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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Diagnostic approach in patients with hypersensitivity reactions to drugs

Mario Sánchez-Borges1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):41-42

PDF Inglês

The Release of Superoxide by Human B cells is Down-Regulated at the Gene Expression Level<sup>1</sup>

Antônio Condino-Neto, Peter E. Newburger

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(1):34-43

PDF Português

Exercise-induced anaphylaxis: food-and drug-dependent

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):239-239

PDF Inglês

Are type-2 biomarkers of any help in distinguishing chronic rhinosinusitis with nasal polyps from chronic rhinosinusitis without nasal polyps?

Sérgio Duarte Dortas-Junior1; Priscila Novaes Ferraiolo2; Luana Silva Pais Gomes2; Bianca Victoria de Oliveira Martins1; Fabiana Chagas da-Cruz2; Solange Oliveira Rodrigues Valle1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):553-554

PDF Inglês

Imunoterapia e Imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S7-S8

PDF Português

"Experimentando" a alergia à marijuana (<i>Cannabis sativa</i>), e os porquês de ficarmos "ligados"

"Experiencing" an allergy to marijuana (<i>Cannabis sativa</i>), and the reasons for staying "aware"

José Elabras Filho; Solange Oliveira Rodrigues Valle; Sérgio Duarte Dortas Junior

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):435-40

Resumo PDF Português

O primeiro relato de reação alérgica à Cannabis sativa foi publicado em 1971, com a descrição de uma mulher de 29 anos que após fumar maconha pela primeira vez apresentou sintomas compatíveis com uma reação anafilática. A alergia à maconha pode manifestar-se por sintomas diversos, inclusive graves e generalizados, com reações cruzadas, principalmente, mas não exclusivamente, com frutas e vegetais. Portanto, é de suma importância familiarizar-se com os sinais e sintomas da alergia à Cannabis, conhecer as opções disponíveis para o diagnóstico, as perspectivas de tratamento e como orientar o paciente. Esta revisão tem por objetivo destacar a diversidade de rotas de sensibilização e reações à planta, enfatizando a heterogeneidade de apresentações da alergia à Cannabis.

Descritores: Cannabis, alergia e imunologia, alérgenos, hipersensibilidade imediata, anafilaxia

¿Es útil la terapia con suero autólogo en la urticaria crónica autoinmune?

Tinoco M.; Cherrez-Ojeda I.; Tinoco I.; Calderón O.; Rodas-Valero G.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S34-S34

PDF Português

A asma em crianças brasileiras é problema de saúde pública?

Is asthma in Brazilian children a public health problem?

Dirceu Solé; Inês C Camelo-Nunes; Gustavo F Wandalsen; Charles K Naspitz; Ana T Vanna; Antônio Amorim; Elaine X Prestes; Elza Yamada; Geraldo Werneck; José G Maia; José LM Rios; José Laerte B Morandi; Leda S Freitas; Maria J Sologuren; Maria LB Felizola; Murilo de Britto; Nelson A. Rosário; Paulo A Camargos; Renato Stein; Silvana Costa

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):185-188

PDF Português

A asma infantil e o mundo social e familiar da criança

Infantile asthma and the child's social and family world

Regina I. H. de Borba1; Cynthia A. Sarti2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):249-254

PDF Português

A epidemia de alergia: por que as alergias estao aumentando no Brasil e no mundo?

The allergy epidemics: why are allergies increasing in Brazil and worldwide?

L. Karla Arruda, Janaina M. L. Melo

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):1-6

PDF Português

A epidemiologia da anafilaxia no Brasil: enquanto o CID 11 não chega

Gustavo Silveira Graudenz1; Helena Landim Cristóvao2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):288-289

PDF Português

A especialidade de Alergia e Imunologia Clínica no Brasil: como começamos a segunda década do século XXI?

The specialty of Allergy and Clinical Immunology in Brazil: how do we start the second decade of the 21st century?

Luane Marques de Mello1; Faradiba Sarquis Serpa2; Álvaro Augusto Cruz3; Eduardo Costa Silva4; Eliane Miranda da Silva5; José Luiz Magalhães Rios6; Marilyn Urrutia-Pereira7; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci9; Phelipe dos Santos Souza9; Yara Arruda Marques Mello10; Emanuel Sarinho11; Norma de Paula M. Rubini12; Joseane Chiabai13; Dirceu Solé14

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):395-408

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: É necessário conhecer a situação de alergistas/imunologistas nos diferentes cenários de atuação, identificando perfis e eventuais dificuldades. O conhecimento destes dados poderá servir de subsídio para fomentar a implementação de políticas que garantam a integralidade na atenção à saúde do paciente com doenças alérgicas e erros inatos da imunidade (EII).
OBJETIVO: Verificar o perfil dos especialistas em Alergia e imunologia no Brasil, em relação ao local de atuação, acesso a exames, terapias e o impacto da pandemia COVID-19 sobre o seu exercício profissional.
MÉTODOS: Estudo descritivo-exploratório, com dados coletados por inquérito on-line, utilizando-se a ferramenta Google Forms. Todos os associados adimplentes da ASBAI foram convidados a participar. O questionário abordou aspectos sociodemográficos e profissionais. As informações foram analisadas no programa SPSS versão 20.0.
RESULTADOS: Quatrocentos e sessenta associados responderam ao questionário. Observou-se predomínio de mulheres (73%), com mediana de idade de 47 anos. A maioria dos participantes atua no setor privado (95%), e 47% no setor público. Aproximadamente 80% dos que atendem no setor público referiram ter acesso a algum exame diagnóstico para doenças alérgicas e EII. Apenas 35% dos especialistas do sistema público têm acesso a imunoterapia alérgeno específica, contra 96% dos que atuam no setor privado. Já aos medicamentos imunobiológicos, 53% e 72% dos especialistas que atuam no serviço público e privado, respectivamente, referiram acesso. Mais de 60% dos associados participantes da pesquisa tiveram redução no número de consultas em pelo menos 50%, e 56% tem realizado atendimento por teleconsulta durante a pandemia de COVID-19.
CONCLUSÃO: Os associados da ASBAI têm incorporado na sua prática clínica os avanços na terapia das doenças imunoalérgicas, mas vários métodos diagnósticos ainda são pouco acessíveis. A presença do especialista em Alergia e Imunologia no SUS, também precisa ser ampliada. A pandemia do coronavírus trouxe a discussão da telemedicina como um método de atendimento clínico em nossa especialidade.

Descritores: Alergia e Imunologia, assistência integral à saúde, telemedicina.

A especialidade de Alergia e Imunologia Clínica nos diferentes níveis de atenção à saúde no Brasil

Allergy and Clinical Immunology specialty in the different levels of health care in Brazil

Faradiba S. Serpa1; Marilyn Urrutia-Pereira1; Eduardo Costa1; Regina W. DiGesu1; Marta de Fátima R. C. Guidacci1; Alvaro S. Cruz1; Antonio Condino Neto1; Jackeline Motta Franco1; Janaína Mello1; Norma M. Rubini2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):335-343

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Avaliar a atuação de alergistas/imunologistas no serviço público e identificar prioridades, carências e demandas na assistência aos pacientes com doenças alérgicas e imunodeficiências.
MÉTODOS: Foi desenvolvido um questionário on-line autoaplicável por meio do Google Forms, composto por 17 questões de múltipla escolha sobre dados demográficos, área de atuação, local de desempenho das atividades profissionais e acesso a exames laboratoriais.
RESULTADOS: Responderam ao questionário on-line 367 associados. A média de idade foi de 45,3 anos (desvio padrão, DP = 11,7), e 255 dos participantes eram mulheres (69,5%). Atuavam também como pediatras 52,9% dos alergistas, e apenas 37,6% atendiam pacientes com imunodeficiências primárias no Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos para abordagem desses pacientes eram escassos e não distribuídos de maneira uniforme.
CONCLUSÕES: Os especialistas em Alergia e Imunologia Clínica estão concentrados nos grandes centros, e os que atuam no serviço público não têm acesso a recursos adequados para o diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas e imunodeficiências primárias. Ações estratégicas em várias instâncias do SUS são necessárias para melhorar a atenção aos pacientes com doenças imunoalérgicas no Brasil.

Descritores: Alergia e Imunologia, síndromes de imunodeficiência, assistência integral à saúde, Sistema Único de Saúde.

A evolução visual da dermatite atópica: de ilustrações históricas dos séculos XVIII e XIX à fotografia e imagens geradas por inteligência artificial

The visual evolution of atopic dermatitis: from 18th- and 19th-century historical illustrations to photography and AI-generated images

Bruno Emanuel Carvalho Oliveira

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):431-434

PDF Português

A hierarquização no diagnóstico dos erros inatos da imunidade e o declínio dos diagnósticos funcionais

Hierarchy in the diagnosis of inborn errors of immunity and the decline of functional diagnosis

Maurício Domingues-Ferreira; Dewton de Moraes Vasconcelos; Dalton Luis Bertolini

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):429-430

PDF Inglês

A influência do tratamento do <i>Helicobacter pylori</i> no paciente com urticária crônica espontânea

The influence of Helicobacter pylori treatment on patients with chronic spontaneous urticaria

Larissa Queiroz Mamede; Laís Souza Gomes; Grazielly Fátima Pereira; Allyne Moura Fé e Sousa Araújo; Amanda Brolio de Souza; Iandra Leite Perez; Luana Pereira Maia; Jorge Kalil; Antônio Abílio Motta; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):459-464

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A urticária crônica espontânea (UCE) é considerada atualmente uma condição autoimune, onde o mastócito é a célula central e sua ativação envolve a participação de autoanticorpos IgG e/ou IgE. Entretanto, várias outras condições podem estar associadas ao não controle da UCE, como a infecção pelo Helicobacter pylori (Hp), embora os dados na literatura sejam controversos. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tratamento do Hp no controle clínico da UCE.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de prontuários eletrônicos de pacientes com UCE que foram submetidos à pesquisa de Hp devido a sintomas gastroesofágicos. Foram avaliados os dados demográficos e a refratariedade aos anti-histamínicos destes pacientes. Posteriormente, a positividade ao Hp e a influência do tratamento do Hp sobre o controle clínico da UCE também foram avaliados. A UCE foi considerada controlada quando o UAS7 < 6, juntamente com a redução do uso de medicamentos para UCE.
RESULTADOS: Foram incluídos 50 pacientes, a maioria do sexo feminino (84%), e com idade média de 56,0 anos. A positividade para o Hp foi observada em 18 pacientes (36%), porém, o tratamento para erradicação do Hp foi realizado em apenas 13 pacientes, e, destes, 9 (69,2%) apresentaram melhora dos sintomas da UCE, avaliados em média 5,6 meses após este tratamento. Não houve associação da infecção pelo Hp com a gravidade da UCE e nem com o tempo de doença.
CONCLUSÕES: Embora a UCE tenha a autoimunidade como a principal hipótese para ativação do mastócito, outras situações estão associadas ao não controle da UCE, como a infecção pelo Hp. Este estudo encontrou que a frequência de positividade do Hp nos pacientes com UCE foi mais baixa do que a encontrada na literatura, porém, cerca de 70% dos pacientes tratados para erradicação do Hp apresentaram melhora clínica da UCE.

Descritores: Helicobacter pylori, urticária crônica espontânea, tratamento.

A Internet e o Alergista - 18 anos depois, e ainda não atingimos a maioridade

Fabio Ferreira de Carvalho Junior

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):383-384

PDF Português

A Internet e o Alergista.

Internet and the Alergist

Fábio Ferreira de Carvalho Jr.

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(1):2-7

PDF Português

A microbiota intestinal e sua interface com o sistema imunológico

Gut microbiota and its interface with the immune system

Herberto J. Chong-Neto1,10; Antonio Carlos Pastorino2,10; Ana C. C. Della Bianca Melo3,10; Décio Medeiros3,10; Fábio Chigres Kuschnir4,10; Maria Luiza Oliva Alonso5,10; Neusa Falbo Wandalsen6,10; Cristine Secco Rosário7,10; Dirceu Solé8; Bruno A. Paes Barreto9,10

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):406-420

Resumo PDF Português

A microbiota intestinal humana influencia diversos sistemas orgânicos e há evidências de sua ação sobre o sistema imunológico. O objetivo desta revisão foi verificar a influência da microbiota intestinal humana e sua interface com o sistema imunológico. A partir das palavras-chaves gut (intestino) e microbiota (microbiota), e utilizando o operador boleano AND para correlacionar a palavra-chave com os diversos temas propostos para o artigo de revisão, como por exemplo, gut microbiota AND delivery ou gut microbiota AND mode of delivery, foram selecionados artigos obtidos da busca na base PubMed, sobretudo nos últimos 10 anos (2009-2019). Há evidências de que a janela de oportunidade para intervenção e prevenção primária das doenças alérgicas começa antes do nascimento e provavelmente dentro do período fetal, estendendo-se ao tipo de parto, alimentação nos primeiros meses de vida, fatores ambientais e uso de antibióticos. Compreender esta complexa interface que envolve, por um lado a microbiota (microrganismos e seus subprodutos) e, por outro, receptores e células especializadas, é fundamental para o entendimento dos mecanismos de tolerância ou desequilíbrio imunológico, os quais estão respectivamente ligados ao estado fisiológico de saúde ou aos processos patofisiológicos de diversas doenças, sobretudo aquelas de contexto imunomediado.

Descritores: Microbiota, sistema imunológico, aleitamento materno.

A pandemia de COVID-19 e o seu impacto à saúde planetária

The COVID-19 pandemic and its impact on planetary health

Raphael Coelho Figueredo1; Marilyn Urrutia-Pereira2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):256-61

Resumo PDF Português PDF Inglês

A pandemia de COVID-19 deu ao mundo uma imagem clara do que é uma crise multidimensional em escala planetária, revelando o papel central que ocupa o setor de saúde e as profundas desigualdades no acesso aos cuidados em saúde que existem entre os diferentes países, e dentro de cada um deles. Melhorar os efeitos ambientais do setor e reduzir as emissões de gases de efeito estufa pode não apenas melhorar a saúde de todos, mas também reduzir os custos com os cuidados em saúde. O setor de saúde de cada país libera direta e indiretamente gases de efeito estufa ao fornecer seus serviços e ao comprar produtos, serviços e tecnologias em uma cadeia de fornecimento de carbono intensivo. Educar os profissionais de saúde mais profundamente sobre os efeitos das mudanças climáticas pode levar a práticas clínicas mais sustentáveis, melhorando os resultados para os pacientes e fornecendo um impulso substancial para aumentar os esforços para reduzir as emissões de carbono. O setor da saúde deve assumir a responsabilidade por sua pegada climática respondendo à crescente emergência climática, não apenas prestando assistência aos doentes, feridos ou moribundos como resultado da crise climática e suas causas, mas também fazendo a prevenção primária e reduzindo drasticamente suas próprias emissões.

Descritores: Pandemia, emissões de carbono, saúde planetária.

A poluição (intradomiciliar e extradomiciliar) é fator facilitador para o adoecimento pela COVID-19?

Is (indoor and outdoor) air pollution a facilitating factor for illness with COVID-19?

Marilyn Urrutia-Pereira1; Luciana Varanda Rizzo2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):7-14

Resumo PDF Português

A associação positiva entre poluição atmosférica e COVID-19 tem sido confirmada por pesquisadores ao redor do mundo, sobretudo em localidades poluídas. A exposição de longo prazo à poluição atmosférica foi associada a maior gravidade da infecção pelo SARS-CoV-2. As medidas de afastamento social fizeram com que os níveis de poluentes atmosféricos caíssem de forma drástica. Além disso, a exposição à poluição intradomiciliar também foi relacionada à COVID-19. Os pobres, incluindo refugiados e trabalhadores migrantes que ficam em condições frágeis, são os mais vulneráveis. Como consequência da pandemia, muitas pessoas permanecem em ambientes fechados, sobretudo os indivíduos de risco (idosos, diabéticos, obesos, cardiopatas e pneumopatas crônicos). O isolamento domiciliar em ambiente com ventilação inadequada poderá determinar, nessas populações, outros problemas de saúde. A queima de biomassa e do tabaco no interior dos domicílios são fontes importantes de poluentes. Portanto, é essencial entender as consequências da relação entre a poluição intradomiciliar e a doença pandêmica COVID-19.

Descritores: Poluição extradomiciliar, poluição intradomiciliar, biomassa, tabaco, COVID-19, SARS-CoV-2.

A prática da Alergia e Imunologia na Nova Era do Tratamento da Inflamação

Dirceu Solé; Mara Morelo Rocha Felix

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S1-S2

PDF Português

A presença de polinose na regiao do Planalto Médio - Rio Grande do Sul

Pollinosis in the Medium Plateau region - Rio Grande do Sul

Joao AT Kurtz

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(6):196-202

PDF Português

A prevalência de polinose está associada com a cultura de Lolium multiflorum?

Is the prevalence of pollinosis associated to Lolium multiflorum cultivation?

Francisco M. Vieira1; Ernesto N. Ferreira2; Letícia B. Matter3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):47-52

PDF Português

A respiração bucal é fator de risco para cárie e gengivite?

Is <i>mouthbreathing</i> a risk factor to caries and gingivitis? Review

Ernesto Nascimento Filho1; Marcia P. A. Mayer2; Paulo A. L. Pontes3; Antonio C. C. Pignatari4; Luc L. M. Weckx 5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(6):243-249

PDF Português

A Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia de 2009 a 2012: balanço e considerações

Gustavo F. Wandalsen

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(6):199-200

PDF Português

A sinalização de interferon-gama é diminuída em células mononucleares do sangue periférico de pacientes asmáticos

Interferon-gamma signaling is downregulated in peripheral blood mononuclear cells from asthma patients

Carolina Valadares Nunes; Laila Rigolin Fortunato; Jhony Robison Oliveira; Aline Beatriz Mahler Pereira; Gabriela Rister Figueiredo Irie; Sarah Cristina Sato Vaz Tanaka; Marcos Vinícius Silva; Wilson Carneiro Silva-Jr; Marly Aparecida Spadotto Balarin; Paulo Roberto Silva; David Nascimento Silva Teixeira; Alexandre Paula Rogerio

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):198-204

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A sinalização de interferon-gama (IFN-γ) é mediada por receptores, como o receptor 1 de IFN-γama (IFN-γR1), fatores de transcrição, como o transdutor de sinal e o ativador de transcrição 1 (STAT1) e supressores de sinalização de citocina 1 (SOCS1). Neste trabalho, avaliamos o papel da sinalização de IFN-γ em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de indivíduos com asma e controle.
MÉTODOS: Células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de adultos saudáveis e não asmáticos (n = 12, homens e mulheres, 18-60 anos) e pacientes diagnosticados com asma (n = 18, homens e mulheres, 18-60 anos) foram estimuladas com IFN-γ (0,25, 0,5 e/ou 1,0 ng/mL) e após 24 horas a produção de CXCL10 foi avaliada por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA), bem como o receptor 1 de IFN-γ (IFN-γ R1). Também foram avaliadas as expressões do transdutor de sinal e ativador da transcrição 1 (STAT1) (por citometria de fluxo) e supressor de expressão de sinalização de citocinas 1 (SOCS1) (por ensaio qPCR em tempo real).
RESULTADOS: A produção de CXCL10, uma quimiocina induzida por IFNg, foi reduzida de maneira dependente da dose em PBMCs de pacientes com asma estimulados com IFN-γ (0,25-1,0 ng/mL) quando comparado ao grupo controle. Enquanto IFN-γ induziu um aumento da expressão de IFN-γ R1 e ativação da fosforilação de STAT1 (pSTAT1) em PBMCs do grupo controle, uma redução de ambas (IFN-γ R1 e pSTAT1) foi observada em PBMCs de pacientes com asma. O IFN-γ aumentou as PBMCs de expressão do mRNA de SOCS1 de pacientes com asma quando comparado às células estimuladas por IFN-γ do controle.
CONCLUSÃO: Em conjunto, nossos resultados demonstraram que a sinalização de IFN-γ é sub-regulada em pacientes com asma.

Descritores: Asma, fatores de transcrição STAT1, interferongama.

A síndrome de deficiência de anticorpos com imunoglobulinas normais não está relacionada ao aumento de número de células B cd19+cd5+

Specific antibody deficiency with normal immunoglobulins is not related to an increase numbers of B cells CD19+CD5+

Patricia N. Ferreyra1; Beatriz Costa-Carvalho2; Noemia Orii3; Magda M. S. Carneiro-Sampaio1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(2):36-45

PDF Português

A vida com alergia: da criança ao idoso

Life with allergies: from childhood to old age

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(4):109-110

PDF Português

Abordagem da anafilaxia por picada de himenópteros no serviço de urgência

Management of anaphylaxis caused by Hymenoptera stings in the emergency setting

Luís Pereira Amaral, Alice Coimbra, José Luís Plácido

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6):227-230

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a abordagem da anafilaxia por picada de himenópteros no serviço de urgência (SU) nos doentes que realizaram imunoterapia com veneno de himenópteros (VIT) em serviço de imunoalergologia (SIA).
MÉTODOS: Análise retrospectiva dos registros clínicos de doentes seguidos no SIA do Centro Hospitalar de Sao Joao (CHSJ-Porto, Portugal), que realizaram VIT entre janeiro de 2005 e abril de 2013. Foram selecionadas as reaçoes anafiláticas mais graves de cada doente, sendo avaliadas sua abordagem no SU e classificaçao de acordo com os graus de Mueller.
RESULTADOS: Sessenta e seis indivíduos, 31 do sexo masculino, com idade média de 38 ± 14 anos (6-68 anos) foram incluídos na presente análise. Cinquenta (76%) realizaram VIT com veneno de abelha, e 16 (24%) com veneno de vespa. Cinquenta e dois (79%) apresentaram reaçoes graus III a IV de Mueller. Adrenalina IM foi administrada em apenas 14 doentes (21%) no SU. Na alta, apenas 9 (14%) receberam prescriçao de um autoinjetor de adrenalina, e a 28 doentes (43%) nao lhes foi prescrita nenhuma medicaçao. Só 5 (8%) foram referenciados diretamente do SU para o SIA. Vinte e oito (42%) foram referenciados ao SIA pelo médico assistente. Destes, apenas 11 (39%) foram enviados no primeiro mês após o episódio de anafilaxia, 12 (43%) entre o segundo e sexto mês, e 5 (18%) com mais de seis meses.
CONCLUSOES: Apesar das recomendaçoes atuais e como referido em inúmeros trabalhos, constatou-se subutilizaçao da adrenalina no SU. Ainda há espaço para melhorar a implementaçao das recomendaçoes mais recentes na abordagem da anafilaxia.

Descritores: Anafilaxia, reaçao a picada de insetos, adrenalina, imunoterapia com veneno de himenópteros.

Abordagem da conjuntivite em paciente com dermatite atópica em uso de dupilumabe

Management of conjunctivitis in patients with atopic dermatitis using dupilumab

Mara Giavina-Bianchi; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):421-426

Resumo PDF Português

O dupilumabe foi aprovado para o tratamento de dermatite atópica moderada a grave em adultos e adolescentes no Brasil. Ensaios clínicos e estudos de vida real mostraram alta eficácia e segurança deste imunobiológico, porém a frequência de conjuntivite no grupo de pacientes com dermatite atópica tratado com esse medicamento foi mais alta do que no grupo controle. A conjuntivite é mais frequente em pacientes com dermatite atópica do que na população geral, e foi o efeito adverso mais frequente nos pacientes com dermatite atópica em uso do dupilumabe. A maioria dos casos apresentou quadro leve, sem necessidade de suspender a medicação. Apresentamos uma sugestão de algoritmo para a abordagem da conjuntivite nos pacientes em uso do dupilumabe para tratamento da dermatite atópica.

Descritores: Dermatite atópica, dupilumabe, conjuntivite, efeito adverso.

Abordagem das reações de hipersensibilidade perioperatória: Orientações da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - Parte II: etiologia e diagnóstico

Approach to perioperative hypersensitivity reactions: Guidelines from the Brazilian Society of Anesthesiology and the Brazilian Association of Allergy and Immunology - Part II: etiology and diagnosis

Dirceu Solé1; Maria Anita C. Spindola2; Marcelo Vivolo Aun1; Liana Araujo Azi2; Luiz Antonio G. Bernd1; Daniela Bianchi2; Albertina V. Capelo1; Débora Cumino2; Alex E. Lacerda1; Luciana C. Lima2; Edelton Morato3; Rogean R. Nunes2; Norma de Paula M. Rubini1; Jane Silva1; Maria Angela Tardelli2; Alexandra S. Watanabe1; Erick F. Curi2; Flávio Sano1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):247-272

Resumo PDF Português

A anafilaxia perioperatória é manifestação importante no contexto de eventos adversos relacionados à cirurgia. Embora frequentemente relacionada à indução anestésica, pode ocorrer por outros agentes administrados por outras vias. A anafilaxia pode se apresentar como colapso cardiovascular, obstrução da via aérea e/ou insuficiência respiratória com ou sem manifestação cutânea, com consequências fatais em muito casos.Apesar de considerada inevitável em alguns casos, a sua incidência poderia (e deveria) ser reduzida através da busca por fármacos mais seguros. A avaliação abrangente de um episódio é um dos elementos primordiais para tornar a exposição subsequente mais segura, com orientações derivadas dessa investigação. Entretanto, representa um desafio estatístico por ser reação rara, randômica e muitas vezes independente de exposições sucessivas dos pacientes a procedimentos de baixo risco. Neste documento são revisados os mecanismos fisiopatológicos, agentes desencadeantes (adultos e crianças), assim como a abordagem diagnóstica durante a crise e após o episódio. Uma avaliação abrangente, a identificação das medicações, antissépticos e outras substâncias usadas em cada região, registros detalhados e nomenclatura padronizada são pontos fundamentais para a obtenção de dados epidemiológicos mais fidedignos sobre a anafilaxia perioperatória.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade a medicamentos, adrenalina, bloqueadores neuromusculares, testes cutâneos, anestesia, anafilaxia perioperatória, triptase.

Ação de alerta contra alergia em Curitiba

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(6):-

PDF Português

Ação dos imunobiológicos na remissão da asma

Action of immunobiologics in asthma remission

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):133-135

PDF Português PDF Inglês

Ação e duração do efeito broncodilatador do formoterol pó em solução para nebulização

Onset of action and duration of bronchodilator effect of nebulized formoterol solution

Elke C. F. Mascarenhas1; Nelson A. Rosário Filho2; Carlos Antonio Riedi3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(3):103-109

PDF Português

Acaros da poeira domiciliar na cidade de Salvador-BA

House dust mites in the city of Salvador-BA

Karina Serravalle1; Manoel Medeiros Jr2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(1):19-24

PDF Português

Acaros em amostras de poeira de brinquedos

Mites on toy dust samples

Valery A. Carvalho1; Ulisses A. Carvalho2; Raquel S. Binotti3; Joao R. O. Muniz4; Celso H. Oliveira5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(2):53-60

PDF Português

Acaros em amostras de poeira de tapetes na cidade de Campinas

Mites in dust samplings from rugs in the city of Campinas

Raquel S Binotti1; Daniela R. dos Santos1; Antonio Condino Neto1; Celso H Oliveira1,2; Angelo P do Prado3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):44-46

PDF Português

Acaros em amostras de poeira de vestimentas de indivíduos atópicos e não-atópicos

Mites in dust samples on clothes of atopic and non-atopic individuals

Joao R. O. Muniz1; Celso H. Oliveira1,2; Gustavo S. Graudenz3; Raquel S. Binotti1; Antônio J. Pinho Jr4; Angelo P. do Prado1,5; Sérgio Lazzarini1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(2):86-88

PDF Português

Acesso facilitado à medicação com budesonida e formoterol associados

Gustavo Silveira Graudenz1; Helena Landim Cristóvão2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):324-325

PDF Português

Achados epidemiológicos de alergia alimentar em crianças brasileiras: análise de 234 testes de provocação duplo-cego placebo-controlado (TPDCPCs)

Epidemiological findings in food allergic Brazilian children: an analysis of 234 double-blind placebo-controlled food challenge (DBPCFC) tests

Simone Nabuco de Senna1; Mariana Faria Scalco2; Sílvia Paschoalini Azalim3; Lídia Lacerda Guimaraes1,2; Wilson Rocha Filho1,2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):344-350

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Os dados sobre prevalência de alergia alimentar são escassos e limitados no Brasil. Este trabalho objetiva descrever as características clínicas de crianças brasileiras com alergia alimentar diagnosticada através de teste de provocação duplo-cego placebo-controlado (TPDCPC).
MÉTODOS: Dos pacientes avaliados, foram selecionadas, de forma prospectiva, no Ambulatório de Alergia e Pneumologia Pediátrica, 234 crianças com suspeita clínica de alergia alimentar e teste alérgico positivo para alimento, no período de 1993 a 2005. Para confirmar o diagnóstico de alergia alimentar, foram realizados TPDCPCs com o alimento suspeito.
RESULTADOS: Dos 234 TPDCPCs realizados, 30 foram positivos (12,8%), sendo mais frequentes em crianças abaixo de dois anos e do sexo masculino. Dos testes positivos, 26 (86,6%) foram positivos para ovo ou leite de vaca. Pacientes com diagnóstico inicial de dermatite atópica ou alergia gastrointestinal apresentaram TPDCPC positivo mais frequentemente do que pacientes com sintomas respiratórios. Entre os sintomas apresentados durante o TPDCPC, prevaleceram os sintomas cutâneos (60%) e respiratórios (56,67%).
CONCLUSÃO: A incidência de alergia alimentar na população com suspeita clínica foi de 12,8%. Leite de vaca e ovo são os principais alimentos responsáveis pela alergia alimentar em nosso meio, que é mais frequente em crianças abaixo de dois anos. O teste alérgico positivo é um fraco preditor de alergia alimentar (VPP = 13,5%), mas o teste alérgico negativo praticamente afasta o diagnóstico, pois o seu valor preditivo negativo na população estudada foi próximo de 100%.

Descritores: Criança, hipersensibilidade alimentar, estudos epidemiológicos, diagnóstico.

Acidente com autoinjetor de adrenalina

Accidental use of an adrenaline autoinjector

Vanessa Tavares Pereira1; Thiago Said Daibes Pereira2; Bruno Emanuel Carvalho Oliveira3; Ana Carolina Batista Pamplona de Freitas1; Marco Antônio Camarão Pinheiro1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):487-8

Resumo PDF Português

A anafilaxia é uma reação alérgica potencialmente fatal. Autoinjetor pode ser prescrito para tratamento precoce nesses casos. Relatamos o caso de uma criança que fez uso acidental de adrenalina autoinjetora que ao exame de imagem evidenciou falange distal com fratura. Objetivamos alertar a importância de orientar o paciente e seus familiares acerca do uso correto desse dispositivo.

Descritores: Epinefrina, autoinjetor, lesão acidental.

Acidos graxos ômega - 6 em dermatite atópica: uma opção terapêutica?

Omega - 6 fatty acids in atopic dermatitis: a possible treatment?

Ana Paula B. M. Castro1; Mário Cezar Pires2; Célia M. S. Gomes3; Antonio Carlos Pastorino4; Cristina M. A. Jacob5; Anete S. Grumach6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(1):16-25

PDF Português

Acurácia da espirometria na classificação da gravidade da asma em crianças e adolescentes

Accuracy of pulmonary function test in pediatric and adolescent asthma classification

Mariana Malucelli1; Nelson A Rosário2; Carlos A Riedi3; Loreni Kovalhuk4; Joao A de Barros5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):27-31

PDF Português

Adaptação transcultural e validação de questionários na área da saúde

Cross-cultural adaptation and validation of health questionnaires

Sérgio Duarte Dortas Junior, MD, MSc1; Omar Lupi, MD, PhD2; Gabriela Andrade Coelho Dias, MD, MSc3; Manuela Boleira Sieiro Guimaraes, MD, MSc4; Solange Oliveira Rodrigues Valle, MD, PhD2

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):26-30

Resumo PDF Português

Um bom questionário para avaliaçao da evoluçao de uma enfermidade deve gerar respostas válidas, ser bem aceito pelos entrevistados e motivar a participaçao e o fornecimento das informaçoes desejadas. Em virtude do crescente número de ensaios clínicos multicêntricos, há necessidade de se desenvolver medidas específicas para utilizaçao em países cujo idioma nao é o inglês. Como diferenças culturais importantes podem estar presentes, essas medidas podem ser elaboradas de duas formas: desenvolver uma nova medida, ou traduzir e adaptar culturalmente uma medida previamente validada em outro idioma. A adaptaçao cultural de um instrumento é menos onerosa e requer menor tempo para obtençao de uma medida comum para pesquisa do status da doença, além de proporcionar comparaçoes entre grupos culturais diferentes. A adaptaçao de um questionário para uso em uma nova populaçao culturalmente distinta requer tempo e é dispendiosa. Entretanto, acreditamos que esta é a melhor e mais adequada maneira de garantir uma equivalência. Desta maneira, permite a coleta de dados em diversos países ou num mesmo país de indivíduos de culturas diferentes, evitando, assim, um viés de seleçao.

Descritores: Inquéritos e questionários, qualidade de vida, atençao à saúde.

Adenite pós vacina BCG em dois pacientes com deficiência parcial de receptor 1 do INFgama

Post BCG vaccination adenitis in two patients with partial INF gamma receptor 1 deficiency

Tatiana C. Lawrence1; Beatriz C. Carvalho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(1):18-23

PDF Português

Adequação do consultório para a prática da Imunologia Clínica e Alergia

Adapted doctor's office for practicing Clinical Immunology and Allergy

Antonio Carlos Bilo

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):4-4

PDF Português

Adesão às medidas de controle ambiental na asma

Compliance to allergen avoidance procedures in asthma

Nulma S. Jentzsch1; Paulo A. M. Camargos2; Elza M. Melo3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(6):192-199

PDF Português

Aditivos em alimentos

Food Additives

Marcelo V. Aun1; Cynthia Mafra1; Juliano C. Philippi1; Jorge Kalil2; Rosana C. Agondi3; Antônio A. Motta4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):177-186

PDF Português

Adjuvantes de vacinas: possibilidades de uso em seres humanos ou animais

Vacine adjuvants: possibilities for use in humans or animals

Fabíola C. B. e Resende1; Jean Passold2; Silvia I. A. C. Ferreira3; Carlos R. Zanetti4; Hermênio C. Lima5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(3):116-124

PDF Português

Adução paradoxal das pregas vocais e asma

Vocal fold paradoxal movement and asthma

Angela B. F. Fomin1; Silvia C. S. Fomin2; Denilson S. Fomin3; José A. Pinto4; Anete S. Grumach5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(2):52-56

PDF Português

Aerobiología urbana, dinámica de la vegetación e intensidad de uso para una ciudad saludable en La Puntilla, Ecuador

Cherrez-Ojeda I.; Bousquet J.; Hidalgo-Molina D.; Calderón-Llosa O.; Calderón-Soriano J.; Bedbrook A.; Rodas-Valero G.; Espinoza-Maticurena A.; Bohorquez-Maldonado K.; Barrionuevo L. B.; Ramon G. D.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S6-S6

PDF Português

Agamaglobulinemia

Agamaglobulinemia

Cristina M. A. Jacob1; Ana Paula B. M. Castro2; Eugénia M. G. Carnide2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):267-272

PDF Português

Além da a-livetina (soroalbumina de galinha; Gal d 5), existem outros alérgenos de reatividade cruzada envolvidos na síndrome ave-ovo?

Besides a-livetin (chicken serum albumin; Gal d 5), are there other cross-reactive allergens involved in the bird-egg syndrome?

Prof. Dr. Ernesto Akio Taketomi1; Priscila Ferreira de Sousa Moreira2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):123-123

PDF Português

Alérgenos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S163-S165

PDF Português

Alérgenos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S33-S33

PDF Português

Alérgenos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S141-S141

PDF Português

Alérgenos alimentares em rótulos de produtos alimentícios: uma unificação da nomenclatura

Food allergens on food product labels: unification of nomenclature

Renan Augusto Pereira; Flávia Magalhães Guedes; Giovana Alves Gadelha; Gabriel Menin; Guilherme Pereira Menezes; Sérgio Luis Amantéa; Ana Trindade Winck

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):125-128

Resumo PDF Português PDF Inglês

A prevalência das alergias alimentares vem crescendo de forma significativa nas últimas décadas. A educação do paciente na leitura de rótulos e identificação dos alérgenos nos produtos alimentícios é fundamental, mesmo após a publicação da RDC nº 26/2015, que estabeleceu os requisitos de rotulagem dos principais alérgenos alimentares. Uma das maiores dificuldades é a utilização de numerosas terminologias diferentes que são utilizadas para nomear um ingrediente alimentício, além de não haver uma compilação destas nomenclaturas em uma única listagem. Neste trabalho, foi realizada uma listagem unificada das nomenclaturas dos quatro principais alérgenos alimentares com base nas listas preexistentes, a fim de uso na prática clínica e em projetos futuros envolvendo identificação dos alérgenos alimentares através de ferramentas de inteligência artificial.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, alérgenos, rotulagem de alimentos.

Alérgenos do gato nas alergias respiratórias: situação atual e novas perspectivas

Cat allergens in respiratory allergy: current status and new perspectives

Gustavo Falbo Wandalsen1; Flavio Sano2; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):61-71

Resumo PDF Português

O gato é uma das principais fontes de alérgenos intradomiciliares. Evidências mostram que o contato com o gato em residências no Brasil é frequente, e está aumentando. No nosso meio, dados sobre a prevalência de sensibilização ao gato são escassos. Entre os oito alérgenos já identificados do gato, Fel d 1 é o principal, e responde por 60 a 90% de toda a reatividade IgE mediada ao animal. Fel d 1 é uma uteroglobulina sintetizada pelas glândulas salivares e sebáceas dos gatos, espalhada e aderida ao pelo do animal pelo hábito de se lamber. O diagnóstico de alergia ao gato é feito pela história de sintomas após exposição e pela presença de IgE específica. Medidas para redução do contato com os alérgenos dos gatos são difíceis de se implementar, principalmente se envolverem a remoção do animal, e não garantem benefício clínico. O tratamento farmacológico é feito com corticosteroides tópicos e sintomáticos. Imunoterapia subcutânea e sublingual têm demonstrado melhora dos sintomas nasais, oculares e brônquicos. Recentemente, foi desenvolvida uma ração para gatos suplementada com anticorpos neutralizantes IgY anti-Fel d 1 extraídos da gema do ovo de galinhas. Estudo com a ração suplementada observou redução significante nos níveis de Fel d 1 ativo no pelo dos gatos a partir da terceira semana, e redução média de 47% ao final de 10 semanas. Estudos complementares ainda são necessários para documentar a ação dessa ração nos sintomas respiratórios de pacientes alérgicos, mas inquestionavelmente abre-se uma nova perspectiva para o manejo da alergia a gato.

Descritores: Alergia e imunologia, gatos, rinite alérgica.

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S13-S20

PDF Português

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S2-S4

PDF Português

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S81-S86

PDF Português

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S147-S150

PDF Português

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S31-S36

PDF Português

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S216-S218

PDF Português

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S2-S7

PDF Português

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S46-S65

PDF Português

Alérgenos e Diagnóstico em alergia

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S33-S35

PDF Português

Alérgenos inaláveis em Curitiba: uma revisão de sua relevância clínica

Inhalant allergens in Curitiba: a review of its clinical importance.

Brígida M. R. S. Dutra1; Nelson A. Rosário Filho2; Alexsandro F. Zavadniak1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(5):189-195

PDF Português

Alérgenos recombinantes de Aspergillus fumigatus na prática clínica

Aspergillus fumigatus recombinant allergens in clinical practice

Prof. Dr. Ernesto Akio Taketomi

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):63-64

PDF Português

Alérgenos recombinantes na prática da imunoterapia

Recombinant allergens in immunotherapy practice

Marcos Geraldini1; Nelson A. Rosário Filho2; Fabio Fernandes Morato Castro3; José Seba4; Norma P M Rubini5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):92-97

PDF Português

Alérgenos recombinantes: papel no diagnóstico e na imunoterapia alérgeno-específica

Recombinant allergens: role in diagnosis and in allergen-specific immunotherapy

L. Karla Arruda1; Michelle C. R. Barbosa2; Gil Bardini3; Ariana Campos Yang4; Isabel Ruguê Genov5; Adriana Santos Moreno2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):211-218

Resumo PDF Português

Nos últimos 30 anos tem havido um avanço notável na identificaçao, purificaçao e expressao recombinante de alérgenos relevantes das mais variadas fontes, incluindo ácaros, insetos, mamíferos, polens, alimentos, fungos, látex e outras fontes. Estes avanços resultaram na utilizaçao crescente de alérgenos purificados, naturais ou recombinantes, para melhorar o diagnóstico de alergia pelos métodos que dispomos, incluindo os testes cutâneos de hipersensibilidade imediata, e os métodos in vitro para medida de anticorpos IgE específicos, como ImmunoCAP, ImmunoCAP-ISAC, ELISA e MARIA. Mais recentemente, o uso de alérgenos recombinantes de pólen de bétula (rBet v 1) e de gramas (coquetel de 5 alérgenos) em imunoterapia foi relatado como seguro e eficaz, com resultados comparáveis aos obtidos usando extratos naturais, em pacientes com rinoconjuntivite alérgicos a polens. No presente artigo, apresentamos revisao atualizada do uso de alérgenos recombinantes em diagnóstico de alergia e em imunoterapia alérgeno-específica, incluindo novas estratégias de imunoterapia. Focalizamos na avaliaçao crítica de estudos que investigaram sensibilidade, especificidade, reatividade cruzada e valor prognóstico de métodos diagnósticos com uso de alérgenos recombinantes versus extratos naturais; nas recomendaçoes atuais para o uso destes novos métodos na prática clínica; e na revisao de estudos clínicos com imunoterapia usando alérgenos recombinantes realizados até o momento.

Descritores: Alérgenos, dessensibilizaçao imunológica, imunoterapia alérgeno-específica, alérgenos recombinantes.

Alergia a alfa-gal e anafilaxia tardia a carne vermelha: esta síndrome existe no Brasil?

Alpha-gal allergy and delayed anaphylaxis to red meat: does this syndrome exist in Brazil?

L. Karla Arruda; Janaina Lima Melo

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(6):227-232

PDF Português

Alergia a alfa-gal: uma revisão sistemática

Allergy to alpha-gal: a systematic review

Maurício Domingues Ferreira1; Luiz Piaia Neto2; Rodrigo Gil Ribeiro3

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(6):241-250

Resumo PDF Português

A alergia ao carboidrato galactose-α-1,3-galactose (alfa-gal) tem sido associada a duas formas distintas de apresentaçao de anafilaxia: anafilaxia de início imediato durante a primeira exposiçao ao anticorpo monoclonal cetuximab intravenoso, e anafilaxia de início tardio 3-6 horas após ingestao de carne de mamíferos nao-primatas (carne vermelha), em pacientes sensibilizados previamente por picada de carrapatos. Recentemente foi descrito este tipo de anafilaxia que ocorre em pacientes que possuem IgE específica para alfa-gal, um carboidrato que é componente de glicoproteínas e glicolipídeos de mamíferos nao primatas. Tais pacientes desenvolvem sintomas tardios como urticária, angioedema, sintomas gastrointestinais e anafilaxia, que podem ser graves e até fatais, após comerem carne vermelha ou vísceras de mamíferos nao primatas. Reaçoes mais rápidas, em cerca de 2 horas após a ingestao do alimento, em indivíduos com anticorpos IgE para alfa-gal, foram descritas em pacientes europeus que consumiram rim de porco, e em pacientes que relataram ingestao de álcool concomitantemente à carne vermelha. Cetuximab é um anticorpo monoclonal humanizado IgG1 contendo alfa-gal, e reaçoes alérgicas a este anticorpo ocorreram com a primeira administraçao deste medicamento. O conhecimento das manifestaçoes clínicas desta síndrome tem aumentado, e o número de casos tem crescido nos Estados Unidos e em outros países do mundo, de forma que a alergia a alfa-gal tornou-se mais prontamente compreendida e diagnosticada nos últimos anos.

Descritores: Alergia a alfa-gal, galactose-α-1,3-galactose, carne vermelha, picada de carrapato.

Alergia a alimentos (leche y huevo) en paciente mayor de 5 años. Reporte de caso clínico

Guillen Rocha N. L.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S29-S29

PDF Português

Alergia a barata: papel na asma

Cockroach allergy: role in asthma

L. Karla Arruda1; Ana Beatriz Rossetti Santos2; Virginia P. L. Ferriani3; Valéria S. Sales4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):172-180

PDF Português

Alergia a frutos do mar: principais desafios na alimentação e soluções desenvolvidas por alunos do curso de nutrição e gastronomia

Seafood allergy: main challenges in their diet and solutions developed by students of the nutrition and gastronomy course

Maria Jaqueline Nenevê1; Breno Matheus Barbosa2; Felipe Davanço Messias1; Carine Varela dos-Reis1; João Victor Bini1; Bruna Oliveira Linke3; Carolina Quadros Camargo3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):71-83

Resumo PDF Português PDF Inglês

A alergia alimentar caracteriza-se por uma reação adversa a um determinado alimento, envolvendo um mecanismo imunológico. Uma das alergias mais comuns encontradas atualmente é a alergia a frutos do mar, a qual se baseia em uma hipersensibilidade a animais desse grupo. O objetivo desta pesquisa é identificar os desafios expostos na alimentação de alérgicos a frutos do mar e formular soluções para essa população baseadas em alimentos nutricionalmente substitutos. Sendo realizado em três etapas: investigação inicial, construção de conceitos e planejamento de uma ação com orientações nutricionais. De acordo com as dificuldades encontradas na alimentação dessa parcela populacional, realizaram-se diferentes preparações, com nutrientes como ômega-3, proteínas, vitaminas do complexo B, zinco, ferro, potássio, magnésio, iodo e selênio, os quais também são encontrados nos frutos do mar, a fim de evitar possíveis contaminações cruzadas e garantir seu aporte nutricional em alimentos substitutos. Foi possível concluir que os alérgicos aos frutos do mar não apresentam uma interferência significativa em sua qualidade de vida, tendo um impacto nutricional pequeno, visto que por meio da alimentação existem outras fontes, necessitando somente de alguns cuidados no dia a dia em virtude das consequências de uma possível contaminação.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar; frutos do mar; alérgenos; nutrientes substitutos.

Alergia a himenópteros e ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S66-S69

PDF Português

Alergia a leguminosas y frutos secos en un centro de tercer nivel en Bogotá confirmado con reto de provocación oral

Paez Velasquez J.; Arevalo Montenegro Y.; Trujillo Cabanilla R.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S7-S7

PDF Português

Alergia a Medicamentos

Alergic reactions to drugs

Prof. Dr. Luiz Antonio Guerra Bernd

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):125-132

PDF Português

Alergia à penicilina: conduta alergológica

Penicillin allergy: practice parameters

Mario Geller; Maria Fernanda Malaman; Maria Letícia Chavarria; Antônio A. Motta; Denise De La Reza F. F. Silva

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(5):194-200

PDF Português

Alergia a sulfas

Sulfonamide allergy

Mario Geller; Maria F. Malaman; Maria L. Chavarria; Antônio A.Motta; Ataualpa P. Reis; Luis Felipe C Ensina

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):102-107

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S70-S111

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S8-S12

PDF Português

Alergia Alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S219-S221

PDF Português

Alergia Alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S37-S67

PDF Português

Alergia Alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S2-S9

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S151-S155

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S87-S97

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S5-S17

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S21-S51

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S142-S165

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S34-S39

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S23-S23

PDF Português

Alergia Alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S3-S7

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S33-S52

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S36-S52

PDF Português

Alergia Alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S5-S5

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S3-S4

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S166-S174

PDF Português

Alergia Alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S54-S59

PDF Português

Alergia alimentar

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S23-S25

PDF Português

Alergia alimentar ao leite de vaca e ovo mediadas por IgE: sugestões de receitas termicamente testadas

IgE-mediated food allergy to cow's milk and egg: baked recipe suggestions

Elaine Cristina de Almeida Kotchetkoff1; Raquel Bicudo Mendonça1; Renata Magalhães Boaventura1; Carolina Sanchez Aranda1; Roseli Oselka Saccardo Sarni2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):415-22

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Cerca de 50% dos indivíduos com alergia ao leite de vaca e ao ovo podem tolerar esses alimentos em sua forma termicamente tratada. O consumo desses alimentos, mesmo que termicamente tratados, pode ampliar a variedade da dieta de crianças com alergia alimentar. O presente artigo tem como objetivo propor receitas culinárias com leite de vaca e ovo tratados termicamente para serem usadas em teste de provocação oral.
MÉTODOS: Alguns critérios foram adotados para elaboração das receitas: quantidade de proteína alergênica testada por porção (leite de vaca - 1,3 g; ovo - 2,0 g), tempo (30 minutos), temperatura de cocção (180 °C), os ingredientes que devem compor a receita (farinha de trigo como principal ingrediente), volume final da porção a ser oferecida, além de questões de ordem prática relacionadas ao preparo e oferta das preparações.
RESULTADOS: No total foram desenvolvidas dez receitas termicamente tratadas, sendo cinco com leite de vaca (três receitas de bolinho - básica, sem açúcar e sem ovo de galinha; duas receitas de tortinha salgada - básica e sem ovo de galinha) e cinco com ovo de galinha (três receitas de bolinho - básica, sem açúcar, e sem leite de vaca; duas receitas de tortinha salgada - básica e sem leite de vaca).
CONCLUSÃO: É de extrema importância que o teste de provocação oral seja realizado de maneira rotineira e com preparações adequadas e padronizadas, e, em nosso conhecimento, esse é o primeiro estudo nacional que propõe várias receitas tratadas termicamente para auxiliar serviços especializados que atendem pacientes com alergia alimentar.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, hipersensibilidade a leite, hipersensibilidade a ovo

Alergia alimentar autodeclarada em idosos no Brasil: prevalência e características clínicas - Protocolo de estudo

Self-reported food allergy among older Brazilians: prevalence and clinical characteristics - a study protocol

José Laerte Boechat1; José Rodrigo de Moraes2; Luís Taborda-Barata3,4; Carlos Lozoya-Ibáñez3,5; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho6; Dirceu Solé7

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):483-490

Resumo PDF Português PDF Inglês

Nas últimas décadas tem se observado um aumento expressivo na prevalência de alergia alimentar (AA), com frequência estimada em adultos de 3% a 8%, sendo ainda mais relevante quando se avalia a AA autodeclarada (variação de 3% a 35%). Entretanto, são poucos os dados publicados sobre a prevalência de AA em idosos, e no Brasil tais dados são inexistentes. O objetivo principal deste protocolo de estudo é conhecer a prevalência de AA autodeclarada em idosos (≥ 60 anos) brasileiros. Trata-se de estudo epidemiológico transversal que utiliza questionário padronizado e validado para a língua portuguesa. Entre os vários aspectos investigados, serão avaliados quais alimentos e sintomas são os mais relacionados à AA nestes indivíduos. Os dados obtidos serão transcritos a planilha Excel para realização da análise estatística. A obtenção dessas informações permitirá compará-las às existentes, assim como estabelecer planos de abordagem destes pacientes.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, prevalência, idoso, inquéritos epidemiológicos.

Alergia alimentar e a ácaros em crianças com dermatite atópica

Food and dust mite allergy in children with atopic dermatitis

Simone Nabuco Senna1; Livia Isabela Oliveira2; Luiza Delfim1; Marlecy Will1; Wilson Rocha Filho1

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):447-451

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a incidência de alergia alimentar e a ácaros em crianças com dermatite atópica acompanhadas no ambulatório de alergia alimentar, em um hospital público de Belo Horizonte.
MÉTODOS: Foram selecionadas, prospectivamente, crianças com dermatite atópica acompanhadas no nosso serviço e que preenchiam os critérios diagnósticos de Hanifin e Lobtiz, independente da sua gravidade. Pacientes foram submetidos a teste alérgico por punctura para alimentos, D. farinae, D. pteronyssinus e B. tropicalis. Crianças com teste alérgico positivo para um ou mais alimentos foram submetidas a teste de provocação duplo-cego placebo controlado para o alimento suspeito, seguindo critérios previamente estabelecidos pela American Academy of Allergy, Asthma and Immunology (AAAAI).
RESULTADOS: Um total de 56 crianças foram avaliadas com idade média de 5 anos; 27 (48,2%) do sexo masculino, e 29 (51,8%) do sexo feminino. Teste alérgico para alimentos foi positivo em 33 pacientes (58,9%), e, destes, 8 (24,2%) tiveram o teste de provocação duplo-cego placebo controlado positivo para o alimento suspeito. A incidência de alergia alimentar na população estudada foi de 14,3%. Teste alérgico positivo para ácaros ocorreu em 30 pacientes, que corresponde a 53,6% da população estudada.
CONCLUSÃO: Segundo o nosso estudo, a incidência de alergia alimentar nas crianças com dermatite atópica foi de 14,3%. Leite e ovo foram os únicos alimentos relacionados com dermatite atópica neste estudo. Teste alérgico para inalantes foi positivo para Dermatofagoide em 53,6% destes pacientes.

Descritores: Dermatite atópica, hipersensibilidade alimentar, ácaros, pediatria.

Alergia alimentar não IgE mediada: proctocolite induzida por proteínas alimentares - Atualização

Non-IgE mediated food allergy: food protein-induced allergic proctocolitis - An update

José Luiz Magalhães Rios1,2,3; Sandra Maria Epifânio Bastos Pinto1,4; Liziane Nunes de Castilho Santos1,4; Eliane Miranda da Silva1,5; Natalia Rocha do Amaral Estanislau1,6; Maria Fernanda Andrade Melo e Araujo Motta1,7; Flavia de Carvalho Loyola1,2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):225-38

Resumo PDF Português PDF Inglês

Nas últimas décadas observa-se aumento na prevalência mundial de alergia alimentar, que já acomete aproximadamente 6% das crianças, atribuído à interação entre fatores genéticos, ambientais e alterações na resposta imunológica e pode envolver reações mediadas por IgE, não mediadas e mistas. As formas não IgE mediadas decorrem de reação de hipersensibilidade tardia, mediada por linfócitos T e afetam prioritariamente o trato gastrointestinal, como a Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar (FPIES), Síndrome da proctocolite alérgica induzida por proteína alimentar (FPIAP), Síndrome da enteropatia induzida por proteína alimentar (FPE) e doença celíaca. As características destas reações podem ser diferenciadas por sua apresentação clínica, gravidade, idade de início e história natural. Entre as reações alérgicas aos alimentos não IgE mediadas, a proctocolite alérgica é a mais frequente. Geralmente ocorre no primeiro ano de vida e apresenta excelente prognóstico. Embora costume ter um curso benigno, traz grande preocupação aos cuidadores por frequentemente cursar com quadro de hematoquezia exigindo diagnóstico diferencial adequado. O conhecimento e manejo da proctocolite alérgica é de suma importância para a prática médica em Alergia e Imunologia. Seu diagnóstico é baseado na história clínica seguindo-se dieta de exclusão, especialmente do leite de vaca, com subsequente provocação oral, que geralmente pode ser realizada no domicílio. O diagnóstico preciso é importante, para se evitar dietas de exclusão desnecessárias. Nesta revisão foram utilizados artigos publicados nos últimos anos, com busca realizada através da base PubMed envolvendo revisões, diagnóstico e tratamento de alergias não IgE mediadas, com foco em proctocolite alérgica.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, diarreia infantil, hemorragia gastrointestinal, hipersensibilidade ao leite, aleitamento materno.

Alergia alimentar: a alergia nossa de todo o dia!

Roseli Oselka S Sarni; Luciana Rodrigues Silva; Nelson A. Rosário Filho; Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(2):49-49

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Alergia alimentar: um guia padrão ouro

Food allergy: a gold standard guide

Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho

Braz J Allergy Immunol. 2025;9(1):3-4

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Alergia alimentar: uma visão brasileira

Food allergy: a Brazilian perspective

Renata Rodrigues Cocco

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):295-296

PDF Português

Alergia ao amendoim: revis&atilde;o

Peanut allergy: review

Lucila Camargo Lopes de Oliveira1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):3-8

PDF Português

Alergia ao látex: atualização

Latex allergy: update

Adriano Bueno de Sá1; Márcia C. Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):173-183

PDF Português

Alergia ao p&oacute;len de gram&iacute;neas: "back to the future"

Nelson A. Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(2):82-84

PDF Português

Alergia e Imunologia Clínica: uma disciplina em expansão e evolução

Allergy and Clinical Immunology: a growing and evolving discipline

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):97-98

PDF Português

Alergia IgE mediada ao leite de vaca no adulto - fenótipo raro

Adult IgE-mediated cow's milk allergy - a rare phenotype

Sónia Pereira Garcia1; Duarte Rodrigues Silva2; Isabel Rezende2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):166-168

Resumo PDF Português PDF Inglês

A alergia às proteínas do leite de vaca é a alergia alimentar mais frequente em crianças, mas, na idade adulta, é rara, com uma prevalência estimada de 0,49-0,6%. Estudos prévios demonstraram que a tolerância espontânea na idade adulta raramente ocorre e que, durante o seguimento, a prova de provocação oral duplamente cega controlada com placebo deve ser usada para avaliação de aquisição da tolerância. Os autores apresentam um caso clínico de uma doente adulta com alergia às proteínas do leite de vaca, sensibilizada à caseína.

Descritores: Hipersensibilidade ao leite, alergia ao leite de vaca, IgE, caseína, adulto.

Alergia inalatória a insetos

Inhalant allergy to insects

Laura Maria Lacerda Araujo; Nelson Augusto Rosário-Filho

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):297-301

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Asma e rinoconjuntivite alérgicas são doenças que apresentam alta prevalência mundial. Os aeroalérgenos estão entre os principais fatores desencadeantes de sintomas em indivíduos sensibilizados. Há centenas de alérgenos inalantes envolvidos neste processo; porém, os provenientes de insetos, embora frequentes, têm sido pouco valorizados na prática clínica. Esta revisão busca demonstrar, a partir de estudos relevantes, a importância deste tema.

Descritores: Alérgenos, insetos, asma, rinite alérgica.

Alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S112-S112

PDF Português

Alergia ocular, rinite, sinusite e asma: um continuum anatômico, fisiológico e imunopatológico

Relationships of ocular allergy, nasal allergy, sinusitis and asthma: an anatomic, physicologicand immunopathologic continuum

Mario Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(3):89-94

PDF Inglês

Alergia ocupacional causada pelo veneno de serpente Bothrops jararaca em biólogos

Occupational allergy in biologists caused by the Bothrops jararaca snake venom

Carlos R de Medeiros1; Kátia C Barbaro2; Marcela S Lira3; Francisco O S França4; Vera L Zaher5; Cristina M Kokron6; Jorge Kalil7; Fábio F M Castro8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):240-246

PDF Português

Alergia, exposição alergênica e condições socioeconômicas

Allergy, allergen exposure and socio-economical conditions

Ernesto Akio Taketomi1; Gesmar Rodrigues Silva Segundo2; Deise Aparecida de Oliveira Silva3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):265-266

PDF Português

Alergia, obesidade, microbiota e transplante de fezes: o que isto significa para nossa saúde?

Allergy, obesity, microbiota, and fecal transplantation: what do they mean to our health?

L. Karla Arruda1; Cristina Miuki Abe Jacob2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):3-4

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Alergias e vacinas contra a COVID-19

Allergies and vaccines against COVID-19

Lorena de Castro Diniz1,2; Pedro Giavina-Bianchi1,3; Ekaterini Simões Goudouris1,4; Carolina Cardoso de Mello Prando1; Dewton de Moraes Vasconcelos1,5; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1,3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):30-32

Resumo PDF Português

As vacinas são reconhecidas como uma das conquistas do século passado de maior impacto em Saúde Pública, reduzindo de modo significativo a morbidade e mortalidade associadas a grande número de doenças infecciosas. No entanto, em casos raros, as vacinas podem causar doença ou eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Os imunologistas clínicos e alergistas possuem um papel muito importante nesse momento em que mundialmente buscamos imunizar a população contra a COVID-19. Eles devem fornecer apoio aos indivíduos orientando sobre o diagnóstico e tratamento de EAPV, incluindo anafilaxia, e, ainda, apoiar e encorajar os pacientes a se vacinarem, mesmo após eventos adversos, desde que leves ou moderados.

Descritores: SARS-CoV-2, COVID-19, imunização, vacina, alergia, anafilaxia.

Alimenta&ccedil;&atilde;o no primeiro ano de vida e preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as al&eacute;rgicas: evid&ecirc;ncias atuais

Feeding in the first year of life and prevention of allergic diseases: current evidence

Marina Neto Rafael1,2; Heloiza C. T. Esteves1; Glauce Hiromi Yonamine3

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(2):50-55

Resumo PDF Português

A prevalência de doenças alérgicas aumentou significantemente nos últimos anos. Devido a este rápido aumento, surgiu o interesse em se identificar estratégias de prevençao ou reduçao do risco de se desenvolver alergia. Acredita-se que esta alta prevalência seja consequência de mudanças ambientais modernas, como o desenvolvimento industrial, mudanças climáticas e de hábitos alimentares que poderiam afetar a funçao imunológica, independente do seu caráter genético. O presente estudo tem como objetivo discutir o papel da alimentaçao no primeiro ano de vida sobre a prevençao de doenças alérgicas, através de revisao bibliográfica com base em artigos publicados entre 2003 e abril de 2014, disponíveis nos bancos de dados PubMed, SciELO e LILACS. Com relaçao ao aleitamento materno, existem poucas evidências do seu efeito protetor para o desenvolvimento de alergia. A recomendaçao de manter o aleitamento materno exclusivo por período de 4 a 6 meses deve-se a outros benefícios associados a esta prática. Há dados suficientes para a indicaçao da utilizaçao de fórmulas parcialmente ou extensamente hidrolisadas, com alergenicidade reduzida comprovada, para aqueles com alto risco de desenvolvimento de atopia, quando a amamentaçao exclusiva nao for possível. O início da alimentaçao complementar é recomendado após 4-6 meses, com atençao à variedade dos alimentos. A alimentaçao no primeiro ano de vida parece ser importante para a modulaçao do desenvolvimento do sistema imunológico e prevençao de alergias.

Descritores: Hipersensibilidade, aleitamento materno, alimentaçao mista, prevençao primária.

Alimentos industrializados e gravidade da dermatite atópica: o alérgico é reflexo do que come?

Processed foods and severity of atopic dermatitis: are allergic patients a reflection of what they eat?

Herberto José Chong Neto

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):161-162

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Alta concomitância de doenças autoimunes em um paciente com síndrome de Down

High concomitance of autoimmune diseases in a patient with Down syndrome

Fernanda Sgarbi1; Nanci Palmieri de Oliveira2; Susana Giraldi3; Renato Nisihara4

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):144-147

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Pacientes com síndrome de Down (SD) apresentam maior prevalência de doenças autoimunes (DAI). No caso apresentado, chama atençao a elevada concomitância de DAI, a apresentaçao clínica das mesmas e a influência na saúde mental do paciente.
DESCRIÇAO DO CASO: Relatamos o caso de paciente masculino, 25 anos, cariótipo 47,XY+21, acompanhado pelo ambulatório de SD do HC/UFPR desde o nascimento, que até o presente momento apresentou cinco DAI associadas: vitiligo generalizado, alopecia areata, doença de Hashimoto, doença celíaca e psoríase. Nesse paciente, chama atençao as cinco doenças autoimunes concomitantes e a gravidade das doenças de pele. Foi realizada a fenotipagem da sua populaçao linfocitária, obtendose numericamente: contagem normal de linfócitos T (CD3+) e de linfócitos T (CD8+); e contagem diminuída de linfócitos T (CD4+), células natural killer e linfócitos B.Foi realizada a sua tipagem HLA e observou-se a presença de alelos HLA-DQ2 e HLA-DR3 que, de acordo com a literatura, estao associados com o aparecimento de DAI. Aos 14 anos o paciente começou a apresentar sintomas da síndrome do pânico e episódios de transtorno obsessivo compulsivo.
COMENTARIOS: A associaçao de fatores imunológicos e genéticos faz com que pacientes com SD possam ter concomitância de DAI. Profissionais de saúde que atendem pacientes Down devem estar atentos para tais doenças.

Descritores: Síndrome de Down, doenças autoimunes, imunologia.

Alterações climáticas e sua repercussão sobre a saúde humana em países da América do Sul

Climate change and its impact on human health in South America

Marilyn Urrutia-Pereira1,2,3,4; Dirceu Solé2,5,6,7

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):136-142

Resumo PDF Português PDF Inglês

Nas últimas duas décadas as mudanças climáticas têm se intensificado, causado danos ao meio ambiente e aos indivíduos que nele habitam. Várias ações do ser humano têm contribuído para que cada vez mais essas mudanças climáticas sejam mais presentes e intensas. O aumento das desigualdades e vulnerabilidades sociais, o desmatamento, os incêndios florestais voluntários, a degradação do solo e a poluição ambiental aliados à variabilidade climática global da temperatura da água do mar podem potencialmente levar a eventos climáticos extremos, potencializando os efeitos negativos sobre a saúde. Neste trabalho é apresentado um resumo do relatório do Lancet Countdown South America, fruto da colaboração acadêmica multidisciplinar de instituições de ensino e agências sul-americanas de saúde de 12 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e Suriname) publicado por Hartinger e cols. (2023). Este estudo é uma alerta, pois nele são publicados os resultados do levantamento sobre mudanças climáticas e seus efeitos sobre a saúde humana no continente sul-americano. Conhecê-las é o primeiro passo para que políticas de saúde pública sejam instituídas, e, preferencialmente, de modo preventivo.

Descritores: Mudanças climáticas, saúde humana, desmatamento, incêndios florestais.

Alterações climáticas, qualidade do ar e suas repercussões sobre o desempenho escolar de crianças e adolescentes: o que 2024 nos reservou?

Climate change, air quality and their impact on the academic performance of children and adolescents: what does 2024 have in store for us?

Clóvis Francisco Constantino1,2; Marilyn Urrutia-Pereira1,3; Raquel Prudente de Carvalho Baldaçara1,3; Marcelo de Paula Corrêa1,3; Maria Isabel Amando de Barros1; Evangelina da Mota Pacheco Alves de Araújo1; Luciana Rizzo3; Carlos Augusto de Mello1; Fátima Rodrigues Fernandes4; Gustavo Falbo Wandalsen5; Luciana Rodrigues Silva6; Dirceu Solé6,7,8

Braz J Allergy Immunol. 2025;9(1):97-105

Resumo PDF Português

As alterações climáticas têm gerado para o planeta e para os seres vivos uma série de consequências que comprometem a existência de algumas espécies e afetado a qualidade de vida de todos. Neste artigo apresentamos o resumo de três importantes documentos mundiais que estudaram a qualidade do ar: "Relatório Mundial sobre a Qualidade do Ar - IQAir 2024", "Estado Global do Clima 2024" (Organização Mundial de Meteorologia), e o Relatório UNICEF "Aprendizagem interrompida: panorama global das interrupções escolares relacionadas ao clima em 2024". Estas publicações apontam dados alarmantes sobre as condições ambientais a que a população, em diferentes partes do mundo, está exposta, e a repercussão destas condições sobre a educação das crianças. Tais informações merecem ampla divulgação para que, pelo conhecimento e conscientização da população e de autoridades, possamos minimizar os efeitos adversos e encontrar formas mais adequadas de adaptação às mudanças do clima.

Descritores: Mudança climática, poluição, aprendizado, crianças, adolescentes.

Alterações da imunidade celular associada à patogênese da Imunodeficiência Comum Variável

Changes in cellular immunity associated with the pathogenesis of Common Variable Immunodeficiency

Errante P.R.1; Kokron C.M.2,3; Toledo-Barros, M.3,4; Camargo M.M.5; Rizzo L.V.6,7

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(2):55-69

PDF Português

Alterações imunológicas em pacientes com anemia falciforme

Immunological disorders in sickle cell disease

Sandra R Loggetto1; Josefina A Pellegrini-Braga2; Beatriz T Costa-Carvalho3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(3):77-82

PDF Português

Alterações imunológicas na doença periodontal: Revisão de literatura

Immunologic changes in periodontal disease: Review of the literature

Pérsio Roxo Júnior1; Mário F. R. Gabrielli2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):195-198

PDF Português

Alterações imunológicas pós-circulação extracorpórea

Immunological alterations after extra corporeal circulation

Luciana S. Henriques1; Wilma C. Neves Forte2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(4):143-150

PDF Português

Anafilaxia

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S113-S128

PDF Português

Anafilaxia

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S13-S15

PDF Português

Anafilaxia a alfa-gal: um relato de caso paraibano

Alpha-gal anaphylaxis: a case report from Paraíba, Brazil

Renata de Cerqueira Paes Correa Lima; Constantino Giovanni Braga Cartaxo; Wanne Sabrini Silva de-Brito

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):302-305

Resumo PDF Português

O presente relato apresenta um caso de anafilaxia tardia ao carboidrato alfa-gal em um adolescente da cidade de Belém, na Paraíba, Brasil. O paciente desenvolveu reação tardia à ingesta de carne e vísceras de animais. Ele mora em fazenda e tem contato próximo com animais potencialmente contaminados por carrapatos. Essa causa de reação alérgica é nova, e estudos começaram a atribuí-la a casos antes ditos idiopáticos. A anafilaxia é uma reação potencialmente fatal, que deve ser prontamente diagnosticada e tratada. Sendo assim, a descoberta de seu fator desencadeante é um dos principais itens que direcionam o tratamento. No Brasil, nenhum caso de anafilaxia por alfa-gal foi antes descrito na literatura local.

Descritores: Anafilaxia, vísceras, carne vermelha, alergia a alfa-gal.

Anafilaxia a cloridrato de benzidamina: relato de caso

Anaphylaxis to benzydamine hydrochloride: a case report

Luciana Maraldi Freire; Phelipe Santos Souza; Juliana Augusta Sella; Mariana Paes Leme Ferriani; Luisa Karla Arruda; Janaina Michelle Lima Melo; Ullissis Pádua Menezes

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):316-318

Resumo PDF Português

Reaçoes de hipersensibilidade a medicamentos (RHM) podem induzir manifestaçoes clínicas heterogêneas, desde leves até graves. Sao classificadas em imunológicas ou alérgicas quando mediadas por anticorpos ou linfócitos T, e nao imunológicas quando decorrentes de efeitos farmacológicos da droga, incluindo inibiçao da enzima cicloxigenase (Cox). Os dois grupos mais frequentemente implicados nas RHM sao os anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), e os antibióticos betalactâmicos. O manejo adequado das reaçoes aos AINEs depende da identificaçao do mecanismo fisiopatológico envolvido, que permitirá classificar em reator seletivo (indivíduo que reage a um único fármaco e a outros com estrutura química similar), ou reator múltiplo ou intolerante cruzado (aquele que reage a múltiplos fármacos de estrutura química nao relacionada). O cloridrato de benzidamina (CBZ) é um AINE de uso frequente e relativamente seguro, sem descriçoes de reaçoes graves associadas ao seu uso. Atua inibindo as enzimas Prostaglandina Endoperoxidase H Sintase 1 e/ou 2, e a Fosfolipase A2. Em pacientes com história de reaçoes aos AINEs, o teste de provocaçao é a ferramenta diagnóstica padrao ouro para confirmar ou excluir a reatividade cruzada a outros AINEs e definir um fármaco alternativo seguro. Descreveremos um caso raro de anafilaxia ao CBZ durante teste de provocaçao oral.

Descritores: Benzidamina, anti-inflamatórios nao esteroidais, hipersensibilidade a drogas, anafilaxia.

Anafilaxia à lapa: um caso clínico raro

Limpet anaphylaxis: a rare case

Filipa Rodrigues-dos-Santos1; Inês Falcão1; Maria Angeles Lopes-Mata2; Leonor Cunha1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):231-234

Resumo PDF Português PDF Inglês

A lapa (Patella vulgata) é um molusco frequentemente encontrado em regiões costeiras com clima quente. A alergia alimentar à lapa é muito rara, com poucos casos descritos na literatura. Os autores descrevem um caso de anafilaxia à lapa, com evidência de reação de hipersensibilidade do tipo I, através de IgE específica positiva à lapa, tanto com métodos in vivo, como in vitro.

Descritores: Alergia alimentar, anafilaxia, lapa, hipersensibilidade a frutos do mar.

Anafilaxia a morfina e tramadol: relato de caso

Anaphylactic reaction to morphine and tramadol: case report

Amanda Rocha Firmino Pereira; Rebeca Mussi Brugnolli; Jorge Kalil; Antonio Abílio Motta; Marcelo Vivolo Aun; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):283-287

Resumo PDF Português

A investigaçao diagnóstica de reaçoes anafiláticas durante a anestesia é difícil, uma vez que vários medicamentos sao administrados. O diagnóstico é necessário para evitar uma reexposiçao ao medicamento potencialmente ofensivo. Os opioides raramente causam anafilaxia. A incidência total de reaçao de hipersensibilidade imediata aos opiáceos é desconhecida, e as incidências diferenciais de reaçoes alérgicas e nao alérgicas aos opiáceos também. Os dados sobre a sensibilidade cruzada entre as classes de medicamentos sao limitados pela ocorrência rara destas alergias, e qualquer uso de opioide em um paciente com alergia relatada deve ser feito com cautela. O valor dos testes cutâneos de leitura imediata nos indivíduos sensíveis aos opiáceos é incerto, por poderem causar desgranulaçao direta dos mastócitos, e o teste de IgE sérico para opiáceos nao está disponível comercialmente. O objetivo dos autores é relatar um caso de anafilaxia perioperatória, tendo como agente causal um opioide e discorrer sobre a investigaçao e implicaçoes decorrentes do uso destes medicamentos. Estudos bem desenhados e adequadamente controlados sobre o assunto ainda sao necessários para melhor entendimento das reaçoes e maior segurança para o uso destes medicamentos.

Descritores: Anafilaxia, morfina, tramadol.

Anafilaxia a ondasetron em idade pediátrica: um caso clínico raro

Anaphylactic reaction to ondansetron in a pediatric patient: a rare case report

Filipa Rodrigues dos Santos; Joana Gouveia; Eva Gomes

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):415-418

Resumo PDF Inglês

Ondansetron é um medicamento antiemético amplamente utilizado, mas a hipersensibilidade ao mesmo é rara. Apresentamos um caso clínico de uma criança com anafilaxia após tomar dose única de ondansetron, via oral, onde se demonstra um mecanismo mediado por IgE através de testes intradérmicos positivos.

Descritores: Anafilaxia, relatos de casos, antieméticos, pediatria.

Anafilaxia à semente de girassol

Anaphylaxis to sunflower seed

Cristiana Sofia Ferreira1; Bartolomé Borja2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):527-529

Resumo PDF Português PDF Inglês

A semente de girassol (Helianthus annuus) é uma fonte alergênica incomum frequentemente consumida em lanches, como componente de alguns tipos de pães, como condimento em alguns pratos, e também utilizada na alimentação animal. Casos eventuais de anafilaxia a esta semente têm sido relatados na literatura atual, principalmente em trabalhadores com exposição ocupacional a alérgenos de girassol e criadores de aves. A natureza alergênica da proteína de armazenamento albumina 2S e da proteína não específica de transferência de lipídios (nsLTP) dessa semente foi descrita. Os autores relatam o caso e a abordagem diagnóstica de uma anafilaxia por sementes.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade alimentar, alergia alimentar, helianthus.

Anafilaxia ao ácido poli-L-láctico

Poly-L-lactic acid anaphylaxis

Gil Bardini-Alves; Natália Dal-Pizzol; Aline Vieira-Scarlatelli-Lima-Bardini

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):291-294

Resumo PDF Português

Paciente feminina, 47 anos, previamente hígida, apresentou reação anafilática associada ao uso do ácido poli-L-láctico (PLLA). Imediatamente após a administração do bioestimulador, a paciente referiu edema de face que evoluiu para urticária generalizada, edema em membros inferiores e tremores. Posteriormente, apresentou edema de língua e dificuldade para falar. Teste de puntura com extratos de PLLA na concentração pura 1:1 e testes intradérmicos na diluição 1:10 e 1:100 mostrou-se positivo. Paciente negou cofatores no dia do procedimento e alergias prévias. O presente artigo descreve o primeiro caso da literatura de anafilaxia ao PLLA, onde se discute aspectos da reação anafilática e exames usados para o diagnóstico.

Descritores: Anafilaxia, urticária, hipersensibilidade a drogas, angioedema, fármacos dermatológicos.

Anafilaxia após ingestao de mandioca em pacientes com alergia ao látex: relato de 2 casos

Anaphylaxis after ingestion of manioc in patients with allergy to latex: report of 2 cases

Clóvis Eduardo Santos Galvao1,2; Leo Kei Iwai1,2; Maria Elisa Bertocco Andrade3; Ariana Campos Yang1,2; Jorge Kalil1,2; Fabio F. Morato Castro1,2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):69-72

PDF Português

Anafilaxia associada à injeção intracavernosa peniana de prostaglandina E1 em combinação com papaverina e fentolamina

Anaphylaxis associated with intracavernous penile injection of prostaglandin E1 in combination with papaverine and phentolamine

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):222-224

Resumo PDF Inglês

A prostatectomia radical total para câncer de próstata avançado pode levar à impotência sexual, associada a uma disfunção erétil grave. Um tratamento amplamente recomendado para esta condição incapacitante é a injeção intracavernosa no pênis de uma mistura de prostaglandina E1, papaverina e fentolamina. Até onde sabemos, estamos apresentando o primeiro caso de anafilaxia associada à injeção intracavernosa peniana de prostaglandina E1 em combinação com papaverina e fentolamina.

Descritores: Anafilaxia,papaverina, fentolamina,prostaglandina E1, efeitos adversos, tratamento com medicamentos combinados.

Anafilaxia durante o primeiro ano de vida em pacientes com alergia à proteína do leite de vaca

Anaphylaxis during the first year of life of infants with cow's milk protein allergy

Giovanna Hernandes y Hernandes1; Larissa Marinovich2; Rosane Vieira2; Cynthia Mafra Fonseca de Lima3; Cleonir de Morais Lui Beck4; Antonio Carlos Pastorino4; Ana Paula Beltran Moschione Castro4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):369-375

Resumo PDF Português PDF Inglês

OBJETIVO: Descrever as manifestações de anafilaxia precoce em lactentes com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e descrever as condutas terapêuticas utilizadas.
MÉTODO: Estudo observacional transversal retrospectivo que analisou pacientes com APLV atendidos no Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da FMUSP, entre 1990-2015, que apresentaram sintomas de alergia no primeiro ano de vida, com diagnóstico de anafilaxia, comparados a pacientes alérgicos sem anafilaxia desencadeada por ingestão de leite de vaca. Os pacientes foram caracterizados de maneira epidemiológica, tipo de sintoma apresentado e tratamento realizado. Os dados foram analisados no programa estatístico GraphPad software Inc. Para avaliar a associação entre categorias, foi utilizado o Teste Exato de Fisher, e para comparações entre grupos, o Teste de Mann Whitney. Os resultados de p < 0,05 foram considerados significativos.
RESULTADOS: De um total de 120 crianças avaliadas (68 M:52 F), 85 (70,83%) lactentes preencheram os critérios da World Allergy Organization (WAO) para anafilaxia. As manifestações de alergia IgE mediada foram prioritariamente cutâneas [102 (85%)]. Nos pacientes com diagnóstico de anafilaxia, as principais manifestações foram urticária [39 (45,8%)], vômito [36 (42,3%)] e dispneia [19 (22,3%)]. A recorrência do episódio de anafilaxia ocorreu em 41 (34,16%) pacientes. A adrenalina (45%) e o anti-histamínico (63,3%) foram os medicamentos mais utilizados. Observa-se também que 6 (7%) pacientes com diagnóstico de anafilaxia não receberam nenhum tratamento.
CONCLUSÃO: Anafilaxia no primeiro ano de idade apresenta quadro clínico semelhante aos pacientes mais velhos, mas ainda há elevada taxa de recorrência de episódios e subtratamento. Mais estratégias de educação precisam ser desenvolvidas.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade ao leite, hipersensibilidade alimentar.

Anafilaxia e adrenalina no Brasil: vai, vai, vai..., mas não vai!

Anaphylaxis and adrenaline in Brazil: almost there but not quite

Herberto José Chong-Neto

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):129-130

PDF Português

Anafilaxia e mastocitose sistêmica ocasionada pela <i>Solenopsis invicta</i>

Anaphylaxis and systemic mastocytosis caused by <i>Solenopsis invicta</i> stings

Mario Geller1; Phillip Scheinberg2; Mariana C. Castells3

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):219-221

Resumo PDF Inglês

A mastocitose sistêmica indolente é uma doença rara caracterizada por um número aumentado de mastócitos na medula óssea e em outros tecidos, como fígado, baço, linfonodos e pele.Pacientes com mastocitose sistêmica indolente e altos níveis séricos de triptase correm risco de anafilaxia induzida pelo veneno dos Hymenoptera. A imunoterapia com veneno de himenópteros em pacientes com IgE específica é segura e eficaz. Embora alguns pacientes possam receber imunoterapia com veneno ultrarrápido com efeitos colaterais mínimos, o omalizumabe protegeu efetivamente contra a anafilaxia durante a fase de acúmulo.

Descritores: Anafilaxia, mastocitose sistêmica indolente, urticária pigmentosa, formiga-de-fogo importada, Solenopsis invicta, imunoterapia com veneno de himenópteros, alfa triptasemia hereditária.

Anafilaxia e urticárias físicas

Anaphylaxis and physical urticarias

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):195-201

Resumo PDF Português

As urticárias físicas sao condiçoes clínicas associadas a disfunçao mastocitária, com diminuiçao do limiar para liberaçao de substâncias vasoativas por exposiçao a estímulos físicos externos. Fatores físicos desencadeantes incluem: fatores mecânicos, térmicos, os relacionados aos exercícios, à exposiçao ao sol, ou aquagênicos. Extremos de temperatura (frio e calor), pressao, trauma, vibraçao, contato com a água, com a luz solar, e exercícios aeróbicos (com e sem dependência alimentar), constituem desencadeantes para estas alergias físicas. Vários tipos de urticárias físicas podem coexistir em um mesmo paciente. As urticárias físicas ocorrem em cerca de 1/5 dos pacientes com urticária crônica espontânea. Podem causar anafilaxia potencialmente fatal. Sao aqui discutidos o diagnóstico diferencial, os testes confirmatórios e a terapia atual disponível para urticárias físicas.

Descritores: Anafilaxia, urticárias físicas, disfunçao mastocitária, testes diagnósticos, dessensibilizaçao.

Anafilaxia e uso de adrenalina

Anaphylaxis and the use of adrenaline

Elaine Gagete Miranda da Silva

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6):223-226

PDF Português

Anafilaxia em estudantes acima de sete anos nas escolas públicas de Imperatriz do Maranhão - MA

Anaphylaxis in public school students aged 7 years or older in Imperatriz do Maranhão, MA, Brazil

Cayo Fernando de-Araújo-Sousa1; Marcos da Silva Oliveira1; Antonio Francisco e-Silva-Junior1; Raphael Coelho Figueredo2; Elaine Gagete3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):279-290

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INTRODUÇÃO: Anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade aguda, grave, potencialmente fatal, causada por mecanismos de hipersensibilidade. A prevalência da anafilaxia está crescendo, entretanto, pesquisas epidemiológicas sobre esta doença ainda são escassas no Brasil, o que motivou o presente estudo.
MÉTODOS: A pesquisa é observacional e com delineamento do tipo transversal, baseada na aplicação de questionário validado que sugere o diagnóstico de anafilaxia em crianças e adolescentes entre 7 a 18 anos em escolas públicas da cidade de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Simultaneamente, outro questionário correlacionando características socioeconômicas e de saúde geral também foi aplicado. Foram sorteadas 30 escolas, e em cada uma delas foram sorteados 24 estudantes. Os questionários devolvidos foram processados, sendo que escores iguais ou acima de 28 foram identificados como sugestivos de anafilaxia. Dois grupos, sem e com anafilaxia, (respectivamente, A e B) foram comparados.
RESULTADOS: Dos 720 questionários entregues, 380 foram devolvidos e, destes, 294 foram considerados válidos e analisados. Destes 294, 144 (49%) alegaram já ter tido pelo menos uma crise de alergia e tiveram seus questionários tabulados. Dezessete entrevistados (5,78% dos 294) apresentaram escores iguais ou superiores a 28, o que sugere anafilaxia. Com relação ao segundo questionário, os grupos A e B apresentaram diferenças estatisticamente significativas quanto ao gênero, renda familiar, presença de tabagismo passivo e vacinação, sendo que o grupo B apresentou, respectivamente, predomínio do gênero feminino, maior renda familiar, maior índice de tabagismo passivo e vacinação completa.
CONCLUSÕES: As taxas de prevalência de anafilaxia em pessoas suspeitas dessa doença em Imperatriz do Maranhão mostram-se significativas e comparáveis a outros locais já estudados no Brasil e no mundo. Mais estudos epidemiológicos são necessários para se ampliar o conhecimento dessa prevalência no país e sua correlação com dados socioeconômicos e de saúde geral.

Descritores: Anafilaxia, epidemiologia, inquéritos e questionários.

Anafilaxia idiopática

Idiopathic anaphylaxis

Mario Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(6):229-233

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Anafilaxia idiopática em criança

Idiopathic anaphylaxis in a child

Mario Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(2):76-79

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Anafilaxia induzida por exercício com dependência alimentar sem IgE específica

Food-dependent, exercise-induced IgE-independent anaphylaxis

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):236-236

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Anafilaxia induzida por exercício dependente de alimentos sem sensibilidade IgE - uma condição rara e desafiante

Food-dependent exercise-induced anaphylaxis without IgE sensitivity - A rare challenging condition

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):435-436

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Anafilaxia induzida por exercício: atualização

Exercise-induced anaphylaxis: state of the art

Mario Geller, MD, MACP, FAAAAI, FACAAI

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):40-46

Resumo PDF Português

A prevalência de anafilaxia induzida por exercício é estimada em cerca de 2,3-5% de todos os casos de anafilaxia. As manifestaçoes clínicas da anafilaxia induzida pelo exercício incluem fadiga, rubor, aumento da sensaçao de calor, prurido difuso, urticária, angioedema, broncoespasmo, dispneia, quaisquer sintomas gastrointestinais, hipotensao, choque cardiocirculatório e edema laríngeo. O principal diagnóstico diferencial se dá com a urticária colinérgica, que também pode ocasionalmente apresentar anafilaxia. A anafilaxia induzida por exercício pode estar associada a alimentos, com ou sem sensibilizaçao IgE-específica. Os alimentos mais comumente envolvidos sao trigo (epítopo ômega-5-gliadina), frutos do mar (especialmente camarao), aipo, milho, leite de vaca, banana, farinhas contaminadas com ácaros e amendoim. Curiosamente, exercícios aeróbicos isolados, assim como somente a ingestao dos alimentos alergênicos sem exercícios associados, nao causam anafilaxia nesses pacientes. O efeito sinérgico dos dois fatores indutores é necessário para a ocorrência das manifestaçoes anafiláticas. Pode haver fármaco-dependência na anafilaxia induzida por exercício. Os fármacos e produtos químicos envolvidos incluem aspirina e outros anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), antibióticos (cefalosporinas) e os chamados suplementos energizadores anticatabólicos, como beta-hidroximetilbutirato. Recomenda-se evitar a ingestao dos alimentos que desencadeiam a reaçao quando possível e, nas zonas temperadas do planeta, uma medida adicional de prevençao é nao se exercitar quando há alta exposiçao ambiental aos polens para pacientes atópicos, realizando portanto o exercício em ambiente fechado. Também é aconselhável evitar o exercício em condiçoes climáticas extremas, de muito calor, muito frio ou em ambientes bastante úmidos. O anticorpo monoclonal anti-IgE (omalizumabe) pode estabilizar mastócitos pela regulaçao negativa da expressao de receptores de alta afinidade para IgE (FcεRI), e tem sido demonstrado que esta estratégia terapêutica previne anafilaxia. Epinefrina autoinjetora e educaçao elucidativa para pacientes, extensiva aos familiares, sao essenciais para pacientes com anafilaxia induzida por exercício, bem como para todas as pessoas envolvidas na prática de exercícios e esportes, para diagnóstico e prevençao apropriados, e conduta terapêutica bem sucedida.

Descritores: Anafilaxia, exercício, alimentos, anti-inflamatórios nao esteroides, hipersensibilidade a trigo, gliadina.

Anafilaxia induzida por exercícios: com e sem dependência alimentar

Food dependent and food independent exercise-induced anaphylaxis

Mario Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(6):227-229

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Anafilaxia induzida por milho: rara, mas possível

Corn-induced anaphylaxis: rare but possible

Ana Paula Brito Dias1; Daniela de Abreu e Silva Martinez1; Sergio Duarte Dortas-Junior1,2; José Elabras-Filho1

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):425-428

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A anafilaxia é caracterizada como uma reação alérgica sistêmica com risco de vida e importante impacto na qualidade de vida, que pode incluir uma variedade de sinais e sintomas clínicos. Os alimentos mais comuns que causam reações de hipersensibilidade alimentar são leite, ovo, amendoim, nozes, peixe e marisco. Existem poucos relatos de alergia ao milho documentados, particularmente anafilaxia induzida por milho. Além disso, o amido de milho é um excipiente comum em medicamentos, e indivíduos alérgicos ao milho têm um risco aumentado de apresentar reações. Relatamos o caso de uma paciente que apresentou anafilaxia devido à ingestão de milho e a um medicamento contendo amido de milho como excipiente.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade alimentar, efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos, amido.

Anafilaxia na sala de emergência: tao longe do desejado!

Anaphylaxis in the emergency room: still a long way to go

Maria Luiza Kraft Köhler Ribeiro1; Ana Carolina Barcellos2; Hannah Gabrielle Ferreira Silva2; Luís Henrique Mattei Carletto2; Marcela Carolina Bet2; Nathalia Zorze Rossetto2; Nelson Augusto Rosário3; Herberto José Chong-Neto4

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):217-225

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Anafilaxia é a mais dramática condiçao clínica da emergência em alergia. O objetivo deste estudo foi verificar o conhecimento de médicos em serviços de urgência e emergência sobre o manejo da anafilaxia.
MÉTODOS: Estudo transversal, onde foi aplicado questionário escrito para 119 médicos em oito hospitais (grupo Hospital) e 210 médicos de nove Unidades de Pronto Atendimento/Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (grupo UPA/SAMU) entre abril e setembro/2016.
RESULTADOS: Entre os convidados, responderam ao questionário 79 (66,4%) médicos que atuavam em Hospital, e 78 (37,1%) em UPA/SAMU. Cento e vinte e dois participantes (78,7%) se formaram há até 10 anos. Sessenta e nove médicos (43,9%) acertaram o diagnóstico de anafilaxia, e apenas 29 (18,5%) identificaram os sistemas que podem ser acometidos na reaçao anafilática. A adrenalina intramuscular foi referida como primeira opçao de tratamento da anafilaxia por 64 (40,7%), e o glucagon foi escolhido como opçao em pacientes que utilizam β-bloqueadores por 19 (12,1%) dos médicos. A orientaçao quanto aos autoinjetores foi referida por 71 (45,3%) dos médicos.
CONCLUSAO: O nível de conhecimento médico em serviços de urgência e emergência sobre o manejo da anafilaxia é baixo.As diretrizes nao sao seguidas e podem resultar em desfecho desfavorável ao paciente com reaçao anafilática.

Descritores: Anafilaxia, adrenalina, conhecimento, serviços médicos de emergência.

Anafilaxia no Brasil - Levantamento da ASBAI

Anaphylaxis in Brazil - Survey of ASBAI

Luiz A. G. Bernd (RS); Fernanda Fleig (RS); Manoel B. Alves (SC); Rosangela Bertozzo (MT); Magna Coelho (MG); Joaquina Correia (MG); Giovanni M. S. Di Gesu (RS); Regina W. Di Gesu (RS); Mario Geller (RJ); Joao Mazzolla (RS); Celso H. de Oliveira (SP); Dória S. A. Peixoto (ES); Emanuel Sarinho (PE); Elaine G. Silva (SP)

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):190-198

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Anafilaxia no primeiro ano de vida: como diagnosticar

Anaphylaxis in the first year of life: how to diagnose

Isabella Burla Manhães1; Carolina Sanchez Aranda2; Lucila de Camargo Oliveira2; Márcia Carvalho Mallozi2,3; Gustavo Falbo Wandalsen2; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):255-266

Resumo PDF Português

A anafilaxia é uma reação alérgica mais grave e potencialmente fatal. Apresenta-se quase sempre com manifestações cutâneas, acompanhadas por acometimento dos sistemas respiratório, gastrointestinal, nervoso e cardiovascular. Indivíduos de todas as faixas etárias podem manifestar anafilaxia, e seu diagnóstico no primeiro ano de vida é difícil por ser o lactente incapaz de expressar de modo claro as sensações vividas durante o episódio agudo. Nessa faixa etária os alimentos são os agentes desencadeantes mais envolvidos, embora medicamentos e veneno de himenópteros também o sejam. Em pacientes submetidos a várias cirurgias e procedimentos médicos a alergia ao látex pode ocorrer. A adrenalina intramuscular é a primeira linha de tratamento da anafilaxia na fase inicial, mas continua sendo subutilizada. Além disso, medidas de suporte, tais como decúbito supino, reposição de fluidos, vias aéreas pérvias e oxigenação, devem ser instituídas. Após a alta, o paciente deve ser encaminhado à avaliação e seguimento por especialista visando à identificação do agente desencadeante, assim como educar responsáveis/cuidadores destes pacientes sobre a prevenção de novos episódios. É importante que esse paciente tenha consigo algum tipo de identificação que o aponte como tendo tido episódio de anafilaxia, sobretudo se tiver sido recorrente. A oferta de um plano escrito de como proceder diante de um novo episódio é fundamental.

Descritores: Anafilaxia, alimentos, medicamentos, veneno de insetos, epinefrina.

Anafilaxia perioperatória: além do centro cirúrgico

Perioperative anaphylaxis: beyond the operating room

Maria Anita Costa Spíndola1; Maria Angela Tardelli1; Jedson dos Santos Nascimento1; Marcos Antonio Costa de Albuquerque1; Luís Antonio dos Santos Diego1; Fábio Kuschnir2; Ekaterini Goudouris2; Norma Rubini2; Albertina Varanda Capelos2; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):431-432

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Anafilaxia perioperatória: muito grave, não tão rara, mas ainda negligenciada e pouco conhecida

Perioperative anaphylaxis: very serious, not so rare, but still neglected and poorly understood

Marcelo Vivolo Aun

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):187-188

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Anafilaxia por ácaros: caso clínico com evolução de 22 anos

House dust mite anaphylaxis: report of a case with 22-year follow-up

Antonio Carlos Gomes da Silva

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(4):161-168

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Jovem de 21 anos do sexo masculino, asmático, foi acometido de quatro episódios de anafilaxia no período de 22 dias. Dados da anamnese permitiram suspeitar da participaçao de ácaros da poeira domiciliar, hipótese sugerida fortemente pela presença de partículas fecais de ácaros no local onde ocorreu o último episódio, além da presença anticorpos IgE elevados e testes cutâneos positivos para ácaros. Duas horas após os testes cutâneos com extratos de ácaros, apresentou urticária. Além disso, apresentou também episódios de urticária após as primeiras doses da imunoterapia alérgeno-específica subcutânea (IT), mesmo com uso de anti-histamínico, sendo necessário realizar diluiçoes adicionais do extrato de ácaro para IT. Os 22 anos de seguimento deste paciente revelaram boa evoluçao, nao tendo havido recorrência de episódios de anafilaxia. Neste relato de caso, comentam-se aspectos do tratamento da fase aguda e o tratamento com IT, tanto quanto às concentraçoes do alérgeno comumente usadas como quanto à duraçao necessária para obter tolerância.

Descritores: Anafilaxia, ácaros, imunoterapia, epinefrina, asma, urticária.

Anafilaxia por ingesta de ácaros (Síndrome da panqueca) no Peru: um problema subestimado?

Oral mite anaphylaxis (pancake syndrome) in Peru: an underestimated problem?

Erika de Arruda-Chaves1,2; Yolanda Scavino Levy3; Enrique Fernandez-Caldas4,5; Mario Sánchez Borges(†)6

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):292-297

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Sabe-se que a urticária e o angioedema apresentam diferentes etiologias, pois podem ser de natureza alérgica, infecciosa, autoimune ou espontânea. Em episódios únicos ou recorrentes, deve-se considerar um alérgeno desencadeante oculto, como os ácaros de poeira doméstica (APDs). Vários relatos demonstraram que farinhas contaminadas com APDs podem causar urticária e angioedema, incluindo reações alérgicas graves com risco de vida quando ingeridos em grandes quantidades provenientes de farinha de trigo armazenada. Neste estudo, relatamos os achados clínicos de 31 pacientes, incluindo casos de anafilaxia após ingestão de farinha contaminada com ácaros. Também encontramos uma relação entre uma história clínica de hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroides e síndrome de anafilaxia por ingesta de ácaros em pacientes atópicos, consistente com a teoria de uma “nova tríade do ácido acetilsalicílico”, conforme publicado anteriormente, e agora sendo descrito pela primeira vez no Peru.

Descritores: Urticária, angioedema, ácaros, anafilaxia, farinha.

Anafilaxia por polietilenoglicol em dieta parenteral

Anaphylaxis to polyethylene glycol in a parenteral diet

Amanda Rocha Firmino Pereira; Mayra Coutinho Andrade; Marcelo Vivolo Aun; Antonio Abílio Motta; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):463-466

Resumo PDF Português

Os casos de reações de hipersensibilidade à dieta parenteral são muito raros. Determinar o agente etiológico nestes casos não é uma tarefa fácil, pois são muitos os componentes que podem causar a reação, e também por não haver padronização adequada dos testes. Outro problema enfrentado é a dificuldade ao acesso aos elementos da dieta para os testes. Descrevemos um caso clínico e toda a investigação diagnóstica detalhada de anafilaxia por dieta parenteral em um paciente adulto, tendo como principal agente suspeito o polietilenoglicol (PEG). Os polietilenoglicóis, ou macrogóis, compreendem uma família de polímeros hidrofílicos amplamente utilizados em produtos industrializados farmacêuticos, alimentares e cosméticos. Nenhum estudo até agora examinou a prevalência da hipersensibilidade ao PEG, e a ocorrência é provavelmente subestimada. A suspeita de alergia ao PEG deve ser considerada em: pacientes com reações de hipersensibilidade do tipo imediata (RHI) para produtos contendo PEG, nos quais a sensibilização aos ingredientes ativos foi excluída; pacientes com RHI repetidas com medicamentos e produtos não relacionados; e em pacientes com RHI para apenas certas marcas ou doses do mesmo medicamento. RHI aos medicamentos PEGuilados estão bem estabelecidas, porém IgE específica contra o PEG ainda não foi identificada. Este relato mostra que os produtos normalmente considerados como inócuos não devem estar acima de suspeitas durante a investigação alergológica.

Descritores: Anafilaxia, polietilenoglicol, reações de hipersensibilidade à dieta parenteral.

Anafilaxia por Síndrome Polen-Alimento: un desafío en el diagnóstico y m

Villalobos Ordaz M.; Acuña Ortega N.; Gonzalez Diaz S.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S30-S30

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Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S40-S45

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S166-S180

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S26-S29

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S60-S66

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S175-S182

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S53-S61

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S8-S8

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S53-S62

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S18-S22

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S98-S98

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S156-S161

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S10-S12

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S68-S74

PDF Português

Anafilaxia, Alergia a himenópteros e Alergia ao látex

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S52-S59

PDF Português

Anafilaxia: atualizando as recomendações do Practice Parameter 2023

Anaphylaxis: updating Practice Parameter 2023 recommendations

Albertina Varandas Capelo1; Alex Eustáquio de Lacerda2; Jane da Silva3; Renata Neiva Bittar4; Marisa Rosimeire Ribeiro5; Alexandra Sayuri Watanabe6; Elaine Gagete Miranda-da-Silva7; Ana Carolina D'Onofrio-Silva6; Fabiana Andrade Oliveira2; Mario Gueller8; Nathalia Coelho Portilho Kelmann6

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):225-234

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A anafilaxia é uma emergência médica potencialmente fatal que requer intervenção rápida e eficaz. Compreender e atualizar as práticas clínicas é crucial para garantir os melhores cuidados aos pacientes. Esta atualização baseada em evidências e experiência clínica de especialistas mostra uma discussão de aspectos focados em sete diferentes áreas com novas evidências e diferentes das diretrizes práticas anteriores. O texto resume desde aspectos do diagnóstico da anafilaxia, mastocitose, com destaque para o escore de indicação de biópsia de medula óssea e alfa triptasemia hereditária, investigação da anafilaxia perioperatória, influência dos betabloqueadores e inibidores da enzima de conversão da angiotensina, além das importantes indicações da prescrição dos autoinjetores de adrenalina, destacando-se aspectos práticos no manejo da autoprescrição.

Descritores: Anafilaxia, epinefrina, diagnóstico, mastocitose.

Anafilaxia: conhecimento médico sobre o manejo em anafilaxia. Estudo em urgentistas na cidade de Petrópolis - RJ

Anaphylaxis: Medical knowledge about anaphylaxis. A study carried out in emergency doctors in the city of Petropolis

Claudia S.B.M. Fonseca1; Isabela C. Moraes2; Inara N. Contin2; Lucilene H. Maeda2; Marcel K. Uehara2; Maria Elisa C. Almeida2; Tatiana do Nascimento2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):9-12

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Anafilaxia: dados de um registro de pacientes atendidos em um serviço especializado

Anaphylaxis: data from a patient registry in a specialized service

Patricia Guerzet Ayres Bastos; Inês Cristina Camelo-Nunes; Renata Rodrigues Cocco; Dirceu Solé; Luis Felipe Chiaverini Ensina

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):168-176

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Dados relacionados à prevalência e incidência da anafilaxia são escassos, especialmente no Brasil.
OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico e características das reações em pacientes com diagnóstico de anafilaxia assistidos em um ambulatório especializado de alergia.
MÉTODOS: Análise de um registro de pacientes (maio/2017 a junho/2018) com diagnóstico de anafilaxia. Informações sobre idade, sexo, apresentação clínica, desencadeantes, conhecimento prévio do desencadeante, estudos diagnósticos realizados, antecedentes pessoais de atopia, tempo entre a exposição e a reação, ambiente onde ocorreu a reação, tratamento e gravidade foram analisados.
RESULTADOS: Do total de 150 pacientes (43 dias de vida a 67 anos), 52% eram homens e 66% tinham menos de 18 anos. As principais manifestações clínicas referidas foram as cutâneas e as respiratórias. O tempo entre a exposição ao desencadeante e a reação foi mais comumente menor de 10 minutos. A maioria dos pacientes teve anafilaxia em ambiente não hospitalar, porém, 78% foram tratados em ambiente hospitalar e 57% destes receberam adrenalina intramuscular (IM). Os desencadeantes foram confirmados em 78% dos casos, e os alimentos e as drogas foram os mais implicados. Os pacientes que apresentaram reações desencadeadas por alimentos eram mais jovens e relatavam mais frequentemente reações em menos de 10 minutos e em ambiente não hospitalar. Estes pacientes também relatavam mais frequentemente que conheciam previamente o desencadeante, apresentam antecedente pessoal de atopia e receberam tratamento com adrenalina intramuscular (IM). Dezesseis pacientes apresentaram reações graves, sendo mais frequentes nas mulheres e nos maiores de 18 anos.
CONCLUSÃO: A anafilaxia por drogas ou por alimentos manifesta diferenças clínicas quanto à idade, ter antecedentes de atopia, local da reação e tempo para início da reação. A gravidade das reações anafiláticas associou-se à idade dos pacientes.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade a drogas, hipersensibilidade alimentar.

Anafilaxia: emergência médica!

Dirceu Solé1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):171-172

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Anafilaxia: guia prático para o manejo

Anaphylaxis: practical guide for management

Luiz Antonio G. Bernd1; Dirceu Solé2; Antônio C. Pastorino3; Evandro A. do Prado4; Fábio F. Morato Castro5; Maria Cândida V Rizzo6; Nelson A. Rosário Filho7; Wilson T. Aun8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):283-291

PDF Português

Anafilaxia: um problema de todos nós!

Anaphylaxis: it's everyone's problem

Dirceu Solé1; Fábio Chigres Kuschnir2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):1-2

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Análise da qualidade de vida em pacientes pediátricos com alergia alimentar

Quality of life assessment in pediatric patients with food allergy

Analice Val de Paula1; Lídia Lacerda Guimarães1; Leticia Luisa Mattos2; Luiza Elian Reis2; Érica Godinho Menezes2; Wilson Rocha Filho1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):390-403

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INTRODUÇÃO: A alergia alimentar pode afetar o bem-estar dos pacientes e de seus familiares. Esse trabalho busca, por meio de questionário validado, investigar a qualidade de vida desses pacientes, acompanhados em um centro de tratamento multidisciplinar.
MÉTODOS: Pacientes entre 0 e 18 anos, monitorados no Ambulatório de Alergia Alimentar do Hospital Infantil João Paulo II entre 2012 e 2017, foram selecionados para responder a um questionário de avaliação de qualidade de vida com coleta de informações acerca do tipo de alergia, sua apresentação clínica, presença de dermatite atópica, prescrição ou não de kit de Adrenalina®, tempo de acompanhamento no serviço e tempo de acompanhamento por nutricionista.
RESULTADOS: Foram incluídos 77 pacientes, com idade média de 3,38 anos, em sua maioria revelando qualidade de vida regular (43%) e com acompanhamento no Serviço inferior a seis meses (52%). Daqueles acompanhados por nutricionista, 52,4% o faziam há menos de seis meses. Alergia IgE mediada foi identificada em 51% dos sujeitos da pesquisa, com 66,66% dos mesmos sob prescrição de kit de Adrenalina®. Não houve associação estatisticamente significativa entre qualidade de vida e as variáveis analisadas.
CONCLUSÃO: O questionário de qualidade de vida é um importante instrumento de avaliação de pacientes com alergia alimentar, permitindo traçar o perfil dos mesmos e atuar individualmente nos quesitos que impactam negativamente o seu dia a dia.

Descritores: Criança, hipersensibilidade alimentar, qualidade de vida, saúde da criança.

Análise das tendências das internações hospitalares por asma no Brasil de 1998 a 2010

Analysis of hospital admission trends for asthma in Brazil between 1998 and 2010

Ivan Kirche Duarte2; Rodolfo de Paula Vieira2; Gustavo Silveira Graudenz3

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):19-24

Resumo PDF Português

OBJETIVO: A asma é uma doença crônica responsável por grande número de internaçoes hospitalares em praticamente todos os países industrializados. O objetivo do presente estudo foi avaliar a tendência das internaçoes por asma no Brasil entre 1998 e 2010.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo de séries temporais, utilizando o banco de dados do DATASUS (banco de dados do Sistema Unico de Saúde), para analisar as tendências de internaçao hospitalar por asma segundo faixa etária, sexo e regiao do Brasil.
RESULTADOS: Todos os grupos estudados apresentaram comportamento linear decrescente, mostrando a atual tendência de queda no número de internaçoes por asma no Brasil. Dentre os gêneros, tanto homens como mulheres mostraram uma tendência de queda, com taxas de admissao hospitalar semelhantes. As regioes com maior declínio no número anual de casos foram o Centro-Oeste, Sul e Nordeste. Com relaçao à idade, os extremos etários (menores de quatro anos e acima de setenta e cinco) apresentaram a maior reduçao do índice de internaçoes devido a asma.
CONCLUSAO: Houve uma tendência geral de decréscimo linear nas internaçoes hospitalares devido a asma entre 1998 e 2010.

Descritores: Asma, tendências, estudos de séries temporais.

Análise de prescrições de imunoglobulina humana endovenosa para situações clínicas não referendadas nos protocolos clínicos nacionais

Analysis of intravenous human immunoglobulin prescriptions for clinical situations not referenced in national clinical protocols

Christiane Rodrigues Spacil1; Denise Bueno1,2,3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):293-298

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar para quais indicaçoes clínicas a imunoglobulina humana está sendo utilizada, considerando ser esse um medicamento de alto custo e autorizado pelos protocolos nacionais para diagnósticos específicos.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, baseado na busca de informaçoes através do prontuário eletrônico dos pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de janeiro a dezembro de 2015.
RESULTADOS: Foram identificadas 191 prescriçoes, totalizando 116 pacientes que tiveram prescrita a imunoglobulina humana endovenosa (IGIV). Desses pacientes, 27 casos foram relacionados a 6 tipos de doenças autoimunes e que apresentam protocolos definidos. Esses protocolos auxiliam os profissionais da saúde quanto aos cuidados necessários de manejo medicamentoso. Os demais casos identificados nao constam nas indicaçoes previstas nos protocolos do Ministério da Saúde e representam mais de 75% dos pacientes atendidos. Nao foram identificados efeitos colaterais sistêmicos ou periféricos em nenhum caso.
CONCLUSAO: Foi possível identificar para quais indicaçoes clínicas está sendo realizada a administraçao de IGIV, evidenciando-se a necessidade de ampliaçao desse estudo para outras instituiçoes, como forma de sinalizar a necessidade de administraçao desse hemoderivado devido a segurança e efetividade no tratamento.

Descritores: Imunoglobulina, doenças autoimunes, segurança.

Análise do perfil clínico e epidemiológico das internações por asma no período de 2020 a 2021 em um hospital do sul de Santa Catarina

Analysis of the clinical and epidemiological profile of hospitalizations due to asthma in the period 2020-2021 in a hospital in southern Santa Catarina, Brazil

Alice Assis Pacheco; Kelser de Souza Kock

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):65-74

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INTRODUÇÃO: A asma brônquica é uma doença crônica inflamatória de alta frequência mundialmente, e em especial no Brasil, onde ocorreram mais de 100.000 internações por ano, segundo dados do DATASUS. Identificar pacientes em admissão hospitalar que poderão necessitar de leito em UTI ou uso de ventilação mecânica por conta de crises asmáticas é um desafio ao profissional de saúde, portanto, faz-se importante analisar variáveis clínicas que possam predispor agravos e avaliar pacientes mais vulneráveis, para que as condutas realizadas sejam efetivas e rápidas.
OBJETIVO: Analisar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes internados em um hospital do sul do Brasil e avaliar os preditores relacionados ao maior tempo de internação.
MÉTODOS: Estudo epidemiológico observacional, do tipo transversal, que utilizou como fonte de informação dados secundários, os quais foram obtidos através de prontuários de pacientes internados em um hospital do sul do Brasil.
RESULTADOS: Foram analisados 261 prontuários. Verificou-se que a população menor de 40 anos de idade teve maior prevalência, representando 57% das internações. Além disso, em relação a gênero e etnia, mulheres e caucasianos foram as populações com maiores taxas de hospitalização, sendo 63% e 87% das admissões hospitalares, respectivamente.A necessidade de internação em UTI foi encontrada em 1,1% dos casos (3 pacientes), cerca de 6,9% tiveram internações prolongadas (maiores de 3 dias), e 0,8% vieram à óbito (2 pacientes). Identificou-se que a baixa saturação de oxigênio e a alta frequência cardíaca tiveram relação significativa com internação prolongada.
CONCLUSÃO: É importante analisar sinais vitais no momento das admissões hospitalares e o perfil epidemiológico dos pacientes para que as populações mais prevalentes e os fatores preditivos de desfechos mais graves possam ser acompanhados e a conduta a ser tomada seja adequada e efetiva.

Descritores: Asma, hospital dia, sinais vitais, prognóstico.

Análise imunológica da reatividade cruzada alergênica entre <i>Cheyletus malaccensis</i> e <i>Dermatophagoides farinae</i>, <i>Dermatophagoides pteronyssinus</i> e <i>Blomia tropicalis</i>

Immunological analysis of allergenic cross-reactivity between <i>Cheyletus malaccensis</i> and <i>Dermatophagoides farinae</i>, <i>Dermatophagoides pteronyssinus</i> and <i>Blomia tropicalis</i>

Francisca Mihos1,3; Victor Paiva2; Patrícia Pereira2; Anderson Matos3; Maria Cruz3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):247-252

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OBJETIVO: O ácaro Cheyletus malaccensis é referido na literatura como um predador de outras espécies de ácaro. Pouco se sabe sobre sua composiçao proteica, e poucos estudos avaliaram sua habilidade de desencadear reaçoes alérgicas respiratórias atópicas. O objetivo do presente estudo é investigar a impressao digital do perfil proteico presente em um extrato de Cheyletus malaccensis e avaliar sua reatividade imunológica na presença de imunoglobulinas (IgE) específicas do soro de indivíduos diagnosticados com alergia aos ácaros Dermatophagoides farinae, Dermatophagoides pteronyssinus e Blomia tropicalis. Essas três espécies carregam proteínas responsáveis pela maioria dos casos de alergias respiratórias atópicas, o que justifica o interesse em compará-las ao Cheyletus malaccensis.
MÉTODOS: Amostras de poeira aspirada contendo Cheyletus malaccensis foram coletadas de domicílios na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. A partir da massa coletada desse ácaro, extratos foram preparados para análise. As proteínas presentes nos extratos foram identificadas por eletroforese sob condiçoes desnaturantes.
RESULTADOS: Proteínas com massa molecular de 24 kDa, 26 kDa, 12 kDa, 45 kDa e 70 kDa foram visualizadas. O ensaio imunoenzimático mostrou reatividade cruzada positiva para proteínas de massa molecular variando de 20 kDa a 45 kDa. Esses resultados indicam que ligaçoes específicas foram estabelecidas entre a IgE presente no soro de indivíduos alérgicos ao ácaro usado como comparador e proteínas de Cheyletus malaccensis.
CONCLUSOES: Os achados sao relevantes por seu potencial clínico e aplicaçoes imunoterapêuticas, bem como sua base de informaçoes para futuros estudos.

Descritores: Acaros, Cheyletus malaccensis, caracterizaçao de proteínas, alérgenos, reatividade cruzada.

Análise proteômica das principais proteínas antigênicas do veneno da vespa Agelaia pallipes

Proteomic analysis of mayor antigenic proteins from Agelaia pallipes venom

Clóvis E. S. Galvao1,2,3,5; Leo K. Iwai2,5; Lucilene D. Santos3,4,5; Maria Anita Mendes3,4,5; Mario S. Palma3,4,5; Fabio F. M. Castro1,3,5; Edécio Cunha Neto1,2,5; Jorge Kalil1,2,3,5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):20-25

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Análisis de correlación de polen y esporas fúngicas con variables climáticas

Cherrez-Ojeda I.; Mardones P.; Ramon G.; Calderón-Llosa O.; Barrionuevo L.; Espinoza-Maticurena A.; Rodas-Valero G.; Robles-Velasco K.; Calderón J. C.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S8-S8

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Anasarca e hipoalbuminemia associadas à dermatite atópica: relato de caso

Generalized edema and hypoalbuminemia associated to atopic dermatitis: case report

Patrícia A. L. Cerveira; Ana Paula B. M. Castro; Alessandra M. Lima; Andréa R. Penha; Cristina M. A. Jacob

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):259-261

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Androgênios Atenuados e o Tratamento do Angioedema Hereditário

Attenuated Androgens and the Treatment of Hereditary Angioedema

Adriana Smith Jorge1; José Elabras Filho2; Sérgio D. Dortas Junior3; Gisele Viana Pires4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(4):128-132

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Anemia hemolítica autoimune na doença de Castleman multicêntrica: relato de caso

Autoimmune hemolytic anemia in multicentric Castleman's disease: case report

Marcos Tadeu Nolasco da-Silva1; Katariny Parreira de Oliveira Alves2; Izilda Aparecida Cardinalli2; Amanda Avesani Cavotto Furlan3; Priscila Machado Fernandes1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):127-133

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A doença de Castleman é um distúrbio linfoproliferativo raro, podendo se manifestar sob a forma de massas localizadas ou como doença multicêntrica. A doença de Castleman multicêntrica é caracterizada por adenopatias generalizadas, visceromegalias, manifestações autoimunes e infecções recorrentes. Este artigo apresenta o relato de caso de anemia hemolítica autoimune por anticorpos quentes em paciente com doença de Castleman multicêntrica. Resposta eficaz foi obtida com uso de corticoterapia sistêmica e tocilizumabe.

Descritores: Hiperplasia do linfonodo gigante; anemia hemolítica autoimune; anticorpos monoclonais.

Angioedema heredit&aacute;rio e outras formas de angioedema por bradicinina: atualiza&ccedil;&atilde;o no diagn&oacute;stico e tratamento

Hereditary angioedema and other forms of bradykinin-mediated angioedema: update on diagnosis and treatment

Maria Fernanda Ferraro1; L. Karla Arruda2; Luana S. M. Maia3; Adriana S. Moreno4

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):6-20

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Angioedema é definido como edema que ocorre em áreas bem delimitadas do tecido subcutâneo e submucoso, consequente ao aumento da permeabilidade capilar local causada por mediadores vasoativos. Em geral acomete extremidades, face, vias aéreas superiores e tratos gastrointestinal e geniturinário. Há dois mediadores amplamente reconhecidos na patogênese do angioedema: histamina e bradicinina, com repercussoes clínicas distintas. O angioedema histaminérgico é geralmente associado a urticária e tem boa resposta ao tratamento com anti-histamínicos, corticosteroides e adrenalina. Já o angioedema por bradicinina tem duraçao mais prolongada (36 a 72 horas), envolve mais frequentemente o trato gastrointestinal e nao responde ao tratamento convencional com anti-histamínicos, corticosteroides e adrenalina. Suspeita-se de angioedema mediado por bradicinina quando há angioedema recorrente, nao associado a urticária, que pode ser hereditário ou adquirido. O nonapeptídeo bradicinina é um potente mediador de vasodilataçao e aumento da permeabilidade vascular, particularmente em vênulas pós-capilares, que produz seus efeitos através da estimulaçao dos receptores B2 ligados a proteína-G. Neste artigo de revisao, temos por objetivo fazer uma atualizaçao em diagnóstico diferencial e tratamento das diferentes formas de angioedema mediado por bradicinina: angioedema por inibidores da enzima conversora da angiotensina (iECA) e outros fármacos que podem diminuir o metabolismo da bradicinina; angioedema hereditário (AEH) por mutaçoes nos genes SERPING1 e F12 que codificam, respectivamente, o inibidor de C1-INH e o fator XII da coagulaçao; angioedema hereditário de causa desconhecida; angioedema por deficiência adquirida do C1-INH; e angioedema idiopático.

Descritores: Angiodema, angioedema hereditário, bradicinina, inibidor de C1, angioedema adquirido.

Angioedema hereditário

Hereditary angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):33-33

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Angioedema hereditário

Hereditary angioedema

Solange O. R. Valle1; Alfeu T. França2; Regis A. Campos3; Anete S. Grumach4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(3):80-87

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Angioedema hereditário com deficiência do Inibidor de C1 - Armadilhas no diagnóstico, tratamento e compreensão

Hereditary angioedema with C1 inhibitor deficiency: traps in the diagnosis, treatment, and understanding

Camilla Resende da Matta Amaral Brum; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Leticiane Munhoz Socreppa; Maria Luiza Oliva Alonso; Alfeu Tavares França; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):410-414

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Angioedema hereditário (AEH) é uma condição rara, subdiagnosticada e de elevada morbimortalidade, devido ao caráter de suas manifestações clínicas. O AEH se diferencia do angioedema histaminérgico por não responder aos anti-histamínicos, corticosteroides ou epinefrina. Por esse motivo, é extremamente importante o diagnóstico dessa situação, a fim de instituir a terapia adequada. Tal afecção deve ser suspeitada a partir da história clínica de episódios imprevisíveis e recorrentes de edema que quando se manifesta sob a forma de edema laríngeo, pode levar a óbito por asfixia, se não for adequadamente tratado. Relatamos o caso de uma paciente de 18 anos que, apesar de previamente diagnosticada com AEH tipo 1, ao procurar um serviço de emergência devido a crise de angioedema, não dispunha de medicação específica nem apresentou plano de ação com as opções possíveis para crises. Este caso reforça a necessidade de maior divulgação da doença, além da conscientização de pacientes e familiares sobre a doença e eventuais crises, assim como o acesso as medicações.

Descritores: Emergência, angioedema, angioedemas hereditário, angioedema hereditário tipos I e II, insuficiência respiratória.

Angioedema hereditário com inibidor de C1 normal - relato de caso e revisão da literatura

Hereditary angioedema with normal C1 inhibitor - case reportand literature review

Patrícia V. Guimaraes1; Rossy M. Bastos Júnior2; Solange O. R. Valle3; Adriane R. R. Neves4; Solony A. P. Levy5; Fabíola A. A. Reis6; Alfeu T. França7

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):247-249

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Angioedema hereditário e Aspergilose broncopulmonar alérgica: uma associação inesperada

Hereditary angioedema and Allergic bronchopulmonary aspergillosis: an unexpected association

Laise Fazanha Sgarbi1; Sérgio Duarte Dortas-Junior2; Maria Luiza Oliva Alonso2; Alfeu Tavares França2; Solange Oliveira Rodrigues Valle2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):141-143

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Angioedema hereditário (AEH) é uma doença autossômica dominante; aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) é uma doença de hipersensibilidade pulmonar relacionada ao esporo de Aspergillus fumigatus, mais suscetível em pacientes com asma e fibrose cística, ambas são consideradas doenças raras. Apresentamos um caso de AEH e ABPA em um paciente. O diagnóstico de AEH foi confirmado com exames laboratoriais: C4 = 3 mg/dL, C1INH < 2,8 mg/dL - nefelometria. Prova de função pulmonar evidenciou aumento de VR e VR/CVF, sugerindo doenças de pequenas vias aéreas. Teste de puntura positivo para A. fumigatus (03 mm); IgE total = 3.100 IU/mL (nefelometria - BNII Siemens), eosinofilia 11% (528/mm3) e IgG específica para A. fumigatus 6,8 mgA/L (FEIA - ThermoFisher), TC de tórax evidenciou impactação mucoide, consistente com ABPA. Controlar ABPA pode prevenir e reduzir as crises de angioedema e os danos ao tecido pulmonar. O diagnóstico precoce de ambas as doenças deve ser enfatizado para reduzir a morbimortalidade.

Descritores: Angioedema hereditário tipos I e II; aspergilose broncopulmonar alérgica; asma; bradicinina; angioedemas hereditários.

Angioedema hereditário inaugural na idade pediátrica

Hereditary angioedema in a child with no family history of disease

Marisa Paulino; Célia Costa

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):208-210

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O angioedema hereditário por défice de C1-inibidor é uma doença rara autossômica dominante com uma prevalência estimada em 1:50.000. Habitualmente a história familiar aponta para este diagnóstico. No entanto, a apresentação atípica com história familiar negativa pode atrasar o diagnóstico de meses a anos. Os autores apresentam o caso de uma criança de 6 anos sem antecedentes pessoais ou familiares relevantes que recorreu ao Serviço de Urgência pediátrico por edema, calor e rubor do cotovelo, joelho e maléolos direitos com 12h de evolução, sem fatores associados. Ao exame objetivo: edema do cotovelo, joelho e maléolos direitos, exantema não pruriginoso maleolar homolateral com discreto desconforto à palpação. Sem elevação dos parâmetros infeciosos ou inflamatórios. Foi iniciada corticoterapia sistêmica, com melhoria lenta do quadro. Teve alta, referenciada à consulta de Imunoalergologia. Na anamnese foram apurados quatro episódios de edema periarticular nos doze meses prévios. A avaliação analítica da criança revelou C1 inibidor 62 mg/dL, C1 inibidor funcional 29%, confirmada em duas determinações, e a dos pais e dos dois irmãos foi normal. No estudo genético não foram identificadas mutações nos genes SERPING. O angioedema hereditário por défice de função do C1-inibidor -tipo II -representa 15 a 20% dos casos. Embora a história familiar seja o maior sinal de alerta para o diagnóstico desta patologia, em 20-25% dos casos ocorre mutação espontânea. Nestes casos um elevado grau de suspeição é necessário e um atraso no diagnóstico pode levar a consequências graves. As opções terapêuticas em crianças menores de 12 anos são ainda limitadas.

Descritores: Angioedema, angioedema hereditário tipos I e II, diagnóstico, pediatria.

Angioedema hereditário: busca por melhor diagnóstico

Luisa Karla P. Arruda1; Maria Fernanda Ferraro2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):213-214

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Angioedema hereditário: intervenções iatrogênicas - Caso clínico comentado

Hereditary angioedema: iatrogenic interventions. Commented case report

Adriane R. R. Neves1,2; Patrícia V. Guimaraes1,3; Denise de la Reza1,4; Solange O.R. Valle1,4; Alfeu T. França5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):212-214

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Angioedema hereditário: quantos diagnósticos foram perdidos?

Hereditary angiodema: how many diagnosis were lost?

Edva Aparecida Gandolpho1; Irerê Avênia P. Oliverio1; Anete S. Grumach2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(6):210-213

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Angioedema vibratório

Vibratory angioedema

Márcia Merylane de Alencar Aquino Onofre1,2; Adrianni Barros Costa2; Paulo Eduardo Silva Belluco3

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):225-28

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Angioedema vibratório é uma forma rara de urticária induzida, que pode ser de caráter familiar ou adquirido. Este artigo descreve um caso clínico de uma mulher, com 33 anos de idade, fisioterapeuta, que iniciou sinais de edema e dor local após atividades de lazer ainda na adolescência e se intensificou posteriormente durante atividades profissionais. Aspectos fisiopatológicos foram discutidos, assim como avaliação laboratorial e testes de provocação. Objetivamos com este relato, ressaltar uma patologia incomum, mas que pode ter grande impacto na qualidade de vida do paciente, necessitando assim de um olhar minucioso do médico na prática clínica. Entendemos que neste caso o angioedema vibratório é efetivamente uma doença ocupacional. Constatamos que de modo geral para urticárias crônicas induzidas e no particular para angioedema vibratório, a história clínica minuciosa é a melhor forma de se obter o diagnóstico.

Descritores: Angioedema vibratório, urticária física, doença ocupacional.

Anti-IgE na urticária crônica

Anti-IgE in chronic urticaria

Solange Oliveira Rodrigues Valle1; Sergio Duarte Dortas Júnior2; Soloni Afra Pires Levi3; Alfeu Tavares França4

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):202-210

Resumo PDF Português

A urticária é uma condiçao frequente; consiste de lesoes eritematopapulosas pruriginosas, isoladas ou agrupadas, fugazes, geralmente circulares, podendo variar em forma e tamanho. Convencionalmente, a urticária pode ser dividida, quanto a sua duraçao, em duas formas: aguda e crônica. Na forma crônica as lesoes estao presentes diariamente ou quase diariamente, permanecendo menos de 24 horas na maior parte dos casos, durante um período superior a seis semanas, frequentemente tendo impacto na qualidade de vida. A anti-IgE é um anticorpo monoclonal humanizado aprovado para o uso em asma de difícil controle. Atualmente, várias linhas de evidência indicam que a anti-IgE pode ser benéfica no tratamento da urticária espontânea crônica e física. Neste artigo revisamos as principais e atuais publicaçoes sobre o uso de anti-IgE para o tratamento da urticária crônica refratária aos tratamentos convencionais. Outros estudos ainda sao necessários para melhor compreender os mecanismos envolvidos na resposta favorável a esta terapia.

Descritores: Urticária crônica, anti-imunoglobulina E (IgE), urticárias físicas, angioedema, mastócitos.

Anticorpos monoclonais no tratamento da asma

Monoclonal antibodies in asthma treatment

Rosana C. Agondi1,2; Marcelo V. Aun3,4; Carla Bisaccioni2,4; Jorge Kalil5; Adelmir de Souza Machado3; Alfeu T. França3; Eduardo Costa3; Flávio Sano3; Gustavo F. Wandalsen3; José Angelo Rizzo3; Pedro Giavina-Bianchi3,6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(5):177-182

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Antileucotrienos

Antileukotrienes

Wellington G. Borges

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(4):-

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Antileucotrienos em asmáticos corticodependentes - relato de seis casos

Antileukotriene in steroid dependent asthma - report of six cases

Lucila de Campos1; Luis F. C. Ensina2; Roberta F. J. Criado3; Wilson T. Aun4; Joao F. de Mello5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(6):212-219

PDF Português

Aos congressistas

Nelson A. Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(Supl.1)(6):1-1

PDF Português

Aplicações práticas de uma plataforma multiplex para detecção de IgE específica por componentes alergênicos em doenças alérgicas

Practical applications of a multiplex platform for specific IgE detection based on allergenic components in allergic diseases

Renata Rodrigues Cocco1; Herbert José Chong Neto2; Marcelo Vivolo Aun3; Antonio Carlos Pastorino4; Gustavo Falbo Wandalsen1; Lillian Sanches Lacerda Moraes5; Bárbara Gonçalves Silva6; Bruno Acatauassu Paes Barreto7; José Carlison Santos Oliveira8; Jackeline Motta Franco9; Ekaterini Simoes Goudouris10

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):83-94

Resumo PDF Português

As doenças alérgicas destacam-se entre as principais doenças crônicas nao transmissíveis das últimas décadas. O avanço da biologia molecular, por sua vez, permite melhor compreensao sobre os mecanismos envolvidos na fisiopatologia das doenças, e consequente aprimoramento no diagnóstico. A identificaçao de componentes alergênicos específicos, recombinantes ou purificados, possibilita um conhecimento mais específico do perfil de sensibilizaçao do paciente alérgico, inferindo informaçoes relevantes na investigaçao de alergias mediadas por IgE. Paralelamente, a utilizaçao de plataformas multiplex viabiliza a detecçao simultânea de dezenas de componentes alergênicos, otimizando a investigaçao de pacientes polissensibilizados. A compreensao de instrumentos laboratoriais que permitam detectar a presença de IgE, suas vantagens, desvantagens e aplicabilidade clínica sao fundamentais para melhor controle do paciente alérgico e manejo terapêutico. Esta revisao tem como objetivo descrever os principais dados publicados sobre o papel das plataformas multiplex (ImmunoCAP ISAC®) em diferentes situaçoes clínicas relacionadas a doenças alérgicas.

Descritores: Imunoglobulina E, diagnóstico, alérgenos, hipersensibilidade, biologia molecular.

Aplicações terapêuticas dos anticorpos monoclonais

Monoclonal antibodies therapeutic applications

Rosaly V. dos Santos1, Plínio M. G. de Lima2, Anderson Nitsche2, Fabielle M. Harth2, Fernando Y. de Melo2, Helcio T. Akamatsu2, Hermênio C. Lima3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(2):77-85

PDF Português

Apresentação

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(1):-

PDF Português

Apresentação - Temas Livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(5):-

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Apresentação atípica de síndrome de hiper-IgM ligada ao X simulando doença inflamatória intestinal

Atypical presentation of X-linked hyper-IgM syndrome simulating inflammatory bowel disease

Nara Lillian Lima Cardoso1; François Loiola Ponte de Souza1 2; Hildenia Baltasar Ribeiro Nogueira3; Janáira Fernandes Severo Ferreira4; Tábata Takahashi França5; Antonio Condino-Neto5

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):426-432

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Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino, que iniciou quadro de úlceras em trato gastrointestinal, associado a febre recorrente e diarreia com muco e sangue aos 10 meses de vida, suspeitado inicialmente de doença inflamatória intestinal, no entanto, não apresentou melhora do quadro com terapia imunossupressora, sendo realizada investigação para erro inato da imunidade. Nos exames laboratoriais, apresentou níveis baixos de IgG e IgA e níveis elevados de IgM e neutropenia persistente. Diante disso, foi realizado teste genético que confirmou diagnóstico de síndrome de hiper-IgM ligada ao X. Os erros inatos da imunidade podem se manifestar com doenças do trato gastrointestinal, de forma relativamente frequente, devendo entrar como diagnóstico diferencial de diarreia crônica. Inclusa nesse grupo de doenças, as síndromes de hiper-IgM constituem um grupo heterogêneo de doenças, possuindo em comum níveis significativamente baixos ou ausentes de IgG e IgA e níveis normais ou elevados de IgM, o que predispõe a infecções e febre recorrente; além de outras alterações laboratoriais, como neutropenia, que pode estar associada a úlceras no trato gastrointestinal e proctite, simulando apresentação clínica de doença inflamatória intestinal. Para o paciente relatado, foi iniciada terapia com imunoglobulinas de forma periódica, além de antibioticoprofilaxia para infecções, evoluindo com resposta clínica satisfatória. O artigo possui objetivo principal de alertar para o diagnóstico diferencial de erros inatos da imunidade diante do quadro apresentado, visando o diagnóstico precoce e a instituição da terapia adequada.

Descritores: Doenças da imunodeficiência primária, doenças do sistema imunitário, síndrome de imunodeficiência com hiper-IgM tipo 1.

Apresentação clinica atípica e incomum de dermatite atópica: relato de caso

Atypical and unusual clinical presentation of atopic dermatitis: A case report

Amanda Bertazzoli Diogo; Isabella Silva De-Carvalho; Eduardo Sterman Campos; Juliana Stracci; Tatiana de Aguiar Tajra

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):437-441

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A dermatite atópica, também chamada de eczema atópico, é uma doença inflamatória sistêmica complexa, com morfologias clínicas heterogêneas. As características comuns são lesões eczematosas, prurido intenso e curso crônico ou recidivante. Lesões eczematosas geralmente mostram uma distribuição relacionada à idade. No entanto, essa doença pode apresentar diferentes fenótipos, como dermatite folicular/papular e prurigo nodular. Relatamos um homem, 22 anos, fototipo IV, afrodescendente, com história pessoal e familiar de atopia. Referia prurido, xerose e lesões na pele desde os 2 anos, com recidiva e curso crônico. O exame clínico mostrou acentuação perifolicular disseminada e pápulas foliculares ásperas. As superfícies extensoras das pernas apresentavam pápulas e nódulos escoriados, além de hipopigmentação pós-inflamatória generalizada. Notaram-se placas liquenificadas no dorso, pescoço, mãos e pés. A biópsia de pele demonstrou espongiose, paraqueratose e acantose irregular na epiderme. O diagnóstico foi tardio e ocorreu apenas na idade adulta. Devido ao quadro clínico extenso e recidivante, recebeu Ciclosporina 3 mg/Kg/dia, associada a esteroides e emolientes, com melhora de prurido, xerose e liquenificação, mas manteve a acentuação perifolicular. O paciente apresentava características comuns de dermatite atópica, como lesões crônicas e recidivantes, história de atopia, pele seca, prurido e início precoce da doença, no entanto, foram apresentadas morfologias atípicas, exemplificadas por prurigo nodular e dermatite folicular/papular. Outro achado relevante foi o fato das lesões localizarem-se em áreas não clássicas da doença, com predomínio nas superfícies extensoras e tronco. Essas morfologias atípicas e localizações incomuns são prevalentes em adultos com fototipos elevados, como visto neste caso. É essencial identificar esses fenótipos desafiadores, porque o diagnóstico de dermatite atópica é clínico. Devido à diversidade de apresentações clínicas e dificuldade de reconhecimento de alguns casos, este artigo contribuirá para demonstrar manifestações atípicas e características comuns em pacientes não brancos.

Descritores: Dermatite atópica, fenótipo, afro-americanos, dermatopatias, diagnóstico clínico.

Aproximando a Atenção Especializada da Atenção Primária à Saúde: em busca do cuidado integral ao paciente com asma no Brasil

Aligning Specialized Care with Primary Health Care: in search of comprehensive care for asthma patients in Brazil

Luane Marques Mello1; Álvaro Augusto Cruz2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):143-153

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A ocorrência de doenças alérgicas e asma ainda cresce em muitos países. Dados mostram que aproximadamente um quarto dos habitantes de países industrializados apresenta algum tipo de alergia, e nos países em desenvolvimento estas doenças podem alcançar proporções ainda maiores da população. No Brasil, embora não exista até o momento uma agenda política nacional de atenção à saúde dos pacientes com alergias e asma, iniciativas individuais em diferentes regiões têm beneficiado milhares de pacientes ao longo das últimas décadas. Estes programas têm como principais objetivos qualificar o cuidado em saúde, melhorar a qualidade de vida (especialmente dos pacientes com asma e rinite alérgica) e reduzir os indicadores de morbimortalidade relacionados às doenças. Com essa finalidade, os programas vêm se ocupando de diversas ações de educação em saúde, capacitação profissional, busca ativa para garantir diagnóstico e tratamento oportuno, e proporcionar acesso a medicamentos de forma gratuita e continuada. Entretanto, a falta de um caráter institucional que garanta o acesso universal a ações cientificamente fundamentadas, impede a equidade e a continuidade do cuidado, além de dificultar a atenção integral em asma e em outras doenças alérgicas.

Descritores: Asma, atenção primária à saúde, atenção à saúde, assistência integral à saúde, alergia e imunologia.

Aquisição passiva de anticorpos anti- Dermatophagoides pteronyssinus através de passagem transplacentária e aleitamento materno

Passive acquisition of anti-Dermatophagoides pteronyssinus antibodies through placental transfer and breastfeeding

Patricia Macchiaverni1; Josias B. Frazao1; Christina Arslanian1; Patrícia Palmeira2; Silvana D. Severino1; Antônio Condino-Neto3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):23-29

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ARIA: atualizações

ARIA: update

Charles K Naspitz1; Alvaro A Cruz2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):98-101

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Armadilhas extracelulares dos neutrófilos: descrição e envolvimento em processos autoimunes

Neutrophil extracellular traps: description and autoimmune disease involvement

Jonatha Leonel Ernesto Da-Silva; Laura Fontes Tomaz Finotti

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):18-24

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Somando a maioria dos leucócitos presentes na corrente sanguínea, os neutrófilos são células polimorfonucleares e especializadas no combate a infecções através da fagocitose do patógeno e liberação de seus conteúdos granulares. Também são capazes de liberar armadilhas extracelulares (neutrophil extracellular traps, NETs), que são estruturas constituídas de componentes intracelulares, como fibras de cromatina e proteínas derivadas de grânulos citoplasmáticos. As NETs são liberadas em resposta a vários estímulos, como de microrganismos, citocinas e complexos antígeno-anticorpo, e possuem o papel de capturar microrganismos e até mesmo matá-los. Porém, quando essas estruturas não são completamente eliminadas pelo organismo, elas podem gerar danos à saúde, pois podem ser produzidos anticorpos contra as estruturas que as compõem. Neste artigo, é feita uma revisão dos acontecimentos que levam à liberação de NETs pelos neutrófilos, a importância disso para a saúde e o envolvimento dessas estruturas em processos de autoimunidade, utilizando artigos publicados desde a descoberta das NETs, que ocorreu em 2004.

Descritores: Armadilhas extracelulares, morte celular, doenças autoimunes.

Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia

Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):1-2

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Artrite reativa pós-COVID-19: relato de caso

Reactive arthritis after COVID-19: a case report

Marcelle Raschik Riche1; Henrique Maciel Vieira de Moraes2; Wanda Vianna Mury1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):114-117

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As complicações associadas à COVID-19 incluem insuficiência renal, miocardite, eventos trombóticos e retinite. No entanto, outras manifestações, como a artrite reativa, também parecem estar atreladas a este vírus e precisam ser mais bem investigadas. O caso relatado se refere a uma paciente de 32 anos, do sexo feminino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), que desenvolveu um quadro de artrite reativa após 5 dias da manifestação de sintomas gripais. Foram realizados exames laboratoriais, GeneXpert para COVID-19 e punção do líquido sinovial. Observou-se GeneXpert positivo para COVID-19, aumento nos marcadores inflamatórios, marcadores sorológicos de autoimunidade não reagentes e cultura negativa no líquido sinovial. Esses resultados descartam artrite séptica, bem como artrite reumatoide, passando a ser considerado o quadro de artrite pós-infecciosa decorrente do SARS-CoV-2.

Descritores: Artrite reativa, COVID-19, autoimunidade.

As alterações oro-faciais apresentadas em pacientes respiradores bucais

The dentalfacial alterations present in mouth breathing

Cláudia F. S. C. Cintra1; Fábio F. Morato Castro2; Pedro Paulo V. C. Cintra3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(2):78-83

PDF Português

As imunodefici&ecirc;ncias prim&aacute;rias s&atilde;o doen&ccedil;as raras?

Anete Sevciovic Grumach

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):223-224

As múltiplas faces da anafilaxia: anafilaxia induzida por exercício e anafilaxia idiopática

The multiple faces of anaphylaxis: exercise-induced anaphylaxis and idiopathic anaphylaxis

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):8-13

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A anafilaxia é uma reaçao grave que pode ter fatores desencadeantes diversos. É frequentemente associada a mecanismos alérgicos e/ou imunológicos, e requer pronto tratamento, pois em geral é de instalaçao rápida, progressiva, sendo potencialmente fatal. Anafilaxia induzida por exercício e anafilaxia induzida por exercício dependente de alimento sao condiçoes raras, mas potencialmente ameaçadoras à vida, nas quais a associaçao com o exercício é essencial. Atividades desencadeantes podem ser atividades físicas leves, bem como exercícios vigorosos. Na anafilaxia induzida por exercício dependente de alimento, a combinaçao de ingestao do alimento sensibilizante e o exercício é necessária para induzir os sintomas. Alimentos sensibilizantes comuns sao: trigo, frutos do mar (particularmente camarao), amendoim, leite de vaca, soja, e farinhas contaminadas com ácaros. Anafilaxia induzida por exercício dependente de medicamentos pode também ocorrer; anti-inflamatórios nao-esteroidais e antibióticos sao desencadeantes frequentes desta condiçao. Aspectos clínicos e manejo do episódio agudo de anafilaxia induzida por exercício nao diferem de forma significante de outros tipos de anafilaxia. Anafilaxia idiopática é diagnosticada por exclusao de outros tipos de anafilaxia de etiologia conhecida. Na anafilaxia idiopática, degranulaçao de mastócitos foi documentada, com liberaçao de histamina e triptase. Este artigo de revisao descreve os aspectos clínicos, diagnóstico e manejo da anafilaxia induzida por exercício, anafilaxia induzida por exercício dependente de alimento, anafilaxia induzida por exercício dependente de medicamento, e anafilaxia idiopática.

Descritores: Anafilaxia, anafilaxia induzida por exercício, anafilaxia induzida por exercício dependente de alimento, anafilaxia induzida por exercício dependente de medicamento, epinefrina autoinjetora.

As múltiplas faces do L Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia

Mara Morelo Rocha Felix

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S1-S2

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As novas diretrizes de angioedema hereditário: qual é o seu papel?

The new hereditary angioedema guidelines: what is its role?

Anete Sevciovic Grumach

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):149-50

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ASBAI gestão 2019/2020: sentimento de dever cumprido

ASBAI 2019/2020 term: a sense of accomplishment

Flavio Sano

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):377-8

PDF Português

ASBAI: sob um olhar de mudanças

ASBAI: under the eye of changes

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):289-290

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S16-S25

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S129-S152

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S60-S84

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S3-S3

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S13-S14

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S75-S96

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S222-S226

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S162-S168

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S99-S105

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S23-S34

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S63-S77

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S7-S8

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S9-S14

PDF Português

Asma

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S62-S68

PDF Português

Asma alérgica e não alérgica apresentam diferentes características fenotípicas e genotípicas

Allergic and non-allergic asthma have different phenotypic and genotypic characteristics

Priscila Takejima; Rosana Câmara Agondi; Helcio Rodrigues; Marcelo Vivolo Aun; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):87-98

Resumo PDF Português

OBJETIVO: A identificaçao dos fenótipos da asma permite uma melhor compreensao e abordagem desta doença heterogênea. Muitos estudos têm demonstrado associaçao entre os antígenos leucocitários humanos (HLA) e asma em diversas populaçoes, porém os resultados sao inconclusivos e raramente consideram uma doença com diferentes fenótipos. O objetivo deste estudo foi caracterizar os fenótipos alérgico e nao alérgico da asma e avaliar possíveis associaçoes com o sistema HLA.
MÉTODOS: Um total de 190 pacientes com asma foram prospectivamente acompanhados durante dois anos. Foram divididos em dois grupos, asma alérgica e nao alérgica, de acordo com a história clínica e os resultados do teste cutâneo de puntura e da pesquisa da IgE sérica específica. O grupo controle foi composto por 297 doadores falecidos de órgaos sólidos. As características de cada grupo e a tipificaçao dos HLA classe I e II foram avaliadas e comparadas.
RESULTADOS: O estudo mostrou diferentes características entre os fenótipos estudados. Os pacientes com asma nao alérgica relataram uma idade mais tardia de início dos sintomas da doença e maior frequência de história sugestiva de intolerância aos anti-inflamatórios nao esteroidais. O grupo asma alérgica apresentaram IgE sérica total elevada, presença de dermatite atópica e rinoconjuntivite mais frequente e, inesperadamente, maior gravidade da doença. Novas associaçoes entre os genótipos HLA e os fenótipos alérgico e nao alérgico da asma foram identificados. Os genótipos HLA-B*42, HLA-C*17, HLA-DPA1*03 e HLA-DPB1*105 foram associados com a asma alérgica, e o HLA-B*48 com o fenótipo nao alérgico. A presença do haplótipo HLA-DPA1*03 DQA*05 foi associado com asma alérgica, e a presença do HLA-DPA1*03 e ausência do HLA-DQA*05 com a asma nao alérgica.
CONCLUSOES: A asma alérgica e nao alérgica apresentaram diferentes características fenotípicas e genotípicas. Novas associaçoes entre os fenótipos e o sistema HLA classe I e II foram identificadas.

Descritores: Asma, hipersensibilidade respiratória, antígenos HLA, fenótipo, genótipo.

Asma como causa de atendimentos de emergência na cidade do Rio de Janeiro

Asthma as a reason for emergency visits in Rio de Janeiro city

Hisbello da Silva Campos1; Luciana da Rocha Pitta2; Aline Campos Reis3; Mauro Luís Melo Pinto4

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):177-185

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Estimar a proporção de consultas motivadas pela asma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) da cidade do Rio de Janeiro/RJ, Brasil. A RUE é composta por Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Coordenações de Emergência Regional (CER) e hospitais de Pronto-Socorro.
MÉTODO: Foram coletados dados referentes aos atendimentos de 35 unidades (UPAs e CERs) abrangendo desde a data de início de funcionamento de cada uma até 31 de dezembro de 2015 (UPA) e 31 de dezembro de 2016 (CER), compreendendo cerca de 12 milhões de atendimentos. Os hospitais de Pronto-Socorro não foram incluídos já que, neles, o atendimento não é informatizado, ao contrário das UPAs e CERs.
RESULTADOS: Cerca de 9% das consultas não puderam ser analisadas por falhas no registro. Do total de atendimentos analisados (11 milhões), 5% (562 mil) foram registrados como causados por asma. Vinte por cento dos atendimentos por asma envolveram a faixa etária de 0-4 anos, não tendo sido evidenciadas diferenças significativas entre os sexos nas diferentes faixas etárias.

Descritores: Asma, serviços médicos de emergência, epidemiologia descritiva.

Asma de difícil controle

Difficult to control asthma

Maria Cândida Rizzo

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(1):8-18

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Asma e DPOC: duas faces de um mesmo dado?

Asthma and COPD: two faces sides of the same dice?

Hisbello S. Campos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):302-308

Resumo PDF Português

Os imbricados processos patogênicos da asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) têm mecanismos comuns que envolvem redes genéticas, subclasses de linfócitos, diversas citocinas e quimiocinas, gerando comportamento alterado de todas as células estruturais e funcionais do trato respiratório. Uma parte das centenas de genes que vêm sendo implicados na patogenia da asma e da DPOC é comum às duas. Aparentemente, eles formam uma grande rede, e sua ação conjunta está associada às alterações presentes nas duas disfunções respiratórias. Dado que parte da base genética e muitos processos inflamatórios são comuns às duas doenças, pode-se supor que elas componham uma única entidade, que pode se apresentar de diversas formas.

Descritores: Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, genética da asma e DPOC.

Asma e DPOC: está na hora de mudar conceitos e o foco do tratamento

Asthma and COPD: it is time to change concepts and treatment targets

Hisbello S. Campos1; Celso E. Ungier2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):229-237

Resumo PDF Português

A asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) compoem um grupo de doenças respiratórias obstrutivas crônicas nas quais as disfunçoes refletem múltiplos processos inflamatórios do trato respiratório. Os mecanismos patogenéticos envolvidos em ambas sao influenciados por uma interaçao entre redes genéticas contendo genes alterados (polimorfismos), estímulos ambientais, biológicos ou físicos, e a populaçao de microrganismos que habita nosso corpo (microbioma). Aparentemente, parte dos polimorfismos genéticos envolvidos sao comuns a ambas, justificando algumas semelhanças observadas entre elas. Atualmente, os esquemas medicamentosos usados no tratamento de ambas sao compostos, basicamente, por broncodilatadores e corticosteroides inalatórios. Estas classes farmacológicas sao efetivas apenas sobre parte dos processos patogênicos envolvidos, o que pode justificar as taxas inadequadas de sucesso terapêutico. O progresso na compreensao dos fatores envolvidos na gênese das alteraçoes no comportamento celular do trato respiratório vem apontando novos alvos terapêuticos, o que vem impulsionando estudos visando o desenvolvimento de fármacos potencialmente mais efetivos.

Descritores: Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, bases genéticas, microbioma, biomarcadores.

Asma e genes: Conceitos preliminares

Asthma and Genes: Preliminary concepts

Isabel Ruguê Genov1; Maria Gerbase De-Lima2; Amador Gonçalves Primo Júnior3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):156-160

PDF Português

Asma e Hiperreatividade Brônquica

Asthma and Bronchial Hyperresponsiveness

Inês Cristina Camelo-Nunes1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(2):42-50

PDF Português

Asma e lactente sibilante

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S12-S14

PDF Português

Asma e lactente sibilante

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S30-S34

PDF Português

Asma e lactente sibilante

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S183-S188

PDF Português

Asma e lactente sibilante

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S67-S74

PDF Português

Asma e Lactente sibilante

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S5-S5

PDF Português

Asma e Lactente sibilante

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S24-S25

PDF Português

Asma e Lactente sibilante

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S181-S195

PDF Português

Asma e Lactente sibilante

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S46-S54

PDF Português

Asma e rinite ocupacionais - visão imunoalérgica

Occupational asthma and rhinitis - immunoallergic view

Clóvis E S Galvao

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(1):2-7

PDF Português

Asma e rinite, uma mesma doença?

Asthma and rhinitis: a same disease?

José Angelo Rizzo1; Alvaro A. Cruz2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(2):41-46

PDF Português

Asma em adolescentes: o que o estudo ERICA nos mostrou?

Asthma in adolescents: what did ERICA study show us?

Mara Morelo Rocha Felix1,2; Fábio Chigres Kuschnir2,3; Érica Azevedo de Oliveira Costa Jordão2,4; Maria Cristina Caetano Kuschnir5; Katia Vergetti Bloch6

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):241-248

Resumo PDF Português PDF Inglês

A asma é uma doença heterogênea caracterizada pela história de sintomas respiratórios que variam de intensidade e ao longo do tempo. Devido à sua alta prevalência, constitui um problema mundial de saúde pública, atingindo todas as faixas etárias, em especial crianças e adolescentes. O objetivo deste artigo foi analisar as produções científicas sobre asma baseadas no Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). Trata-se de uma revisão narrativa incluindo os artigos originais sobre asma baseados nos dados do ERICA, publicados em periódicos indexados em inglês e português. O ERICA foi um estudo multicêntrico nacional realizado em 2013 e 2014, que investigou a prevalência de asma e fatores de risco cardiovascular, incluindo obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, tabagismo, sedentarismo, hábitos alimentares inadequados, e a associação entre esses fatores, em adolescentes de 12 a 17 anos, estudantes de escolas públicas e privadas de municípios brasileiros com mais de 100.000 habitantes. Nos cinco estudos selecionados, foi possível demonstrar que a prevalência de asma foi significativamente maior entre adolescentes do sexo feminino em todas as capitais e macrorregiões do Brasil, com predomínio da doença na região Sudeste do nosso país. Além disso, a asma esteve fortemente associada ao tabagismo (passivo e ativo) e foi associada à duração curta do sono. Por outro lado, não esteve associada com os níveis séricos de vitamina D. Em relação aos parâmetros metabólicos, foi observado que a síndrome metabólica e alguns de seus componentes, como a circunferência abdominal, estiveram significativamente associados à asma grave em adolescentes brasileiros.

Descritores: Asma, adolescente, tabagismo, síndrome metabólica, sono.

Asma grave de endótipo misto com resposta a tezepelumabe: relato de caso de um adolescente

Severe mixed-endotype asthma responsive to tezepelumab: a case report of an adolescent

Gabriela Spessatto1; Aline Didoni Fajardo2; Juliana Gonçalves Primon2; Thalita Gonçalves Picciani2; Guilherme da Silva Martins1; Bruno Hernandes David João1; Larissa Machado Carvalho2; Angelica Fonseca Noriega2; Maitê Milagres Saab1; Tayna Padilha Miranda1; Cristine Secco Rosário3; Laura Maria Lacerda Araujo4; Carlos Antônio Riedi7; Roberta Corrêa da Cunha5; Denise Eli6; Débora Carla Chong Silva7; Herberto J. Chong-Neto7; Nelson Augusto Rosário Filho8

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):156-161

Resumo PDF Português PDF Inglês

A maioria das crianças e adolescentes com asma grave apresenta fenótipo de inflamação eosinofílica, com risco de exacerbações, uso de corticosteroides sistêmicos e redução na qualidade de vida. Crianças com inflamação tipo 2 respondem bem aos tratamentos convencionais, no entanto, há um grupo pequeno que falha na resposta terapêutica habitual e necessita medicamentos adicionais, como imunobiológicos, para o controle da doença. O conhecimento da fisiopatologia da inflamação brônquica e a avaliação de seus biomarcadores é fundamental para escolha adequada do imunobiológico. Relatamos o caso de um paciente de 13 anos, com asma grave do tipo 2 alérgico, sem indicação de omalizumabe, e que em uso de mepolizumabe não apresentou controle da doença depois de 12 meses de tratamento. A avaliação do endótipo com citologia de escarro identificou fenótipo inflamatório misto, direcionando a substituição por outro imunobiológico, o tezepelumabe, atingindo o controle das exacerbações, por provável redução da hiper-responsividade brônquica. A avaliação do endótipo da asma com os biomaracadores disponíveis permitiu um tratamento preciso e individualizado para o paciente.

Descritores: Asma grave, hiper-responsividade brônquica, Inflamação tipo 2, linfopoietina do estroma tímico.

Asma grave e progressão rápida para morte: relato de caso e revisão da literatura

Severe asthma and rapid evolution to death: case report and literature review

Adelmir Souza-Machado1,2; Eduardo V. Ponte2,3; Alvaro A Cruz2,3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(5):214-219

PDF Português

Asma grave em lactente: seguimento clínico e funcional

Infant severe asthma: clinical and functional follow-up

Gustavo F. Wandalsen1; Fernanda C. Lanza2; Ana Caroline Dela Bianca2; Carolina L. Cruz3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(3):103-107

PDF Português

Asma grave: definição

Severe asthma: definition

Joao A Fonseca1; Cármen Botelho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(2):70-76

PDF Português

Asma grave: epidemiologia

Severe asthma: epidemiology

Angela Gaspar1; Mário Morais de Almeida2; Carlos Nunes3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(2):60-69

PDF Português

Asma grave: fatores de risco e desencadeantes

Severe asthma: risk factors and triggers

Nelson A. Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):110-112

PDF Português

Asma induzida por Aspirina

Aspirin-induced Asthma

Sérgio D. Dortas Junior1; Gisele Viana Pires2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):161-166

PDF Português

Asma induzida por exposição a agentes ocupacionais

Asthma induced by occupational agents

Willy Sarti1; Julio C. Voltarelli2; J. Elpídio Barbosa3; Paulo Louzada Jr.4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(3):66-74

PDF Português

Asma na gravidez: atualização no manejo

Asthma in pregnancy: current management

Mauro M. de Aguiar1; José A. Rizzo2; Maria E.P.L. e Silva Lima3; Elias F. de Melo Junior4; Emanuel S.C. Sarinho3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):138-142

Resumo PDF Português

A asma é doença crônica frequente na gestaçao, cujo descontrole encontra-se associado a desfechos maternos e perinatais desfavoráveis. O manejo da doença apresenta desafios, tais como a resistência das pacientes em utilizar medicaçoes durante a gravidez, além de queixas frequentes de dispneia associada ao estado gravídico, nao relacionada à asma. O objetivo do presente trabalho foi revisar os conhecimentos atuais sobre asma na gravidez. As fontes de dados foram revisoes e artigos originais publicados nos últimos 12 anos e indexados nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs. As conclusoes deste artigo de revisao indicam que o controle adequado da asma juntamente com a vigilância obstétrica cuidadosa devem ser integrados e constituir objetivo global do tratamento de gestantes asmáticas. O tratamento medicamentoso permite o uso de algumas medicaçoes utilizadas em pacientes nao gestantes.

Descritores: Asma, gravidez, dispneia, tratamento.

Asma na infância: a adesão ao tratamento é fundamental para atingir-se o controle?

Childhood asthma: is adherence to treatment essential for achieving control?

Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):305-306

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Asma ocupacional por farinha de trigo

Occupational asthma due to wheat flour

Camila Nunes Cardoso Sora1; Carolina T. Gehlen1,2; Maurício Domingues Ferreira1; Marcelo Nunes Cardoso3; Luís Piaia1

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):341-344

Resumo PDF Português

Asma ocupacional é definida pela presença de obstruçao reversível ao fluxo aéreo e/ou hiper-responsividade brônquica causadas por agentes presentes no ambiente de trabalho. O teste de provocaçao, com objetivo de reproduzir a sintomatologia do paciente em ambiente controlado, pode ser utilizado para confirmaçao diagnóstica. Neste artigo, descrevemos um paciente trabalhador de padaria, exposto a farinha de trigo em suspensao, com sintomas de tosse seca, dispneia, prurido nasal e espirros, associados ao trabalho. Os sintomas desaparecem ao se afastar do trabalho, e reaparecem em cerca de três dias após retomar suas atividades profissionais. A investigaçao laboratorial revelou níveis elevados de IgE específica para trigo (14,9 kU/L). Sua prova de funçao pulmonar mostrou distúrbio ventilatório obstrutivo leve, reversível após uso de broncodilatador de curta duraçao. Teste de provocaçao foi realizado, em que o paciente manipulou a mesma farinha de trigo utilizada em seu trabalho na padaria, reproduzindo a preparaçao de massa de pao, sob supervisao. Após vinte minutos, apresentou dispneia moderada, com queda do pico de fluxo expiratório para 250 L/m (48% do valor predito). Teste cutâneo de hipersensibilidade imediata com farinha de trigo in natura foi positivo, indicando tratar-se de reaçao IgE mediada. Este caso ilustra de forma clara que a estratégia de teste de provocaçao com simulaçao do ambiente de trabalho, e a anamnese dirigida para investigar os sintomas decorrentes do trabalho, podem contribuir para o diagnóstico dos casos de asma iniciada em adultos. A identificaçao do agente causal é de importância fundamental para a prevençao de progressao da doença ocupacional.

Descritores: Asma ocupacional, trigo, asma.

Asma sim, mortes por asma não!

Asthma yes, deaths for asthma no!

L. Karla Arruda, Elcio O. Vianna

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):291-296

PDF Português

Asma tem cura?

Is asthma curable?

Hisbello da Silva Campos

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):100-107

Resumo PDF Português PDF Inglês

A asma é o produto de processos coordenados, interligados e complexos que têm origem nos genes/epigenética, microbioma e ambiente/estilo de vida. Os medicamentos atualmente disponíveis não são capazes de interferir com a inserção da asma no organismo. A abordagem terapêutica atual envolve fármacos que visam controlar os sintomas e antagonizar parte dos efeitos de algumas das citocinas envolvidas. Dessa forma, o tratamento atual visa o controle da asma e não a sua cura. Mecanismos epigenéticos traduzem os estímulos microbiômicos e ambientais em comportamento celular alterado. Por essa razão, a identificação de marcadores epigenéticos certamente apontará novos alvos terapêuticos e, idealmente, estratégias para reverter o comportamento celular alterado no trato respiratório. Aí, sim, poderíamos dizer que a asma tem cura.

Descritores: Asma; epigenômica; tratamento biológico.

Asma, asma induzida por exercício e seus diagnósticos diferenciais

Prof Dr Flavio Sano

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):73-73

PDF Português

Aspectos Atuais no Diagnóstico em Alergia

Prof. Dr. Luiz Antonio Guerra Bernd

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):2-2

PDF Português

Aspectos clínicos da asma na criança: análise de 1009 pacientes de um ambulatório especializado

Clinical features of asthma in childhood: analysis of 1009 outpatients

Simone M.G. Trippia1; Nelson Rosário Filho2; Flávio P. Ferrari3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(3):75-82

PDF Português

Aspectos clínicos de pacientes sob suspeita de defeito fagocitário

Clinical profile of patients suspected of having phagocyte defects

Carolina Prando-Andrade1; Marcia Buzolin2; Jussara Rehder3; Anete Grumach4; Beatriz T. Costa-Carvalho5; Antonio Condino-Neto6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):187-193

PDF Português

Aspectos clínicos e perfil de sensibilização em pacientes pediátricos em um programa de asma

Clinical aspects and sensitization profile of pediatric patients enrolled in an asthma program

Juliana Lima Ribeiro1; Gesmar Rodrigues Silva Segundo2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):273-278

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Determinar as características clínicas e o perfil de sensibilizaçao dos pacientes pediátricos acompanhados em um programa de asma.
MÉTODOS: Este estudo transversal, observacional, analítico avaliou crianças com diagnóstico de asma, com idades entre 2 e 15 anos, atendidas no período de julho de 2010 a julho de 2011, participantes de programa de asma na cidade de Catalao, Goiás. Dados dos pacientes foram obtidos por meio de questionário e por consulta ao prontuário do paciente. Foram realizados os testes cutâneos de puntura (TCP) para os principais alérgenos regionais, para avaliaçao do perfil de sensibilizaçao.
RESULTADOS: Trezentos e um pacientes participaram do estudo. Cento e setenta e três (57,5%) destes eram do sexo masculino, e a mediana de idade foi de 74 meses (24-166 meses). Antecedentes parentais ou pessoais de atopia foram encontrados em 80% dos pacientes. Sensibilizaçao a aeroalérgenos observada no TCP foi de 63% para pelo menos um alérgeno. Acaros foram os aeroalérgenos associados a maior frequência de sensibilizaçao. Os pacientes de 2 a 5 anos incompletos apresentaram frequência de sensibilizaçao significantemente inferior aos pacientes dos outros grupos etários (p < 0,0001). Observamos que 62% dos pacientes apresentavam controle da asma.
CONCLUSOES: O nível controle da asma observado no presente estudo foi maior que o descrito na literatura. Observamos diferentes perfis de sensibilizaçao de acordo com a faixa etária. Conhecer esses perfis auxilia na diferenciaçao de padroes de sibilância, no prognóstico de evoluçao destes pacientes, e, ainda, na elaboraçao de estratégias de prevençao para a asma na infância.

Descritores: Asma, alergia, sibilância, sensibilizaçao.

Aspectos do tratamento da asma persistente em um ambulatório especializado

Aspects of persistent asthma treatment in a specialized clinic

Alexsandro F. Zavadniak1; Nelson A. Rosário Filho2; Fabrício Meyer3; Tsukiyo O. Kamoi1; Herberto Chong4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(6):239-248

PDF Português

Aspectos evolutivos dos fenômenos imunopatológicos com ênfase na COVID-19

Evolutionary aspects of immunopathological phenomena with emphasis on COVID-19

Selma Giorgio; Pedro Henrique Gallo-Francisco

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):325-330

Resumo PDF Português PDF Inglês

A seleção natural é o principal mecanismo da evolução das espécies, e favorece fenótipos com defesas imunes efetivas contra patógenos. Entretanto, há uma grande variação das respostas imunes entre os indivíduos da espécie humana e a ocorrência de fenômenos imunopatológicos. A infecção com o vírus da família Coronaviridae, SARS-CoV-2, responsável pela doença conhecida como COVID-19, induz a respostas imunes inflamatórias exacerbadas e à tempestade de citocinas, nos casos graves. Nesta revisão discutiremos, à luz da Evolução, esse aparente paradoxo entre as respostas imunes, e os três principais fatores que contribuem para a manutenção dos fenótipos hiperativos: o custo-benefício das respostas imunes, a coevolução e a história de vida da espécie.

Descritores: SARS-CoV-2, citocinas, evolução biológica.

Aspectos pr&aacute;ticos no diagn&oacute;stico e manejo das rea&ccedil;&otilde;es de hipersensibilidade a f&aacute;rmacos

Practical aspects in the diagnosis and management of drug hypersensitivity reactions

Ullissis P. Menezes1; Daniel L. Cordeiro1; Janaina Michelle L. Melo2

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(3):91-106

Resumo PDF Português

As reaçoes de hipersensibilidade a fármacos (RHF) podem ser de natureza alérgica ou nao alérgica, e correspondem a aproximadamente 15% de todas as reaçoes adversas a fármacos (RAF). As reaçoes alérgicas sao mediadas por mecanismo imune, nao previsíveis, podendo ser graves e até mesmo fatais, ou requererem internaçoes hospitalares prolongadas. Erros na classificaçao das RHF ocorrem com frequência, principalmente quando o diagnóstico é baseado apenas na história clínica (superdiagnóstico) ou quando as reaçoes nao sao documentadas de maneira apropriada (subdiagnóstico). O diagnóstico inadequado pode levar à exclusao desnecessária, com diminuiçao das opçoes terapêuticas, e ao uso de fármacos alternativos ineficazes e/ou de custo elevado. Os grupos de fármacos mais comumente envolvidos em reaçoes de hipersensibilidade sao os betalactâmicos e os anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs). Consensos atuais preconizam uma investigaçao diagnóstica sistematizada das RHF através da realizaçao de testes cutâneos, laboratoriais e testes de provocaçao, direcionados por uma história clínica detalhada. O objetivo do presente estudo é abordar aspectos práticos do diagnóstico e manejo das reaçoes de hipersensibilidade a fármacos, com ênfase aos betalactâmicos e AINEs, de acordo com os estudos e consensos atuais.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, alergia, imunologia.

Aspectos regulatórios e normativos sobre luvas de látex cirúrgicas e de procedimento

Regulatory and normative aspects regarding of latex surgical and procedure gloves

Fátima Leone Martins,1,2; Sylvia Helena Mota Rabelo1,2; Ana Lúcia Torres Seroa da Motta3,4 ; Luiz Querino de Araújo Caldas1,5

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):7-12

Resumo PDF Português

Este artigo mostra a importância do controle de qualidade de luvas de látex cirúrgicas e de procedimento, tendo por base a constataçao de defeitos de fabricaçao, presença de orifícios e baixa resistência do material, podendo levar a rompimento nas luvas. Além disso, a possibilidade de luvas de látex provocarem dermatite de contato e outras reaçoes de hipersensibilidade em profissionais de saúde ou usuários será abordada. Devido à relevância da preservaçao da saúde humana, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), por requisito de instituiçoes e consumidores, decidiu analisar as luvas fazendo um Programa de Análise de Produtos - PAP, que evoluiu para um Programa de Avaliaçao da Conformidade - PAC, cujos ditames técnicos foram estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os dados apresentados neste artigo mostram que a certificaçao compulsória das luvas por regulamentaçoes do Inmetro e da ANVISA confere mais qualidade para o produto e, consequentemente, maior segurança para a populaçao brasileira. Além disso, este artigo alerta sobre possíveis reaçoes alérgicas causadas pelo látex e por alérgenos que apresentam reatividade cruzada com o látex, incluindo aqueles presentes em alimentos.

Descritores: Avaliaçao da conformidade, luvas cirúrgicas, luvas de procedimento, hipersensibilidade ao látex, borracha.

Aspergilose Broncopulmonar Alérgica (ABPA): guia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para o diagnóstico e manejo

Allergic bronchopulmonary aspergillosis: Brazilian Association of Allergy and Immunology guidelines for diagnosis and management

Faradiba Sarquis Serpa1,2; Gustavo Falbo Wandalsen2,3; Solange Oliveira Rodrigues Valle2,4; Adelmir Souza Machado2,5; Alfeu Tavares França4; Álvaro Augusto Cruz2,5; Antonio Carlos Pastorino2,6; José Angelo Rizzo2,7; José Elabras-Filho2,4; Luane Marques de-Mello2,8; Patricia Polles de Oliveira Jorge2,9; Pedro Giavina-Bianchi2,6; Ekaterini Simões Goudoris4,10; Fabio Chigres Kuschnir11,12

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):189-212

Resumo PDF Português PDF Inglês

A Aspergilose Broncopulmonar Alérgica (ABPA) é uma doença imunoalérgica pulmonar causada por reações de hipersensibilidade aos antígenos do fungo Aspergillus fumigatus. A doença afeta principalmente pessoas com asma ou fibrose cística e pode levar a dano pulmonar irreversível se não diagnosticada e adequadamente tratada. Apesar de descrita há quase 70 anos, a doença ainda é subdiagnosticada. Isso pode estar relacionado aos métodos de diagnóstico utilizados, à falta de testes padronizados e a critérios diagnósticos ainda imprecisos. O tratamento principal envolve o uso de corticosteroides sistêmicos. Antifúngicos azólicos são indicados para tratar exacerbações e são a estratégia preferencial para reduzir o uso de corticosteroides. Medicamentos biológicos prometem ser úteis no tratamento da ABPA, devido à sua capacidade de inibir a inflamação tipo 2, regular os níveis de eosinófilos e IgE e modular citocinas inflamatórias. Assim, frente a pacientes com asma, principalmente aqueles que têm dificuldade em alcançar o controle da doença, deve ser considerada a hipótese de ABPA. Devido à variabilidade dos critérios diagnósticos e à necessidade de verificar a sua validação em populações distintas, são necessários mais estudos para um melhor entendimento da doença, possibilitando sua detecção precoce e manejo adequado. Nestas diretrizes procuramos atualizar dados sobre epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico, diagnóstico diferencial e tratamento desta doença.

Descritores: Aspergilose broncopulmonar alérgica, aspergilose pulmonar, asma, bronquiectasia, eosinofilia, imunoglobulina E.

Assistência a pacientes com doenças imunoalérgicas no Sistema Único de Saúde brasileiro - Carta de São Paulo

Treating patients with allergic diseases in the Brazilian Unified Health System - Letter from São Paulo

Faradiba Sarquis Serpa1; Luane Marques de Mello2; Phelipe dos Santos Souza3; Joseane Chiabai4; Eduardo Costa Silva5; Yara Arruda Marques Mello6; José Luiz Magalhães Rios7; Marilyn Urrutia-Pereira8; Eliane Miranda da Silva9; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci10; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho11; Norma de Paula M. Rubini12; Dirceu Solé13

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):427-431

Resumo PDF Português PDF Inglês

O Sistema Único de Saúde (SUS) abrange todos os níveis de atenção à saúde e garante acesso integral, universal e gratuito para toda a população brasileira. As transições demográfica e epidemiológica observadas nas últimas décadas trouxeram um cenário de maior prevalência das doenças imunoalérgicas. Nesse contexto, a implementação de políticas de saúde voltadas à assistência à saúde dessa população tornou-se um desafio. Com o objetivo de discutir a atenção à saúde dos pacientes com doenças alérgicas e imunológicas no Brasil, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) realizou em 26 de agosto de 2022, na cidade de São Paulo, o Fórum sobre a Assistência a Pacientes com Doenças Imunoalérgicas no SUS.O evento foi estruturado no formato de painéis e contou com a participação de membros da ASBAI e representantes da gestão pública federal, do Ministério Público, de sociedade de pacientes e profissionais de saúde de diversos serviços com experiência em programas e projetos bem sucedidos na assistência a pacientes com doenças imunoalérgicas. Após a discussão, concluiu-se que ainda existem muitas necessidades não atendidas em relação à atenção à saúde da população com doenças alérgicas e imunológicas no Brasil. A ASBAI tem trabalhado no sentido de contribuir para organizar, implantar e manter a assistência a estes pacientes no âmbito do SUS.

Descritores: Alergia, imunologia, sistema único de saúde, gestão, saúde pública.

Associa&ccedil;&atilde;o dos polimorfismos nos genes da IL-4, IL-5, IL-13 e IL-10 e a asma infantil: uma revis&atilde;o sistem&aacute;tica

Association of polymorphisms in IL-4, IL-5, IL-13 or IL-10 genes and childhood asthma: a systematic review

Iana R. F. Sales1; Erica S. Fernandes2; Décio M. Peixoto3; Maria T. C. Muniz4; Emanuel S. C. Sarinho5; Valdênia M.O. Souza6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(3):89-97

PDF Português

Associação do polimorfismo de IL-13 (+1398A/G) com a asma e a ancestralidade genômica

Association of IL-13 (+1398A/G) gene polymorphisms with asthma and genomic ancestry

Sonia M. T. Reis1; Luciano G. da S. Gomes1; Ohana L. S. de Oliveira1; Lauro J. Marin2; Marco A. Costa1,3; Sandra R. Gadelha3; Sandra M. B. Sousa4

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):283-290

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A asma é uma doença complexa, resultante da interação entre fatores genéticos e ambientais. A expressão aumentada de genes relacionados à inflamação define as alterações celulares e estruturais do aparelho respiratório, enquanto o meio ambiente modula os diferentes fenótipos asmáticos. Os produtos dessas células envolvidos na inflamação incluem citocinas, como a interleucina13 (IL-13), que está relacionada com a síntese direta de IgE, imunoglobulina essencial na patogênese da asma. Há divergências entre a prevalência da asma e o grupo étnico estudado, desta forma, o uso de Marcadores Informativos de Ancestralidade (AIM - Ancestry Informative Markers) possibilita a caracterização da ancestralidade genômica de diferentes populações.
OBJETIVOS: Verificar a associação entre polimorfismos do gene IL-13R com a ancestralidade genômica e a asma em uma população no sul da Bahia.
MÉTODOS: Foram genotipadas 320 amostras, sendo 114 casos, e 206 controles, utilizando o método de PCR e PCR/RFLP em sete AIMs (Sb19.3, APO, AT3, RB2300, LPL, CKMM e PV92) que apresentam elevado diferencial de frequência alélica entre africanos, ameríndios e europeu, e um polimorfismo no receptor de IL-13 (IL-13RA1).
RESULTADOS: Os resultados desse estudo mostraram que a maior contribuição foi ameríndia, tanto para os casos (37,42%), como para os controles (50,52%), demonstrando que há diferenças nas contribuições étnicas das amostras da região estudada. O polimorfismo no receptor de IL-13 (IL13RA1) apresentou associação significativa com rinite e história familiar.
CONCLUSÕES: A heterogeneidade da composição étnica das amostras pode ter influenciado na não associação das duas variáveis: níveis de IgE sérico e histórico familiar, e a presença do polimorfismo no receptor da IL-13RA1, e aponta a necessidade de realização do controle genômico.

Descritores: AIM, marcadores moleculares, IL13, doença inflamatória crônica, vias aéreas inferiores.

Associação entre asma, rinite alérgica e eczema, utilizando-se o protocolo ISAAC

Association among asthma, allergic rhinitis and eczema, using ISAAC protocol

Maria J. J. Sologuren1; Hélio L. Silveira2; Jorge A. Calil Jr.3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):111-117

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Associação entre o ganho de peso e a prevalência e gravidade de sibilância e asma no primeiro ano de vida

Association between weight gain and the prevalence and severity of wheezing and asthma in the first year of life

Gustavo F. Wandalsen1; Leila V. Borges2; Nathália Barroso2; Anna Carolina P. Navarro2; Fabíola Suano-Souza1; Elaine X. Prestes3; Herberto Chong Neto4; Nelson Rosário Filho4; Ana Carolina Dela Bianca5; Carolina S. Aranda2; Décio Medeiros6; Emanuel Sarinho6; Lilian S. Moraes7; Javier Mallol8; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):39-44

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a relaçao entre diferentes padroes de ganho de peso no primeiro ano de vida e a prevalência e gravidade de sibilância e asma em crianças.
MÉTODOS: Foram analisadas as respostas ao questionário EISL de 9.159 pais moradores das cidades de Sao Paulo, Recife, Cuiabá, Curitiba e Belém. Os dados referidos do peso de nascimento e com um ano de vida foram convertidos em escore z (z). Foram considerados como tendo ganho de peso acelerado aqueles com diferença entre os pesos superior a 0,67 z, e ganho de peso excessivo aqueles com diferença superior a 2,01 z.
RESULTADOS: Ganho de peso acelerado foi observado em 55,7% dos lactentes, e ganho excessivo em 20,8%. Lactentes com ganho de peso acelerado apresentaram, de modo significante, maior prevalência de sibilância recorrente (18,9% vs 18,2%) e de hospitalizaçao por sibilância (8,9% vs 7,5%). Entre os lactentes com ganho de peso excessivo houve, de modo significante, maior prevalência de hospitalizaçao por sibilância (10,1% vs 7,8%) e do diagnóstico médico de asma (8,7% vs 7,3%). A presença de aleitamento materno por pelo menos seis meses foi associada de forma significante com menor prevalência de ganho de peso acelerado (45,2% vs 51,4%).
CONCLUSOES: A maioria dos lactentes avaliados apresentou ganho de peso superior ao esperado durante o primeiro ano de vida. Ganho de peso acelerado e ganho de peso excessivo no primeiro ano de vida foram associados a formas mais graves de sibilância, enquanto que o ganho de peso excessivo foi associado ao diagnóstico médico de asma, independentemente da presença do aleitamento materno.

Descritores: Asma, sibilância, lactentes, ganho de peso.

Associação entre sensibilidade aos antiinflamatórios não esteroidais e sensibilização ao ácaro de estocagem G. domesticus

Association between non-steroidal anti-inflammatory sensibility and sensitivity to G. domesticus a storage mite

Nádia H. Porto1; Hermênio C. Lima2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):105-111

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Associações entre ácaros da poeira domiciliar e prevalência de asma e rinite alérgica em adolescentes em idade escolar no sul do Brasil

Associations between house dust mites and prevalence of asthma and allergic rhinitis among school-age adolescents in the south of Brazil

Calebe Fernando Juchem1; Guilherme Liberato da-Silva1; Liana Johann2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):383-389

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: As reações alérgicas resultantes da exposição a alérgenos ambientais são responsáveis por problemas como asma e rinite alérgica. Os ácaros conhecidos como ácaros da poeira domiciliar (HDMs) são uma das causas mais importantes de sensibilização alérgica e representam uma das fontes de alérgenos mais importantes do mundo.
OBJETIVO: O presente estudo tenta encontrar uma relação entre a presença de HDMs nas residências de adolescentes de 13 a 14 anos e a prevalência de problemas respiratórios, usando o questionário ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood).
MÉTODO: Participaram do Protocolo ISAAC 103 adolescentes da cidade de Lajeado (RS), dez domicílios foram amostrados para coleta de poeira.
RESULTADOS: Em relação à história clínica de asma e rinite, foi encontrada prevalência de 14,7% de asma, sendo que 68,9% dos adolescentes já apresentaram rinite. A investigação de asma e rinite ativa mostrou que 5,15% dos adolescentes apresentaram sintomas de asma e 39,14% apresentaram sintomas de rinite alérgica. Nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e mãe fumante demonstraram ser fatores de risco para o desenvolvimento de asma e rinite alérgica. O local onde foi encontrado o maior número de ácaros foi tapete (46,80%), seguido de cama (34,04%), sofá (14,89%); cortina foi o local com menor número de ácaros encontrados (4,25%). Dermatophagoides pteronyssinus (46,0%) e Dermatophagoides farinae (31,91%) foram as espécies mais encontradas na poeira.
CONCLUSÃO: As residências de adolescentes com problemas respiratórios apresentaram um maior número de HDMs.

Descritores: Alergia e Imunologia, asma, ácaros, poeira, rinite alérgica.

Associações entre variáveis ambientais e asma em crianças menores de cinco anos atendidas em hospital público

Association between environmental variants and asthma in children under five years of age at a public hospital

Celso Taques Saldanha1; Clovis Botelho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(2):50-55

PDF Português

Ataxia-Telangiectasia: características clínico-laboratoriais

Ataxia-Telangiectasia: a review

Maria Cristina G. M. Bezerra1; Beatriz T. C. Carvalho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(3):98-105

PDF Português

Ataxia-telangiectasia: uma causa importante de ataxia progressiva e imunodeficiência primária na infância

Ataxia-telangiectasia: an important cause of progressive ataxia and primary immunodeficiency in childhood

Gleyson da Cruz Pinto1; Mara Morelo Rocha Felix2; Suely Rodrigues dos Santos3

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):173-177

Resumo PDF Inglês

A ataxia-telangiectasia (AT) é uma doença rara de herança autossômica recessiva causada pela presença de variantes patogênicas em homozigose ou heterozigose composta no gene ATM. Este gene, localizado na região cromossômica 11q22-23, codifica uma serina/treonina quinase, cujas funções estão relacionadas ao reparo de quebras de fita dupla do DNA, estabilidade genômica, controle do ciclo celular e apoptose. As manifestações clínicas são caracterizadas por ataxia cerebelar, telangiectasia oculocutânea, imunodeficiência primária e risco aumentado de malignidades. A incidência global de AT é de 1:40.000 a 1:300.000 nascimentos. Probanda, do sexo feminino, 6 anos, encaminhada ao serviço de Genética Médica para investigação de ataxia e imunodeficiência primária. Filha única de casal jovem, saudável, não consanguíneo, sem histórico familiar de outros casos semelhantes, malformações ou doenças genéticas. A probanda apresenta o fenótipo típico de AT com ataxia de marcha progressiva de início na infância, telangiectasia oculocutânea e imunodeficiência primária. O diagnóstico de AT foi confirmado através do sequenciamento por NGS (Next-Generation Sequencing) do gene ATM com análise de CNV (Copy Number Variation) que identificou duas variantes patogênicas em heterozigose composta.

Descritores: Ataxia telangiectasia, doenças da imunodeficiência primária, quebras de DNA de cadeia dupla, neoplasias.

Atendimento a pacientes com anafilaxia: conhecendo as principais condutas médicas nos setores de urgência e emergência dos hospitais da cidade de Maceió, Alagoas

Assistance to patients with anaphylaxis: learning about the main medical procedures performed at hospital-based emergency departments in the city of Maceió, state of Alagoas

Társis Padula dos Santos1; Giuliano Rodrigues Freire de Almeida1; Lucas Correia Lins1; Iramirton Figuerêdo Moreira2

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6):231-234

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Verificar o conhecimento e conduta de médicos clínicos e pediatras frente ao atendimento de casos de anafilaxia em setores de urgência e emergência da cidade de Maceió, Alagoas.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional transversal, em que foi aplicado questionário a médicos clínicos e pediatras de hospitais público e privados, dos setores de urgência e emergência da cidade de Maceió, Alagoas.
RESULTADOS: Participaram do estudo 95 médicos, dos quais 54,7% já atenderam um caso de anafilaxia. Dos entrevistados, 76,9% indicaram a atençao à respiraçao, ventilaçao e circulaçao como medida inicial. A adrenalina foi indicada como primeira droga a ser administrada no manejo da anafilaxia por 78,9%, e entre eles a via de administraçao subcutânea foi escolhida por 52% dos participantes. O conhecimento sobre a reaçao bifásica foi identificado em 46,3% dos médicos, e o glucagon foi citado por 3,15% dos médicos como fármaco alternativo no manejo de pacientes em uso contínuo de betabloqueador, refratários ao tratamento habitual.
CONCLUSOES: Médicos que atendem nos setores de urgência e emergência possuem conhecimentos para o manejo inicial da anafilaxia, mas há a necessidade de educaçao continuada sobre condutas médicas frente à anafilaxia para uma melhor abordagem, por ser uma condiçao clinica de extrema gravidade e que exige atendimento rápido e adequado.

Descritores: Anafilaxia, conhecimento, assistência médica.

Atendimento do paciente com sibilos em Serviço de Emergência Pediátrica de Hospital Terciário

Management of wheezing patient in Pediatric Emergency Room in a Tertiary Hospital

Fabrício P. Monteiro1; Flávia A. T. M. Guimaraes2; Gesmar R. S. Segundo3; Marcia C. M. Salazar4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):137-141

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Atividade da NADPH oxidase em granulócitos e células mononucleares de adolescentes e crianças asmáticos segundo a gravidade da doença

NADPH oxidase activity of granulocytes and mononuclear cells of asthmatic children according to the disease severity

Lívia E. Marçal1; Jussara Rehder2; Antônio Condino-Neto3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(2):58-65

PDF Português

Atopia e/ou angioedema no paciente com urticária colinérgica com revisão da literatura

Atopy and/or angioedema in patients with cholinergic urticaria with a literature review

Guacira Rovigatti Franco; Jaqueline Cubo Brandão; Grazielly de Fátima Pereira; Jorge Kalil; Antônio Abilio Motta; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):332-340

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A urticária colinérgica (UCol) é um subtipo de urticária crônica induzida, desencadeada pela sudorese e o aumento da temperatura corporal. A associação de UCol com atopia é referida como um possível subtipo mais grave. A manifestação de angioedema estaria associada a um quadro mais prolongado de urticária e a sintomas extracutâneos, por exemplo, anafilaxia.
OBJETIVO: Avaliar a frequência de atopia e/ou angioedema nos pacientes com UCol, em um centro terciário.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes com UCol acompanhados em um centro terciário.Todos apresentavamtestedeprovocação para UCol positivo. A frequência de atopia e/ou angioedema foi avaliada nestes pacientes, como também as características gerais nestes subgrupos.
RESULTADOS: Foram incluídos 30 pacientes, sendo 60% do gênero feminino e idade (média) de 32,9 anos e tempo de doença (média) de 7,5 anos. O angioedema foi referido por 8 pacientes (26,7%), não foram observadas diferenças significantes entre os dois grupos (com e sem angioedema). Em relação à atopia, 9 pacientes (30%) realizaram a investigação através de IgE específica para aeroalérgenos, sendo positivo em 6 destes (66,7%). Embora sem diferença estatística, o grupo de pacientes com UCol e atopia apresentava valores de IgE sérica total mais elevados e maior frequência de associação com outras urticárias induzidas.
CONCLUSÕES: Neste estudo, a frequência de atopia foi elevada e associada a níveis elevados de IgE sérica total. O angioedema foi relatado em mais de um quarto dos pacientes, independente da associação com UCE, favorecendo a uma maior gravidade à UCol. Doze pacientes (40%) não responderam aos anti-histamínicos, apesar da dose quadruplicada, sendo necessários outros esquemas terapêuticos.

Descritores: Urticária, urticária crônica, angioedema, tratamento farmacológico, hipersensibilidade.

Atualização da bateria padrão

Baseline series update

Paulo Eduardo Silva Belluco

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):551-552

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Atualização do Guia Prático da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para o Diagnóstico e Tratamento da Urticária baseado na diretriz internacional

An update on the Brazilian Association of Allergy and Immunology Practical Guide for the Diagnosis and Management of Urticaria based on the international guideline

Gabriela Andrade Coelho Dias1; Rosana Câmara Agondi2; Larissa Silva Brandão3; Eli Mansour4; Priscilla Filippo A. M. Santos5; Fernanda Lugão Campinhos6; Paula Natassya Argolo2; Bruna Gehlen2; Rozana de Fátima Gonçalves7; Leila Vieira Borges Trancoso-Neves8; Janaína Michele Lima Melo9; Eduardo Souza Lima10; Luis Felipe Chiaverini Ensina3; Solange Oliveira Rodrigues Valle11, Régis de Albuquerque Campos12

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):91-115

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A urticária é uma condição caracterizada pela presença de urticas, angioedema, ou ambos, que pode ser classificada de acordo com o tempo de duração em aguda, quando persiste por menos de 6 semanas, ou crônica, quando por mais de 6 semanas e afeta significativamente a qualidade de vida. A atualização das recomendações quanto ao seu diagnóstico e tratamento é elaborada por especialistas de todo o mundo, que se reúnem a cada quatro anos em Berlim para revisar todas as novas evidências que justifiquem modificações na diretriz internacional. Este artigo discute as principais recomendações propostas na versão atual da diretriz internacional.

Descritores: Urticária, angioedema, diagnóstico, prática clínica baseada em evidências.

Atualização em Alergia Alimentar 2025: posicionamento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria

Food Allergy Update 2025: joint position statement of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Lucila Camargo Lopes de Oliveira1; Luciana Rodrigues Silva2; Jackeline Motta Franco1,2; Alexandra Sayuri Watanabe1; Abelardo Bastos Pinto Júnior2; Albertina Capelo1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1; Antônio Carlos Pastorino1,2; Ariana Campos Yang1; Bruno A. Paes Barreto1,2; Cristina Targa Ferreira2; Ekaterini Simões Goudouris1,2; Elisa de Carvalho2; Elza Daniel de Melo2; Fabiane Pomiecinski Frota1; Germana Pimentel Stefani1; Gustavo Falbo Wandalsen1,2; Hélcio Maranhão2; Herberto José Chong Neto1,2; Ingrid Pimentel Cunha Magalhães Souza Lima1; Jocemara Gurmini2; José Carlison Santos de Oliveira1; José Luiz Magalhães Rios1; Mauro Batista de Moraes2; Natália Rocha do Amaral Estanislau1; Renata Rodrigues Cocco1; Rossiclei Pinheiro2; Valéria Botan Gonçalves1; Clóvis Francisco Constantino2; Fátima Rodrigues Fernandes1; Fábio Chigres Kuschnir1,2; Dirceu Solé1,2

Braz J Allergy Immunol. 2025;9(1):5-96

Resumo PDF Português

A prevalência da alergia alimentar (AA) tem aumentado em todo o mundo, o que a torna um problema de saúde pública. Responde por parte das reações adversas a alimentos, tem início geralmente precoce e suas manifestações clínicas variadas dependem dos mecanismos imunológicos envolvidos (IgE, não IgE ou misto). A identificação das variadas formas clínicas de apresentação, aliada à aquisição de novos métodos laboratoriais, possibilitaram a realização do diagnóstico etiológico de modo mais preciso, sobretudo quanto à reatividade cruzada entre alimentos e mesmo na identificação de marcadores indicativos de formas clínicas transitórias, persistentes e quadros mais graves. A padronização dos testes de provocação oral permitiu a sua realização de forma mais segura e possibilitou a sua inclusão entre as ferramentas disponíveis para confirmação etiológica da AA, assim como a melhor caracterização da Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar e da Esofagite eosinofílica. Apesar da identificação de novos fatores de risco e de novos alérgenos alimentares, a exclusão do alimento responsável pelas manifestações clínicas continua sendo a principal conduta terapêutica. Entre os pacientes alérgicos às proteínas do leite de vaca, a disponibilidade de fórmulas especiais tem facilitado o tratamento substitutivo do leite de vaca para esses pacientes. A abordagem atual da anafilaxia (forma mais grave de AA mediada por IgE) é revisada, uma vez que os alimentos são os principais agentes etiológicos em crianças. Avanços na conduta de algumas manifestações gastrintestinais também são abordados. Na atualidade, a imunoterapia oral tem sido cada vez mais utilizada, e os imunobiológicos também são apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais, assim como considerações sobre história natural da AA e formas de prevenção da AA. Este documento, baseado no Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar de 2018, reuniu especialistas no tratamento da AA (alergologistas, gastroenterologistas, nutrólogos e pediatras) que revisaram e atualizaram os métodos diagnósticos e esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com AA, visando a melhor abordagem terapêutica desses pacientes.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, fatores de risco, anafilaxia, testes cutâneos, IgE sérica específica, diagnóstico, imunoterapia, fórmulas hipoalergênicas.

Atualização em Alergia ao látex

Update on Latex allergy

Adriano Bueno de Sá1; Márcia C Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):214-219

PDF Português

Atualização em reações de hipersensibilidade aos anestésicos locais

Update on local anesthetics hypersensitivity reactions

Fernanda Casares Marcelino1; Mara Morelo Rocha Felix; Maria Inês Perelló Lopes Ferreira4; Maria Fernanda Malaman5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Gladys Queiroz8; Inês Cristina Camelo-Nunes9; Ullissis Pádua Menezes10; Adriana Teixeira Rodrigues11; Denise Neiva de Aquino9; Luiz Alexandre Ribeiro da Rocha8; Ana Carolina D'Onofrio e Silva6; Tânia Maria Gonçalves Gomes12; Diogo Costa Lacerda6

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):63-70

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Os anestésicos locais são essenciais em diversos procedimentos médicos e odontológicos. Funcionam estabilizando as membranas neuronais e inibindo a transmissão de impulsos neurais, o que permite a realização desses procedimentos com mais segurança e sem dor. As reações adversas a drogas são definidas pela Organização Mundial da Saúde como todos os efeitos nocivos, não intencionais e indesejáveis de uma medicação, que ocorrem em doses usadas para prevenção, diagnóstico e tratamento. As reações de hipersensibilidade são reações adversas do tipo B, imprevisíveis, que clinicamente se assemelham a reações alérgicas e podem ou não envolver um mecanismo imune. As reações de hipersensibilidade verdadeiras aos anestésicos locais são raras, apesar de superestimadas. Nesta revisão destacamos a necessidade de uma avaliação completa dos pacientes com suspeita de reação alérgica aos anestésicos locais, incluindo a investigação de outros possíveis alérgenos que tenham sido utilizados no procedimento, como analgésicos, antibióticos e látex. A estratégia de investigação e seleção de pacientes para testes deve se basear na história clínica. Dessa forma, poderemos fornecer orientações mais assertivas e seguras aos pacientes.

Descritores: Anestésicos locais; ésteres; amidas; hipersensibilidade a drogas; lidocaína.

Atualização em reações de hipersensibilidade aos anti-inflamatórios não esteroidais - Parte 1: definições, farmacologia, epidemiologia, fisiopatologia e fatores genéticos

Update on hypersensitivity reactions to nonsteroidal anti-inflammatory drugs - Part 1: definitions, pharmacology, epidemiology, pathophysiology, and genetics

Marcelo Vivolo Aun1,2; Rosana Câmara Agondi2; Diogo Costa Lacerda2; Ullissis Pádua Menezes3; Maria Inês Perelló4; Adriana Teixeira Rodrigues5; Ana Carolina D'Onofrio-Silva2; Tânia Maria Gonçalves Gomes6; Luiz Alexandre Ribeiro da-Rocha7; Denise Neiva Santos de Aquino8; Fernanda Casares Marcelino9; Gladys Queiroz7; Maria Fernanda Malaman10; Inês Cristina Camelo-Nunes8; Mara Morelo Rocha Felix11,12,13

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):307-317

Resumo PDF Português PDF Inglês

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) estão entre os medicamentos mais utilizados no mundo e são os fármacos mais frequentemente associados à ocorrência de reações de hipersensibilidade na América Latina. As reações têm grande variabilidade de apresentações clínicas e, consequentemente, com abordagem terapêutica difícil. Nesta revisão, abordamos aspectos farmacológicos dos AINE, bem como as definições, epidemiologia e fisiopatologia das reações de hipersensibilidade aos AINE. Por fim, discutimos aspectos genéticos associados à intolerância e alergia a esses fármacos.

Descritores: Anti-inflamatórios não esteroidais, hipersensibilidade, farmacologia/fisiopatologia, genética.

Atualização em reações de hipersensibilidade aos anti-inflamatórios não esteroidais - Parte 2: manifestações clínicas, fenótipos, diagnóstico e manejo

Update on hypersensitivity reactions to nonsteroidal anti-inflammatory drugs - Part 2: clinical features, phenotypes, diagnosis, and management

Marcelo Vivolo Aun1,2; Rosana Câmara Agondi2; Diogo Costa Lacerda2; Ullissis Pádua Menezes3; Maria Inês Perelló Lopes Ferreira4; Adriana Teixeira Rodrigues5; Ana Carolina D'Onofrio-Silva2; Tânia Maria Gonçalves Gomes6; Luiz Alexandre Ribeiro da-Rocha7; Denise Neiva Santos de Aquino8; Fernanda Casares Marcelino9; Gladys Queiroz7; Maria Fernanda Malaman10; Inês Cristina Camelo-Nunes8; Mara Morelo Rocha Felix11,12,13

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):468-482

Resumo PDF Português PDF Inglês

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) são os fármacos mais frequentemente associados a reações de hipersensibilidade (RH) na prática clínica. Na parte 2 dessa atualização sobre as RH aos AINE, discutiremos os aspectos clínicos dessas reações, com foco nos sinais e sintomas, como diferenciar os fenótipos clínicos, fazer a orientação desses pacientes e quando indicar procedimentos complementares, como testes cutâneos, de provocação e dessensibilização.

Descritores: Anti-inflamatórios não esteroidais, hipersensibilidade a drogas, fenótipo.

Atualização para o tratamento do angioedema hereditário no Brasil

An update on the treatment of hereditary angioedema in Brazil

Eli Mansour1; Fernanda Marcelino2; Luisa Karla Arruda3; Régis de Albuquerque Campos4; Herberto Jose Chong-Neto5; Pedro Giavina-Bianchi6; Anete Sevciovic Grumach7; Faradiba Sarquis8; Jane da Silva9; Eliana Toledo10; Solange Oliveira Rodrigues Valle11; Fernanda Gontijo Minafra12

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):185-186

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Atualização sobre reações de hipersensibilidade perioperatória: Documento conjunto da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia &ndash; Parte I: Tratamento e orientação pós-crise

Update on perioperative hypersensitivity reactions: Joint document from the Brazilian Society of Anesthesiology and Brazilian Association of Allergy and Immunology - Part I: Post-event management and guidance

Maria Anita C. Spindola1; Dirceu Solé2; Marcelo Aun2; Liana Maria Tôrres de Araújo Azi1; Luiz A. G. Bernd2; Daniela Bianchi1; Albertina V. Capelo2; Debora Cumino1; Alex E. Lacerda2; Luciana Lima1; Edelton F. Morato1; Rogean Nunes1; Norma P. M. Rubini2; Jane da Silva2; Maria Angela Tardelli1; Alessandra S. Watanabe2; Erick Curi1; Flávio Sano2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):363-381

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Especialistas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), interessados no tema anafilaxia perioperatória, reuniram-se com o objetivo de intensificar a colaboração entre as duas sociedades no estudo desse tema e elaborar um documento conjunto que possa guiar ambos os especialistas. O objetivo desta série de dois artigos foi mostrar as evidências mais recentes alicerçadas na visão colaborativa entre as sociedades. Este primeiro artigo versará sobre as definições mais atuais, formas de tratamento e as orientações após a crise no perioperatório. No próximo artigo serão discutidos os principais agentes causais e a condução da investigação com testes apropriados.

Descritores: Alergia e imunologia, hipersensibilidade, anafilaxia, período perioperatório.

Atualização sobre reações de hipersensibilidade perioperatória: Documento conjunto da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - Parte II: etiologia e diagnóstico

Update on perioperative hypersensitivity reactions: Joint document from the Brazilian Society of Anesthesiology and Brazilian Association of Allergy and Immunology - Part II: Etiology and diagnosis

Dirceu Solé1, Maria Anita C. Spindola2, Marcelo Vivolo Aun1, Liana Araujo Azi2, Luiz Antonio G. Bernd1, Daniela Bianchi2, Albertina V. Capelo1, Débora Cumino2, Alex E. Lacerda1, Luciana C. Lima2, Edelton Morato3, Rogean R. Nunes2, Norma de Paula M. Rubini1, Jane Silva1, Maria Angela Tardelli2, Alexandra S. Watanabe1, Erick F. Curi2, Flávio Sano1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):35-60

Resumo PDF Português

A anafilaxia perioperatória é manifestação importante no contexto de eventos adversos relacionados à cirurgia. Embora frequentemente relacionada à indução anestésica, pode ocorrer por outros agentes administrados por outras vias. A anafilaxia pode se apresentar como colapso cardiovascular, obstrução da via aérea e/ou insuficiência respiratória com ou sem manifestação cutânea, com consequências fatais em muito casos.Apesar de considerada inevitável em alguns casos, a sua incidência poderia (e deveria) ser reduzida através da busca por fármacos mais seguros. A avaliação abrangente de um episódio é um dos elementos primordiais para tornar a exposição subsequente mais segura, com orientações derivadas dessa investigação. Entretanto, representa um desafio estatístico por ser reação rara, randômica e muitas vezes independente de exposições sucessivas dos pacientes a procedimentos de baixo risco. Neste documento são revisados os mecanismos fisiopatológicos, agentes desencadeantes (adultos e crianças), assim como a abordagem diagnóstica durante a crise e após o episódio. Uma avaliação abrangente, a identificação das medicações, antissépticos e outras substâncias usadas em cada região, registros detalhados e nomenclatura padronizada são pontos fundamentais para a obtenção de dados epidemiológicos mais fidedignos sobre a anafilaxia perioperatória.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade a medicamentos, adrenalina, bloqueadores neuromusculares, testes cutâneos, anestesia, anafilaxia perioperatória, triptase.

Atualizando e expandindo o universo de: "Uma nova classe de doenças - doenças autoinflamatórias"

Updating and expanding the universe of: "A new class of diseases - autoinflammatory disorders"

Leonardo Oliveira Mendonça1,2; Alex Isidório Prado1,2; Jorge Kalil1; Luiz Augusto Marcondes Fonseca1; Fábio Fernandes Morato Castro1; Myrthes Anna Maragna Toledo Barros1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):51-55

Resumo PDF Português

As síndromes autoinflamatórias são doenças raras, genéticas de envolvimento prioritário da imunidade inata. Avanços nas técnicas de sequenciamento genético permitiram dissecar os genes envolvidos nestas doenças, continuamente organizando o quebra-cabeça genético e fisiopatológico de tais desordens. Este artigo revisa os últimos achados genéticos com seus respectivos fenótipos, código OMIM e ORPHA. Além disso, sugere cautela na triagem clínica e na indicação de métodos restritivos de sequenciamentos genéticos.

Descritores: Síndromes de imunodeficiência, doenças genéticas inatas, dados de sequência molecular, doenças hereditárias autoinflamatórias.

Autoimunidade

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S153-S157

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Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S85-S93

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Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S227-S227

PDF Português

Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S97-S100

PDF Português

Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S35-S37

PDF Português

Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S106-S106

PDF Português

Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S169-S170

PDF Português

Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S196-S200

PDF Português

Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S9-S10

PDF Português

Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S78-S78

PDF Português

Autoimunidade e transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S69-S71

PDF Português

Autoimunidade e Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S189-S190

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Avalia&ccedil;&atilde;o da qualidade do sono e da qualidade de vida na asma

Evaluation of quality of sleep and quality of life in asthma

Deisiane Lima Araújo1,4; Cristina Salles1,2,6,7; Carolina Souza-Machado1,2,4,5; Adelmir Souza-Machado1,2,3,4

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(3):107-111

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Revisar a literatura sobre a relaçao entre asma noturna, qualidade de vida e qualidade do sono em pacientes asmáticos.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisao com busca na base de dados Bireme e PUBMED, de artigos publicados em língua inglesa, portuguesa e espanhola. O estudo restringiu-se a artigos originais e de revisao, que avaliaram o tema em questao, publicados no período de 1988 a 2013.
RESULTADOS: Pacientes com asma apresentam frequentes alteraçoes do sono. As exacerbaçoes da asma geralmente ocorrem à noite, comprometendo a qualidade do sono e a qualidade de vida nos asmáticos. Estudos sugerem que pacientes com asma controlada podem apresentar alteraçoes do sono, tais como maior latência do sono, dificuldades de manter o sono, e vigília durante a noite, comprometendo a eficiência do sono. Indivíduos asmáticos apresentam sonolência excessiva diurna, déficit nas atividades diárias e na qualidade de vida.
CONCLUSAO: A qualidade do sono é afetada nos indivíduos com asma, o que pode explicar a sonolência diurna, déficit na saúde e na qualidade de vida. A ausência de controle e presença de sintomas noturnos está associada a pior índice de qualidade do sono e qualidade de vida. No entanto, pacientes asmáticos mesmo controlados relatam maior tempo de latência e vigília noturna. Essas alteraçoes do sono na asma podem estar associadas a outros fatores, como a presença de comorbidades e terapia medicamentosa.

Descritores: Asma, sono, qualidade de vida.

Avalia&ccedil;&atilde;o da resposta IgE para o entendimento do papel de fungos do ar na alergia respirat&oacute;ria em crian&ccedil;as

Evaluation of IgE responses for a better understanding of the role of airborne fungi in respiratory allergy in children

Geusa Felipa de Barros Bezerra1; Marcos Antonio Custódio Neto da Silva2; Ramon Moura dos Santos3; Denise Maria Costa Haidar4; Walbert Edson Muniz Filho5; Ivone Garros Rosa1; Graça Maria de Castro Viana6; Luís Conrado Zaror7; Maria do Desterro Soares Brandao Nascimento6,8

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(3):119-124

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Este estudo realizou-se na cidade de Sao Luis, Maranhao, com a finalidade de investigar possível relaçao entre alergia respiratória e elevaçao sérica de IgE total e IgE específica para fungos isolados de ambientes externos.
MÉTODOS: Fizeram parte deste estudo 98 crianças com diagnóstico clínico de asma e/ou rinite alérgica, com idades entre 4 e 12 anos, sendo 65 (66,3 %) do sexo masculino e 33 (33,7 %) do sexo feminino. Quantificaram-se no soro dessas crianças os níveis de IgE total e IgE específica para Aspergillus spp e Penicillium spp, pelo método de ELISA.
RESULTADOS: IgE total foi detectada em 95 crianças (96,9%); 73 (74,5%) apresentaram níveis detectáveis de IgE anti-Aspergillus spp e 85 (86,7 %) de IgE anti-Penicillium spp. Nao houve significância estatística quando foram correlacionados níveis de IgE total, sexo e área de residência das crianças estudadas (p = 0,88). Na correlaçao entre IgE total e faixa etária verificou-se distribuiçao nao normal dos dados, com destaque à faixa etária de 11 anos, onde os níveis de IgE total foram mais elevados (Teste de Shapiro p < 0,05). Nao houve correlaçao entre IgE anti-Aspergillus e IgE anti-Penicillium com idade, sexo e área de residência.
CONCLUSAO: Anticorpos IgE contra os fungos estudados possivelmente fazem parte de uma polissensibilizaçao, já que os fungos estao presentes em todas as áreas e durante todo o ano na cidade de Sao Luis, Maranhao, Brasil. Serao necessários mais estudos para o entendimento da alergia respiratória por fungos do ar em Sao Luis, Maranhao.

Descritores: Fungos, alergia, imunoglobulina E, meio ambiente.

Avaliação alergológica de crianças e adolescentes respiradores orais atendidos em ambulatório de otorrinolaringologia

Allergological evaluation of mouth breathing children and adolescents referred for treatment to an otorrinolaringology clinic

Leandro R. Bullara1; Maria Rosa M. Carvalho2; Cynthia M. F. Lima3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(3):97-102

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Avaliação clínica do edema labial

Clinical evaluation of the lip swelling

Manoel Medeiros Jr.1; Maria Ilma Araújo2; Olívia Bacellar3; Andréa Cristina Soares Barreto4; Cristiane Brito Pereira4; Newton Sales Guimaraes5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(2):92-98

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Avaliação da ação de agentes precipitantes na obtenção de proteínas alergênicas presentes em extratos brutos de ácaros

Evaluation of the action of precipitating agents to obtain allergenic proteins from crude mite extracts

Francisca das Chagas Sobral Silva1,2, Daniel Vasconcelos Silva2, Anderson Bruno Matos2, Andrea Medeiros Salgado1, Maria Queiroz da Cruz2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):121-128

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INTRODUÇÃO: As proteínas alergênicas presentes nos extratos dos ácaros de poeira, tais como Dermatofagoides farinae (DF), Dermatofagoides pteronyssinus (DP) eTyrophagus putrescentiae (TP) são relevantes para estudos científicos na área de alergias e aplicação em imunoterapias. A precipitação/concentração desses extratos proteicos pode favorecer a agregação de alérgenos nos homogenatos.
OBJETIVO E MÉTODO: O trabalho investiga o processo de precipitação, submetendo os extratos brutos de ácaros de poeira a compostos como sulfato de amônio (NH4)2SO4, ácido tricloroacético (ATC) e acetona.
RESULTADOS: Os melhores resultados foram obtidos por fracionamento com (NH4)2SO4 em 80% (m/v) de saturação (~ 0°C), observando as marcações proteicas no gel de eletroforese. Os alérgenos principais foram identificados por immunoblot em 25 kDa (cisteína protease) para Der f 1 e Der p 1; e 25 kDa, 33 kDa (tropomyosin), 11 kDa para Tyr. Para esse percentual, os teores de proteína total foram de 12.83 mg mL-1 para DF; 24,78 mg mL-1 para DP; e 27,35 mg mL-1 para TP.
CONCLUSÃO: A vantagem da precipitação com (NH4)2SO4 frente à precipitação com acetona foi a possibilidade de gradativamente se obter frações proteicas, o que não acontece quando utilizado esse solvente. A adição de 80% (v/v) de acetona aos extratos de ácaros favoreceu a precipitação total de proteína nas concentrações 16,42 mg mL-1; 28,47 mg mL-1; e 13,41 mg mL-1. O uso de ATC em concentrações acima de 20% (m/v) forma peptídeos que não são retidos no gel nas condições experimentais estabelecidas, sendo eficiente soluções mais diluídas desse ácido.

Descritores: Ácaros, proteínas, alérgenos, tipos de precipitação.

Avaliação da adesão ao tratamento da asma em crianças: a influência do atendimento especializado

Assessment of asthma treatment adherence in children: the influence of specialized care

Rafael Aureliano Serrano; Isabela Grazia de Campos; Bárbara Padilha Aroni; Jessé Lana; Carlos Antônio Riedi; Herberto Jose Chong-Neto; Débora Carla Chong-Silva; Nelson Augusto Rosario-Filho

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):360-368

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO:A asma é a doença crônica mais prevalente na infância. O controle da doença é desafiador, porém fundamental para evitar exacerbações graves e danos em longo prazo. Estudos em adultos já mostraram que a baixa adesão medicamentosa, bem como aos cuidados do ambiente, impactam no controle da doença.
OBJETIVO: Conhecer a adesão ao tratamento da asma na população pediátrica e associá-lo ao controle da doença e outras variáveis clínicas.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional transversal onde foram incluídos 104 pacientes com asma, acompanhados no Serviço de Alergia, Imunologia e Pneumologia Pediátrica do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Foram realizadas entrevistas com base em questionários sobre adesão ao uso de medicação, controle ambiental e crenças populares sobre a asma.
RESULTADOS: Foi possível identificar uma correlação positiva entre pacientes que acreditavam em um ou mais mitos sobre a asma e pior adesão ao uso da medicação (p = 0,025). Também foi possível identificar uma relação significativa, entre uma boa adesão à medicação e o controle total da asma (p = 0,038) medido pelo Asthma Control Test (ACT) de 25 pontos. Cinquenta e um por cento dos participantes entrevistados relatou boa e ótima adesão ao controle de ambiente.
CONCLUSÃO: A adesão e o controle de ambiente avaliados foram satisfatórios na população de crianças asmáticas de um ambulatório de referência. As crenças populares mostraram influência na adesão e no controle da asma dos pacientes entrevistados. Os achados reforçam a importância da comunicação assertiva entre médico e paciente, bem como do papel da educação da asma também voltada para a população pediátrica.

Descritores: Asma, criança, tratamento farmacológico, adesão à medicação.

Avaliação da associação entre mês de nascimento e sensibilização a polens de gramíneas ou ácaros da poeira doméstica em uma população específica

Evaluation of the association between the month of birth and sensitization to grass pollen or house dust mites in a specific population

Arnaldo C. P. Neto1; Joao R. de O. Dias2; Ciciliana M. Z. Rech2; Júlia Pastorello2; Paula F. Magrin2; Taíse Tognon2; Vinícius T. Cazarotto2; Luciana C. Rigodanzo2; Adriano Pasqualotti3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(6):244-248

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Avaliação da concentração sérica de MBL e sua atividade funcional na transmissão materno-fetal do HIV

"MBL serum level evaluation and its functional activity in maternal-to-child HIV transmission"

Kelem N. Chagas1; Rudi Steffensen2; Maria S. C. Ferrao3; Viviane G. Arruk1; Heloisa A. Berg3; Marinella Dellanegra3; Yara Juliano4; Alberto J. S. Duarte1; Renate Rutz5; Michael Kirschfink5; Jens C. Jensenius6; Anete S. Grumach1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):284-291

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Avaliação da densidade mineral óssea em crianças com dermatite atópica moderada ou grave

Bone mineral density in children with moderate or severe atopic dermatitis

Ariana C. Yang1; Vanessa R.A. Penterich1; Rosa M.R. Pereira2; Liliam Takayama3; Marise Lazaretti-Castro4; Jorge Kalil1; Fábio F.M. Castro1

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):155-162

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Determinar o impacto da Dermatite Atópica (DA) no estado nutricional e metabolismo ósseo em crianças.
MÉTODOS: Quarenta e nove crianças com DA moderada ou grave (4-12 anos) e 48 crianças saudáveis foram avaliadas por z-escore altura/idade, z-escore peso/idade, z-escore IMC, duraçao e gravidade da doença, uso de Glicocorticoides (GC) tópico e parâmetros ósseos. Conteúdo mineral ósseo (CMO), densidade mineral óssea (DMO) e z-escores foram medidos por absormetria de dupla emissao de raios-X (DXA). Níveis séricos de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina, cortisol e telopeptídeo carboxiterminal do colágeno tipo 1 (CTX), e níveis plasmáticos de 25 hidroxivitamina D (25OHD) e hormônio da paratireoide (PTH), foram determinados.
RESULTADOS: Crianças com DA apresentaram menor altura para idade quando comparadas às crianças controle (p = 0,007). Menor CMO em coluna lombar [16,5 (6,4) vs. 19,8 (8,3)g, p = 0,027] e fêmur total [12,2 (4,0) vs. 14,2 (5,0)g, p = 0,029] foi encontrado em crianças com DA. Níveis de CTX foram menores em pacientes com DA [1,36 (0,59) vs. 1,67 (0,79)ng/mL, p = 0,026] e tendência a níveis mais baixos de fosfatase alcalina foi observada em crianças com DA [228 (75,3) vs. 255 (70,7) ng/mL, p = 0,074]. Crianças com DA apresentaram níveis mais baixos de cortisol que crianças saudáveis [9,06 (4.8) 10,57 vs. (4,9), p = 0,061], sem diferença significante.
CONCLUSOES: Reduçao em altura para idade, remodelamento ósseo e conteúdo mineral ósseo em crianças com DA moderada ou grave poderia estar associada a fatores incluindo determinantes genéticos, baixa exposiçao solar, inflamaçao crônica e uso crônico do GC tópico.

Descritores: Dermatite atópica, densidade óssea, criança, estado nutricional, glicocorticoide.

Avaliação da expressão da filagrina em biópsias esofágicas de pacientes com esofagite eosinofílica

Evaluation of philagrin expression in esophageal biopsies of patients with eosinophilic esophagitis

Fernando Monteiro Aarestrup1; Klaus Ruback Bertges2; Alvaro Dutra Presto1; Laetitia Alves Cinsa1; Luiz Carlos Bertges2; Matheus Fonseca Aarestrup3; Paula Fonseca Aarestrup4; Thais Abranches Bertges2; Beatriz Julião Vieira Aarestrup5

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):116-121

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INTRODUÇÃO: Mutações do gene da filagrina vêm sendo associadas, classicamente, a alterações da barreira epitelial em doenças alérgicas com comprometimento da pele e das superfícies mucosas. Particularmente na dermatite atópica, a relação entre filagrina, mecanismo fisiopatológico e evolução clínica tem sido demonstrada. Recentemente, alterações da barreira epitelial com redução da expressão da filagrina, também têm sido associadas a mecanismos imunológicos envolvidos na patogênese da esofagite eosinofílica. Devido a disfunções na barreira epitelial, microrganismos e alérgenos são capazes de penetrarem no epitélio da mucosa esofágica, assim como na dermatite atópica.
OBJETIVO: Avaliar a possível correlação da expressão da filagrina com os achados histopatológicos em biópsias esofágicas de pacientes com esofagite eosinofílica.
MÉTODOS: A expressão da filagrina foi investigada in situ, por imuno-histoquímica, em biópsias esofágicas nos seguintes grupos: Grupo I, controle (n=8), amostras provenientes de pacientes saudáveis; Grupo II (n=27), amostras provenientes de pacientes com esofagite eosinofílica.
RESULTADOS: Os resultados demonstraram uma diminuição da expressão da filagrina na mucosa do esôfago de portadores de esofagite eosinofílica. Adicionalmente, a intensidade da marcação imuno-histoquímica foi menor na mucosa esofágica com maior infiltração de eosinófilos.
CONCLUSÃO: A diminuição da expressão de filagrina pode ser um fenomeno fisiopatológico associado ao aumento da quantidade de eosinófilos na mucosa esofágica, podendo impactar na evolução clínica da esofagite eosinofílica.

Descritores: Esofagite eosinofílica; imuno-histoquímica; mucosa esofágica; dermatite atópica.

Avaliação da função pulmonar em indivíduos obesos assintomáticos respiratórios: correlação entre dados antropométricos e espirométricos

Lung function evaluation in asymptomatic respiratory obese individuals: correlations between anthropometric and spirometric data

Guilhardo F Ribeiro1; Leila M B Araújo2; Adelmir Souza-Machado3; Patrizia A Ribeiro4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):227-231

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Avaliação da função respiratória: comparação entre valores de referência percentuais fixos e o 5º percentil para diagnóstico de obstrução das vias aéreas

Lung function evaluation: comparing fixed percentage reference values vs. the 5th percentile in the diagnosis of airway obstruction

Luís Miguel Borrego1,4; Mariana Couto2,5,6; Isabel Almeida3; Lara Pimenta3; Sara Matos3; Mário Morais-Almeida2,7

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):229-235

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INTRODUÇAO: Têm sido utilizados critérios fixos para avaliaçao funcional de doentes com patologia respiratória. É atualmente recomendado pelas orientaçoes internacionais a utilizaçao preferencial do limite inferior do normal (LIN) e limite superior do normal (LSN) (inferior ou superior ao 5º percentil).
OBJETIVO: Comparar os resultados das provas de funçao respiratória (PFR), utilizando os valores percentuais fixos versus 5º percentil (método de referência), como limites da normalidade, no diagnóstico funcional de obstruçao das vias aéreas.
MÉTODOS: Análise retrospetiva dos registos de PFR (espirometria e pletismografia corporal) efetuados pelos autores em 2011. Foi avaliada a concordância entre os dois métodos na amostra global, sendo os doentes distribuídos por faixas etárias. Posteriormente foram selecionadas as PFR com razao VEF1/CV < LIN. Nestas, foram analisados os parâmetros VEF1, CVF, CPT e VR quando considerados o 5º percentil versus valores percentuais fixos. A análise estatística for realizada utilizando-se o kappa de Cohen.
RESULTADOS: Em 2011, 1.358 indivíduos realizaram PFR. Foram excluídos 8 por dados incompletos. De forma geral, o grau de concordância entre os dois critérios foi bom (valor de Kappa = 0,655±0,035). Entretanto, entre os 124 doentes que apresentavam obstruçao pelo LIN, 32 (26%) tiveram um teste normal pelo cut-off de 0,70, pelo que seriam erroneamente subdiagnosticados. Este fato foi verificado apenas nas faixas etárias mais jovens, enquanto nos grupos etários mais idosos se observou uma elevada taxa de sobrediagnóstico (51 indivíduos, 36%). Entre os doentes com obstruçao, a concordância para os restantes parâmetros foi boa, exceto para a hiperinsuflaçao diagnosticada por CPT.
CONCLUSAO: A utilizaçao de valores percentuais fixos para diagnóstico de obstruçao resulta em elevada taxa de subdiagnóstico em idades jovens e sobrediagnóstico em idade avançadas.

Descritores: Asma, funçao respiratória, obstruçao brônquica, testes diagnósticos, valores referência.

Avaliação da qualidade de vida de pacientes com urticária crônica acompanhados em serviço de alergia e imunologia

Quality of Life of Chronic Urticaria Patients Treated in an Allergy and Immunology Ambulatory Care Facility

Ivone B. Grigulis1; Heloiza H. N. da Silveira2; Lilian Alves3; Fernanda C. D. F. Cruz4; Eduardo Costa5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):96-101

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Avaliação da qualidade de vida de pacientes com urticária crônica em Aracaju - Sergipe

Analysis of the quality of life of patients with chronic urticaria in Aracaju - Sergipe

Catarina Fagundes Moreira; Juliana Monroy Leite; Julianne Alves Machado; Adriana de Oliveira Guimarães

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):108-115

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INTRODUÇÃO: A urticária crônica é uma doença com prevalência em pelo menos 0,1% da população, definida pela presença de pápulas pruriginosas, angioedema ou ambos por período superior a seis semanas. Os pacientes com urticária crônica têm um severo prejuízo na qualidade de vida.
OBJETIVO: Avaliar o impacto da urticária crônica na qualidade de vida dos portadores da doença dentro de um serviço especializado no estado de Sergipe.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo observacional a partir de dados coletados de 40 pacientes atendidos, em 2021, no Serviço de Alergia e Imunologia do Ambulatório de Alergia e Imunologia do Decós Day Hospital, através de dois questionários específicos para a avaliação da qualidade de vida na urticária crônica: o Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire e o Urticaria Control Test.
RESULTADOS: Foi possível identificar uma correlação positiva, através do questionário Urticaria Control Test, entre a intensidade dos sintomas e a piora da qualidade de vida (r = 0,774; p < 0,001). Também foi possível identificar uma correlação positiva entre a intensidade dos sintomas e a piora da qualidade de vida, desta vez mensurada pela escala Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire (r = 0,768; p < 0,001). Noventa por cento dos pacientes afirmaram se sentir cansados durante o dia porque não dormiram bem, 87,5% sentem dificuldade para se concentrar, 90% sentem-se nervosos, 80% afirmaram sentirem-se para baixo, 75% disseram ter vergonha das lesões da urticária que aparecem no corpo, e 60% tem vergonha de frequentar lugares públicos.
CONCLUSÕES: A urticária crônica compromete a qualidade de vida, medida pelos questionários Urticaria Control Test e Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire. O comprometimento da qualidade de vida dos doentes com urticária crônica ocorre principalmente nos aspectos psicológicos, nos relacionamentos sociais e na qualidade do sono.

Descritores: Urticária crônica; qualidade de vida; inquéritos e questionários.

Avaliação da relação neutrófilo/linfócito como indicador prognóstico em pacientes sépticos de unidades de terapia intensiva de Recife-PE

Evaluation of neutrophil-to-lymphocyte ratio as a prognostic indicator in septic patients in intensive care units in Recife-PE

Filipe Jonas Federico da-Cruz; Filipe Prohaska Batista; Renata Barretto Coutinho Bezerra e Silva

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):445-452

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INTRODUÇÃO: Sepse é uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica associada a foco infeccioso e às disfunções orgânicas. Sabe-se que, no processo infeccioso, a resposta do hospedeiro consiste no aumento do número de neutrófilos e na redução do número total de linfócitos. O índice neutrófilo/linfócito (N/L) é uma ferramenta facilmente calculável a partir do hemograma, e tem sido utilizada como indicador prognóstico em diversas condições patológicas. Esta pesquisa visa avaliar o valor prognóstico das médias da relação neutrófilo-linfócito em pacientes sépticos em unidades de terapia intensiva de Recife-PE, Brasil.
METODOLOGIA: Foram coletados de registros em prontuário eletrônico os hemogramas de admissão, do segundo dia (D2) e sétimo (D7) dias após internamento em unidades de terapia intensiva (UTI). A relação neutrófilo/linfócito foi calculada pela divisão entre os valores absolutos das contagens celulares. As médias encontradas foram comparadas com: dias de internamento em UTI, tempo de ventilação mecânica, tempo de droga vasoativa e mortalidade em 28 dias.
RESULTADOS: O valor médio da relação N/L que teve correlação com mortalidade em 28 dias foi de 14,2 no D1 (p = 0,011) e 15,9 no D7 (p < 0,001). Ao avaliar-se o risco relativo de mortalidade em 28 dias quando os subgrupos foram reunidos em pacientes sem infecção (N/L < 5) e com infecção (N/L = 5), o oddsratio em D1 foi de 12,0; e em D7 foi de 15,8.
CONCLUSÃO: O valor da relação N/L na avaliação de pacientes sépticos guarda correlação com mortalidade em 28 dias, e valor médio acima de 14 aumenta consideravelmente este risco.

Descritores: Sepse, choque séptico, prognóstico.

Avaliação da resposta clínica dos pacientes com imunodeficiência comum variável submetidos à vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos

Clinical evaluation of patients with common variable immunodeficiency before and after immunization with polysaccharide and protein antigens

Ana Karolina B.B. Marinho1; Maíra Pedreschi2; Andrea Cohon3; Jorge Kalil3; Myrthes T. Barros3; Cristina M. Kokron3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):56-64

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a resposta clínica a imunizaçao com antígenos proteicos e polissacarídicos após administraçao de vacinas de antígenos específicos (Pneumococo e Influenza H2N3 e H1N1) em pacientes com imunodeficiência comum variável (ICV) acompanhados no ambulatório de Imunodeficiências Primáriasdo Serviço de Imunologia Clínica e Alergia, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (HC-FMUSP).
MÉTODOS: Os pacientes foram diagnosticados segundo critérios da OMS, PAGID e ESID. Os pacientes foram vacinados contra Influenza H2N3, Influenza H1N1 e Pneumococo. A avaliaçao clínica foi realizada a partir de um escore clínico no qual os parâmetros considerados foram: pneumonias, sinusites, otite média aguda, infecçoes de vias aéreas superiores virais (IVAS), amigdalite, diarreia, bronquiectasias, hospitalizaçoes, uso de antibiótico terapêutico, uso de antibiótico profilático, sepse e meningite. Avaliaçao do escore clínico foi realizada durante o ano que precedeu a vacinaçao e um ano após a administraçao das vacinas.
RESULTADOS: Participaram do estudo 45 pacientes (51% mulheres), com idade entre 20 a 78 anos (média 36,3 anos). Observamos mediana de 7 anos de retardo no diagnóstico dos pacientes com ICV. IVAS, pneumonias e sinusites foram as manifestaçoes infecciosas mais frequentes em mulheres (80%, 78% e 55% respectivamente). IVAS, sinusites e pneumonias foram os achados mais frequentes em homens (78%, 65% e 35% respectivamente). Houve reduçao significativa do escore clínico em relaçao ao número de sinusites e IVAS após a administraçao das vacinas (p < 0,001).
CONCLUSOES: Observamos reduçao do número de infecçoes, especialmente sinusites e IVAS no ano posterior à vacinaçao. Esta observaçao reforça o benefício da vacinaçao e sugere modificaçao na orientaçao quanto às indicaçoes de vacinas nos pacientes com ICV.

Descritores: Imunodeficiência comum variável, vacinas, infecçoes.

Avaliação de custo-efetividade e impacto orçamentário do tratamento adicional de omalizumabe em pacientes com asma alérgica grave não controlada

Cost-effectiveness and budget impact analysis of additional treatment of omalizumab in patients with severe uncontrolled allergic asthma

Flavio Sano1; Luís Felipe C. Ensina2; Norma P. Motta Rubini3; Dirceu Solé4

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):37-50

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OBJETIVO: Avaliar a custo-efetividade e o impacto orçamentário da adição do omalizumabe (Oma) ao tratamento padrão [corticosteroide inalatório [CI] em dose média/alta e agente beta 2-agonista de longa ação (LABA)] no tratamento da asma alérgica grave não controlada, sob a perspectiva do sistema privado de saúde no Brasil.
MÉTODO: Na análise econômica, utilizou-se o modelo de Markov baseado na evolução da asma, considerando os seguintes desfechos clínicos: exacerbações graves clinicamente significantes (EGCS) e exacerbações não graves clinicamente significantes (ECS), além de taxa de mortalidade por asma e uso de recursos e custos com o tratamento. Calculou-se razões de custo-efetividade incremental (RCEI) e o impacto orçamentário, com base em dados da saúde suplementar sobre população elegível e horizonte de 5 anos.
RESULTADOS: A análise de custoefetividade realizada mostrou que o tratamento com Oma teve maior benefício, se comparado ao tratamento padrão, e gerou uma RCEI de R$ 60.293,00 por ano de vida salvo, que é três vezes inferior ao produto interno bruto (PIB) per capita no Brasil. A análise de sensibilidade, para avaliar o impacto da incerteza dos parâmetros sobre o resultado encontrado, demonstrou que os resultados permanecem estáveis a favor do Oma. A análise do impacto orçamentário apontou um custo por beneficiário de R$ 0,40 no primeiro ano, chegando a R$ 1,80 no quinto ano.
CONCLUSÃO: A análise econômica demonstrou que a combinação do tratamento com Oma com o padrão para asma alérgica grave não controlada é custo-efetivo no cenário nacional, e a sua incorporação na saúde suplementar é viável.

Descritores: Asma grave, omalizumabe, custo-efetividade, impacto orçamentário.

Avaliação de fatores de risco para o desenvolvimento de asma na infância

Survey of risk factors for development of childhood asthma

Márcia M. Faganello1; Maria J. J. Sologuren2; Mário A. Baraúna3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(5):183-188

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Avaliação do complemento na doença meningocócica

Assessment of complement in meningococcical disease

Alberto de Barros Lima Filho1; Almerinda M. R. Silva2; Patricia Moura3; Emanuel S. C. Sarinho4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):3-6

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Avaliação do crescimento linear de crianças asmáticas em tratamento com glicocorticóides

Linear growth of asthmatic children on inhaled and systemic steroids

Loreni C.S. Kovalhuk1; Nelson A.Rosário2; Luiz de Lacerda3; Juarez Gabardo4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(2):46-56

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Avaliação do emprego da imunoglobulina humana endovenosa sobre a densidade de infecções em pacientes com mieloma múltiplo

Evaluation of the use of human intravenous immunoglobulin on the incidence density of infections in patients with multiple myeloma

Elisângela Aparecida Galdino Menezes1,2; Guilherme Moreira Borges Araújo2; Isadora Andrade Rabelo2; Beatriz Julião Vieira Aarestrup3; Paula Fonseca Aarestrup4; Edir Paula Cordeiro Cheloni5; Matheus Fonseca Aarestrup5; Fernando Monteiro Aarestrup6,7

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):274-278

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INTRODUÇÃO: O mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia hematológica que cursa com hipogamaglobulinemia e consequente imunodeficiência secundária. Uma das principais causas de morbimortalidade desses pacientes são infecções. Objetivou-se com esse estudo avaliar o impacto da reposição de imunoglobulina endovenosa (IgIV) na taxa de infecções em pacientes portadores de MM.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de análise documental, com variáveis qualitativas e quantitativas, com objetivo de realizar análise retrospectiva dos prontuários de pacientes com MM que receberam tratamento com imunoglobulina humana endovenosa em um hospital privado na cidade de Patos de Minas, MG, Brasil, no período de 01/05/2016 a 31/12/2020. Foram coletados dados epidemiológicos, resultados de exames, episódios de infecções, eventos adversos da medicação e desfecho dos pacientes nos prontuários analisados.
RESULTADOS: Foram identificados 10 pacientes com diagnóstico de MM, todos receberam IgIV na dose de 300 a 400 mg/kg/mês. Nenhuma reação adversa relacionada ao uso da IgIV foi registrada nos prontuários. Foram identificados seis quadros infecciosos que ocorreram em quatro pacientes. Nenhum diagnóstico de sepse foi registrado. A densidade de incidência de infecções foi de 0,28 episódios/pacientes-ano.
CONCLUSÃO: A densidade de incidência de infecções observada no presente estudo foi significativamente menor em comparação ao que se tem registro na literatura, sugerindo importante papel da IgIV na prevenção de infecções em pacientes com MM.

Descritores: Idiótipos de imunoglobulina, síndromes de imunodeficiência, mieloma múltiplo.

Avaliação do fenótipo atópico nos pacientes com DREA

Evaluation of atopic phenotype in patients with DREA

Mayra Coutinho Andrade; Rosilane dos Reis Pacheco; Mila Almeida; Priscila Takejima; Marcelo Vivolo Aun; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):253-257

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INTRODUÇAO: A doença respiratória exacerbada por anti-inflamatórios (DREA) é uma síndrome bem caracterizada, composta por asma, polipose nasal e intolerância a aspirina e anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs). Apesar de já bem definida, há uma heterogeneidade entre a populaçao de pacientes com diagnóstico de DREA. O objetivo desse trabalho foi avaliar o fenótipo atópico nos pacientes com DREA.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo com pacientes com DREA acompanhados em um serviço terciário. Esses pacientes foram classificados em dois grupos: atópicos e nao atópicos. Foram avaliados também dados como gravidade da asma, AINEs envolvidos na reaçao, e IgE sérica total.
RESULTADOS: Foram analisados 70 pacientes, destes 55 (78,6%) eram mulheres. A média de idade era de 54 anos. Do total de pacientes, 32 (45,7%) eram atópicos. Os pacientes atópicos apresentavam média de início de asma mais precoce (22 anos) e maior tempo de doença (31 anos) do que os nao atópicos. A média de IgE sérica total era maior nos atópicos (742,1 UI/mL). No grupo dos pacientes com DREA e atopia, a pesquisa de IgE sérica específica mostrou-se positiva para os ácaros em 90,6% dos pacientes. A maioria dos pacientes atópicos (71%) relatava reaçao a múltiplos AINEs. Os principais medicamentos relacionados às exacerbaçoes respiratórias nos pacientes com DREA foram: AAS em 72,1% dos casos; dipirona em 61,8%; diclofenaco em 45,6%; e cetoprofeno e ibuprofeno em 27,9% dos casos cada um.
CONCLUSOES: Existem diferenças entre os pacientes com DREA conforme a presença ou nao de atopia. Os atópicos apresentam início de sintomas mais precoce, maior tempo de duraçao de asma, necessitam de mais medicaçao para controle e apresentam hipersensibilidade a um número maior de AINEs, sendo que o principal medicamento causador de sintomas também varia entre os dois grupos.

Descritores: Asma, aspirina, asma induzida por aspirina, antiinflamatórios nao esteroides.

Avaliação do nível de conhecimento sobre asma em ambulatório especializado

Assessment of education on asthma in outpatient clinic

Sônia A. Zulato1; Tsukiyo O. Kamoi2; Nelson A. Rosário Filho3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(4):137-142

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Avaliação do sistema complemento em crianças, em diversos estádios da infecção pelo HIV: correlação clínico-laboratorial

Evaluation of complement system in children in different phases of HIV infection: clinical and laboratorial correlation

Y.C. Lian1; M. Della-Negra1; C.L. Diogo2; V. Ferriani3; L.C. Oliveira2; M. Kirschfink4; A.S. Grumach2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(5):132-144

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Avaliação do teste do soro autólogo e do teste do plasma autólogo na urticária crônica espontânea

Evaluation of autologous serum skin test and autologous plasma skin test in chronic spontaneous urticaria

Cristiane Fernandes Moreira Boralli1; Sérgio Duarte Dortas Júnior2; Bruno Emanuel Carvalho Oliveira3; Alfeu Tavares França4; Solange Oliveira Rodrigues Valle5

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):279-286

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OBJETIVO: Comparar o teste do soro autólogo (TSA) e o teste do plasma autólogo (TPA) para o diagnóstico de autorreatividade em pacientes com urticária crônica espontânea (UCE) e avaliar sua relaçao com autoanticorpos antitireoidianos.
MÉTODOS: Cinquenta pacientes com UCE foram pareados por sexo e faixa etária a 50 indivíduos saudáveis (controle) e comparados em relaçao aos resultados do TSA e TPA e autoimunidade tireoidiana.
RESULTADOS: Vinte e três (46%) pacientes e 5 (10%) controles apresentaram TSA positivo; 16 (32%) pacientes e 7 (14%) controle apresentaram TPA positivo. Houve associaçao entre funçao tireoidiana e TSA em pacientes com UCE. Pacientes eutireóideos com UCE tiveram taxa maior de TSA positivo.
CONCLUSAO: O TSA é simples e barato e contribui consideravelmente para a elucidaçao da patogênese da UCE e pode demonstrar a presença de autoanticorpos funcionais. Alguns autores sugerem que o TPA é mais sensível que o TSA. Todos os estudos relevantes sobre o assunto até o momento reportaram que ambos podem ser utilizados como métodos diagnósticos em pacientes com UCE. Concluindo, TSA e TPA podem ser utilizados para a avaliaçao de autorreatividade na etiologia da UCE, e autoanticorpos antitireoidianos devem ser investigados mesmo quando testes de funçao tireoidiana revelam-se normais.

Descritores: Urticária, testes cutâneos, autoimunidade.

Avaliação dos fatores de risco associados ao broncoespasmo induzido pelo exercício em crianças e adolescentes sem diagnóstico prévio de asma

Assessment of risk factors associated with exercise-induced bronchospasm in children and adolescents without prior diagnosis of asthma

Luciana Oliveira e Silva1; Patricia Leao da Silva2; Morgana Borges Silva3; Nadia Cheik4

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):387-394

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar os fatores de risco associados ao broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE) em crianças e adolescentes sem diagnóstico prévio de asma por meio dos parâmetros espirométricos.
MÉTODOS: 90 voluntários acima do percentil 85th do peso (EP) e 30 eutróficos (EU) participaram deste estudo. Foi realizado teste de broncoprovocaçao de acordo com o protocolo de Del Rio-Navarro et al. (2000), utilizando-se esteira ergométrica. O BIE foi considerado positivo quando o voluntário apresentou reduçao ≥ 10% do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) basal, ou reduçao ≥ 26% do fluxo expiratório forçado entre 25 e 75% da capacidade vital forçada (FEF25-75%).
RESULTADOS: Houve associaçao do excesso de massa corpórea com o BIE demonstrado nas crianças e adolescentes, o que nao foi observado com o nível de atividade física. Além disso, o diagnóstico positivo de BIE apresentou reduçoes significativas da funçao pulmonar até uma hora pós-exercício avaliado pelos métodos VEF1 e FEF25-75% da espirometria.
CONCLUSAO: O excesso de massa corporal pode influenciar no aumento da frequência de BIE em crianças e adolescentes sem o diagnóstico prévio de asma quando comparado a eutróficos por diferentes parâmetros na espirometria.

Descritores: Asma induzida por exercício, obesidade, sobrepeso, atividade física, adolescente.

Avaliação espirométrica de crianças e adolescentes asmáticos acompanhados em ambulatório especializado

Spirometric evaluation of asthmatic children and adolescents followed in specialized out-patient clinic

Dela Bianca AC1, Carvalho PC1, Nobre AG1, Wandalsen GF2, Mallozi MC3, Naspitz CK4, Solé D4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):161-165

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Avan&ccedil;os em asma a serem abordados no Congresso da ASBAI: compartilhando o cuidado entre Alergistas e Pneumologistas

Advances in asthma to be discussed at the ASBAI Congress: sharing the care among Allergists and Pulmonologists

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(5):169-170

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Avanços no manejo do angioedema hereditário

Advances in the management of hereditary angioedema

Antonio Abílio Motta

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):5-6

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Avanços recentes no emprego de imunobiológicos nas doenças alérgicas

Recent advances in the use of biologicals in allergic diseases

Priscila Geller Wolff; Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(4):132-138

Resumo PDF Português

O uso de imunobiológicos, já consagrados como importantes avanços terapêuticos na Reumatologia, para o tratamento de pacientes com doenças autoimunes do tecido conjuntivo, e na Gastroenterologia, no manejo de pacientes com doenças intestinais inflamatórias, inicia uma trajetória também muito promissora no controle mais eficaz de várias condiçoes em Alergia-Imunologia, incluindo asma grave eosinofílica, urticária crônica espontânea, dermatite atópica, e esofagite eosinofílica. É possível que futuramente, tal como na Oncologia, possam ser empregadas várias combinaçoes de drogas visando um melhor controle da alergia, baseado sempre que possível na caracterizaçao dos diversos endótipos e fenótipos estabelecidos. No presente artigo, é feita uma revisao objetiva e atualizada de vários agentes imunobiológicos em Alergia: omalizumabe (anti-IgE), anti-IL-5 (mepolizumabe, reslizumabe e benralizumabe), dupilumabe (anti-subunidade alfa do receptor de IL-4), quilizumabe (anti-receptor M1 prime de membrana da IgE nas células-alvo), anti-TSLP (AMG 157), e lebrikizumabe (anti-IL-13). Futuramente, novos agentes imunoterapêuticos poderao surgir, com potencial de melhorar as atuais estratégias para tratamento das doenças alérgicas mais complexas e graves, de difícil controle.

Descritores: Imunobiológicos, anticorpos monoclonais, asma eosinofílica, asma grave, dermatite atópica, urticária crônica espontânea, esofagite eosinofílica.

Beta-2 agonistas de ultra longa dura&ccedil;&atilde;o para o tratamento da asma: h&aacute; espa&ccedil;o?

Ultra long-term beta-2 agonists for treatment of asthma: is there a place?

Adelmir Souza-Machado1,2,3,5; Carolina de Souza-Machado1,2,4; Eduardo Costa5; José Angelo Rizzo5; Alfeu T. França5; Flávio Sano5; Gustavo F. Wandalsen5; Marcelo V. Aun5; Pedro F. Giavina-Bianchi Jr.5; João Negreiros Tebyriçá6; Dirceu Solé7

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):9-14

PDF Português

Biomarcadores e imunobiológicos na asma

Biomarkers and immunobiological agents in asthma

Ataualpa Pereira dos Reis; Jose Augusto Nogueira Machado

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):405-415

Resumo PDF Português

A maioria dos asmáticos é bem controlada com o uso de corticosteroides inalados e beta-agonistas de ação prolongada; contudo, uma proporção de pacientes não responde a esta terapia, e mantém controle limitado da doença. Este grupo experimenta exacerbações frequentes, e requer admissão hospitalar. O desenvolvimento de novos agentes biológicos e biomarcadores da doença abre novas avenidas para o tratamento. Nós revisamos as últimas informações pertinentes aos biomarcadores e agentes biológicos, e demonstramos como os pacientes podem ser identificados e se beneficiar destes tratamentos. As fontes de dados incluíram artigos originais, revisões e publicações indexados nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO e publicações on-line, nos últimos 15 anos. As informações mais recentes da medicina personalizada com análise genética e biomarcadores da inflamação Th2 permitiram identificar fenótipos de asma que incluem um fenótipo T2 alto. Estudos recentes dirigidos para IgE, IL-5, IL-13, IL-17 e para os receptores de cadeias alfa de IL-4 mostraram alguma eficácia em alguns pacientes fenotipados. Para aqueles sem evidência de inflamação Th2, nenhuma terapia específica foi identificada. A disponibilidade de biomarcadores e agentes bioterapêuticos que são dirigidos para IgE, interleucinas IL-5, IL-4, IL-13 e IL-17, são uma excitante modalidade de medicina molecular. Contudo, estes agentes bioterapêuticos somente são efetivos quando dirigidos para pacientes com fenótipos de asma específicos.

Descritores: Medicina de precisão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, biomarcadores.

Biomarcadores na dermatite atópica

Biomarkers in atopic dermatitis

Messias E. Faria1; Vanessa C. E. S. A. Orso2; Isabela A. R. Lisciotto3; Cybele C. Faria4; Messias E. F. Filho5; Bárbara T. G. Soares4; Marina A. de Siqueira4

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):342-348

Resumo PDF Português

O objetivo deste estudo é descrever os achados de artigos recentemente publicados a respeito dos avanços diagnósticos, prognósticos e terapêuticos sobre o uso de biomarcadores na dermatite atópica. Foi realizada revisao bibliográfica de 19 artigos publicados no Journal of Allergy and Clinical Immunology e no The New England Journal of Medicine. Atualmente, mais de 1 bilhao de pessoas têm algum tipo de doença alérgica, entre as quais a dermatite atópica é altamente prevalente. Por mais que possa ser diagnosticada de forma clínica através dos critérios de Hanifin e Rajka, estes sao avaliador-dependentes, havendo grande variaçao dos resultados. Da mesma forma, a dosagem de IgE nao é específica. Assim, tais métodos nao sao precisos para o diagnóstico, aumentando a importância da descoberta de novos marcadores mais fidedignos. Os biomarcadores sao características biológicas quantificáveis que fornecem medidas objetivas do estado de saúde ou doença. Eles têm potencial para estratificaçao de risco, detecçao precoce, identificaçao do tratamento, monitorizaçao de resposta e prevençao da progressao para marcha atópica. Os avanços tecnológicos permitem aos clínicos determinar um grande número de biomarcadores através de fluidos corporais, o que resultará em uma melhor caracterizaçao e estratificaçao dos pacientes com dermatite atópica, bem como acarretará medidas objetivas da resposta terapêutica e melhores comparaçoes entre tratamentos correntes e novas terapias.

Descritores: Dermatite atópica, biomarcadores, imunologia.

Biomarcadores na urticária crônica: qual o seu papel?

Biomarkers of chronic urticaria: what are their role?

Rossy Moreira Bastos-Junior1; Gabriela Andrade Dias2; Sérgio Duarte Dortas-Junior1; Fabio Chigres Kuschnir2; Solange Oliveira Rodrigues Valle1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):249-258

Resumo PDF Português PDF Inglês

A urticária é uma doença com comprometimento universal, e debilitante para a maioria dos pacientes. Caracteriza-se pela ocorrência de episódios de urticas, angioedema ou ambos, determinados pela ativação de mastócitos e outras células inflamatórias com a liberação de vários mediadores. Apresenta etiologia complexa com fenótipos e terapias bem específicas. A urticária crônica possui evolução recorrente e imprevisível, podendo estender-se por anos. Caracteristicamente possui maior prevalência no sexo feminino, com pico de ocorrência entre 20 e 40 anos. A doença pode ser diferenciada pela gravidade, impacto na qualidade de vida do paciente e resposta terapêutica. Biomarcador é uma característica clínica ou laboratorial mensurável de algum estado ou condição biológica, o qual pode influenciar ou prever a incidência de desfecho ou doença. O objetivo deste artigo é realizar uma revisão dos principais biomarcadores promissores e com melhor evidência relacionados à duração, atividade da doença e resposta terapêutica.

Descritores: Urticária crônica, angioedema, biomarcadores, autoimunidade.

Biomarcadores nas doenças respiratórias obstrutivas crônicas: a próxima página

Biomarkers for chronic obstructive respiratory diseases: the next page

Hisbello S. Campos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):315-323

Resumo PDF Português

Nas últimas décadas, consensos e diretrizes vêm orientando padronizações terapêuticas que, mesmo baseadas em evidências, partem do princípio de que o mesmo medicamento é bom para todos que têm a mesma doença. Essa conduta vai de encontro aos conhecimentos atuais sobre os mecanismos envolvidos na patogenia da maior parte das disfunções clínicas. Doenças são produto da conjunção de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Polimorfismos genéticos, microbioma, exposições ambientais e agentes etiológicos se conjugam, determinando processos etiopatogênicos complexos que fundamentam a expressão clínica. Propor padronizações terapêuticas que não levem em consideração as diferenças potenciais que tornam única cada pessoa doente, atenta contra o bom senso. Hoje se reconhece a necessidade de uma abordagem personalizada, que considere a premissa de que, em cada indivíduo, a doença pode ter diferentes alvos terapêuticos, e que cada pessoa pode responder diferentemente à mesma abordagem terapêutica. Nessa nova perspectiva, biomarcadores capazes de identificar o mecanismo patogênico responsável pela disfunção em cada indivíduo e o alvo terapêutico são instrumentos fundamentais. A identificação desses biomarcadores é uma etapa importante na transição do modelo atual da prática médica para a medicina de precisão, na qual a abordagem preventiva e terapêutica levará em consideração a variabilidade genética, o ambiente e o estilo de vida de cada pessoa. Possivelmente, essa nova prática médica permitirá aumentar as taxas de sucesso terapêutico na asma e na doença pulmonar obstrutiva crônica, problemas respiratórios crônicos de prevalência elevada com uma gama ampla e variada de apresentações clínicas e respostas às terapias atuais.

Descritores: Medicina de precisão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, biomarcadores.

Biomarcadores podem orientar a escolha de imunobiológicos no tratamento da asma

Biomarkers may guide the choice of biologics in asthma treatment

Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):379-81

PDF Português

Boa evolu&ccedil;&atilde;o da forma granulomatosa de Imunodefici&ecirc;ncia Comum Vari&aacute;vel

Good evolution of granulomatous form of the common variable immunodeficiency

Vivian A. G. Cunha1; Caio C. S. Moises1; Vinicius A. Naves1; Patrícia Cristina L. Dionigi2; Maria da Conceição S. de Menezes2; Wilma Carvalho N. Forte3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(2):78-81

PDF Português

Brazilian Journal of Allergy and Immunology: no caminho da internacionalização

Brazilian Journal of Allergy and Immunology: on its way to internationalization

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):1-2

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Broncoespasmo induzido por exercício no atleta

Exercise-induced bronchospasm in the athlete

José Angelo Rizzo MD, PhD1; Adelmir Souza-Machado, MD, PhD2; Flávio Sano, MD, PhD3; Alvaro Augusto Souza da Cruz Filho, MD, PhD2; Faradiba Sarquis Serpa, MD, MSc4; Gustavo Falbo Wandalsen, MD, PhD5; Janaina Michelle Lima Melo, MD, PhD6; Marcelo Vivolo Aun, MD7; Pedro Francisco Giavina Bianchi Jr.7; José Laerte Boechat, MD, PhD8; Eduardo Costa de Freitas Silva, MD, PhD9

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):47-55

Resumo PDF Português

No presente artigo, os autores realizam uma revisao narrativa sobre a definiçao, prevalência, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento do broncoespasmo induzido pelo exercício em atletas. A prevalência varia de acordo com os critérios diagnósticos adotados, mas nos estudos que empregaram métodos objetivos, pode alcançar até 39% nos atletas de nataçao nao asmáticos, e 51% em atletas de futebol asmáticos. Sao discutidos os aspectos fisiopatológicos do broncoespasmo induzido pelo exercício, incluindo o papel da desidrataçao e da inflamaçao das vias aéreas nos atletas. Para o diagnóstico, sao mostrados dados que confirmam ser inadequado o diagnóstico baseado apenas em critérios clínicos, e é apresentada uma avaliaçao crítica dos métodos objetivos mais empregados para confirmaçao diagnóstica. Para finalizar, os conceitos atuais de prevençao do broncoespasmo induzido pelo exercício sao apresentados, ressaltando que em atletas de elite o máximo desempenho é exigido, e qualquer reduçao da capacidade física pode separá-los da vitória.

Descritores: Asma induzida por exercício, asma, diagnóstico, terapêutica.

Broncoespasmo induzido por exercício, atividade física e suas limitações em crianças e adolescentes

Exercise-induced bronchospasm, physical activity and its limitations in children and adolescents

Fabianne Maisa de Novaes Assis1; Marco Aurélio de Valois Correia Jr.2; Décio Medeiros Peixoto3; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho4; Silvia W. Sarinho5; Almerinda Rego Silva6; José Angelo Rizzo7

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(2):33-41

PDF Português

Broncoprovocação com salina hipertônica no diagnóstico de hiper-reatividade brônquica

Bronchoprovocation with hypertonic saline solution in the diagnosis of bronchial hyperresponsiveness

Cínthia M. Xavier Costa1; Fernanda Cordoba Lanza2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):220-223

PDF Português

Bronquiolite obliterante e asma de difícil controle

Bronchiolitis obliterans and severe asthma

Meire K. Komatsu1; Márcia C. Mallozi1; G. F. Rimarcs2; José Ernesto Succi3; Pedro L. R. Crotti3; Henrique Lederman4; Dirceu Solé1; Charles K. Naspitz1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):122-127

PDF Português

Bulas de medicamentos para tratamento das rinites

Labeling of drugs used for treatment of rhinitis

Aracy P. S. Balbani1; Mônica A. Menon-Miyake2; Jair C. Montovani3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(1):17-24

PDF Português

Buscando o controle da asma

Pedro Giavina-Bianchi

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(3):87-88

PDF Português

Candida albicans como possível causadora de urticária crônica - Relato de caso

Putative Candida albicans induced chronic urticaria

Paula S. A. Moraes1; Ernesto A. Taketomi2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(5):165-169

PDF Português

Características clínicas de pacientes com asma de difícil controle

Clinical characteristics of patients with difficult Asthma

Adriana T Rodrigues1; Fátima R Fernandes2; Wilson T Aun3; Joao F de Melo4; Andréa P E de Carvalho5; Bárbara G da Silva5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(2):56-61

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Características clínicas de una cohorte de pacientes evaluados en un centro terciario mediante la técnica de oscilación forzada

Calderón J. C.; Salgado J.; Rodas-Valero G.; Robles-Velasco K.; Pacheco S.; Dandurand R.; Cherrez-Ojeda I.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S9-S9

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Características clínicas e autoimunidade nos pacientes com urticária dermográfica

Clinical features and autoimmunity in patients with dermographic urticaria

Rafaella Amorim Gaia Duarte; Raisa Borges de Castro; Franciane Bruschi Almonfrey; Jorge Kalil; Antônio Abilio Motta; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):434-440

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A urticária dermográfica (UD) é a forma de urticária induzida mais comum, com uma prevalência geral de até 5%. Na urticária demográfica, o estímulo físico é decorrente de trauma ou fricção, seja ela por roupa, ou arranhões. A urtica pruriginosa aparece cerca de 10 minutos após o estímulo, e desaparece em 1 a 2 horas. Os anti-histamínicos (AH1) são a primeira opção de tratamento para controle da doença, e não se conhece a etiologia dessa entidade clínica.
OBJETIVO: Avaliar as características clínicas de pacientes com urticária dermográfica ou dermografismo sintomático.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de prontuário eletrônico de pacientes com UD, atendidos em um hospital terciário. Foram avaliados o tempo de doença, associação com urticária crônica espontânea (UCE), o tipo de tratamento, e a frequência de doença autoimune e/ou autoanticorpos.
RESULTADOS: Foram avaliados 161 pacientes com UD em seguimento há mais de seis meses. Cento e trinta e nove pacientes (85,7%) eram do sexo feminino, com média de idade de 48,6 anos e tempo de doença de 10,1 anos. A maioria respondeu ao AH1. Ao longo do seguimento, o AH1 de segunda geração foi utilizado em 73,5% dos pacientes, e o de primeira geração adicionado ao de segunda geração ou isolado em 50% dos pacientes. Quinze pacientes (9,3%) haviam feito uso de corticoide oral para controle dos sintomas. A associação com UCE estava presente em 44,1% dos pacientes. Alguma doença autoimune estava presente em 6,3% dos pacientes com UD associados à UCE, e em 14,5% naqueles com diagnóstico isolado de UD. Autoanticorpos estavam presentes em 34,9% dos pacientes com UD associada à UCE, e em 32,7% naqueles com UD isolada.
CONCLUSÕES: A prevalência de autoimunidade e/ou autoanticorpos foi elevada, independentemente da associação da UD com UCE.

Descritores: Urticária, autoanticorpos, autoimunidade, doenças da glândula tireoide.

Características de pacientes asmáticos com bronquiectasias

Characteristics of asthmatic patients with bronchiectasis

Joao Paulo de Assis; Gabriella Melo Fontes Silva Dias; Giane Cristina de Moraes Garcia; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):403-409

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: A bronquiectasia é uma enfermidade caracterizada por dilataçoes anormais e irreversíveis de um ou mais brônquios. Pode estar associada a diversas outras comorbidades respiratórias, entre elas, a asma.
OBJETIVO: Caracterizar os pacientes asmáticos com bronquiectasias acompanhados em um serviço terciário de alergia.
MÉTODOS: Análise retrospectiva de prontuários de pacientes asmáticos que apresentavam bronquiectasias nos exames de tomografia computadorizada de tórax. Os portadores de aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) foram excluídos. Foram analisados os dados demográficos e exames complementares (espirometria, eosinófilos periféricos, IgE total e IgE específica). A caracterizaçao das bronquiectasias foi avaliada conforme sua localizaçao nos campos pulmonares.
RESULTADOS: Quarenta e nove pacientes foram selecionados, sendo 88% do sexo feminino. A média de idade do grupo era de 63 anos, e de tempo de doença de 43 anos. O tratamento prévio de tuberculose (TB), em algum momento da vida, foi relatado por 31% dos pacientes. Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) estava presente em 76% dos pacientes, e a história de tabagismo ativo ou passivo, em 65% dos pacientes. Mais de 80% dos pacientes estavam no step 4 de tratamento da asma, e apresentavam VEF1 reduzido. A média de eosinófilos periféricos foi de 253,4 cel/mm3, de IgE total foi de 458,8 UI/mL, e 69% dos pacientes eram sensibilizados para algum aeroalérgeno. Em relaçao à localizaçao das bronquiectasias, o lobo superior direito foi o mais acometido, seguido pelo lobo superior esquerdo e lobo inferior direito, respectivamente.
CONCLUSAO: Neste estudo, 88% dos pacientes asmáticos com bronquiectasias apresentavam asma grave e funçao pulmonar alterada, apesar do tratamento otimizado. A bronquiectasia pode estar associada à dificuldade no controle da asma e, embora a história de TB prévia estivesse presente em 31% dos pacientes, a frequência elevada de comprometimento dos lobos superiores (49%) sugere uma frequência maior de doença pulmonar associada à TB.

Descritores: Asma, bronquiectasias, tuberculose.

Características de pacientes com reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos e biológicos e comportamento de dessensibilização

Characteristics of patients with hypersensitivity reactions to chemotherapeutic and biological agents and desensitization behavior

Juan Camilo Ardila; Diana Maria Martinez Castillo; Ana Maria Calle; Carlos Chinchilla

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):189-200

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A hipersensibilidade aos agentes quimioterápicos e biológicos aumentou nos últimos anos devido ao seu uso frequente. Evitar tem sido a primeira linha de ação, levando à diminuição da eficácia do tratamento e ao aumento de eventos adversos.
OBJETIVOS: Caracterizar os aspectos sociodemográficos e clínicos de pacientes com reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos submetidos a dessensibilização e procedimentos biológicos em uma cidade colombiana.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e multicêntrico em pacientes com reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos e biológicos submetidos à dessensibilização
RESULTADOS: Foram incluídos 45 procedimentos de dessensibilização em 14 pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos e biológicos (57,1% mulheres, com mediana de idade de 42,5 anos). O medicamento mais relatado foi o rituximabe (57%). O envolvimento cutâneo foi o mais frequente (78,6%) e os corticosteroides sistêmicos foram o tratamento mais utilizado (78,6%). As reações ocorreram em 31,1% e apenas a pré-medicação com corticosteroides foi associada a uma menor gravidade destas. Todos os casos de dessensibilização foram bem-sucedidos.
CONCLUSÕES: A dessensibilização a agentes quimioterápicos e biológicos provou ser uma ferramenta útil e segura em uma população colombiana.

Descritores: Hipersensibilidade, agentes antineoplásicos, terapia biológica, dessensibilização.

Características demográficas e clínicas de pacientes com alergia ocular em ambulatório de hospital universitário em São Paulo

Demographic and clinical characteristics of patients with ocular allergy in an outpatient clinic of a university hospital in São Paulo, southeastern Brazil

Clóvis E. S. Galvão1; Ricardo Guimaraes Marim1; Giovanna Hernandes Battagello2; Rosana Camara Agondi1; Fábio Fernandes Morato Castro3; Jorge Kalil3; Cynthia Mafra Fonseca de Lima4,5

Braz J Allergy Immunol. 2025;9(1):106-114

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A alergia ocular (AO) engloba um conjunto de doenças que podem ser classificadas em diferentes fenótipos. Apesar de sua prevalência, existem poucos dados sobre AO no Brasil. Este estudo teve como objetivo descrever as características demográficas e clínicas de pacientes diagnosticados com AO.
MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva dos prontuários de pacientes com AO atendidos entre 2002 e 2022 em um ambulatório de hospital universitário. Foram investigadas variáveis como idade, sexo, manifestações clínicas, doenças atópicas associadas, início dos sintomas e tipo de tratamento. A análise estatística foi conduzida utilizando o software STATA, adotando um nível de significância de 5%.
RESULTADOS: O estudo incluiu 100 pacientes, sendo 57% do sexo masculino, com idades variando entre 5 e 66 anos. Oito em cada dez pacientes relataram início dos sintomas na infância. A conjuntivite alérgica perene foi a forma mais comum da doença, e os sintomas mais frequentes foram prurido e hiperemia. A rinite alérgica foi a comorbidade mais associada à AO. O tratamento mais frequentemente utilizado foi a combinação de colírios de olopatadina e lágrimas artificiais. Além disso, 61% dos pacientes foram submetidos à imunoterapia. Complicações oftalmológicas, como ceratocone e úlcera de córnea, foram observadas em 26% dos casos, e 7% dos pacientes necessitaram de intervenção cirúrgica. Não foi encontrada correlação entre as variáveis estudadas e as complicações oftalmológicas.
CONCLUSÕES: A AO foi mais prevalente no sexo masculino e teve início na infância, com a rinite alérgica sendo a comorbidade atópica mais comum. O tratamento mais utilizado foi a combinação de lágrimas artificiais e colírios de múltipla ação. Embora mais de um quarto dos pacientes tenha apresentado complicações oftalmológicas, não houve correlação significativa entre as variáveis e essas complicações.

Descritores: Conjuntivite alérgica, rinite alérgica, fenótipo, imunoterapia, demografia.

Caracterização clínica e marcadores sistêmicos de inflamação da rinite alérgica em indivíduos infectados pelo HTLV-1

Clinical and systemic inflammatory markers of allergic rhinitis in subjects infected by HTLV-1

Tatiana S. Galvao1; Adelmir Souza-Machado2; Ailton Melo3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(2):89-93

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Caracterização da fauna dos ácaros de poeira na cidade do Rio de Janeiro e sua importância em diagnósticos de alergias

House dust mite fauna characterization in the city of Rio de Janeiro and its importance in allergy diagnosis

Matheus S. Abreu1; Anderson B. A. Matos2; Francisca C. S. Silva2; Yordy E. Licea3; Maria Clara G. Pedrosa3; Daniel V. R. Silva2; Diana M. A. García4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):285-91

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: O ambiente domiciliar é um dos espaços favoráveis para o desenvolvimento de ácaros, tendo em vista a baixa luminosidade, umidade e temperatura, o que contribui para os crescentes casos de alergias em indivíduos atópicos.
OBJETIVO: Investigar o perfil faunístico dos ácaros na cidade do Rio de Janeiro e o potencial alergêncio para essa região.
MÉTODOS: Foram coletadas 30 amostras de poeira em residências na cidade do Rio de Janeiro, e as espécies encontradas foram classificadas quanto à morfologia, família e o gênero por chave de classificação. Para as regiões das coletas, a carga total de proteínas contendo os alérgenos foi determinada pelo método de Lowry e eletroforese em condições desnaturantes (SDS-PAGE).
RESULTADOS: Os resultados mostram a predominância de 84,9% de ácaros da família Pyroglyphidae; para os demais ácaros o percentual corresponde a 8% Tyrophagus putrescentiae, 6% Blomia tropicalis, 1% Cheyletus malaccensis, e 0,1% de Acarus siro. O conteúdo proteico alergêncio constituinte das amostras foram, grupo 1: 25 kDa (Der 1, Der p 1 e Blo t 1); grupo 2: 15 kDa (Der f 2, Der 2, Tyr p 2 e Blo t 2); e para o grupo 3: 29-30 kDa (Der f 3 e Blo t 3), o que indica uma região passível à sensibilização de indivíduos por estes ácaros.
CONCLUSÃO: O conhecimento da acarofauna nas regiões em estudo permite orientar a comunidade médica quanto à realização de testes cutâneos, além da terapêutica a partir do pool de extratos de ácaros contendo os antígenos, a fim de tornar a imunoterapia mais eficaz.

Descritores: Ácaros, identificação, alérgenos.

Caracterização da resposta a testes cutâneos de hipersensibilidade tardia em pacientes internados na UTI

Characterization of the response to the delayed hypersensitivity skin tests in ICU patients

Elcio Tarkieltaub1; Daniel N Forte2; Wilma C N Forte3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):232-236

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Caracterização da resposta a testes cutâneos de hipersensibilidade tardia em pacientes internados na UTI

Characterization of the response to the delayed hypersensitivity skin tests in ICU patients

Elcio Tarkieltaub1; Daniel N Forte2; Wilma C N Forte3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):232-236

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Caracterização imunofenotípica de linfócitos B de memória na deficiência de IgA e imunodeficiência comum variável

Immunophenotypical characterization of memory B lymphocytes in IgA deficiency and common variable immunodeficiency

José de Jesus Rivas1; Graciela A. Brocardo2; Cristina Kokron3; Luiz Vicente Rizzo4; Jorge Kalil5; Myrtes T. Barros6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(1):23-31

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Caracterización clínica y psicosocial de pacientes con angioedema hereditario en Ecuador: impacto en la calidad de vida, productividad laboral y estrategias para el manejo clínico

Alarcón Cedeño N.; Robles-Velasco K.; Rodas-Valero G.; Calderón-Llosa O.; Cherrez-Ojeda I.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S10-S10

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Carga econômica da urticária crônica no Brasil: um estudo de vida real no período de 1 ano

Economic burden of chronic urticaria in Brazil: a 1 year real life study

Priscilla Filippo Alvim de M. Santos1; Fabio Chigres Kuschnir2; Gabriela Andrade Coelho Dias2; Vivian Pena Ruiz2; Saint Clair Gomes Junior3; Eduardo Costa F. Silva2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):447-57

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Os custos da urticária crônica (UC) são desconhecidos no Brasil. O objetivo deste estudo é descrever os custos relacionados ao seu tratamento.
MÉTODOS: Estudo longitudinal descritivo de pacientes com urticária crônica espontânea e/ou urticária crônica induzível, que compareceram a pelo menos quatro consultas em um ambulatório especializado em um período de 12 meses. Foram excluídos aqueles com outras doenças de pele e que interromperam o tratamento. Os pacientes foram submetidos a testes de provocação, avaliação objetiva e tratamento de acordo com as diretrizes mais recentes. Dados sobre custos diretos e indiretos do tratamento foram coletados em cada visita. Foram utilizados os testes qui-quadrado, Mann-Whitney, Anova, t-pareado, post-hoc Tukey, e Wilcoxon's. Foi considerado significativo p < 0,05.
RESULTADOS: De novembro de 2016 a dezembro de 2018, 55 pacientes dos 68 inscritos completaram o protocolo. O custo do absenteísmo foi de US$ 21.125,84, e o transporte, de US$ 3.755,69. O custo indireto total foi de US$ 24.881,53 (US$ 452,39 paciente-ano; DP ± 61,11). As despesas com consultas foram de US$ 3.838,17, e o custo total de exames laboratoriais foi de US$ 6.607,39. O custo total com medicamentos foi de US$ 174.697,58, dos quais US$ 141.582,91 relacionados ao uso de omalizumabe em 12 pacientes. O custo direto total foi de US$ 185.143,12 (US$ 3.366,23 por paciente-ano, DP ± 6.446,58), resultando em um custo anual global relacionado à doença de US$ 210.024,67 (US$ 3.818,63 paciente-ano). Quanto maior a renda familiar, maiores os custos com a urticária crônica.
CONCLUSÃO: A UC tem um custo significativo para a população do estudo. O custo médio total estimado foi de US$ 3.818,63 paciente-ano. Os altos custos com medicamentos, aumentados pelo uso do omalizumabe, que é uma opção eficaz em pacientes com altas doses de anti-histamínicos, resultam na maior carga econômica entre os pacientes com UC.

Descritores: Análise de custo, qualidade de vida, terapêutica, urticária.

Carta

Maurício Martins

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):60-60

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Carta ao editor

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):250-250

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Cartas ao Editor

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):123-124

PDF Português

Cartas ao editor

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):166-167

PDF Português

Cartas ao editor

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(1):26-28

PDF Português

Cartas ao editor

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):215-217

PDF Português

Cartas ao editor

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(3):129-130

PDF Português

Células T "Natural Killer": Papel na Imunorregulação da Asma e Doenças Alérgicas

Natural Killer T Cells: Role in the Immunoregulation of Asthma and Allergic Diseases

Bruno B. Andrade1,2; Marcelo J. Martins1; Marcelo S.Teles1; Régis A. Campos1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):133-140

PDF Português

Células T &#945;&#946; duplo negativas para o diagnóstico de ALPS e ALPS-like - os valores do critério diagnóstico de ALPS de 2010 são adequados?

Double Negative (DN) &#945;&#946; T Cells for the diagnosis of ALPS and ALPS-like - are the 2010 ALPS diagnostic criteria values adequate?

Fernanda Pinto-Mariz1; Elaine Sobral da Costa2; Ekaterini Simões Goudoris3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):144-145

PDF Português PDF Inglês

Ceratoconjuntivite alérgica e ceratocone

Atopic keratoconjunctivitis and keratoconus

Adriane R.R. Neves1; Veridiane S.D.C. Almeida2; Mara M. R. Félix3; William T. Tannure4; Adriana M. S. C. Magalhaes2; Natália F. Pedrosa5; Roberta A. Hammen5; Aluce L. Ouricuri6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(2):67-69

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Characterization of the sensitization profile of bee venom allergic patients - Association with the severity of reaction?

Caracterização do perfil de sensibilização molecular de doentes alérgicos à picada de abelha - Associação com a gravidade da reação?

Catarina Coutinho1; Fernando Pineda2; Miriam Castillo2; Elisa Pedro1; Maria Conceição Pereira-Santos3,4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):464-70

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A alergia ao veneno de abelha (VA) é uma causa frequente de anafilaxia em adultos e está muitas vezes associada a reações graves. O diagnóstico por componentes moleculares (CRD) contribui para uma melhor caracterização desta alergia.
OBJETIVOS: Caracterização do perfil de sensibilização molecular de doentes alérgicos ao veneno de abelha e possível correlação com a gravidade da reação.
MATERIAL E MÉTODOS: Selecionaram-se doentes com história de alergia a VA, testes cutâneos e IgE específica (sIgE) positivos para VA. Avaliou-se o perfil alergênico por CRD e por Western Blot, utilizando extrato de VA bem caracterizado.
RESULTADOS: 44 doentes, 30 (68,2%) sexo masculino. Média de idades 48,9 ± 17,9 anos, 11 (25%) com reacções locais exuberantes e 33 (75%) com reações sistêmicas à picada (SSR). Um doente tinha sIgE negativa para VA, mas Api m 1, Api m 5 e Api m 10 positivas. A frequência de sensibilização para VA, Api m 1, Api m 2, Api m 3, Api m 5 e Api m 10 foi 97,7%; 75%; 47,7%; 20,5%; 40,9% e 61,4%, respectivamente. Cinco (11,4%) doentes estavam sensibilizados a todos os componentes. Por associação de CRD, detectaram-se 5 (11,4%) doentes sensibilizados apenas a Api m 1, 8 (18,2%) a Api m 1/Api m 3/Api m 10, e 16 (36,6%) a Api m 1/Api m 10. Vinte e oito (84,8%) doentes com SSR tinham Api m 1 positiva e 20 (60,6%) tinham Api m 1/Api m 10 simultaneamente positivas. Observou-se uma diferença estatisticamente significativa para a Api m 1 entre doentes com reações locais exuberantes e sistêmicas (p = 0,0104). Os perfis detectados por Western Blot foram semelhantes, de referir, à detecção de Api m 6 em 28 (64%) e Api m 4 em 16 (36%) dos doentes.
CONCLUSÃO: A análise do perfil de sensibilização através de CRD e a sua associação aumentam a precisão do diagnóstico de alergia a VA. Sensibilização simultânea a Api m 1 e Api m 10 identificados tanto por CRD como por perfil eletroforético, pode estar associada à ocorrência de SSR. Destaca-se a sensibilização a Api m 6 em > 50% dos doentes, podendo ser considerado um alergênio major, e a Api m 4, possivelmente associado a reações durante a imunoterapia com VA.

Descritores: Alergia, veneno de abelha, reação local exuberante, reação sistêmica à picada, diagnóstico molecular, Western Blot.

Chekpoints inmunológicos en conjuntivitis alérgica

Zaleta-Carrasco E.; Velazquez-Soto H.; Cruz-Aguilar M.; Jimenez-Martinez M. C.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S11-S11

PDF Português

Ciência e inovação a serviço da especialidade

Science and innovation at the service of specialty

Fátima Rodrigues Fernandes

Braz J Allergy Immunol. 2025;9(1):1-2

PDF Português

Cigarros eletrônicos: esses ilustres desconhecidos

Electronic cigarettes: these illustrious unknowns

Marilyn Urrutia-Pereira1; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):309-314

Resumo PDF Português

Uma nova ameaça à saúde de crianças e adolescentes surgiu: os cigarros eletrônicos (e-cigarettes), ou sistemas eletrônicos de entrega de nicotina. Esta revisão visou avaliar os diferentes tipos de cigarros eletrônicos, os efeitos tóxicos à saúde e o impacto do marketing e da legislação vigente no uso desses dispositivos por adolescentes. Nesta revisão não sistemática sobre o uso de novos dispositivos liberadores de tabaco, foram pesquisados artigos nas bases de dados PubMed, BIREME/LILACS e SciELO, nos últimos 10 anos (2008 a 2018). Foram utilizados os seguintes descritores, palavras e combinações para a busca de artigos: vaping, electronic nicotine delivery systems, electronic cigarettes, tobacco products, e-cigarette. Mesmo que os e-cigarettes possam ser considerados uma estratégia promissora de redução de danos, existem os problemas potenciais relacionados à exposição a substâncias tóxicas. É urgente e necessário que decisões políticas e regulatórias impeçam o acesso dos jovens aos e-cigarettes, e as leis existentes não podem continuar sendo ignoradas, ou não aplicadas, na maioria dos países.

Descritores: Sistemas eletrônicos de liberação de nicotina, adolescente, tabagismo, poluição por fumaça de tabaco.

Cinética da reação cutânea induzida por puntura através de fotografia digital e termometria cutânea

Kinetic of skin prick test reaction using digital photography and skin infrared thermography

Rosaly Vieira dos Santos1; Hermênio C. Lima2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):87-93

PDF Português

Citocinas e o defeito microbicida de leucócitos

Cytokines and leukocyte microbicidal deffects

Tatiana C. Lawrence1; Janaina Vidal Freitas Flores2; Beatriz T. Costa-Carvalho3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):167-175

PDF Português

Citocinas: revisão

Citokines: a review

Pedro P. V. Varella1; Wilma C. Neves Forte2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(4):146-154

PDF Português

Citologia do escarro induzido em asm&aacute;ticos infectados pelo <i>Schistosoma mansoni</i>

Induced sputum cytology in asthmatics infected with <i>Schistosoma mansoni</i>

Givaneide S. Lima1; Maria Ilma Araújo2,3; Maria Cecília F. Almeida4; Alvaro A. Cruz2; Luciana S. Cardoso5

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(2):66-74

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: A infecçao pelo Schistosoma mansoni inibe manifestaçao da asma. A avaliaçao do escarro induzido em pacientes infectados pelo parasita pode trazer informaçoes importantes sobre a relaçao entre doenças alérgicas e parasitoses.
OBJETIVO: Avaliar a celularidade do escarro em asmáticos em uma área endêmica em esquistossomose na Bahia.
MÉTODOS: Estudo randomizado, duplo cego, controlado com placebo, incluindo asmáticos infectados pelo S. mansoni e um grupo de asmáticos nao infectados. Foi utilizada a celularidade do escarro induzido, em contagens sequenciais pré (D0) e pós-tratamento (D7, D60 e D90), para avaliar os efeitos do tratamento da parasitose com praziquantel sobre a asma.
RESULTADOS: Avaliados 22 indivíduos asmáticos infectados pelo S. mansoni e grupo controle adicional composto por oito asmáticos nao infectados. O grupo que usou praziquantel nao diferiu do grupo placebo quando comparada a celularidade do escarro. Houve aumento no número de eosinófilos nos D7, D60 e D90 no grupo placebo, quando comparados ao basal, e no D60 no grupo praziquantel. O número total de células aumentou em relaçao ao basal no D7 e no D90 para o grupo placebo, e no D90 para o grupo praziquantel. O grupo que usou praziquantel apresentou uma reduçao do volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1) no D7, D60 e D90. Nao houve associaçao entre a eosinofilia e a gravidade da asma.
CONCLUSAO: No presente estudo nao foi encontrada correlaçao entre os tipos celulares encontrados e a gravidade da asma, nem houve variaçao significativa do percentual de eosinófilos em resposta ao tratamento da esquistossomose.

Descritores: Escarro, asma, eosinófilos, eosinofilia, esquistossomose.

Classificando rea&ccedil;&otilde;es de hipersensibilidade a anti-inflamat&oacute;rios n&atilde;o-esteroidais (AINEs) na pr&aacute;tica cl&iacute;nica: uma tarefa em sete passos

Classifying hypersensitivity reactions to non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) in clinical practice: a seven-step task

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(3):83-86

PDF Português

Coexistência de doenças autoimunes: oportunidade para a associação de imunobiológicos?

Coexisting autoimmune diseases: an opportunity to associate immunobiologicals?

Isaac Teodoro Souza-e-Silva; Pablo Waldeck Gonçalves-de-Souza; Rossy Moreira Bastos-Junior; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):209-212

Resumo PDF Português PDF Inglês

O tratamento das doenças autoimunes com imunobiológicos é uma opção segura na prática clínica. A simultaneidade na ocorrência de doenças imunomediadas em um mesmo indivíduo pode determinar a necessidade da associação dos imunobiológicos para controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida dos doentes. Relatamos o caso de uma paciente com artrite reumatoide em uso de etanercepte, que necessitou da associação de omalizumabe para o tratamento de urticária crônica espontânea.

Descritores: Urticária, angioedema, omalizumabe, etanercepte, terapia biológica.

Colaboração entre Alergia e Anestesia

Collaboration between Allergy and Anesthesia

Mario Geller1; Priscila Geller Wolff2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):319-320

PDF Inglês

Combinação fluticasona e azelastina intranasal no tratamento de adolescentes com rinite alérgica de difícil controle

Combination of intranasal fluticasone and azelastine for difficult-to-control allergic rhinitis in adolescents

Gustavo Falbo Wandalsen; Carolina Boarini Albuquerque; Fernanda Pontin Calvo; Daniela Tartari Cunha; Luana Cézar Medeiros; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):511-518

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A rinite alérgica (RA) tem prevalência elevada e é responsável por impacto significativo da qualidade de vida destes pacientes, refletindo-se negativamente no desempenho escolar, na vida social ou no trabalho. A associação de propionato de fluticasona e cloridrato de azelastina (PF-AZE) tem sido recomendada no tratamento de pacientes com rinite alérgica de difícil controle.
OBJETIVO: Avaliar a resposta ao tratamento com PF+AZE administrado a crianças e adolescentes com RA persistente moderada-grave (RAPMG) de difícil controle.
MÉTODOS: Ensaio clínico aberto não controlado prospectivo com intervenção terapêutica em que participaram adolescentes (n = 65) com RAPMG de difícil controle acompanhados em ambulatório especializado.
RESULTADOS: Houve melhora estatisticamente significante de todas as variáveis estudadas, o que mostrou melhor controle da rinite com a combinação PF+AZE. Utilizando-se a diferença mínima clinicamente importante como parâmetro de avaliação, 83% dos pacientes tiveram melhora da doença. Não houve relato de evento adverso grave, gosto amargo foi relatado por 38,5% dos pacientes e dois interromperam o esquema por evento adverso.
CONCLUSÃO: A combinação PF+AZE foi bem tolerada, segura e eficaz no tratamento de pacientes com RAPMG.Eventos adversos locais foram os mais comumente relatados.

Descritores: Rinite alérgica, corticosteroides, obstrução nasal.

Comissão de Testes, Imunoterapia e Padronização de Antígenos

Nelson A. Rosário Filho; Antônio Luiz Brom; José Carlos Perrini; Luisa Karla Arruda; Luiz Antônio Guerra Bernd; Mário Geller; Nelson F. Mendes; Wilson T. Aun

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(4):-

PDF Português

Comparação da secreção de citocinas (IL-4, IL-5, IL-6, IL-10) entre pacientes com nefropatia da IgA e deficiência de IgA

Comparison of the cytokine secretion (IL-4, IL-5, IL-6, IL-10) among patients with IgA nephropathy and IgA deficiency

JM Benitez1; RT Barros2; CVG Cevallos3; LV Rizzo4; C Kokron5; V Woronik6; J Kalil7; MT Barros8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(3):82-93

PDF Português

Comparação de dispositivos para testes cutâneos alérgicos por puntura e variação na leitura da reação cutânea por diferentes observadores

Comparison between prick test devices for allergy skin tests and variation of results when prick tests are performed by different investigators

Alexsandro F. Zavadniak1; Nelson A. Rosário Filho2; Carlos A. Riedi1; Tsukiyo O. Kamoi1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(1):12-16

PDF Português

Comparação entre ImmunoCAP<sup>&reg;</sup> e teste cutâneo de hipersensibilidade imediata na avaliação da alergia às proteínas do leite de vaca IgE mediada em crianças

Comparison between ImmunoCAP<sup>&reg;</sup> and skin prick test for evaluation of IgE-mediated cow's milk allergy in children

Letícia A. Watanabe1; Cleonir M. I. Beck2; Marcelo Higa3; Andréa K. F. Gushken4; Glauce H. Yonamine5; Angela B. F. Fomin6; Ana P. B. M. Castro6; Antonio C. Pastorino7; Cristina M. A. Jacob8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):224-228

PDF Português

Complicação inesperada após teste de contato: aparecimento de lesões eritema multiforme-símile

Unexpected patch test complication: onset of erythema multiforme-like lesions

Amanda Bertazzoli Diogo1; Mario Cezar Pires1; Flavia Rodrigues Dias1; Maira Bortoncello1; Renata Marli Pires2; Maria Elisa Bertocco Andrade1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):213-15

Resumo PDF Inglês

O eritema multiforme está associado comumente a infecções e medicamentos. Embora menos comum, também há casos relatados dessa doença após aplicação do teste de contato. Descrevemos uma paciente de 22 anos que evoluiu, em 24 horas após o teste, com placas e pápulas eritematosas, em formato de íris e crosta central, distribuídas simetricamente nas mãos, braços e costas, além de prurido intenso. As lesões eritema multiformesímile presentes no caso foram interpretadas como uma manifestação alérgica secundária ao exame. Dermatite de contato alérgica pode se manifestar como um eritema multiforme em pessoas hipersensíveis. Poucos casos de dermatite alérgica de contato sistêmica foram relatados após este exame, por exemplo, devido às seguintes substâncias: dietil tioureia, corantes dispersos têxteis e iodopovidona. O desenvolvimento do eritema multiforme não é usualmente apontado como uma complicação do teste de contato alérgico, na maioria das referências literárias. Embora incomum, o surgimento dessa desordem após este exame necessita ser considerado como um efeito adverso.

Descritores: Eritema multiforme, testes do emplastro, níquel.

Complicações Graves na Imunodeficiência Comum Variável: Relato de Dois Casos

Severe Complications in Common Variable Immunodeficiency:two case reports

Gustavo S. Graudenz1; Celso H. Oliveira1; Antônio José de Pinho Jr.2; Sérgio Lazzarini3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(2):63-67

PDF Português

Comportamento clínico dos pacientes com asma durante a pandemia de COVID-19

Clinical behavior of patients with asthma during the COVID-19 pandemic

Alanna Batalha Pereira; Julia Oliveira Vieira Basili; Grazielly Fatima Pereira; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):93-99

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A asma é uma doença respiratória crônica e os vírus respiratórios são gatilhos bem conhecidos das suas exacerbações. O coronavírus pode se manifestar com sintomas pulmonares.
OBJETIVO: Avaliar o comportamento clínico dos pacientes com asma durante a pandemia de COVID-19.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de prontuário eletrônico de pacientes adultos asmáticos, em acompanhamento em serviço terciário e que receberam ligações telefônicas para reagendamento, nos meses iniciais da pandemia de COVID-19. Foram analisados dados demográficos, sintomas de asma, atopia, comorbidades e sintomas relacionados à infecção pelo coronavírus. Os pacientes foram classificados conforme a história de crise de asma, como também steps de tratamento da asma.
RESULTADOS: Foram incluídos 207 pacientes, sendo 79,7% do sexo feminino, com média de idade de 53,3 anos e tempo de asma de 35 anos, sendo 81,7% atópicos. As principais comorbidades foram obesidade (32,9%), hipertensão arterial (47,3%), diabetes mellitus (17,4%) e estresse emocional (68,1%). Do total, 87 pacientes (40,1%) apresentaram sintomas agudos, sendo que 20 (9,7%) procuraram pronto atendimento, e 15 (7,2%) foram investigados para COVID-19, todos negativos. Apenas 7 pacientes (3,4%) exacerbaram e necessitaram de corticoide sistêmico. Dentre os pacientes com sintomas respiratórios agudos, os sintomas mais frequentes sugestivos de COVID-19 foram dispneia, tosse, astenia e cefaleia, quando comparados com os pacientes que não apresentaram sintomas agudos de asma (p < 0,05).
CONCLUSÃO: Este estudo observou que os pacientes asmáticos apresentaram baixa prevalência de exacerbação da asma no período da pandemia pelo coronavírus. Os pacientes com sintomas agudos podem ter sido subdiagnosticados para COVID-19, devido à baixa procura ao pronto atendimento. Antecedente de atopia pode funcionar como fator protetor para COVID-19 em pacientes asmáticos.

Descritores: Asma, infecções por coronavirus, COVID-19.

Compreensão do termo alergia por profissionais na área da saúde: uma evidência lexical clara e concisa sobre um grande desafio na educação

How health professionals understand the term allergy: a clear and concise lexical evidence about a great challenge in education

Debora da-Silva, Bernardo Yassunobu Nakamatsu, Archangelo Padreca Fernandes, Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Jefferson Russo Victor

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):81-85

Resumo PDF Inglês

O termo alergia tem sido mal interpretado, embora a doença possa acometer até metade da população em alguns países. Este trabalho objetivou avaliar a compreensão desse termo por profissionais da área da saúde que residem na cidade de São Paulo. Duas questões foram feitas aos participantes: (1) O que é alergia? e (2) Você já desenvolveu ou já viu alguém desenvolvendo uma alergia? Contra o quê? Os dados foram obtidos após entrevistas com mais de 1.000 voluntários. Após a aplicação dos critérios de exclusão, 886 respostas foram consideradas, sendo 606 de profissionais atuantes na área da saúde e 280 de profissionais de outras áreas. Os textos foram submetidos a análise lexical e geração de nuvem de palavras. Como controle adicional, foi utilizada a análise lexical de um texto de referência que define o termo alergia. Os resultados mostraram que a metodologia de análise gerou um bom conhecimento sobre a compreensão do termo alergia e que os profissionais não conseguiram descrever o significado desse termo com precisão.

Descritores: Alergia e imunologia, profissionais de saúde, educação.

Comunicado sobre o uso de Omalizumabe em pacientes com Urticária Crônica Espontânea e a COVID-19

Report on the use of Omalizumab in patients with Chronic Spontaneous Urticaria and COVID-19

Luís Felipe Ensina1; Alfeu Tavares França1; Gabriela Andrade Coelho Dias1; Janaína Michelle Lima Melo1; Leila Vieira B. T. Neves1; Rosana Câmara Agondi1; Solange O. R. Valle1; Régis A. Campos1; Roberta F. Criado2; L. Karla Arruda2; Régis A. Campos2; Rosana Câmara Agondi2; Solange O. R. Valle2; Luís Felipe Ensina2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):136-137

PDF Português

Concentração do pólen de Urticaceae na atmosfera de Caxias do Sul, RS, no período de 2001 a 2005

Urticaceae pollen concentration in the atmosphere of Caxias do Sul, RS, in the period from 2001 to 2005

Sandra M. Vergamini, Rosa M. Valencia-Barrera, Taísa Fedrizzi Maffazzioli

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):194-197

Concentrações de vitamina D em lactentes sibilantes e crianças asmáticas: relação com a condição nutricional e o controle da doença

Vitamin D concentrations in wheezing infants and asthmatic children: relationship with nutritional status and disease control

Mirella Regina Cimino Scaff; Fabíola Isabel Suano De-Souza; Roseli Oselka Saccardo Sarni; Igor Luiz Argani; Neusa Falbo Wandalsen

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):453-458

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Deficiência de vitamina D e obesidade foram associadas a um pior controle da asma em países desenvolvidos, embora essa relação ainda não esteja devidamente estabelecida. Assim, o presente estudo visa avaliar a relação entre deficiência de vitamina D, controle da asma e a condição nutricional em crianças menores de 10 anos.
MÉTODOS: 46 crianças asmáticas menores de 10 anos foram recrutadas para esse estudo observacional transversal, realizado entre outubro de 2016 e julho de 2018. O controle da asma foi verificado de acordo com o GINA 2016. A condição nutricional foi considerada como eutrófica (Z escore -2 a +1) ou sobrepeso/obesidade (Z score > +1), de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde. Valores de vitamina D < 20 ng/mL foram considerados deficiência. A análise laboratorial foi realizada pelo laboratório de análises clínicas da Faculdade de Medicina do ABC.
RESULTADOS: Não foi encontrada relação estatisticamente significante entre controle da asma e condição nutricional (p = 0,766), controle da asma e níveis de vitamina D (p = 0,880), ou níveis de vitamina D e condição nutricional (p = 0,610). Deficiência de vitamina D foi encontrada em 21,8% das crianças incluídas; 63,5% apresentavam asma não controlada; e 41,3% apresentavam sobrepeso/obesidade.
CONCLUSÕES: O presente estudo não encontrou associação entre controle da asma, níveis de vitamina D e condição nutricional, questionando a importância dessa relação em crianças com menos de 10 anos.

Descritores: Vitamina D, asma, obesidade.

Conduta alergológica na gravidez

Management of allergies during pregnancy

Mario Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(3):79-88

PDF Português

Conexao asma-rinite e suas implicações terapêuticas.

The linkage asthma-rhinitis and its therapeutic implications

Mário Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):118-123

PDF Português

Conexão da Alergia com a Odontologia: precisamos construir pontes

Connecting Allergy and Dentistry: we need to build bridges

Paulo Eduardo Silva Belluco; Eduardo Souza Lima

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):180-182

PDF Português PDF Inglês

Conhecendo melhor a SLaai

Learning more about SLaai

João Negreiros Tebyriçá

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):147-8

PDF Português

Conhecendo melhor as rea&ccedil;&otilde;es de hipersensibilidade a drogas no Brasil

Luis Felipe Ensina

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):2-2

PDF Português

Conhecer antes de incorporar: um retrato dos programas para alergia ao leite implementados no Brasil

Understanding before incorporating: a portrait of milk allergy programs implemented in Brazil

Cinthya Vivianne de Souza Rocha-Correia1, Maria Sueli Soares Felipe2,3

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):23-40

Resumo PDF Português PDF Inglês

Este trabalho objetiva caracterizar a assistência ofertada às crianças com alergia ao leite em programas públicos, e os desafios enfrentados na sua implantação, no contexto da pré-incorporação no Sistema Único de Saúde, de três fórmulas infantis para alergia ao leite. Estudo exploratório, transversal e abordagem quantitativa. Foram avaliados 21 programas/serviços de todas as regiões brasileiras. O principal indutor da criação destes programas foi a judicialização (80,9%), e o fornecimento destas fórmulas especiais foi realizado para crianças com até 2 anos de idade. Os principais desafios para a criação e execução destes programas foram a falta de recursos humanos e financeiros, a falta da contrapartida da União, protocolo unificado para o diagnóstico (Teste de Provocação Oral), e a escolha dos tipos das fórmulas. A estratégia mais adotada para redução dos custos foi a adequação das normas e protocolos (61,9%). Não houve diferença significativa entre os programas estaduais e municipais. Este estudo apresenta uma avaliação inédita e detalhada sobre os programas, trazendo discussões que corroboram a tomada de decisões, o uso racional de recursos públicos, a melhor assistência às crianças e o fortalecimento do sistema de saúde nacional.

Descritores: Sistema Único de Saúde, avaliação de programas e projetos de saúde, continuidade da assistência ao paciente, hipersensibilidade a leite, gestor de saúde.

Conhecimento de farmacêuticos sobre rinite alérgica e seu impacto na asma (guia ARIA para farmacêuticos): um estudo piloto comparativo entre Brasil e Paraguai

Knowledge of allergic rhinitis and its impact on asthma among pharmacists (ARIA guidelines for pharmacists): a comparative pilot study in Brazil and Paraguay

Marilyn Urrutia-Pereira1; Raqueli Bittencourt2; Carolina Fernandez3; Alvaro A. Cruz4; Laura Simon1; Pietro Rianelli1; Dirceu Solé5

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):136-143

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: Os farmacêuticos, geralmente, sao os primeiros profissionais a atenderem pacientes com rinite alérgica (RA). A guia ARIA (Rinite Alérgica e seu Impacto na Asma) estabelece padroes de melhores práticas para o manejo de pacientes com RA.
OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento sobre RA e a guia ARIA entre farmacêuticos do Brasil (BR) e Paraguai (PY).
MÉTODO: 205 farmacêuticos (BR = 78, PY = 127) responderam ao questionário onlineautoaplicável (ARIA One Airways) sobre dados pessoais, profissionais e conhecimento sobre RA e guia ARIA, empregando o Google Forms.
RESULTADOS: A mediana de idade foi 32 anos, 35% BR e 52% PY referiam terem tido mais de quatro anos de treinamento. Embora reconheçam os principais sintomas de RA, 26% BR e 100% PY nunca perguntaram se o paciente tinha diagnóstico médico de RA; 20,5% BR e 100,0% PY se os sintomas ocorreram quando perto de animais ou alérgenos; 55% BR e 76% PY se o paciente tinha diagnóstico médico de asma; 59% BR e 70% PY se a rinite piora os sintomas de asma. Anti-histamínicos sedantes foram recomendados por 34,6% BR e 26,8% PY, e corticosteroides intranasais por 59% BR e 52% PY. Embora 85% BR e 100% PY desconheçam as diretrizes ARIA, 94,9% BR e 60,6% PY encaminhariam o paciente a um especialista.
CONCLUSAO: Embora os farmacêuticos sejam os primeiros profissionais procurados pelo paciente com RA para alívio de sintomas, o seu nível de conhecimento sobre RA e a guia ARIA é baixo. O seu treinamento para atingir melhor abordagem clínica é primordial.

Descritores: Rinite alérgica, farmacêuticos, conhecimento, tratamento farmacológico, asma.

Conhecimento dos pais e responsáveis na identificação e primeiros cuidados na anafilaxia ao leite de vaca

Parents and caregivers knowledgement about the identification and primary care in cow's milk anaphylaxis

Andrea K.F. Gushken1; Ana Paula B.M.Castro2; Ana Cláudia Brandao3; Gabriela A. Corradi4; Antônio C. Pastorino5; Cristina M.A. Jacob6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):189-194

PDF Português

Conhecimento e implementação de medidas de controle ambiental no manejo da asma e da rinite alérgica

Knowledge and implementation of environmental control measures in the management of asthma and allergic rhinitis

Ana Paula W. Fabro1; Katia L. Jojima1; Márcia Mallozi2; Dirceu Solé3; Gustavo F. Wandalsen4

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):65-74

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de pais ou responsáveis por pacientes sobre medidas de controle ambiental no manejo da asma e da rinite alérgica, bem como a implementaçao destas medidas.
MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, que incluiu pacientes entre 5 e 18 anos, com asma e/ou rinite alérgica, sensibilizados a alérgenos inalatórios domésticos. Os entrevistados responderam questionário sobre sensibilizaçao alérgica, medidas de controle ambiental e exposiçao ao tabagismo passivo.
RESULTADOS: Foram incluídos 122 pais ou responsáveis. Embora 97% acreditassem que seu filho tinha uma doença alérgica, apenas 43% conseguiam relacionar os sintomas da doença à presença de alérgenos. O percentual de pais capaz de referir os alérgenos para os quais seus filhos estavam sensibilizados foi de 88% para ácaros, 56% para fungos, 41% para baratas e gatos, e 40% para caes. Medidas para controle de ácaros foram adotadas por 83% das famílias, com exceçao das capas antiácaros, utilizadas por 39%. Entre donos de caes e gatos, 57% nao permitiam que seus animais entrassem na casa; 21 % dedetizavam a casa contra baratas. Entre os familiares tabagistas, 14% pararam de fumar.
CONCLUSOES: A maioria dos entrevistados reconheceu que seu filho tinha uma doença alérgica, mas grande parte nao relacionou os sintomas da doença à exposiçao a alérgenos. Grande percentagem dos entrevistados cujos filhos eram sensibilizados a fungos, baratas, gatos e caes nao soube referir este resultado. Os entrevistados aplicavam medidas gerais para controle de alérgenos, mas a maioria nao implementava algumas medidas com benefício comprovado para uma estratégia abrangente de controle ambiental.

Descritores: Alérgenos, saúde ambiental, asma, rinite, criança.

Conhecimento sobre asma de pediatras de hospitais públicos do Rio de Janeiro

Asthma knowledge among pediatricians at public hospitals in Rio de Janeiro, Brazil

Nelson Guilherme Bastos Cordeiro1; Antônio José Ledo Alves da Cunha2; Fabio Chigres Kuschnir3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):108-115

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento, atitudes e práticas sobre asma de pediatras que atuavam em serviços públicos hospitalares.
MÉTODOS: Estudo descritivo transversal envolvendo 76 pediatras de quatro hospitais públicos de emergência do município do Rio de Janeiro (RJ). Foram avaliados o conhecimento global (CGA) e específico sobre asma, além de atitudes e práticas, como frequência de prescriçao de ß2-agonistas através de aerossol dosimetrado (AD), encaminhamento ao especialista, uso de espaçadores e do medidor do pico de fluxo expiratório (PFE).
RESULTADOS: Em relaçao ao CGA, 73,7% (55/76) da amostra total obteve conceito final insuficiente. Classificaçao e tratamento da asma alcançaram os percentuais mais baixos de acertos, 23,7% e 14,5% respectivamente. Somente 13,2% dos participantes utilizaram o PFE frequentemente, e a prescriçao de ß2-agonistas através de AD foi indicada por apenas 21,9% da amostra, porém esta prática associou-se de modo significativo com o uso frequente de espaçadores (RP = 8,75; IC 95%: 1,07-71,06; p = 0,028) e do PFE (RP = 10,80; IC 95%: 2,31-50,45; p = 0,003). Houve forte associaçao entre ser alergista/pneumologista pediátrico e CGA suficiente (RP = 8,28; IC 95%: 1,46-46,8; p = 0,015) e uso frequente do PFE (RP = 6,64; IC 95%: 1,22-35,95; p = 0,044).
CONCLUSOES: O nível de conhecimento sobre asma dos pediatras que atuavam nos hospitais de emergência avaliados foi insatisfatório. Houve baixa utilizaçao do PFE e subutilizaçao de ß2-agonistas através de AD. A especializaçao melhorou a compreensao global da doença. Estes resultados reforçam a necessidade de estratégias na educaçao médica continuada, voltada para asma infantil, nos hospitais públicos do Município do RJ.

Descritores: Conhecimentos, atitudes e prática em saúde, asma, pediatria, questionários.

Conhecimentos e práticas sobre telemedicina entre alergistas e imunologistas brasileiros

Telemedicine knowledge and practices among Brazilian allergists and immunologists

Renan Augusto Pereira1; Paula de Sá Barreto1; Ana Carolina da Matta Ain1,7;Juliano Coelho Philippi1, Anna Clara Rabha1, Valéria Soraya de Farias Sales2; Norma de Paula M. Rubini3; Dirceu Solé4; Emanuel Sarinho5; Herberto Jose Chong-Neto1,6

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):262-70

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi avaliar as características das práticas de telemedicina (TM) entre médicos alergistas/imunologistas (A/I) brasileiros e avaliar seu conhecimento sobre as recomendações regulatórias.
MÉTODOS: Uma pesquisa eletrônica autorreferida foi enviada por e-mail uma vez por semana entre agosto e outubro/2021 a 2.600 médicos A/I brasileiros.
RESULTADOS: 205 (7,9%) participantes preencheram os formulários. 143 (70,2%) médicos usaram TM em sua prática clínica, e 184 (89,9%) nunca o usaram antes da pandemia de COVID-19. Dentre os médicos, 192 (93,8%) utilizaram a TM para consultas de acompanhamento, 186 (91%) para verificação de exames complementares e 136 (66,7%) nas primeiras consultas. Cento e quarenta e três médicos A/I (70,2%) sentiram-se seguros em seu diagnóstico por meio da TM, e 7 (3,5%) responderam que não conseguiram encontrar um diagnóstico correto usando a TM. Os principais benefícios da TM relatados foram: maior acessibilidade, principalmente em áreas mais distantes 159 (77,6%), redução dos custos de deslocamento 158 (77,1%) e segurança quanto à transmissão do COVID-19 145 (71,2%). Por outro lado, algumas desvantagens da TM foram listadas pelos participantes: ausência de exame físico 183 (89,7%), relação médico-paciente fragilizada 59 (28,8%) e problemas de Internet 45 (22%). Em relação ao campo jurídico/ético, 105 (51,4%) dos especialistas aplicaram o termo de consentimento e 34 (16,7%) registraram a teleconsulta, ambas as etapas exigidas em uma consulta de TM, conforme recomendações regulatórias locais. Além disso, plataformas online inadequadas para TM, como aplicativos de mídia social e programas de reuniões online não específicos, foram relatadas como sendo usadas por 131 (64,1%) dos participantes. Oitenta (40%) não leram as declarações e recomendações oficiais que regulamentam a prática da TM no Brasil.
CONCLUSÕES: Observou-se um uso crescente de TM no Brasil, influenciado principalmente pela pandemia de COVID-19. Apesar de ser ferramenta útil na pandemia, com vantagens e desvantagens, há necessidade de conhecer as recomendações regulatórias.

Descritores: Telemedicina, consulta remota, alergia e imunologia.

Conjuntivite alérgica perene - Avaliação clínica e oftalmológica

Perennial allergic conjunctivitis - clinical and ophthalmologic evaluation

Clóvis E. S. Galvao1; José T. B. Giosa2; Lúcio F. M. Ribeiro3; Yara A. M. F. Mello4; Joao F. de Mello5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(5):161-164

PDF Português

Conjuntivite alérgica perene. Estudo aberto com cromoglicato dissódico a 2%

Perennial allergic conjunctivitis . An open study with 2% sodium cromoglycate

Clóvis E. S. Galvao1; José T. B. Giosa2; Lúcio F. M. Ribeiro3; Yara A. M. F. Mello4; Joao F. de Mello5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(5):145-150

PDF Português

Conjuntivite alérgica polínica em Caxias do Sul, Brasil

Pollinic allergic conjunctivitis in Caxias do Sul Brazil

Francisco M. Vieira1, Valter T. Motta2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(2):56-59

PDF Português

Conjuntivites - Uma breve revisão

Conjunctivitis - a brief overview

Yara A. M. F. Mello; Clóvis E. S. Galvao

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(4):-

Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2007

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(2):64-89

PDF Português

Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 1 - Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Brazilian Consensus on Food Allergy: 2018 - Part 1 - Etiopathogenesis, clinical features, and diagnosis. Joint position paper of the Brazilian Society of Pediatrics and the Brazilian Association of Allergy and Immunology

Dirceu Solé1; Luciana Rodrigues Silva2; Renata Rodrigues Cocco1; Cristina Targa Ferreira3; Roseli Oselka Sarni4; Lucila Camargo Oliveira1; Antonio Carlos Pastorino5; Virgínia Weffort6; Mauro Batista Morais7; Bruno Paes Barreto8; José Carlison Oliveira9; Ana Paula Moschione Castro5; Jackeline Motta Franco10; Herberto José Chong Neto11; Nelson Augusto Rosário11; Maria Luisa Oliva Alonso12; Emanuel Cavalcanti Sarinho13; Ariana Yang14; Hélcio Maranhao15; Mauro Sérgio Toporovski16; Matias Epifanio17; Neusa Falbo Wandalsen4; Norma Motta Rubini18

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):7-38

Resumo PDF Português

A alergia alimentar é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestao e/ou contato com determinado(s) alimento(s). Atualmente é considerada um problema de saúde pública, pois a sua prevalência tem aumentado no mundo todo. É um capítulo à parte entre as reaçoes adversas a alimentos, e de acordo com os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, essas reaçoes podem ser imunológicas ou nao-imunológicas. Em geral, a alergia alimentar inicia precocemente na vida com manifestaçoes clínicas variadas na dependência do mecanismo imunológico envolvido. A anafilaxia é a forma mais grave de alergia alimentar mediada por IgE. Conhecimentos recentes permitiram a melhor caracterizaçao da Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar (FPIES), assim como da esofagite eosinofílica. Vários fatores de risco, assim como novos alérgenos alimentares, têm sido identificados nos últimos anos.Tomando-se como ponto de partida o "Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2007" foi realizada revisao e atualizaçao dos conceitos apresentados por grupo de alergologistas, gastroenterologistas, nutrólogos e pediatras especializados no tratamento de pacientes com alergia alimentar. Novos conceitos foram apresentados sobretudo pela melhor caracterizaçao. O objetivo desta revisao foi elaborar um documento prático capaz de auxiliar na compreensao dos mecanismos envolvidos na alergia alimentar, assim como dos possíveis fatores de risco associados à sua apresentaçao, bem como sobre a sua apresentaçao clínica.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, fatores de risco, anafilaxia, sistema respiratório.

Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 2 - Diagnóstico, tratamento e prevenção. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Brazilian Consensus on Food Allergy: 2018 - Part 2 - Diagnosis, treatment and prevention. Joint position paper of the Brazilian Society of Pediatrics and the Brazilian Association of Allergy and Immunology

Dirceu Solé1; Luciana Rodrigues Silva2; Renata Rodrigues Cocco1; Cristina Targa Ferreira3; Roseli Oselka Sarni4; Lucila Camargo Oliveira1; Antonio Carlos Pastorino5; Virgínia Weffort6; Mauro Batista Morais7; Bruno Paes Barreto8; José Carlison Oliveira9; Ana Paula Moschione Castro5; Jackeline Motta Franco10; Herberto José Chong Neto11; Nelson Augusto Rosário11; Maria Luisa Oliva Alonso12; Emanuel Cavalcanti Sarinho13; Ariana Yang14; Hélcio Maranhao15; Mauro Sérgio Toporovski16; Matias Epifanio17; Neusa Falbo Wandalsen4; Norma Motta Rubini18

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):39-82

Resumo PDF Português

Na última década o conhecimento sobre a etiopatogenia da alergia alimentar (AA) avançou muito. A identificaçao de novas formas clínicas de apresentaçao, aliada à aquisiçao de novos métodos laboratoriais, possibilitaram a realizaçao do diagnóstico etiológico de modo mais preciso, sobretudo quanto à reatividade cruzada entre alimentos e mesmo na identificaçao de marcadores indicativos de formas clínicas transitórias, persistentes e quadros mais graves. A padronizaçao dos testes de provocaçao oral permitiu a sua realizaçao de forma mais segura e possibilitou a sua inclusao entre as ferramentas disponíveis para uso na confirmaçao etiológica da AA. Apesar disso, a exclusao do alimento responsável pelas manifestaçoes clínicas continua sendo a principal conduta terapêutica a ser empregada. Entre os pacientes alérgicos às proteínas do leite de vaca, a disponibilidade de fórmulas especiais, por exemplo parcialmente hidrolisadas, extensamente hidrolisadas à base da proteína do leite de vaca e fórmulas de aminoácidos, tem facilitado o tratamento substitutivo do leite de vaca para esses pacientes. A abordagem atual da anafilaxia é revisada, uma vez que os alimentos sao os principais agentes etiológicos em crianças. Avanços na conduta de algumas manifestaçoes gastrintestinais também sao abordados. Na atualidade, a imunoterapia oral tem sido cada vez mais utilizada. A aquisiçao de novos agentes, os imunobiológicos, também sao apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais. Consideraçoes sobre história natural da AA, assim como sobre formas de prevençao da AA também sao abordadas. Em conclusao, o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar de 2018 objetivou rever os métodos diagnósticos e esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com AA, visando a melhor abordagem terapêutica desses pacientes.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, testes cutâneos, imunoglobulinas, imunoterapia sublingual, diagnóstico.

Construindo o consultório do Alergista e Imunologista. Parte 2 - Procedimento Operacional Padrão (POP): o que é?

Starting an Allergy and Immunology practice. Part 2 - Standard Operating Procedure (SOP): What is it?

Eduardo Magalhães de Souza Lima1; Adriana Aragão Craveiro Leite2; Celso Taques Saldanha2; Fátima Rodrigues Fernandes2; Gustavo Falbo Wandalsen2; Luís Felipe Chiaverini Ensina2; Fábio Chigres Kuschnir3; Dirceu Solé4

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):295-361

Resumo PDF Português

O chamado POP (sigla para Procedimento Operacional Padrão) é um documento organizacional, padronizado, que uniformiza processos. O seu objetivo é garantir o planejamento de tarefa, assegurando uma qualidade consistente nos procedimentos a serem executados. Ele oferece uma descrição detalhada de um conjunto de medidas que visam à qualidade e segurança dos atendimentos prestados nos consultórios médicos, através de um manual descritivo, como está sendo proposto. O POP tem a necessidade de ser revisto constantemente, com toda a lista de rotina e, se necessário, atualizar o documento, diante de qualquer mudança ou alteração. Sendo assim, os POPs serão sempre cobrados pela Vigilância Sanitária Municipal. A proposta desse artigo especial é oferecer ao consultório do Alergologista um roteiro para ter orientação de quais POPS são necessários, conforme o tipo de consultório, baseado nos grupos 1 a 3, conforme padronização definida pelo Conselho Federal de Medicina.

Descritores: Alergia, imunologia, boas práticas, padrão operacional de procedimentos.

Construindo o consultório do Alergista e Imunologista. Parte 3 - LGPD para médicos: conceitos básicos e responsabilidades

Starting an Allergy and Immunology practice. Part 3 - GDPR for doctors: Basic concepts and responsibilities

Eduardo Magalhães de Souza Lima1; Adriana Aragão Craveiro Leite2; Celso Taques Saldanha2; Fátima Rodrigues Fernandes2; Gustavo Falbo Wandalsen2; Luís Felipe Chiaverini Ensina2; Fábio Chigres Kuschnir3; Dirceu Solé4; Henrique Cunha Lima5; Fernanda Amaral Duarte6; Lorenzzo Anonini Itabaiana7

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):362-370

Resumo PDF Português

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta o tratamento de dados pessoais, impondo regras específicas sobre sua proteção. Clínicas médicas devem cumprir a LGPD além do Código de Ética Médica, pois lidam com dados sensíveis, como informações de saúde. O não cumprimento dessa Lei pode resultar em penalidades administrativas e judiciais severas. Para conformidade, é crucial implementar um Programa de Governança em Proteção de Dados, que inclui medidas de segurança e registro de operações de tratamento.Recomenda-se, ainda, a contratação de seguros de responsabilidade, em especial seguros cibernéticos, como forma de mitigar os riscos que os médicos naturalmente incorrem no desenvolvimento de suas atividades.

Descritores: Segurança computacional, proteção de dados, proteção da informação, responsabilidade, seguro.

Construindo o consultório do Alergista e Imunologista: o que é preciso?

Starting a practice in Allergy & Immunology: what do I need?

Eduardo Magalhães de Souza Lima1; Adriana Aragão Craveiro Leite1; Celso Taques Saldanha1; Fátima Rodrigues Fernandes1; Gustavo Falbo Wandalsen1; Luís Felipe Chiaverini Ensina1; Fábio Chigres Kuschnir2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):331-338

Resumo PDF Português PDF Inglês

O que é preciso para abrir o consultório do especialista em Alergia e Imunologia? Esta é uma preocupação frequente dos jovens especialistas, que muitas vezes fica sem resposta. A Comissão de Estatuto, Regulamentos e Normas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (CERN-ASBAI) propõe a publicação de uma série de artigos com o objetivo de orientar sobre os passos essenciais para o estabelecimento de boas práticas no atendimento clínico de pacientes alérgicos.

Descritores: Alergia, imunologia, boas práticas.

Contaminación atmosférica en América Latina: impacto en la salud Y regulación actual - reporte del grupo del Comité de Aerobiología de la Sociedad Latinoamericana de Asma, Alergia e Inmunología

Atmospheric pollution in Latin America: impact on health and current regulation - report of the Aerobiology Committee of the Latin American Society of Asthma, Allergy and Immunology

Guillermo Guidos Fogelbach1; German Dario Ramon2; Patricia Latour Staffeld3; Alfonso Mario Cepeda Sarabia4; César Augusto Sandino Reyes López5; Perla Alcaraz Duarte6; Oscar Manuel Calderón7; Freya Helena Campos Romero8; Sandra Gonzalez Diaz9; Rosmary Stanley De-Ramos10; Pedro Piraino11; Maria Susana Repka-Ramirez11; Juan Carlos Sisul12; Cindy Elizabeth de Lira Quezada13; Rosalaura Villarreal Gonzalez13; Rosa Ivett Guzman-Avilán13; Barbara Gonçalves da Silva14; Juan Carlos Fernandez de Cordova Aguirre15

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):423-34

Resumo PDF Português

La contaminación ambiental, en todas sus vertientes, tiene un efecto de enormes dimensiones no sólo sobre la existencia del planeta, sino también sobre la salud de la humanidad. América Latina es una región privilegiada ambientalmente, debido a su gran acervo de patrimonio natural, biodiversidad y posibilidades de provisión de servicios ambientales. Pero, a su vez, es una de las regiones más urbanizadas del orbe, con las afectaciones y presión al medio ambiente que esto implica, principalmente en la calidad del aire que se respira, derivadas de antiguos patrones productivos y de ocupación territorial, que se han agudizado como consecuencia del modelo de desarrollo predominante. Los efectos sobre la salud humana de diversas sustancias contaminantes están relacionados a procesos inflamatorios sobre mucosas y al aumento de la morbimortalidad en personas con enfermedades preexistentes, principalmente de los sistemas neurológico, cardiaco y respiratorio, en particular las enfermedades alérgicas respiratorias. La región latinoamericana enfrenta importantes problemas ambientales, determinados por los patrones de uso de sus recursos naturales, los sistemas de producción, los hábitos de consumo de las poblaciones humanas y la regulación gubernamental ambiental, que en muchos casos es laxa o pobremente implementada por los gobiernos en turno.

Palabras clave: Contaminación ambiental, medio ambiente, contaminación, salud.

Contribuição do diagnóstico molecular em doentes alérgicos ao veneno de abelha com reações sistêmicas durante o ultra-rush

Contribution of molecular diagnosis to bee venom allergic patients with systemic reactions during the build-up phase of bee venom immunotherapy

Tatiana Lourenço1,2; Mara Fernandes1,3; Anabela Lopes1; Elisa Pedro1; Manuel Pereira Barbosa1,4; M. Conceição Pereira Santos2,4

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):-

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A alergia ao veneno de abelha (VA) é uma das causas mais comuns de anafilaxia grave. A imunoterapia com veneno de abelha (VIT) é considerada o tratamento mais eficaz, mas reações sistêmicas podem ocorrer. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil de sensibilização por componentes moleculares de doentes com anafilaxia a VA e avaliar se reações sistêmicas durante o ultra-rush estão relacionadas com diferentes padrões de sensibilização.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo incluindo 30 doentes submetidos a VIT durante 1 ano. Considerou-se dois grupos: grupo de doentes que reagiu durante o ultra-rush (Grupo A), que foi comparado com o grupo sem reação (Grupo B). Foram avaliadas as IgE (sIgE) e IgG4 (sIgG4) específicas para VA(i1) e componentes moleculares: rApi m1, rApi m2, rApi m3, rApi m5 e rApi m10 antes e 1 ano após VIT. Os testes estatísticos foram realizados com Graph-PadPrism v5.01.
RESULTADOS: 80% sexo masculino, média de idade 47 anos (14-74). Grupo A com 10 doentes, Grupo B com 20 doentes. Previamente à VIT, sIgE para rApi m1 foi detectada em 86,7%; rApi m2 em 46,7%; rApi m3 em 16,7%; rApi m5 em 43,3%; e rApi m10 em 70%. Resultados positivos para pelo menos um alergênio de VA foram detectados em 100%. 73% dos doentes eram sensibilizados a mais de um alergênio, e 13,3% a todos os alergênios. Não houve diferenças estatisticamente significativas no perfil dos dois grupos antes da VIT, porém verificou-se uma diminuição significativa: p = 0,045; p = 0,017 e p = 0,021 de i1, rApi m3 e rApi m10, respectivamente, no grupo B um ano após VIT. Relativamente à sIgG4, observou-se um aumento significativo de rApi m1, não observado nos restantes alergênios como rApi m3 e rApi m10.
CONCLUSÃO: A análise de um painel de recombinantes de VA pode melhorar a sensibilidade diagnóstica, quando comparado com rApi m1 isolado. Não se verificou associação entre a ocorrência de reações sistêmicas durante o ultra-rush e o perfil de sensibilização molecular. No entanto, é importante para estudar um maior número de doentes.

Descritores: Veneno de abelha, anafilaxia, imunoterapia.

Contribuição dos linfócitos T na imunopatologia da sarcoidose pulmonar

Contribuition of T lymphocytes in the pulmonary sarcoidosis immunophatology

Pedro Duques1; Cristine H. Monteiro2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(2):51-60

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Controle ambiental nas doenças alérgicas: prós e contras

Environmental control in allergic diseases what is yes and what is not

Ataualpa P. Reis

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):112-121

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Controle ambiental: prevenção e manejo das doenças atópicas

Environmental control: prevention and management of atopic diseases

Bárbara Souza; Pedro Giavina-Bianchi; Jorge Kalil; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):393-400

Resumo PDF Português

A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo, sendo que 50% a 80% dos pacientes apresentam o fenótipo alérgico. A asma resulta da interação entre predisposição genética e exposição ambiental. Os aeroalérgenos perenes, especialmente os ácaros da poeira doméstica, são considerados um dos responsáveis pelo aumento da prevalência da asma em todo mundo. O controle ambiental é uma das medidas necessárias para o tratamento e controle da asma.

Descritores: Asma, doenças atópicas, alergia, controle ambiental.

Controle do ambiente nos lares de crianças asmáticas

Environmental control in the asthmatic children's home

Patrícia C. B. Miranda1; Clemax C. Sant'Anna2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(6):203-208

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Correlação entre a dieta alimentar e a gravidade da dermatite atópica

Correlation between dietary patterns and severity of atopic dermatitis

Bruno Acatauassu Paes Barreto; Fernanda Araújo Santos; Mayara Castello Branco de Mello Dias

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):258-263

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: A dermatite atópica tornou-se importante problema de saúde pública, visto que sua incidência triplicou nas últimas três décadas, e que compromete significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A hipótese de que a ingestao alimentar pode ser importante para modular a expressao da doença vem sendo cada vez mais evidenciada.
OBJETIVO: Correlacionar a dieta alimentar com a gravidade da dermatite atópica em crianças e adolescentes atendidos no Ambulatório de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará.
MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal e observacional, cuja amostra foi composta por 53 pacientes, nos quais foram aplicados o Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA) e o Scoring of Atopic Dermatitis - SCORAD para avaliar a gravidade da doença. Para identificar essa correlaçao foi aplicado o teste de D'Agostino-Pearson para variáveis quantitativas, e a correlaçao Linear de Pearson para variáveis qualitativas, tendo sido previamente fixado o nível de significância alfa = 0,05 para rejeiçao da hipótese de nulidade.
RESULTADOS: Os pacientes estudados foram em sua maioria do sexo feminino, na faixa etária entre 4-10 anos, e com IMC adequado para a idade. Cerca de 50% teve história familiar de atopia, 60% fez uso de fórmulas lácteas ao longo da vida, e 60% recebeu aleitamento materno exclusivo. A gravidade da dermatite atópica teve correlaçao direta apenas com o consumo habitual de alimentos industrializados (coeficiente de correlaçao: 0,3355).
CONCLUSAO: Sao necessários estudos longitudinais prospectivos e de longo prazo para determinar como modificaçoes na ingestao dietética podem oferecer benefícios à populaçao atópica.

Descritores: Dermatite atópica, dieta, alimentos industrializados.

Correlação entre o autodiagnóstico de alergia alimentar e a presença de IgE específica

Correlation between self-diagnosis of food allergy and presence of specific IgE

Fernanda Carolina Pereira Eismann; Vitória Destro Venturim; Bruno Acatauassu Paes Barreto

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):341-346

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Nos últimos anos a prevalência de alergia alimentar tem aumentado, contudo, o número de autodiagnósticos errados, também. Essa superestimação dos diagnósticos, frequentemente, culmina em dietas restritivas desnecessárias que podem, muitas vezes, ocasionar mais danos do que benefícios para a saúde.
OBJETIVO: Avaliar a relação entre o autodiagnóstico de alergia alimentar e a presença de IgE específica para o referido alimento.
MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal e observacional que avaliou 100 pacientes que aceitaram participar da pesquisa, com idade entre 18 e 75 anos, por meio de um questionário próprio para investigação do autodiagnóstico de doenças alérgicas e um teste cutâneo de leitura imediata ou prick test para detecção de IgE específica para alimentos que podem induzir a uma reação alérgica.
RESULTADOS: Foram aplicados e analisados 100 questionários em voluntários na faixa etária de 18 a 75 anos. Destes, 35 pacientes afirmaram ter alergia alimentar durante a aplicação do questionário. Apenas 10 tiveram resultado positivo ao prick test. A maioria dos resultados positivos no prick test estavam associados ao camarão, ao amendoim e ao caranguejo.
CONCLUSÃO: O presente estudo evidenciou uma importante superestimação do número de autodiagnósticos de alergias alimentares, sendo o número de pacientes que se autodeclararam alérgicos a alimentos consideravelmente maior do que os resultados positivos no prick test. Constata-se que é necessário mais estudos que possuam em sua metodologia informações pré e pós-testes diagnósticos de alergia alimentar, para uma correta avaliação da proporção de casos.

Descritores: Alergia e imunologia, hipersensibilidade alimentar, autoavaliação diagnóstica.

Corticóide inalatório reduz o risco de morte por asma

Low dose inhaled corticosteroids and the prevention of death from asthma

Nelson A. Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(3):-

PDF Português

Corticosteroide inalado e crescimento

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(1):37-38

PDF Português

Corticosteróides inalatórios e crescimento de crianças asmáticas

Dr Aldo José Fernandes Costa; Prof Dr José Angelo Rizzo; Profa Dra Gisélia Alves; Prof Dr Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(4):158-160

PDF Português

Corticosteroides intranasais

Intranasal corticosteroids

Herberto José Chong Neto1; Cristine Secco Rosário2; Nelson Augusto Rosário3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):51-57

PDF Português

Corticosteroides tópicos: lobo em pele de cordeiro?

Topical glucocorticoids: wolf in sheep's clothing?

L. Karla Arruda1; Emanuel S.C. Sarinho2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):133-137

PDF Português

Corticoterapia

Corticotherapy

Hisbello S. Campos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):324-334

Resumo PDF Português

Glicocorticosteroides são fármacos efetivos no tratamento de doenças inflamatórias e imunes. Agem em praticamente todas as células do corpo, antagonizando os efeitos patogênicos de inúmeras doenças. A maior parte de seus efeitos parece ser produto de sua ligação a receptores específicos armazenados no interior das células. Suas ações moduladoras da transcrição genética iniciam-se com a ligação ao seu receptor e posterior conexão aos genes alvo, num processo que conta com a participação de outros fatores e envolve múltiplos mecanismos (ação genômica). Os genes alvo incluem aqueles responsáveis por mediadores inflamatórios, como quimiocinas, citocinas, fatores de crescimento e seus receptores. Além de seus efeitos sobre o DNA, estimulando a produção de produtos anti-inflamatórios ou inibindo a transcrição de genes pró-inflamatórios, via acetilação ou deacetilação das histonas, respectivamente, os glicocorticosteroides possuem outros mecanismos de ação que não envolvem regulação genética (ação não genômica). Aparentemente, por mecanismos ainda não esclarecidos, os efeitos da corticoterapia são produto da associação das ações genômicas com as não genômicas. Os glicocorticosteroides representam o grande pilar terapêutico da asma, com efeitos sobre as células estruturais e funcionais do trato respiratório. Nessa situação particular, na qual costumam ser empregados continuadamente por períodos prolongados, com risco potencial de efeitos indesejáveis relevantes, é fundamental desvendar os processos envolvidos em seus mecanismos de ação para tentar desenvolver meios de reduzir os riscos associados e potencializar os efeitos desejados.

Descritores: Glicocorticosteroides, efeito genômico e não genômico, mecanismos de ação.

COVID-19, a luta continua

COVID-19: the fight continues

Jorge Kalil

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):1-2

PDF Português

COVID-19, enzima conversora da angiotensina 2 e hidroxicloroquina

COVID-19, angiotensin-converting enzyme 2 and hydroxychloroquine

Rosana Câmara Agondi; Marcelo Vivolo Aun; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):138-140

PDF Português

Crescimento em asmáticos pré-púberes em uso de corticosteróide inalatório

Linear growth in pre-pubertal asthmatics and inhaled corticosteroid use

Fabiola Tigrinho1; Mariana Malucelli2; Nelson A Rosário Filho3; Carlos A Riedi4; Loreni Kovalhuk5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):119-122

PDF Português

Crise aguda de asma em crianças na emergência: estamos seguindo as diretrizes?

Acute asthma in children in the emergency room: are we following the guidelines?

Herberto José Chong Neto

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):5-6

PDF Português

Critérios mínimos para credenciamento de centros formadores de especialistas em Alergia e Imunologia Clínica: proposta elaborada pelas oficinas de discussão realizadas nos Congressos Brasileiros de Alergia e Imunopatologia de 2010 e 2011

Minimum criteria for accreditation of specialty training centers in Allergy and Clinical Immunology: proposal prepared by discussion workshops held in 2010 and 2011 Brazilian Congresses of Allergy and Immunopathology

Maria de Fátima Fernandes1; Sílvia W. Sarinho2; Patrícia R. Pinto3; Dirceu Solé4; Joao N. Tebyriçá5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(6):241-247

PDF Português

Cuidando do ambiente - Logística reversa e dispositivos inalatórios

Caring for the environment: reverse logistics and inhalation devices

Raphael Coelho Figueredo1; Marilyn Urrutia-Pereira2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):10-13

Resumo PDF Português PDF Inglês

A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes e representa um problema de saúde pública global que afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, com um aumento adicional estimado de 100 milhões até 2025. A asma é uma doença típica de origem ambiental com exposição a infeções, alérgenos, poluentes e outros fatores estressores implicados na sua patogênese. O impacto ambiental causado pelos dispositivos inalatórios é cada vez mais importante, e pouco abordado ou valorizado. Até 88% dos profissionais de saúde não têm conhecimento que os dispositivos de aerossol dosimetrado contêm gás propelente que afeta a camada de ozônio e causa aquecimento global. São necessárias estratégias alternativas de tratamento se quisermos evitar a piora das alterações climáticas. Portanto, diante desse cenário existem oportunidades de ouro para tornar o tratamento da asma mais eficaz, moderno, seguro e ecológico.

Descritores: Asma, inaladores dosimetrados, meio ambiente.

Custo total do tratamento da crise aguda de asma em crianças utilizando diferentes dispositivos inalatórios

Total cost of treatment of acute asthma attack in children using different inhaled devices

Cristina A. Cardozo1; Herberto J. Chong Neto2; Márcia Olandoski3; Lúcia Noronha4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(2):100-105

PDF Português

Custos diretos e indiretos da asma: revisão de literatura

Direct and indirect costs of asthma: a review

Elaine Damasceno1; Beatriz T. Costa-Carvalho2; Dirceu Solé 3; Gustavo F. Wandalsen2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(6):234-240

PDF Português

Cynodon dactylon e Paspalum notatum: revisar conceitos de sensibilização polínica por gramíneas no Sul do Brasil?

Francisco M. Vieira1; Gustavo Lisboa de Braga2; Ernesto N. Ferreira3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):218-219

PDF Português

Decifra-me ou te devoro - desvendando o enigma da urticária crônica

Decipher me or I will devour you - Unraveling the enigma of chronic urticaria

Fábio Chigres Kuschnir

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):147-8

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Defici&ecirc;ncia da ades&atilde;o leucocit&aacute;ria tipo I

Leukocyte adhesion defect type I

Paolo R. Errante; Josias B. Frazão; Antônio Condino-Neto

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):225-233

PDF Português

Deficiência de anticorpos específicos antipolissacarídeos

Specific polysaccharide antibody deficiency

Wilma Carvalho Neves Forte1; Renata Yumi Lima Konichi1; Fernanda Mezzacapa Sousa1; Tainá Mosca1; Almerinda Maria Rego2; Ekaterini Simoes Goudouris3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):111-122

Resumo PDF Português

A deficiência de anticorpos específicos antipolissacarídeos é um dos erros inatos da imunidade predominantemente de anticorpos, destacando-se entre os defeitos mais frequentes. É caracterizada por uma permanência de imaturidade da resposta imunológica a antígenos polissacarídeos, estando normais linfócitos B, classes e subclasses de imunoglobulinas. O paciente apresenta maior suscetibilidade a infecções por bactérias encapsuladas, especialmente Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. As principais manifestações clínicas são otites, sinusites, traqueobronquites e pneumonias de repetição; pode haver meningite pneumocócica e septicemia. A investigação é feita por titulação de anticorpos antipolissacarídeos antes e após a aplicação da vacina pneumocócica não conjugada. Até dois anos, há imaturidade fisiológica desse setor da imunidade, por isso, o diagnóstico não pode ser feito antes desta idade. O tratamento, além de antibiótico precoce em vigência de quadros infecciosos, inclui antibióticos profiláticos, aplicação de vacina conjugada com proteínas e/ou reposição de imunoglobulina humana endovenosa ou subcutânea. O diagnóstico e o tratamento precoce melhoram a qualidade de vida do paciente, diminuindo o risco de sequelas e até de óbito por infecção, e quando não são precoces, é possível que haja sequelas como bronquiectasias, hipoacusia ou danos neurológicos.

Descritores: Síndromes de imunodeficiência, sinais e sintomas, imunoglobulina G, vacinas pneumocócicas.

Deficiência do componente C5 do complemento associada a meningites meningocócicas

Complement component C5 deficiency associated with meningococcal meningitis

Wilma C. Neves Forte1; Tainá Mosca2; Vitor A. P. Mazon3; Elias J. E. Ghosn3; Raphael J. P. Fins3; Carlos A. Longui1; Maria da Conceiçao S. de Menezes4

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):25-29

Resumo PDF Português

O presente estudo teve como objetivo relatar o caso de paciente com infecçoes meningocócicas graves, avaliar seu sistema complemento e o de 22 membros de sua família. Foram quantificados o complemento total (CH50) e os componentes C3, C4 e C5 do complemento. Foi observado que a paciente e quatro familiares apresentavam deficiência do componente C5: dois haviam apresentado meningites meningocócicas graves e um apresentou a infecçao logo após o diagnóstico da deficiência. Concluímos que a paciente com história de infecçoes meningocócicas graves apresentou deficiência do componente C5 do complemento, assim como quatro de seus familiares. Nossos resultados indicam que a avaliaçao do sistema complemento em portadores de infecçoes meningocócicas e em familiares próximos deva ser realizada para identificar pacientes de risco.

Descritores: Imunodeficiência, complemento C5, meningite meningocócica, Neisseria.

Deficiência específica de anticorpo antipolissacarídeo de pneumococo e resposta humoral a vacinas pneumocócicas: atualização em diagnóstico

Specific anti-pneumococcal polysaccharide antibody deficiency and humoral response to pneumococcal vaccines: uptdate on diagnosis

Bruno Acatauassú Paes Barreto1; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho2; Germana Pimentel Stefani3; Herberto José Chong Neto4; Joseane Chiabai5; Maria Luiza Oliva Alonso6; Neusa Falbo Wandalsen7; Victor Nudelman8

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):253-260

Resumo PDF Português

A deficiência específica de anticorpo antipolissacarídeo de pneumococo é o comprometimento da resposta IgG específica aos antígenos polissacarídeos do pneumococo e manifesta-se de maneira semelhante às outras deficiências de imunoglobulinas, com infecçoes recorrentes do trato respiratório. A prevalência é variável, entre 7 a 19%, representando no Brasil 8,7% dos casos de imunodeficiências. O diagnóstico funcional baseia-se na capacidade do organismo montar uma resposta imune constituída pela produçao de anticorpos quando estimulado por antígenos polissacarídeos presentes na vacina pneumocócica polissacarídea pura. No estudo da resposta à vacina pneumocócica polissacarídea pura é necessário testar os sorotipos nao comuns à vacina polissacarídea conjugada para determinar a resposta de anticorpos antipolissacarídeos sem a interferência de anticorpos antiproteínas advindos da vacina polissacarídea conjugada. Sao reconhecidos quatro diferentes fenótipos da doença, denominados memória, leve, moderada e grave. O objetivo do presente trabalho foi realizar revisao da literatura para verificar a epidemiologia, diagnóstico e fenótipos da deficiência específica de anticorpo antipolissacarídeo de pneumococo. Trata-se de revisao narrativa de artigos nos últimos 10 anos sobre a deficiência de anticorpo específica para o pneumococo. Concluímos que a deficiência específica de anticorpo antipolissacarídeo de pneumococo é frequente, com espectro laboratorial variável.

Descritores: Antígeno polissacarídeo, anticorpo específico, pneumococo.

Deficiência seletiva de IgM em Síndrome de Netherton

Selective IgM deficiency in Netherton Syndrome

Priscila Cesar1; Nelson Rosário Filho2; Leide Parolin Marinoni3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(3):91-96

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Deficiência seletiva de IgM: relato de caso

Selective IgM deficiency: case report

Juliano José Jorge

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(6):259-260

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Deficiência seletiva de IgM é um defeito imunológico mais comum do que se pensava. Está associada a infecçoes de repetiçao, manifestaçoes atópicas, doenças autoimunes e malignidades. Reposiçao de imunoglobulina é o tratamento de escolha nos pacientes com infecçoes recorrentes e presença associada de deficiência seletiva de anticorpos.

Descritores: Deficiência IgM, imunodeficiência.

Depressão e eventos de vida relacionados à asma grave

Depression and life events related to severe asthma

Rosangela C. Castro1; Niraldo O. Santos2; Maria L. T. Moretto3; Mara C. S. De Lucia4; Fábio F. M. Castro5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(6):204-211

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Dermatite atópica

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S158-S174

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Dermatite atópica

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S26-S26

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Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S15-S15

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S101-S120

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S228-S230

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S171-S173

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S107-S112

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S38-S41

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S4-S4

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S94-S121

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S79-S105

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S11-S16

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S72-S89

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S15-S15

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S191-S199

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S75-S98

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S35-S36

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S15-S17

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S201-S216

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S55-S67

PDF Português

Dermatite atópica e de contato

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S26-S27

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Dermatite atópica e filagrina: restaurando barreiras para o controle da doença

Atopic dermatitis and filaggrin: restoring barriers to control the disease

Renata N. Cardili1; Janaina M.L. Melo1; Ana M. Roselino1; Adriana S. Moreno1; Ana Paula M. Castro2; L. Karla Arruda1

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):239-242

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Dermatite atópica em adolescentes do Distrito Federal. Comparação entre as Fases I e III do ISAAC, de acordo com a situação socioeconômica

Atopic dermatitis among adolescents from Federal District. Comparison between ISAAC Phases I and III by socioeconomic status

Wellington G. Borges1; Dennis Alexander R. Burns1; Flávia Alice T. M. Guimaraes1; Maria Luísa B. M. Felizola2; Virgínia M. Borges3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(4):146-150

PDF Português

Dermatite atópica em adultos: além da pele

Atopic dermatitis in adults: beyond the skin

Dirceu Solé1; Marcia Carvalho Mallozi2; Flávio Sano3

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):103-120

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A dermatite atópica (DA) é doença inflamatória da pele, recidivante e que acomete crianças e adultos e compromete a qualidade de vida destes doentes.
OBJETIVOS: Avaliar o impacto da DA moderada a grave na vida social e na qualidade de vida de pacientes adultos, assim como as suas expectativas quanto à evolução da doença e do seu tratamento.
MÉTODOS: Duzentos adultos (18 a 65 anos) com diagnóstico médico de DA moderada a grave responderam por via telefônica questionário com perguntas sobre a sua doença, interferência com o seu dia a dia, a atividade laboral, medicação em uso, assim como as suas expectativas com relação a novos tratamentos.
RESULTADOS: Na população avaliada houve predomínio de mulheres, média de idade de 37 anos, com nível elevado de escolaridade, e na sua maioria pertencentes às classes sociais A e B (68%). O tempo médio para obtenção do diagnóstico foi de 15 meses a partir dos primeiros sintomas. Lesões em dobras e pescoço, eritema, prurido e xerose foram os sinais/sintomas mais frequentes. As formas mais graves acompanharam-se por maior impacto no trabalho, autoestima e qualidade de vida. Setenta por cento procurou tratamento psicoterápico. Apesar de estarem em tratamento regular, um terço apresenta exacerbações da DA. Hidratantes e corticosteroides tópicos têm sido os mais utilizados. Em busca de cura, 90% abriria mão de objetos de desejo para iniciar tratamento de alto custo, desde que fosse eficaz.
CONCLUSÕES: A DA compromete a qualidade de vida dos pacientes que buscam por soluções terapêuticas mais definitivas.

Descritores: Dermatite atópica, adultos, qualidade de vida, autoestima, tratamento.

Dermatite atópica grave: guia prático de tratamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria

Severe atopic dermatitis: a practical treatment guide from the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Evandro Prado1; Antonio C. Pastorino2; Danielle K. Harari1; Marice C. Mello2; Herberto Chong-Neto2; Vânia Oliveira Carvalho2; Dayane M. V. Bruscky1; Jandrei Markus2; Adriana A. Antunes2; Fábio Kuschnir1; Ana Paula M. Castro1; Marcia C. Mallozi1; Gustavo F. Wandalsen2; Clóvis F. Constantino2; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho1; Dirceu Solé2; Norma P. M. Rubini1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):432-467

Resumo PDF Português PDF Inglês

A dermatite atópica (DA) é uma doença cutânea inflamatória, crônica, comum, complexa e de etiologia multifatorial, que se manifesta clinicamente com prurido muitas vezes incapacitante, lesões recorrentes do tipo eczema, xerose e que pode evoluir para liquenificação. Embora o conhecimento sobre a sua fisiopatologia venham crescendo nos últimos anos, ainda as formas graves são frequentes e representam um desafio para o clínico. Para o presente guia realizou-se revisão não sistemática da literatura relacionada à DA grave refratária aos tratamentos habituais com o objetivo de elaborar um documento prático e que auxilie na compreensão dos mecanismos envolvidos na DA, assim como dos possíveis fatores de risco associados à sua apresentação. A integridade da barreira cutânea é um dos pontos fundamentais para a manutenção da homeostase da pele. Além dos cuidados gerais: evitação dos agentes desencadeantes e/ou irritantes, o uso de hidratantes, suporte emocional, entre outros, o uso de agentes anti-inflamatórios/imunossupressores de uso tópico e/ou sistêmico também foi revisado. A aquisição de novos agentes, os imunobiológicos e as pequenas moléculas, melhorou a terapêutica para os pacientes com formas graves de DA, sobretudo as refratárias aos tratamentos convencionais.

Descritores: Dermatite atópica, hidratação da pele, corticosteroides tópicos, inibidores da calcineurina, ciclosporina, imunobiológicos, dupilumabe, inibidores de JAK.

Dermatite atópica: novos desafios

Atopic dermatitis: new challenges

Régis A. Campos

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):123-127

PDF Português

Dermatite autoimune à progesterona

Autoimmune progesterone dermatitis

Danilo Gois Gonçalves; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):357-362

Resumo PDF Português

A dermatite autoimune à progesterona (DAP) é uma reaçao autoimune à progesterona de origem endógena ou exógena, caracterizada por manifestaçoes clínicas e mecanismos fisiopatológicos diversos. Doença complexa, subdiagnosticada e associada à alta morbidade. O diagnóstico de DAP baseia-se na associaçao de sintomas cíclicos ou induzidos por progesterona exógena, testes cutâneos e/ou de provocaçao à progesterona positivos, e resposta clínica à inibiçao da ovulaçao.

Descritores: Dermatite, autoimunidade, progesterona.

Dermatite de contato

Contact dermatitis

Antônio A. Motta1; Marcelo V. Aun2; Jorge Kalil3; Pedro Giavina-Bianchi4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(3):73-82

PDF Português

Dermatite de contato à cinchocaína: a reatividade cruzada dos anestésicos locais é um problema?

Contact dermatitis to cinchocaine: is cross-reactivity between local anesthetics a problem?

Inês C. Farinha1; Francisca Cunha Tavares1; Emília Faria1; Ana Todo-Bom1,2; Iolanda Alen Coutinho3,4

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):169-172

Resumo PDF Inglês

A dermatite de contato causada por anestésicos locais é mais comum no grupo dos ésteres do que no grupo das amidas. Embora a reatividade cruzada esteja bem documentada no grupo dos ésteres, é menos conhecida no grupo das amidas e não parece ocorrer entre os grupos dos ésteres e das amidas. Este caso de dermatite de contato alérgica à cinchocaína, um anestésico amida, sem reatividade à lidocaína, realça a importância de um diagnóstico preciso e de uma avaliação alergológica completa. Sugere que as diferenças na estrutura química dos anestésicos amida, como o duplo anel aromático único da cinchocaína, podem explicar a falta de reatividade cruzada. Testar o maior número possível de anestésicos do tipo amida é recomendado em casos de alergia tardia a qualquer membro desta família.

Descritores: Anestésicos locais, hipersensibilidade a drogas, dermatite de contato.

Dermatite de contato à metilisotiazolinona - estamos atentos a essa epidemia?

Contact dermatitis due to methylisothiazolinone - are we aware of this epidemic?

Paulo Eduardo Silva Belluco1; Pedro Giavina-Bianchi2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):139-142

Resumo PDF Português

Metilclorotiazolinona e metilisotiazolinona (MCI/MI) são os ingredientes ativos no Kathon CG®, um conservante de cosméticos no mercado desde os anos 80. Eles aparecem numa mistura de conservantes na proporção de 3:1. Metilisotiazolinona (MI) isolada tinha sido aprovada como conservante desde 2005, uma vez que foi considerada menos sensibilizante comparado à porção clorada. Entretanto, ela tem sido usada numa concentração muito maior para ser efetiva, e isso tem causado a atual epidemia de alergia a essa substância. O objetivo dessa revisão foi examinar o atual surto de casos de alergia de contato a metilisotiazolinona (MI) no mundo, um fenômeno que tem sido observado em vários países, inclusive no Brasil. As fontes de dados incluíram os principais artigos originais e revisões indexadas nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e SciELO que foram publicadas nos últimos anos. Os resultados mostram elevado grau de positividade de testes de contato tanto à associação MCI/MI quanto à MI isolada, e significativo aumento da prevalência de alergia a esta substância nos últimos anos. Em conclusão, alertamos que devemos estar atentos a esse importante conservante. Salientamos que a associação MCI/MI nos testes pode não diagnosticar casos de alergia à MI. Apesar dessa substância isolada não se encontrar na bateria padrão brasileira, a pesquisa de sua sensibilidade é fundamental.

Descritores: Dermatite de contato, metilclorotiazolinona, metilisotiazolinona.

Dermatite de contato alérgica na infância com sensibilização a múltiplos componentes - Atenção aos novos alérgenos e aos riscos associados à adultização infantil

Allergic contact dermatitis in children with polysensitization - Attention to new allergens and risks associated with childhood adultification

Bruno Emanuel Carvalho Oliveira1; Sergio Duarte Dortas-Junior2; Priscilla Filippo A. M. Santos3

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):413-418

Resumo PDF Português

Relatamos o caso de uma paciente de 6 anos com dermatite de contato alérgica com sensibilização a múltiplos componentes. Foi realizado o teste de contato com bateria padrão, cosméticos e unhas com positividade para bálsamo-do-peru, propilenoglicol, cloreto de cobalto, amerchol L-101, dimetacrilato de etilenoglicol e dimetacrilato de trietilenoglicol. Havia relato do uso de perfumes, bijuterias, produtos para skin care da mãe, apresentava mechas do cabelo coloridas e unhas pintadas com esmalte.A incorporação de tipologias adultizadas ao universo infantil e a pressão estética para o consumo, pelos pacientes pediátricos, de produtos como tinturas e adornos para cabelos, perfumes, cremes, hidratantes e esmaltes de unha contribuem para o aumento da prevalência das dermatites de contato nesta faixa etária.

Descritores: Dermatite de contato alérgica, crianças, alérgenos.

Dermatite de contato alérgica por flores: a importância do teste de contato personalizado

Allergic contact dermatitis to flowers: the importance of personalized patch testing

Lucas Braga Leite; Juliana Emi Dias Ujihara; Flávia Regina Ferreira; Fátima Maria de Oliveira Rabay; Elisangela Manfredini Andraus de Lima

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):75-79

Resumo PDF Português PDF Inglês

A dermatite de contato por plantas é um problema ocupacional muito comum. Flores e folhas são relatadas como causadoras de dermatite irritativa primária, tanto química como mecânica, dermatite de contato alérgica e fitofotodermatites. Frente à variedade de plantas potenciais causadoras de dermatoses e o modo como foi concluído o diagnóstico, relatamos um caso de dermatite de contato alérgica pelo gênero Chrysanthemum em uma paciente florista que buscou seu diagnóstico por mais de 10 anos. Fragmentos das pétalas e folhas de manuseio mais frequente pela paciente foram utilizados para confecção de um teste de contato personalizado que permitiu a conclusão diagnóstica e correta condução da paciente. Assim, ressaltamos a importância da realização do teste de contato personalizado, em especial nos casos suspeitos de dermatite de contato alérgica, onde o teste (bateria padrão) resultou negativo e/ou as substâncias suspeitas não se encontraram contempladas.

Descritores: Dermatite ocupacional, dermatite alérgica de contato, plantas, Chrysanthemum.

Dermatite de contato aos alquil glicosídeos: estamos cientes da importância?

Contact dermatitis to alkyl glycosides: are we aware of its importance?

Paulo Eduardo Silva Belluco1; Carolina Tavares De-Alcântara2; Jullia Eduarda Feijó Belluco3; Maurício Domingues Ferreira4; Rosana Zabulon Feijó Belluco1; Fabíola da Silva Maciel Azevedo5

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):371-376

Resumo PDF Português

Os alquil glicosídeos são surfactantes não iônicos derivados de álcoois graxos e glicose. São amplamente utilizados em produtos de higiene pessoal, como xampus, filtros solares e hidratantes, devido às suas propriedades suaves e biodegradáveis. Importantes casos de dermatite de contato alérgica a substâncias desta família têm sido relatados. As fontes da pesquisa incluíram artigos científicos publicados nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS. Os critérios de seleção dos artigos incluídos abordam a dermatite de contato relacionada aos alquil glicosídeos, publicados nos últimos 10 anos, em inglês e português, e com seres humanos como sujeitos de estudo. A dermatite de contato aos alquil glicosídeos é uma condição significativa e emergente, devido ao uso disseminado desses surfactantes. Sua prevalência é relativamente alta, mas muitas vezes subestimada devido à ausência de inclusão de elementos desta família em muitas baterias padrões. No entanto, decil glicosídeo já havia sido incluído em série americana e foi recentemente incluído na série base europeia. Diante disso, destacamos a necessidade de incluir os alquil glicosídeos em série base nacional e em série de cosméticos, para não deixarmos oculta esta alergia de contato. Desta forma, poderíamos diagnosticar adequadamente os casos suspeitos, e com isso desenvolver estratégias de prevenção mais eficazes, como a inovação na formulação de produtos alternativos.

Descritores: Dermatite alérgica de contato, glicosídeos, tensoativos, cosméticos.

Dermatite de contato pigmentada por cosmético

Pigmented cosmetic contact dermatitis

Fernanda Magalhães de Moraes Lopes1; Luciana Shiota Cunha1; Sabrina Bortoletto Gomes de Aquino1; Marcia Lanzoni de Alvarenga Lira1,2; Flávia Regina Ferreira1,2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):298-301

Resumo PDF Português PDF Inglês

A dermatite de contato pigmentada se destaca por sua raridade, sendo associada a inúmeros alérgenos cosméticos e têxteis. Acomete predominantemente mulheres de meia idade e fototipos altos. O teste de contato é imprescindível para a identificação do agente causal. O tratamento indicado consiste no afastamento do agente causal, no uso de fotoprotetores, clareadores tópicos e, por vezes, procedimentos dermatológicos abrasivos. Relatamos um caso de dermatite de contato pigmentada por cosmético motivado pela exuberância clínica e desfecho satisfatório, ressaltando a importância da suspeição diagnóstica e do manejo adequado impactando neste desfecho.

Descritores: Dermatite de contato, pigmentação, cosméticos.

Dermatite de contato por cloreto de benzalcônio

Contact dermatitis from benzalkonium chloride

Amanda Rocha Firmino Pereira; Jorge Kalil; Octavi o Grecco

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):155-157

Resumo PDF Português

O cloreto de benzalcônio é um conservante encontrado em produtos de higiene pessoal e preparaçoes farmacêuticas há mais de seis décadas. Antes tido como irritante; porém, evidências crescentes apontam que ele possa induzir alergia de contato em uma taxa mais elevada do que o previsto. Os autores apresentam um caso de um adulto de 71 anos, com reaçao alérgica ao cloreto de benzalcônio contido em soluçao tópica oftalmológica.Pretende-se, com este caso, alertar sobre as possíveis hipersensibilidades aos conservantes de medicamentos e cosméticos.

Descritores: Dermatite de contato, compostos de benzalcônio, alérgenos.

Dermatite de contato por corticoide em pacientes com dermatite atópica

Corticosteroid contact dermatitis in patients with atopic dermatitis

Vanessa Bosi Bissi Denadai; Lara Tawil; Marina França de Paula Santos; Ana Flávia Faria de-Camargos; Ana Luísa Barbosa Belarmino; Paula Savioli Silveira; Veridiana Aun Rufino Pereira; Fátima Rodrigues Fernandes

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):70-76

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a sensibilização a corticoides tópicos e substâncias do teste de contato padrão e cosméticos em pacientes com dermatite atópica (DA) no Serviço de Alergia e Imunologia do HSPE-SP.
MÉTODO: Estudo retrospectivo com análise de prontuário de pacientes com DA, classificados de acordo com o SCORing Atopic Dermatitis (SCORAD) em leve, moderada e grave, que foram atendidos no ambulatório de Alergia e Imunologia do HSPE-SP, submetidos a teste de contato com baterias padrão, cosméticos, corticoides, incluindo furoato de mometasona.
RESULTADOS: Após análise estatística dos dados de 51 pacientes portadores de DA, foi identificada maior prevalência no gênero feminino (73%). Pacientes com DA moderada/grave apresentaram maior positividade (62%) para pelo menos uma substância. Foram mais propensos a positivar para teste de contato, pacientes maiores de 18 anos. As substâncias que foram mais positivas na bateria padrão foram: sulfato de níquel (33%), neomicina (10%), e bicromato de potássio e cloreto de cobalto (8% cada). O sulfato de níquel foi mais positivo no gênero feminino. Três (5,9%) pacientes apresentaram positividade para teste de contato com bateria de corticoides, sendo positivas substâncias betametasona 1%, budesonida 0,01% e butirato de hidrocortisona 1%, e todos eram portadores de DA leve. Foi identificada relação entre positividade para bateria de corticoides e sulfato de níquel.
CONCLUSÃO: Os testes de contato foram mais positivos em adultos. Houve maior sensibilidade para o sulfato de níquel no gênero feminino. Sensibilidade importante à neomicina na DA moderada/grave. Pacientes com alergia de contato por corticoides podem apresentar alergia a sulfato de níquel. Esse trabalho chama atenção para a porcentagem importante de pacientes com DA acometidos por alergia de contato por corticoides, sendo esse tipo alergia um problema emergente e que tem sido cada vez mais relatado na última década; porém, ainda são escassos os estudos envolvendo esse assunto.

Descritores: Dermatite atópica, dermatite de contato, corticosteroides.

Dermatite fotoalérgica ao pigmento azul de tatuagens: relato de um caso e breve revisão da literatura

Photoallergic dermatitis due to the blue pigment in tattoos: a case report and brief literature review

Fábio Augusto Peroni Garcia; Aline Centenaro Cintra; Flávia Garcia MIchalichen; Flávia Regina Ferreira

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):199-202

Resumo PDF Português

A prática de tatuagens é muito antiga e atualmente tornou-se extremamente popular, porém traz consigo riscos que não podem ser ignorados. As tintas utilizadas nas tatuagens são um fator importante para o aparecimento de reações adversas. A reação de hipersensibilidade aos pigmentos das tintas é uma das mais comuns. Entre elas, encontram-se reações alérgicas tipo dermatites de contato ou reações de fotossensibilidade, sendo esta última o motivo deste relato. O tratamento indicado é o uso de corticoides e a fotoproteção. Neste artigo, discorreremos especificamente sobre a reação de fotossensibilidade ao pigmento azul, com o relato de um caso e breve revisão da literatura.

Descritores: Tatuagem, pigmentação, cobalto, dermatite fotoalérgica.

Dermatoses Não-Alérgicas: Desafios Diagnósticos

Non-Allergic Dermatitis: Diagnostic Challenges

Rachel C. Garcia1; Maria C. W. Rey2; Luiz A. G. Bernd3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):222-229

PDF Português

Desafios e propostas para a assistência aos pacientes com doenças imunoalérgicas no Sistema Único de Saúde brasileiro - Carta de Maceió

Challenges and proposals for the care of patients with immune and allergic diseases within the Brazilian Unified Health System: The Maceió Charter

Faradiba Sarquis Serpa1; Joseane Chiabai2; Luane Marques de Mello3; Eduardo Costa Silva4; Eliane Miranda da Silva5; José Luiz Magalhães Rios6; Marilyn Urrutia-Pereira7; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci8; Norma de Paula M. Rubini9; Phelipe dos Santos Souza11; Yara Arruda Marques Mello11; Fabio Chigres Kuschnir12

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):3-9

Resumo PDF Português PDF Inglês

A Carta de Maceió foi elaborada com base nas discussões do 3º Fórum SUS da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). O documento destaca os desafios e propostas para aprimorar a assistência a pacientes com doenças imunoalérgicas no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. Tais condições, frequentemente crônicas e debilitantes, afetam milhões de brasileiros e exigem uma abordagem integrada, desde a atenção primária à saúde até a atenção especializada. Foram discutidos a necessidade de aprimorar a gestão de referência e contrarreferência, a urgência na superação da carência de especialistas e o desafio representado pelo limitado acesso tanto a diagnóstico quanto a tratamento adequados. As doenças raras, incluindo os erros inatos da imunidade (EII), apresentam um desafio adicional, exigindo acesso a tecnologias de alto custo para diagnóstico e tratamento e cuidado multidisciplinar. Do fórum emergiram propostas como o financiamento adequado da saúde, o fortalecimento do diagnóstico precoce, a gestão integrada de cuidados, a educação continuada dos profissionais de saúde e a implementação de telemedicina. Essas ações visam um sistema de saúde mais inclusivo, eficiente e humanizado, atendendo às necessidades dos pacientes com doenças imunoalérgicas.

Descritores: Alergia e imunologia, Sistema Único de Saúde, política de saúde, doenças raras.

Desenvolvimento de um modelo animal de conjuntivite alérgica: importância de fatores genéticos e da concentração de alérgenos na resposta imunológica

Development of an animal model of allergic conjunctivitis: the role of genetic factors and sensitizing-antigen concentration in the immune response

Pedro Giavina-Bianchi1; Jorge Kalil 2; Luiz Vicente Rizzo3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):176-184

PDF Português

Dessensibilização com aspirina na doença coronariana

Aspirin desensitization in coronary artery disease

Mario Geller, MD, MACP, FAAAAI, FACAAI

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(3):107-108

PDF Português

Dessensibilização intravaginal em uma mulher com alergia mediada por IgE ao fluido seminal: um relato de caso

Intravaginal desensitization in a woman with IgE-mediated allergy to seminal fluid: a case report

Erika P. Souza; Mariana S. Soares Peron; Larissa Oliveira F. Silva Lima; Bruna C. Valdivieso; Caroline Rosa Emergente Coutinho; Eli Mansour

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):257-262

Resumo PDF Português PDF Inglês

A alergia ao sêmen é uma doença mediada por IgE, na qual a paciente apresenta diversos sintomas clínicos, localizados ou sistêmicos, após contato com os componentes do liquido seminal do parceiro. Apesar de não ser comum, esta alergia pode gerar um grande impacto psicológico na vida da paciente e de seu parceiro, o que deve ser considerado no momento da escolha do tratamento. As opções terapêuticas englobam, além das ações que visam prevenir o contato da paciente com o sêmen, a possibilidade de intervenção com a dessensibilização específica utilizando o fluido seminal do parceiro sexual. No presente relato, descrevemos o caso de uma paciente com diagnóstico de alergia ao sêmen, tratada com um protocolo de dessensibilização intravaginal ao líquido seminal de seu parceiro. Este tratamento possibilitou a ela ter uma vida sexual ativa, sem necessidade de uso de método de barreira, além da possibilidade de gestação.

Descritores: Sêmen, hipersensibilidade, dessensibilização imunológica.

Dessensibilização rápida à idursulfase adaptada para um paciente com Mucopolissacaridose tipo II

Rapid idursulfase desensitization tailored to a patient with mucopolysaccharidosis type II

Pietro Henrique Massuda1; Mariana Malucelli2; Mara Lucia Schmitz Ferreira Santos2; Pedro Giavina-Bianchi3; Tsukiyo Kamoi2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):250-256

Resumo PDF Português PDF Inglês

A Mucopolissacaridose tipo II (MPS II), ou Síndrome de Hunter, é uma doença genética rara ligada ao cromossomo X, caracterizada pelo acúmulo de glicosaminoglicanos (GAGs) devido à deficiência da enzima iduronato-2-sulfatase. O tratamento padrão é a terapia de reposição enzimática (TRE) com idursulfase, que, apesar de eficaz, pode provocar reações adversas graves, incluindo anafilaxia. A dessensibilização é uma opção em casos de reações alérgicas graves quando não há terapias substitutas viáveis. Relatamos o caso de menino de 9 anos, com MPS II, que após 2 anos e 9 meses de uso de idursulfase desenvolveu reações alérgicas graves durante as infusões. Testes cutâneos indicaram uma possível reação de hipersensibilidade mediada por IgE. Após várias tentativas de ajuste da infusão e uso de pré-medicações, optou-se pela dessensibilização, utilizando protocolo baseado no descrito pela Profa. Castells. A primeira tentativa foi malsucedida, porém, após modificações no tempo de infusão e uso de pré-medicação adicional, o paciente passou a tolerar a dose completa de idursulfase semanalmente. Reações de hipersensibilidade imediata à idursulfase são comuns, e os testes cutâneos são úteis na identificação de reações mediadas por IgE. A dessensibilização demonstrou ser eficaz neste caso, evitando a suspensão do tratamento. O protocolo foi ajustado conforme a resposta do paciente, destacando a importância de abordagens individualizadas. A dessensibilização à idursulfase é uma alternativa segura e eficaz para pacientes com MPS II que apresentam reações de hipersensibilidade imediata graves à TRE. Este caso contribui para a compreensão da gestão de reações alérgicas no tratamento com idursulfase, incentivando estudos futuros para aprimorar a técnica.

Descritores: Idursulfase, mucopolissacaridose tipo II, Doença de Hunter, dessensibilização.

Dessensibilização rápida à penicilina

Juliana F. Bianchini Garcia; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):493-494

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Destaques do I Workshop de Alergia a Medicamentos em Crianças

Highlights from the I Workshop on Drug Allergy in Children

Mara Morelo Rocha Felix1,7; Luis Felipe Chiaverini Ensina2; Gladys Reis e Silva de Queiroz3,7; Maria Inês Perelló4; Cristiane de Jesus Nunes dos Santos5; Carolina Sanchez Aranda6

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(6):233-240

Resumo PDF Português

Em novembro de 2015 foi realizado o I Workshop de Alergia a Medicamentos em Crianças no Brasil. Este encontro científico foi organizado pelo Grupo de Assessoria em Alergia a Medicamentos da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), com o objetivo de discutir os aspectos mais relevantes e peculiares das reaçoes de hipersensibilidade a medicamentos (RHM) em crianças. A hipersensibilidade a drogas em crianças é pouco conhecida. Muitos algoritmos utilizados em adultos sao replicados em crianças, sem pesquisas específicas nesta faixa etária. As crianças com suspeita de RHM devem ser avaliadas através da história clínica que irá orientar quanto à necessidade da realizaçao de exames complementares (testes in vivo e in vitro). As infecçoes podem atuar como cofatores ou como diagnósticos diferenciais. Existem protocolos desenvolvidos especificamente para essa faixa etária. Um exemplo é a investigaçao dos exantemas benignos nao imediatos associados ao uso de beta-lactâmicos (BLs). Nesses casos, o teste de provocaçao oral (TPO) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico. Na hipersensibilidade aos anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), o TPO também pode auxiliar no diagnóstico e na busca de uma alternativa segura. A abordagem dos pacientes com reaçoes vacinais constitui outra importante área da alergia pediátrica. Nesses casos, o conhecimento da relaçao risco vs. benefício pode evitar exclusoes desnecessárias. O presente artigo foi elaborado a partir das discussoes ocorridas durante o Workshop. Seu objetivo é apresentar os principais pontos ressaltados nas aulas e fazer algumas recomendaçoes relacionadas à hipersensibilidade a medicamentos na faixa etária pediátrica.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, diagnóstico, criança.

Detección del polen altamente alergénico de <i>Ambrosia spp</i>. en el aire de Ecuador

Cherrez-Ojeda I.; Espinoza-Maticurena A.; Rodas-Valero G.; Calderón J. C.; Calderón-Llosa O.; Robles-Velasco K.; Ramon G.; Barrionuevo L.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S12-S12

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Determinação da potência relativa de extratos alergênicos de Phleum pratense por testes cutâneos

Establishing the relative potency of Phleum pratense allergenic extracts using skin prick tests

Nelson A. Rosario Filho1; Elizabeth M. Mercer Mourao1; Alessandra dos Santos Bitencourt1; Cristine S. Rosario1; Désirée E.S. Larenas Linnemann2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):101-107

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Comparar a potência de extratos europeus de Phleum pratensepara imunoterapia sublingual (ITSL), em relaçao ao extrato referência norte-americano.
MÉTODOS: Foram selecionados 15 sujeitos, com idade entre 18 e 55 anos, histórico clínico sazonal compatível e teste cutâneo com alta reatividade a gramíneas. O delineamento de estudo foi transversal, triplo cego e randômico, e comparadas as potências dos seguintes extratos alergênicos para ITSL: (A) Soluprick®(30 HEP/mL) e (B) Grazax®75.000 SQ-T, ambos os extratos da ALK-Abelló; (C) Oralair®e (D) Staloral®, com 300 IR/mL, Stallergènes, França. O extrato de origem norteamericana (E) foi o padrao, contendo 10.000 BAU/mL. Todos os extratos foram usados em forma de concentrados e nas diluiçoes 1:3, 1:10, e 1:30. Os testes foram aplicados em quadruplicata em dois dias nao consecutivos. Os diâmetros de pápula e eritema foram registrados após 15 minutos.
RESULTADOS: Nao houve diferença significativa entre os testes realizados no primeiro e segundo dias (p = 0,37) com extratos concentrados, na diluiçao 1:3 e também 1:10 (p = 0,20 e p = 0,33, respectivamente). No segundo dia de testes, a média obtida das pápulas do extrato A foi de 16,7 mm na diluiçao 1:3; de 14,3 mm na diluiçao 1:10; e de 9,8 mm na diluiçao 1:30. Houve diferenças significativas entre os extratos A, B, C, D e E na comparaçao entre as médias das pápulas obtidas em todas as diluiçoes, mostrando diferença de potência entre os extratos. O diâmetro das pápulas obtidas com o material concentrado, em ordem decrescente de potência, foram C > A > E > D > B. As reaçoes observadas com extratos concentrados mostrou que o mais potente foi Staloral, e o menos potente Grazax.
CONCLUSOES: Houve variabilidade significativa de potência nos diversos extratos comparados. Isto reforça a necessidade de padronizaçao de extratos alergênicos para ITSL.

Descritores: Imunoterapia com alérgenos, alérgenos, alergia a pólen.

Determinação da reatividade cutânea às quinolonas e fatores associados

Cutaneous hypersensitivity to quinolones and associated factors

Wandilson Xavier Alves Junior, Marisa Ribeiro, Marcelo Vivolo Aun, Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):367-375

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INTRODUÇÃO: As quinolonas, amplamente usadas na prática clínica, correspondem à segunda causa de reações de hipersensibilidade aos antibióticos. Reações às quinolonas (RQ) são um desafio para o alergista, pois ocorrem por mecanismos IgE mediados, mas também por uma via não imunológica, o receptor MRGPRX2.
OBJETIVO: Este trabalho avalia a reatividade cutânea de pessoas sem alergia ao ciprofloxacino em diversas concentrações.
METODOLOGIA: Foram realizados prick tests (PT) e testes intradérmicos de leitura imediata (ID) com ciprofloxacino em voluntários atendidos em um ambulatório de serviço terciário. No PT, foram usadas concentrações de 2 mg/mL (solução mãe), 1:10 e 1:50. No ID, 1:10, 1:50, 1:100 e 1:500.
RESULTADOS: Foram incluídos 31 indivíduos sem histórico de RQ. A média de idade foi de 40,5 anos, sendo 74,1% do gênero feminino. Doenças atópicas foram encontradas em 48,4% dos participantes, 100% destes com rinite alérgica, 20% com conjuntivite alérgica, 13,3% com asma, e 13,3% com dermatite atópica. Uso prévio de quinolonas foi relatado por 45,2% dos indivíduos. O PT puro e 1:10 foi positivo em 25,8% e 6,5%, respectivamente; na concentração 1:50 não mostrou positividade. O ID 1:10, 1:50 e 1:100 foi positivo em 96,8%, 45,2% e 6,5%, respectivamente, mas foi negativo na diluição 1:500. Nos que já usaram quinolonas, o PT puro e 1:50 foram positivos em 28,6% e 14,3% dos participantes, respectivamente, versus 25% e 0% nos que não usaram. O ID entre os indivíduos que já usaram foi positivo em 100% na diluição 1:10, 57,1% na 1:50, e 14,3% na 1:100. Entre os que não usaram, 93,7% na diluição 1:10, 37,6% na 1:50, e 0% na 1:100. Nos atópicos, o PT foi positivo em 26,7% e 13,3% na concentração mãe e 1:10; e negativo em 1:50. Nos participantes não atópicos, observou-se positividade de 25% no PT com a solução mãe e testes negativos nas demais diluições. O ID com as soluções 1:10, 1:50 e 1:100 foi positivo em 100%, 46,7% e 6,7% dos atópicos, e 93,7%, 43,7%, 6,3% nos não atópicos, respectivamente.
CONCLUSÃO: O ciprofloxacino apresenta reatividade cutânea através de vias imunológicas e pelo MRGPRX2, sendo recomendada a realização de testes cutâneos em concentrações igual ou menores de 0,02 mg/mL para investigação de reações de hipersensibilidade imediata, pois essas concentrações apresentam boa especificidade.

Descritores: Alergia a quinolonas, testes cutâneos, teste de puntura, testes intradérmicos, ciprofloxacino.

Determinação de IgE a alérgenos alimentares por microarray (ImmunoCAP-ISAC) em pacientes com rinite alérgica

Evaluation of IgE antibodies to food allergens in patients with allergic rhinitis using microarray analysis (ImmunoCAP ISAC)

Laura Maria Lacerda Araujo1; Nelson Augusto Rosário Filho2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):219-222

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OBJETIVO: Determinar a frequência de anticorpos IgE a alérgenos alimentares em pacientes com doenças alérgicas respiratórias por análise molecular.
MÉTODO: Este estudo transversal incluiu 101 participantes, com idades entre 6-18 anos, com diagnóstico de rinite alérgica (89,1% com asma associada), sem história de alergia alimentar. Foi realizada análise de IgE sérica específica por ImmunoCAP ISAC, método que emprega biologia molecular para detecçao de IgE a componentes alergênicos, sendo 42 alimentares e provenientes das seguintes fontes: abacaxi, aipo, amendoim, avela, bacalhau, camarao, carpa, castanha de caju, castanha do Pará, cenoura, gergelim, kiwi, leite de vaca, maça, ovo, pêssego, soja e trigo. Valores > 0,3 ISU (unidades padronizadas do ISAC) foram considerados positivos. Utilizou-se análise estatística descritiva.
RESULTADOS: Vinte e sete (26,7%) pacientes apresentaram IgE específica a pelo menos um dos alérgenos alimentares analisados. Entre os 42 componentes alergênicos testados, 20 (47,6%) foram associados a resposta IgE em pelo menos um dos pacientes. Alérgenos com maior frequência de reatividade IgE foram: camarao (Pen a 1 15,8%, Pen i 1 16,8%, Pen m 1 16,8%) e pêssego (Pru p 3 5,9%).
CONCLUSOES: Este estudo demonstrou que a avaliaçao de alergia alimentar baseada em análise molecular deve considerar vários elementos, particularmente a correlaçao com os sintomas clínicos, e o conhecimento sobre reatividade cruzada IgE entre alérgenos das mais variadas fontes. Presença de IgE específica a determinado componente alergênico significa sensibilizaçao, e nao necessariamente alergia. Diagnóstico incorreto de alergia alimentar pode levar a tratamento inadequado, com dietas restritivas desnecessárias e prejuízo nutricional para os pacientes.

Descritores: Sensibilizaçao, alérgenos alimentares, alergia respiratória, IgE.

Determinação de IgE específica <i>in vivo</i> e <i>in vitro</i> após a imunoterapia específica com veneno de himenópteros: é parâmetro para avaliação do sucesso do tratamento?

In vivo and in vitro specific IgE determination after specific immunotherapy with Hymenoptera venom: parameter to evaluate treatment success?

Cynthia Mafra Fonseca de Lima1; Alexandra Sayuri Watanabe2; Jorge Kalil3; Fábio Fernandes Morato Castro3; Clóvis Eduardo Santos Galvao3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):51-55

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Comparar os níveis séricos de anticorpos IgE veneno-específicos e a reatividade em testes cutâneos antes e após 3 anos de imunoterapia específica com veneno de himenópteros.
MÉTODO: Pacientes foram selecionados para imunoterapia de acordo com a história clínica e pesquisa de anticorpos IgE veneno-específicos (ImmunoCap, Phadia, Brasil) e testes cutâneos (prick test e intradérmico). Após 3 anos de imunoterapia, os pacientes foram avaliados sobre ferroadas acidentais e foram repetidos a IgE sérica e o teste cutâneo.
RESULTADOS: Trinta e cinco pacientes foram avaliados. Dos que fizeram imunoterapia com veneno de abelha, 56% tiveram diminuiçao dos níveis de IgE por ImmunoCap, 71% permaneceram com teste cutâneo positivo, e 5% apresentaram sensibilizaçao ao veneno de vespa, que nao havia sido detectada na avaliaçao inicial. Para os que fizeram imunoterapia com veneno de vespa, 80% tiveram diminuiçao no nível de IgE sérica, 88% apresentaram teste cutâneo negativo, e 5% apresentaram sensibilizaçao ao veneno de abelha. Dos que fizeram imunoterapia com veneno de formiga, 92% tiveram diminuiçao dos níveis de IgE sérica específica, 78% permaneceram com teste cutâneo positivo, e 10%, apresentaram sensibilizaçao para abelha e vespa. Nao houve reaçao sistêmica dos pacientes que apresentaram ferroadas acidentais (86% dos pacientes alérgicos a abelha, 75% a vespa e 82% a formiga).
CONCLUSAO: A imunoterapia por pelo menos 3 anos foi efetiva, pois todos os pacientes que foram ferroados acidentalmente nao apresentaram reaçoes sistêmicas. Nossos resultados também demonstraram que tanto a IgE sérica específica assim como os testes cutâneos nao servem como parâmetros de sucesso no tratamento, pois a maioria permanece com positividade, no entanto sem reatividade clínica.

Descritores: Imunoterapia com veneno, ferroada de inseto, Hymenoptera, anafilaxia, IgE específica.

Deve um doente com mastocitose sistêmica ser vacinado contra a COVID-19?

Should a patient with systemic mastocytosis be vaccinated against COVID-19?

Márcio Mesquita1; Ana Rita Presa1; Mariana Ribas Laranjeira2; Maria João Sousa1; Sofia Ramalheira3; Ana Reis Ferreira1; Susana Cadinha1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):186-188

Resumo PDF Inglês

Mulher de 26 anos enviada à consulta de imunoalergologia após dois episódios de anafilaxia no contexto de ingestão de antiinflamatórios. Em ambos os episódios foi observada no Serviço de Urgência. Os valores de triptase nos episódios foram 141 ug/L e 117 ug/L, respetivamente. A triptase basal 92 ug/L. Realizou biópsia de medula óssea, mielograma e estudo imunofenotípico que confirmaram mastocitose sistêmica.Nos doentes com doença mastocitária, o risco de anafilaxia após administração de vacinas mRNA contra a COVID-19 tem sido debatido. Considerando o risco de exposição à COVID-19, o risco de anafilaxia após administração da vacina foi discutido com a doente e, após consentimento, a vacina Pfizer/BioNTech® BNT162B2 foi administrada sob vigilância de um alergologista. Não foi administrada pré-medicação, e a doente recebeu as duas doses da vacina sem evidenciar sintomatologia relacionada com ativação mastocitária.

Descritores: Mastocitose sistêmica, vacinação, infecções por coronavírus.

Diagn&oacute;stico das rea&ccedil;&otilde;es imediatas aos meios de contraste iodados: revis&atilde;o da literatura

Diagnosis of immediate reactions to iodinated contrast media: a review

Mara M. R. Felix1; Maria Fernanda Malaman2; Luis Felipe C. Ensina3,4

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):305-312

Resumo PDF Português

As reaçoes adversas aos meios de contraste sao comuns e incluem as reaçoes de hipersensibilidade alérgicas e nao-alérgicas. As reaçoes de hipersensibilidade sao denominadas imediatas quando ocorrem em até 1h após a administraçao do contraste, e têm se tornado menos frequentes com o uso de compostos nao-iônicos. Além do tipo de contraste, a história de reaçao prévia é um fator de risco importante para recorrência destas reaçoes. As principais manifestaçoes clínicas sao cutâneas, como urticária e/ou angioedema, porém quadros graves de anafilaxia também podem ocorrer. O diagnóstico correto, através da história e testes cutâneos, pode auxiliar na prevençao de novas reaçoes. Além disso, a identificaçao do paciente sob risco, e a minimizaçao deste risco através da utilizaçao de outros métodos radiológicos ou do uso de contrastes alternativos, pode ser útil na reduçao da incidência destas reaçoes. Outra medida profilática que pode ter impacto positivo é a utilizaçao das pré-medicaçoes. O objetivo deste artigo foi fornecer uma revisao atualizada da abordagem às reaçoes de hipersensibilidade imediatas aos meios de contraste iodados, através da busca de artigos originais, revisoes e consensos indexados nas bases bibliográficas LILACS e MEDLINE.

Descritores: Hipersensibilidade imediata, meios de contraste, testes cutâneos.

Diagnóstico clínico e etiológico da alergia ocular

Clinical and etiological diagnosis of ocular allergy

Flávio R. C. Pereira1; Ricardo E. Tokunaga2; Maria de F. M. Fernandes3; Maria E. X. Toledo4; Wilson T. Aun5; Joao F. de Mello6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):151-154

PDF Português

Diagnóstico de Alergia a Drogas: atualização

Drug allergy diagnosis: an update

Emília Faria

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(4):133-138

PDF Português

Diagnóstico diferencial da asma induzida por exercício: um desafio para o especialista

Differential diagnosis of exercise induced asthma: a challenge for the specialist

Raul E. Melo1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):81-86

PDF Português

Diagnóstico diferencial entre a anafilaxia induzida por exercícios e a urticária colinérgica

Differential diagnosis between exercise-induced anaphylaxis and cholinergic urticaria

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):302-3

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Diagnóstico e tratamento da DREA: realidades da prática clínica

Diagnosis and treatment of AERD: clinical practice reality

Gabriella Melo Fontes Silva Dias; Joao Paulo de Assis; Mayra Coutinho Andrade; Marcelo Vivolo Aun; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):123-129

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INTRODUÇAO: A doença respiratória exacerbada por aspirina (DREA), caracterizada por asma, rinossinusite, polipose nasal e hipersensibilidade à aspirina, pode ser sugerida pela história, porém, o teste de provocaçao oral com a aspirina é o padrao ouro para o diagnóstico, e a dessensibilizaçao com aspirina, uma boa opçao terapêutica. O objetivo do trabalho foi avaliar as características clínicas e os resultados dos procedimentos de provocaçao e/ou de dessensibilizaçao com aspirina nos pacientes com suspeita de DREA, bem como observar se houve correlaçao com a literatura.
MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo, foram avaliados prontuários de pacientes adultos com suspeita de DREA, em acompanhamento em um hospital terciário e que foram submetidos à provocaçao e/ ou dessensibilizaçao com aspirina. Dois protocolos foram utilizados para o teste de provocaçao: (a) cetorolaco nasal/aspirina oral, e (b) apenas aspirina oral. Foram avaliados: características clínicas, a positividade do teste e da dessensibilizaçao e a comparaçao deste resultado com a história prévia.
RESULTADOS: Participaram do estudo 24 pacientes, com média de idade de 50,8 anos, sendo 54,2% do sexo feminino. Treze pacientes (54,2%) tinham asma grave, e seis (25%), asma alérgica. Média do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 81,5% do valor predito. Dezenove pacientes (79,2%) referiam broncoespasmo e/ou urticária com anti-inflamatórios nao esteroidais. Cinco pacientes nao faziam associaçao com essas medicaçoes. Independente do protocolo usado, onze pacientes (45,8%) apresentaram teste positivo, confirmando a DREA, sendo que seis pacientes (25%) foram submetidos à dessensibilizaçao com aspirina. Oito pacientes (33,3%) apresentaram provocaçao negativa, e cinco (20,8%) nao conseguiram completar a investigaçao devido à presença de urticária.
CONCLUSOES: Pacientes com suspeita de DREA deveriam ser submetidos à provocaçao com aspirina para confirmar o diagnóstico. Um quarto dos pacientes foi submetido à dessensibilizaçao, entretanto, para a maioria dos pacientes nao foi possível confirmar o diagnóstico ou o teste foi negativo.

Descritores: Doença respiratória exacerbada por aspirina, provocaçao com AAS, dessensibilizaçao com AAS.

Diagnóstico em Doenças Alérgicas Mediadas por IgE

Diagnosis in IgE-mediated Allergic Diseases

Silvia Daher1; Clovis Galvao2; Augusto Abe3; Renata Cocco4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):3-8

PDF Português

Diagnóstico em Reações a Medicamentos

Prof. Dr. Luiz Antonio Guerra Bernd

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):124-124

PDF Português

Diagnóstico molecular de alergia: pronto para a prática clínica?

Molecular diagnosis of allergy: ready for clinical practice?

L. Karla Arruda1; Adriana S. Moreno2; Fátima Ferreira3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):187-194

PDF Português

Diagnóstico molecular e seleção de imunoterapia numa população portuguesa sensibilizada ao pólen de gramíneas e de oliveira

Molecular diagnosis and immunotherapy selection in a Portuguese population sensitized to grass and olive pollens

Joana Cosme1; Amélia Spínola Santos1; Manuel Branco Ferreira1,2; Manuel Pereira Barbosa1,2; Maria Conceição Pereira Santos2,3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):169-178

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: Os polens de Phleum pratense (Phl p) e de Olea europaea (Ole e) são fontes alergênicas comuns.
OBJETIVOS: Descrever os padrões de sensibilização aos alergênios destes dois polens num subconjunto de pacientes com rinite alérgica polínica e comparar a escolha de imunoterapia, antes e depois da determinação de alergênios moleculares para Phl p e Ole e.
MÉTODOS: Foram recrutados candidatos para imunoterapia com polens, com testes cutâneos positivos para Phl p e Ole e. Todos realizaram um painel de testes em picada a aeroalergênios e determinação de IgE séricas específicas para Phl p, Ole e, rPhl p1, rPhl p5, rPhl p7, rPhl p 12, rOle e 1, nOle e 7, rBet v2.
RESULTADOS: Foram incluídos 40 adultos. Em relação à sIgE para Phl p e Ole e, 83% e 65% dos pacientes apresentaram positividade para ambos, usando o cut-off de 0,35 kUA/L e 0,70 kUA/L, respectivamente. A positividade para Phl p1 e/ou Phl p 5 foi encontrada em 42,5%, para Ole e 1 apenas em 2,5%, enquanto 47,5% apresentaram sIgE positivo para ambos (cut-off corte de 0,35 kUA/L). Aumentando o cut-off para 0,7 kUA/L, 55% foram sensibilizados para Phl p1 e/ou Phl p5, nenhum paciente foi sensibilizado apenas para Ole e 1. Após a determinação dos alergênios para os componentes moleculares, a escolha de imunoterapia foi alterada em 15 (37,5%) pacientes, com uma diminuição no número de vacinas para Phleum + Olea e apenas para Olea e um aumento na prescrição de vacinas para Phleum.
CONCLUSÃO: A sensibilização genuína do Olea europaea foi reduzida e os padrões de sensibilização foram heterogêneos. O conhecimento da sensibilização aos componentes moleculares dos alergênios mudou a prescrição de imunoterapia em mais de um terço dos pacientes.

Descritores: Rinite alérgica, diagnóstico por componentes moleculares, pólen de gramíneas, imunoterapia, pólen de oliveira.

Diagnóstico molecular por componentes e polinose por gramíneas no trópico brasileiro: "uma nova mira no alvo"

Component-resolved molecular diagnosis and grass pollinosis in the Brazilian tropic: "a new target"

Francisco M. Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6):248-249

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Diagnóstico preciso das alergias

Precise diagnosis of allergies

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):3-4

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Dieta de restrição à proteína do leite de vaca: aderência e rotulagem dos alérgenos

Cow's milk protein elimination diet: adherence and allergen labeling

Alyne Doriguello Brisotti1; Cynthia Mafra Fonseca de Lima2; Giovanna Hernandes y Hernandes1; Lene Garcia Barbosa1; Maria Cecília Cury Chaddad3; Ariana Campos Yang2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):441-446

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Alergia alimentar é uma grande preocupação de saúde pública, pois afeta 3-5% dos adultos e 8% das crianças mundialmente. Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar mais comum em crianças. Reações alérgicas graves e fatais podem ocorrer em qualquer idade, e o tratamento consiste em remover o leite de vaca e seus derivados da dieta. A rotulagem adequada dos alimentos fornece informações sobre os ingredientes alergênicos.
OBJETIVOS: Avaliar a eficácia da dieta de eliminação em pacientes com APLV IgE-mediada e características dos sintomas após exposição acidental.
MÉTODO: Estudo prospectivo com portadores de APLV IgE-mediada atendidos no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HC-FMUSP, sob dieta de restrição à proteína do leite de vaca. Os pacientes foram avaliados inicialmente através de entrevista oral e por contato telefônico, após 6 meses. Este estudo foi realizado antes que os atuais regulamentos brasileiros de rotulagem de alimentos entrassem em vigor.
RESULTADOS: Foram incluídos 23 pacientes. A idade média foi de 10,1 anos, e 14 (60,8%) eram do sexo masculino. Após 6 meses, 7 apresentaram reação alérgica após exposição acidental. Destes, 2 apresentaram reações graves após contato com baixos níveis de proteínas do leite. Os cuidadores de todos os pacientes confirmaram fazer leitura regular dos rótulos. No primeiro contato, 14 pacientes estavam sob restrição de alimentos com a informação “pode conter traços de leite” nos rótulos. Após 6 meses, apenas 7 ainda estavam mantendo esta restrição.
CONCLUSÃO: Um grupo de pacientes permaneceu com dieta de restrição, inclusive a traços de leite, reiterando a importância da padronização e transparência em relação aos ingredientes alergênicos nos rótulos. Algumas reações ocorreram após a ingestão de alimentos derivados do leite, enfatizando a necessidade de reforço periódico da adesão à dieta de restrição e da prevenção em situações de risco, como festas e escola.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, rotulagem de alimentos, hipersensibilidade a leite.

Diferentes aspectos imunológicos da alergia alimentar

Different immunological aspects of food allergy

Renata R. Cocco

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):118-120

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Dificuldades do diagnóstico de rinite alérgica em lactentes: revisão sistemática

Difficulties in diagnosing allergic rhinitis in infants: a systematic review

Juliana Asfura Pinto Ribeiro; Alana Ferraz Diniz; Georgia Véras De Araujo; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):376-382

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INTRODUÇÃO: Rinite alérgica em lactentes é uma condição negligenciada, principalmente pelo seu diagnóstico desafiador.
OBJETIVO: O presente estudo propõe identificar os métodos de investigação usados para o diagnóstico de rinite alérgica em lactentes.
MÉTODO: Dois examinadores, de forma independente, realizaram busca sistemática da literatura, de abril a agosto de 2020, utilizando quatro bases de dados: Scopus, PubMed/MEDLINE, SciELO e LILACS. Foram usadas as seguintes palavras-chaves: rinite alérgica, diagnóstico e lactente. Foram pesquisados estudos originais na língua inglesa e espanhola, com crianças de 0 a 2 anos de idade, sem distinção de data de publicação.
RESULTADOS: Em análise crítica dos cinco estudos selecionados, percebeu-se grande heterogeneidade de definição de rinite alérgica em crianças menores de dois anos. Não foram encontrados estudos que estabeleceram um teste índice e o padrão ouro e não houve comparação entre os métodos diagnósticos disponíveis. A variabilidade e a inespecificidade de sintomas clínicos de rinite alérgica em lactentes, associadas ao fato de que a sensibilização a aeroalérgenos não tem necessariamente significado clínico, representam uma dificuldade para o correto diagnóstico de rinite alérgica em crianças pequenas.
CONCLUSÃO: Para o diagnóstico de rinite alérgica em lactentes, é fundamental que o médico assistente realize cuidadosa anamnese e exame físico, além de testes para detectar sensibilização alérgica com correta interpretação do resultado e correlação com a história clínica e exame físico do paciente.

Descritores: Rinite alérgica, lactente, diagnóstico.

Dinâmica aeropalinológica de Gramineae na cidade de Caxias do Sul, RS

Aeropalynological dynamics of Gramineae in the city of Caxias do Sul, RS

Sandra M. Vergamini1; Barbara C. D. A. Zoppas1; Rosa M. Valencia-Barrera2; Delia Fernández-González2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(1):14-17

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Diretriz Latino-americana sobre o Diagnóstico e Tratamento da Alergia Ocular - Em nome da Sociedade Latinoamericana de Alergia, Asma e Imunologia (SLAAI)

Latin American Guideline on the Diagnosis and Treatment of Ocular Allergy - On behalf of the Latin American Society of Allergy, Asthma and Immunology (SLAAI)

Herberto Jose Chong-Neto1; Alfonso Cepeda2; Ana Sofia Moreira3; Andrea Leonardi4; Cristine Rosário1; Dirceu Solé5; Elizabeth Maria Mercer Mourão1; Fábio Chigres Kuschnir6; Fábio Ejzembaum7; Fausto Matsumoto5; Francisco M. Vieira8; Gennaro D'amato9; German Dario Ramon10; Gesmar Rodrigues Silva Segundo11; Giorgio Walter Canonica12; Gustavo Falbo Wandalsen5; Hector Badelino13; Ignácio Ansotegui14; Ivan Oswaldo Tinoco15; João Negreiros Tebyriçá16; Jose E. Gereda17; Juan Carlos Sisul Alvariza18; Leonard Bielory19; Luis Felipe Ensina5; Maria Isabel Rojo Gutiérrez20; Maria Susana Repka-Ramirez21; Marilyn Urrutia Pereira22; Marina Fernandes A. Cheik11; Mario Sanchez Borges23; Marylin Valentin Rostan24; Patricia Latour Staffeld25; Pedro Piraino26; Raphael Coelho Figueredo27; René Maximiliano Gomez28; Rodrigo Rodrigues Alves3; Rubén Horacio Pulido28; Nelson Augusto Rosário1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):4-48

Resumo PDF Português PDF Inglês

A alergia ocular, também conhecida como conjuntivite alérgica (CA), é uma reação de hipersensibilidade mediada por imunoglobulina E (IgE) do olho desencadeada por aeroalérgenos, principalmente ácaros da poeira doméstica e pólen de gramíneas. Os sintomas geralmente consistem em prurido ocular ou periocular, lacrimejamento e olhos vermelhos que podem estar presentes durante todo o ano ou sazonalmente. A alergia ocular tem frequência elevada, é subdiagnosticada e pode ser debilitante para o paciente. É potencialmente danosa para a visão, nos casos em que ocasiona cicatrização corneana grave, e na maioria dos pacientes associa-se a outros quadros alérgicos, principalmente rinite, asma e dermatite atópica. É classificada em conjuntivite alérgica perene, conjuntivite alérgica sazonal, ceratoconjuntivite atópica e ceratoconjuntivite vernal. O diagnóstico procura evidenciar o agente etiológico e a confirmação se dá pela realização do teste de provocação conjuntival. O tratamento baseia-se em evitar o contato com os desencadeantes, lubrificação, anti-histamínicos tópicos, estabilizadores de mastócitos, imunossupressores e imunoterapia específica com o objetivo de obter o controle e prevenir as complicações da doença.

Descritores: Alergia ocular; conjuntivite alérgica; rinoconjuntivite.

Diretrizes brasileiras de angioedema hereditário 2022 - Parte 2: terapêutica

2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema - Part 2: therapy

Régis A. Campos1; Faradiba Sarquis Serpa2; Eli Mansour3; Maria Luiza Oliva Alonso4; Luisa Karla Arruda5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Maine Luellah Demaret Bardou8; Ana Flávia Bernardes3; Fernanda Lugão Campinhos2; Herberto Jose Chong-Neto9; Rosemeire Navickas Constantino-Silva10; Jane da Silva11; Sérgio Duarte Dortas-Junior4; Mariana Paes Leme Ferriani5; Joanemile Pacheco de Figueiredo12; Pedro Giavina-Bianchi6; Lais Souza Gomes6; Ekaterini Goudouris13; Anete Sevciovic Grumach8; Marina Teixeira Henriques8; Antônio Abilio Motta6; Therezinha Ribeiro Moyses2; Fernanda Leonel Nunes5; Jorge A. Pinto14; Nelson Augusto Rosario-Filho9; Norma de Paula M. Rubini15; Almerinda Maria do Rêgo Silva16; Dirceu Solé17; Ana Júlia Ribeiro Teixeira6; Eliana Toledo18; Camila Lopes Veronez19; Solange Oliveira Rodrigues Valle4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):170-196

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O tratamento do angioedema hereditário tem início com a educação dos pacientes e familiares sobre a doença, pois é fundamental o conhecimento da imprevisibilidade das crises, assim como os seus fatores desencadeantes. O tratamento medicamentoso se divide em terapia das crises e profilaxia das manifestações clínicas. As crises devem ser tratadas o mais precocemente possível com o uso do antagonista do receptor de bradicinina, o icatibanto ou o concentrado de C1-inibidor. É necessário estabeler um plano de ação em caso de crises para todos os pacientes. A profilaxia de longo prazo dos sintomas deve ser realizada preferencialmente com medicamentos de primeira linha, como concentrado do C1-inibidor ou o anticorpo monoclonal anti-calicreína, lanadelumabe. Como segunda linha de tratamento temos os andrógenos atenuados. Na profilaxia de curto prazo, antes de procedimentos que podem desencadear crises, o uso do concentrado de C1-inibidor é preconizado. Existem algumas restrições para uso desses tratamentos em crianças e gestantes que devem ser consideradas. Novos medicamentos baseados nos avanços do conhecimento da fisiopatologia do angioedema hereditário estão em desenvolvimento, devendo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O uso de ferramentas padronizadas para monitorização da qualidade de vida, do controle e da atividade da doença são fundamentais no acompanhamento destes pacientes. A criação de associações de pacientes e familiares de pacientes com angioedema hereditário tem desempenhado um papel muito importante no cuidado destes pacientes no nosso país.

Descritores: Angioedema hereditário, tratamento farmacológico, tratamento de emergência, qualidade de vida, tratamento biológico.

Diretrizes brasileiras do angioedema hereditário 2022 - Parte 1: definição, classificação e diagnóstico

2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema - Part 1: definition, classification, and diagnosis

Régis A. Campos1; Faradiba Sarquis Serpa2; Eli Mansour3; Maria Luiza Oliva Alonso4; Luisa Karla Arruda5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Maine Luellah Demaret Bardou8; Ana Flávia Bernardes3; Fernanda Lugão Campinhos2; Herberto Jose Chong-Neto9; Rosemeire Navickas Constantino-Silva10; Jane da Silva11; Sérgio Duarte Dortas-Junior4; Mariana Paes Leme Ferriani5; Joanemile Pacheco de Figueiredo12; Pedro Giavina-Bianchi6; Lais Souza Gomes6; Ekaterini Goudouris13; Anete Sevciovic Grumach8; Marina Teixeira Henriques8; Antônio Abilio Motta6; Therezinha Ribeiro Moyses2; Fernanda Leonel Nunes5; Jorge A. Pinto14; Nelson Augusto Rosario-Filho9; Norma de Paula M. Rubini15; Almerinda Maria do Rêgo Silva16; Dirceu Solé17; Ana Julia Ribeiro Teixeira6; Eliana Toledo18; Camila Lopes Veronez19; Solange Oliveira Rodrigues Valle4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):151-169

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O angioedema hereditário é uma doença autossômica dominante caracterizada por crises recorrentes de edema que acometem o tecido subcutâneo e o submucoso, com envolvimento de diversos órgãos. Os principais locais afetados são face, membros superiores e inferiores, as alças intestinais e as vias respiratórias superiores. Em decorrência da falta de conhecimento dessa condição por profissionais de saúde, ocorre atraso importante no seu diagnóstico, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Além disso, o retardo no diagnóstico pode resultar em aumento da mortalidade por asfixia devido ao edema de laringe. A natureza errática das crises com variação do quadro clínico e gravidade dos sintomas entre diferentes pacientes, e no mesmo paciente ao longo da vida, se constitui em desafio no cuidado dos doentes que têm angioedema hereditário. O principal tipo de angioedema hereditário é resultante de mais de 700 variantes patogênicas do gene SERPING1 com deficiência funcional ou quantitativa da proteína inibidor de C1, porém nos últimos anos outras mutações foram descritas em seis outros genes. Ocorreram avanços importantes na fisiopatologia da doença e novas drogas para o tratamento do angioedema hereditário foram desenvolvidas. Nesse contexto, o Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (GEBRAEH) em conjunto com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) atualizou as diretrizes brasileiras do angioedema hereditário. O maior conhecimento dos diversos aspectos resultou na divisão das diretrizes em duas partes, sendo nessa primeira parte abordados a definição, a classificação e o diagnóstico.

Descritores: Angioedema, angioedema hereditário, diagnóstico, classificação, diagnóstico diferencial.

Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento do angioedema hereditário - 2017

Brazilian guidelines for the diagnosis and treatment of hereditary angioedema - 2017

Pedro Giavina-Bianchi1; L. Karla Arruda2; Marcelo V. Aun1; Regis A. Campos3; Herberto J. Chong-Neto4; Rosemeire N. Constantino-Silva5; Fátima F. Fernandes6; Maria F. Ferraro2; Mariana P. L. Ferriani2; Alfeu T. França7; Gustavo Fusaro8; Juliana F. B. Garcia1; Shirley Komninakis5; Luana S. M. Maia2; Eli Mansour9; Adriana S. Moreno2; Antonio A. Motta1; Joao Bosco Pesquero10; Nathalia Portilho1; Nelson A. Rosário4; Faradiba S. Serpa11; Dirceu Solé12; Eliana Toledo13; Solange O. R. Valle7; Camila Lopes Veronez10; Anete S. Grumach5

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):23-48

Resumo PDF Português

O angioedema hereditário é uma doença autossômica dominante caracterizada por crises de edema com o envolvimento de múltiplos órgaos. A doença é desconhecida por muitos profissionais da área da saúde e, portanto, subdiagnosticada. Os pacientes que nao sao diagnosticados e tratados adequadamente têm uma mortalidade estimada de 25% a 40%, devido ao angioedema da laringe, resultando em asfixia. O angioedema de alças intestinais é outra manifestaçao importante e incapacitante, que pode ser a principal ou a única durante uma crise da doença. Neste cenário, um grupo de especialistas da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e do Grupo Brasileiro de Estudos sobre Angioedema Hereditário (GEBRAEH) atualizou as diretrizes para o diagnóstico e terapia do angioedema hereditário.

Descritores: Angioedema, angioedema hereditário, diagnóstico, tratamento.

Diretrizes da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria para sibilância e asma no pré-escolar

Guidelines of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics for wheezing and asthma in preschool children

Herberto J. Chong Neto1; Dirceu Solé1; Paulo Camargos1; Nelson A. Rosário2; Emanuel C. Sarinho1; Débora Carla Chong-Silva1; Bernardo Kiertsman1; Antônio C. Pastorino2; Flávio Sano2; Marilyn Urrutia-Pereira2; Gustavo F. Wandalsen2; Ana Caroline Dela Bianca de Melo2; Bruno A. Paes Barreto2; Fábio C Kuschnir1; Joel Cunha1; Luciana R. Silva1; Mariane Cordeiro A. Franco1; Maria Luisa O. Alonso2; Murilo Britto1; Neusa F. Wandalsen2; Norma M. P. Rubini2; Sidnei Ferreira1

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):163-208

Resumo PDF Português

A asma é uma das doenças crônicas de maior frequência na infância. Parcela significativa de crianças com asma desenvolve sintomas nos primeiros anos de vida, mas nem sempre a sua confirmaçao diagnóstica é fácil. Outras causas de sibilância que podem gerar confusao diagnóstica, além da complexidade para a obtençao de medidas objetivas, tais como a realizaçao de provas de funçao pulmonar nessa faixa etária, sao justificativas para esse fato. Especialistas na abordagem desses pacientes, da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, após revisao extensa da literatura pertinente elaboraram esse documento, onde sao comentados os possíveis agentes etiológicos, prevalência, diagnóstico diferencial, assim como tratamento e prevençao da sibilância e asma em pré-escolares.

Descritores: Asma, pré-escolares, alergia, vírus, tratamento.

Diretrizes do diagnóstico e tratamento do angioedema hereditário

Pedro Giavina-Bianchi1; Alfeu T. França2; Anete S. Grumach3; Abílio A. Motta4; Fátima R. Fernandes5; Regis A. Campos6; Solange O. Valle7; Nelson A. Rosário8; Dirceu Solé9; Associaçao Brasileira de Alergia e Imunopatologia

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):241-252

PDF Português

Displasia ectodérmica anidrótica com imunodeficiência

Anhidrotic ectodermal dysplasia with immunodeficiency

Paolo R. Errante1; Josias B. Frazao1; Antônio Condino-Neto1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):215-219

PDF Português

Disponibilidade dos medicamentos para asma e os direitos dos asmáticos

José Angelo Rizzo

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):142-143

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Dispositivos intranasais de medicamentos são uma potencial fonte de contaminação das vias aéreas

Intranasal drug delivery devices are a potential contamination source of airways

Felipe Maciel Pereira1; Lidiane de Castro Soares2; Isadora Passamani Reis Innocencio3; Luísa Costa Oliveira Valente1; Beatriz Julião Vieira Aarestrup3,4; Fernando Monteiro Aarestrup3; Akinori Cardozo Nagato3,5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):309-316

Resumo PDF Inglês

BACKGROUND: The use of intranasal drug delivery devices (IDDD) for the treatment of allergic rhinitis (AR) is frequent because they are simple, efficient, and safe, and mainly because they are perceived as low-risk. However, it is speculated that contact between the nasal mucosa and an IDDD may give rise to infections once the nose is colonized by bacteria, and there are currently no proper instructions for IDDD sanitization. The objective of this study was to evaluate the possibility of contamination of an IDDD for topical medication after simulating use in healthy individuals.
METHODS: The in vitro study consisted of 14 healthy individuals of both sexes, between the ages of 18 and 24 years. Samples were collected immediately after the opening of each IDDD and after simulating use by the subjects. Afterwards, the samples were deposited in tubes and kept in an incubator at 37 °C. After 48 hours, the samples were inoculated on Müller-Hinton agar. Qualitative analyses of the appearance of the samples were performed after 24 and 48 hours, and after 72 hours the presence or absence of bacteria was evaluated macroscopically.
RESULTS: After 24 hours of incubation, 21.4% (n = 3) of the samples presented with a turbid appearance and after 48h, 71% (n = 10) of the samples presented with a turbid appearance and positive bacterial growth.
CONCLUSION: The results suggest that IDDDs for topical medications may be important sources of contamination or recontamination of the nasal mucosa of individuals who are being treated for upper respiratory tract conditions. A better understanding of the risks of re-using IDDDs after previous contact with the nasal mucosa will improve guidelines on hygiene procedures and prevention of related risks.

Descritores: Administration, intranasal, nasal mucosa, contamination, bacteria.

Dispositivos únicos ou múltiplos para testes cutâneos alérgicos em crianças?

Single or multiple devices for allergic skin test in children?

Laís Keiko Lopes; Cristine Secco Rosário; Carlos Antônio Riedi; Herberto José Chong Neto; Nelson Augusto Rosário

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):116-122

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Comparar os resultados obtidos com agulha e Multi-Test II® em testes cutâneos por puntura com diferentes concentraçoes de histamina e de extrato de Dermatophagoides pteronyssinus e a dor relatada em cada teste.
MÉTODOS: Estudo experimental, realizado no complexo Hospital de Clínicas em Curitiba, Paraná. Foram incluídas no estudo 104 crianças com idade entre 6 e 15 anos, com diagnóstico de asma e/ou rinite e/ou dermatite atópica e teste cutâneo alérgico positivo para Dermatophagoides pteronyssinus. Foram realizados testes com agulha hipodérmica descartável BD Precision Glide® 13 x 0,3 e com dispositivo Multi-test II® com histamina 10 mg/mL e 1 mg/ mL, Dermatophagoides pteronyssinus 5000 PNU/mL e 10000 PNU/mL e soluçao salina. Avaliaçao da dor foi obtida após cada teste pela escala de faces de dor de Wong-Baker.
RESULTADOS: A sensibilidade do teste cutâneo alérgico para os dois dispositivos foi 100% nas concentraçoes de histamina 10 mg/mL. Com histamina 1 mg/mL o Multi-test II® apresentou maior valor de sensibilidade (S = 86,5%) que a agulha (S = 56,7%). Alto nível de concordância entre os dois dispositivos foi observada com extrato de Dermatophagoides pteronyssinus na concentraçao de 10000 PNU/mL. Com a concentraçao de 5000 PNU/mL, o nível de concordância entre os testes foi 69,1% (Kappa = 0,2). A dor foi relatada por 65 (62,5%) crianças com Multi-Test II®, e 48 (46,2%) com agulha (p = 0,01).
CONCLUSAO: Houve alta sensibilidade para os dispositivos utilizados.Houve diferenças entre os tamanhos das pápulas nos testes cutâneos alérgicos com os dois dispositivos, porém resultados falso-positivos foram pouco observados. Ambos os dispositivos foram bem tolerados pelas crianças.

Descritores: Criança, testes cutâneos, mediçao da dor.

Distribuição de esporos de Cladosporium spp no ar atmosférico de Caxias do Sul, RS, Brasil, durante dois anos de estudo

Cladosporium spp spores distribution in the atmospheric air of Caxias do Sul-RS, Brazil, during a two-year study

Barbara Catarina de Antoni Zoppas1; Rosa Maria Valencia-Barrera2; Delia Fernández-Gonzáles2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(2):55-58

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Distúrbios do olfato, uma revisão narrativa do diagnóstico ao tratamento

Olfactory dysfunction: a narrative review from diagnosis to treatment

Laís Lourenção Garcia da Cunha; Sarah Aguiar Nunes; Adriana Pitchon; Andressa Mariane da Silva; Jorge Kalil; Clóvis Eduardo Santos Galvão; Fábio Fernandes Morato Castro

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):154-162

Resumo PDF Português PDF Inglês

Os distúrbios do olfato (DO) impactam de forma significativa na qualidade de vida dos indivíduos, e o conhecimento teórico a respeito do assunto deve ser de domínio dos alergologistas e imunologistas clínicos, possibilitando, assim, o seu diagnóstico e implementação de intervenções. Suas causas podem ser variadas, entre elas estão: rinite alérgica, rinossinusite crônica com ou sem pólipos, infecções de vias aéreas superiores, exposição a substâncias químicas, doenças neurológicas, drogas, traumas e o próprio envelhecimento. O olfato pode ser avaliado e mensurado através de testes com metodologias diferentes, cujo objetivo é avaliar parâmetros como a identificação de odores, limiar e discriminação olfativa. Esses testes são de fundamental importância para caracterizar objetivamente a queixa do paciente, como também avaliar o olfato antes e após determinada aplicação terapêutica. O tratamento das desordens olfativas é baseado em sua etiologia, portanto determinar a sua causa é indispensável para uma melhor eficácia no manejo. Entre as principais opções estão os corticoides tópicos, com impacto significativo nos pacientes com doença sinusal associada, treinamento olfatório e outras intervenções como ômega 3, vitamina A intranasal, e terapias que ainda requerem mais estudos.

Descritores: Rinite, transtornos do olfato, sinusite, anosmia, COVID-19.

Doença celíaca: um diagnóstico diferencial a ser lembrado

Celiac disease: a differential diagnosis to be considered

Adliz da Rocha Siqueira, Claudia Salvini Barbosa Martins da Fonseca, Isabela Maria Barbosa de Paula, Marina Magalhaes Novais

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6):241-247

Resumo PDF Português

A doença celíaca (DC) é uma enteropatia imuno-mediada, com uma prevalência de 1:100 a 1:300 indivíduos entre os diversos países. Resulta da interaçao de fatores ambientais (exposiçao ao glúten), predisposiçao genética (presença de HLA DQ 2 e DQ 8) e uma resposta imunológica. Há grupos de risco, aonde a incidência é mais elevada que a da populaçao geral: parentes de primeiro grau de pacientes com DC, diabetes mellitus tipo 1, certas síndromes como síndrome de Down, Turner e Williams, doenças autoimunes de tireoide e fígado, e pacientes com deficiência de IgA. Apresenta-se com uma grande variedade de sinais e sintomas. Os sintomas típicos sao diarreia crônica, esteatorreia e distensao abdominal. As demais manifestaçoes sao bem variadas, incluindo baixa estatura, atraso na puberdade, deficiência de ferro refratária ao tratamento, traumas devido à osteoporose, anormalidades dentárias, urticária, estomatite aftosa, elevaçao de aminotransferases, artralgias e constipaçao crônica. Desta forma, a suspeita clínica de DC deve ser cada vez mais encorajada e questionada, sendo necessário que os profissionais da saúde possam realizar triagem adequada com a dosagem de IgA total e IgA antitransglutaminase e, em casos positivos, realizar biopsia duodenal para constataçao de alteraçao da mucosa intestinal. O tratamento consiste na retirada do glúten da dieta, com melhora total dos sintomas e prevençao de possíveis complicaçoes. Neste relato de caso, quisemos enfatizar a DC como diagnóstico diferencial de alergia alimentar à proteína de leite de vaca nao IgE mediada, e destacar a importância de rastrear DC em pacientes com deficiência de IgA, e de pensar neste diagnóstico em pacientes com urticária crônica sem etiologia conhecida.

Descritores: Doença celíaca, deficiência de IgA, autoimunidade, urticária, hipersensibilidade alimentar.

Doença das pequenas vias aéreas na asma: revisão

Small airways disease in asthma: a review

Ataualpa P. Reis1; Alvaro A. Cruz2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):313-318

Resumo PDF Português

Recentes evidências demonstram que anormalidades nas pequenas vias aéreas contribuem para a expressao clínica da asma. O conceito de que a asma é doença das grandes vias aéreas tem mudado bastante, e esta revisao enfoca os conhecimentos recentes do papel das pequenas vias aéreas. Existem várias técnicas pouco invasivas, incluindo medidas de fluxo aéreo, estimativas do aprisionamento de ar nos pulmoes, dosagem do óxido nítrico alveolar (NO), impedância respiratória, técnicas de imagem e nariz eletrônico que podem estudar e avaliar as pequenas vias aéreas. Há considerável quantidade de evidência de que partículas extrafinas utilizadas em aerossóis para tratamento de asma terao maior chance de se depositar nas vias distais e podem melhorar a funçao destas pequenas vias aéreas, mais do que as comparativas formulaçoes com partículas maiores de aerossol. Esta revisao incluiu artigos originais, revisoes e consensos indexados nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SCIELO e publicaçoes on line nos últimos 20 anos, e pretende apresentar o conhecimento atual da importância das pequenas vias aéreas e a influência que tratamentos visando estas vias podem ter na asma.

Descritores: Asma, pequenas vias aéreas, corticosteroides inalados, tratamento da asma.

Doença de Schamberg: capilarite linfocítica pigmentar purpúrica

Schamberg's disease: lymphocitic pigmentar purpuric capilaritis

Mario Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(2):57-59

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Doença do refluxo gastroesofágico (DGRE) dificultando o controle da rinossinusite alérgica (RA): descrição de um caso

Gastroesophageal reflux disease (GERD) as a cause for lack of control in allergic rhinosinusitis (RA). a case report

Heli V. Brandao1; Graciete O. Vieira2; Alvaro A. Cruz3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(6):250-255

PDF Português

Doença do refluxo gastroesofágico e sua relação com a asma

Gastroesophageal reflux disease and its relationship with asthma

Mailin S. Kuwakino1; Vera L Sdepanian1; Márcia C Malozzi2; Dirceu Solé2; Mauro B Morais1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):13-20

PDF Português

Doença granulomatosa crônica: características clínicas, seguimento e terapêutica de cinco pacientes pediátricos

Chronic granulomatous disease: clinical characteristics, follow-up, and therapy of 5 pediatric patients

Karina Mescouto de Melo1; Ludmila Gonçalves Ribeiro1; Claudia França Cavalcante Valente1; Carmem Maria Sales Bonfim2; Antonio Condino-Neto3; Shirley Claudino Pereira Couto4; Maria Imaculada Muniz-Junqueira4; Simone Castro Resende Franco5; Thalita Dias6; Fabíola Scancetti Tavares1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):267-272

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A doença granulomatosa crônica (DGC) é caracterizada por um defeito na capacidade microbicida das células fagocíticas (monócitos e neutrófilos), com alta mortalidade se não diagnosticada precocemente. Os pacientes apresentam infecções recorrentes ou graves, suscetibilidade a granulomas em órgãos profundos, doenças autoimunes e doença inflamatória intestinal.
OBJETIVO E MÉTODO: Relato de aspectos clínicos e do tratamento de cinco pacientes com doença granulomatosa crônica.
RESULTADOS: Cinco pacientes, três meninos, medianas de idade no início dos sintomas e diagnóstico de 8 meses e 48 meses, respectivamente, foram estudados por um período de 10 anos. Pneumonia (5/5) e doença micobacteriana (3/5) foram as manifestações iniciais mais comuns. Alterações pulmonares foram observadas em todos os casos. Mutações nos genes CYBB e NCF1 foram identificadas em três casos. Antibioticoprofilaxia foi instituída em todos os pacientes e três foram submetidos ao transplante de células tronco-hematopoiéticas (TCH), aos 7, 18 e 19 anos e com sobrevida atual entre 4 a 5 anos.
CONCLUSÃO: O monitoramento cuidadoso de infecções graves com tratamento imediato foi crucial para a sobrevivência. O TCH, mesmo ao final da adolescência, promoveu a cura da DGC em três pacientes.

Descritores: Doença granulomatosa crônica, fagócitos, NADPH oxidases, transplante de medula óssea

Doença granulomatosa crônica: Relato de caso

Chronic Granulomatous disease: Case report and Article review

Raphael J. Moreira1; Irma C. P. Barreto2; Maria G. F. Daguer3; Nara M. B. Brito4; Bruno Acatauassú Paes Barreto5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):315-321

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Doença respiratória exacerbada por aspirina

Aspirin-exacerbated respiratory disease

Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):159-160

PDF Português

Doença sistêmica relacionada à IgG4 com linfopenia: relato de caso e breve revisão de literatura

IgG4-related systemic disease associated with lymphopenia: case report and brief literature review

Leonardo Oliveira Mendonça; Julia Biegelmeyer; Joao Paulo de Assis; Larissa Costa Amorim; Mauricio Levy-Neto; Jorge Kalil; Milton de Arruda Martins; Fabio Morato Castro; Myrthes Toledo de Barros

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):226-230

Resumo PDF Português

A doença sistêmica relacionada à IgG4 é uma doença emergente, recentemente descrita, caracterizada clinicamente por aumento parcial ou total de um órgao, e, por isso, com amplo espectro de manifestaçoes clínicas. Esta é uma doença sistêmica fibroinflamatória, patologicamente provocada pela infiltraçao de plasmoblastos IgG4 positivos que levam à inflamaçao eosinofílica do tecido e, consequentemente, fibrose estoriforme. Quando o diagnóstico é precoce, a melhora clínica e resposta sustentada com corticosteroides sistêmicos é impressionante. O diagnóstico é baseado em critérios patológicos, mas, recentemente, alguns trabalhos têm descrito que plasmoblastos no soro podem servir como um fator independente para auxiliar no diagnóstico da doença. Este artigo descreve uma apresentaçao atípica da doença relacionada à IgG4, em um paciente linfopênico com mediçao inconclusiva de plasmoblastos no soro.

Descritores: Imunoglobulina G, eosinófilos, hipergamaglobulinemia, imunoglobulinas, serosite, IgG4, doença sistêmica relacionada à IgG4.

Doenças autoinflamatórias em adultos: abordagem prática ao diagnóstico baseada em um caso clínico

Autoinflammatory diseases in adults: practical approaches to diagnosis based on a clinical case

Leonardo Oliveira Mendonça1; Ricardo Krieger Azzolini2; Andre Franco Silva3; Jorge Kalil4; Alessandra Pontillo5; Fabio Morato Castro6; Myrthes Toledo Barros7

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):114-118

Resumo PDF Português

As doenças autoinflamatórias sao doenças inflamatórias raras cujo cerne imunológico baseia-se na imunidade inata. A maioria das doenças autoinflamatórias tem início na idade pediátrica, mas pouco se sabe sobre as doenças que se iniciam na vida adulta. O diagnóstico é feito por exclusao, e, quando possível, com auxílio de técnicas moleculares. Este artigo tem como objetivo relatar um caso de doença autoinflamatória de início na vida adulta e a partir dele estabelecer fluxograma de auxílio ao diagnóstico.

Descritores: Inflamaçao, imunidade inata, doenças hereditárias autoinflamatórias, síndromes periódicas associadas à criopirina, febre familiar do Mediterrâneo, Imunoglobulina D.

Doenças eosinofílicas

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S27-S28

PDF Português

Doenças eosinofílicas

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S175-S179

PDF Português

Doenças inflamatórias do tipo 2: perfil de segurança de imunobiológicos e pequenas moléculas na gestação

Type 2 inflammatory diseases: safety profile of biologics and small molecules during pregnancy

Catarina Monteiro Palumbo1; Marcelo Vivolo Aun1,2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):377-390

Resumo PDF Português

As doenças inflamatórias crônicas do tipo 2 são altamente prevalentes em mulheres em idade fértil. Quando mal controladas, se associam a complicações gestacionais, o que justifica o estudo de diferentes alternativas para o seu manejo. Esse artigo objetiva revisar a literatura sobre o uso de terapias avançadas, como imunobiológicos e pequenas moléculas, em doenças do tipo 2, com enfoque em seu perfil de segurança durante a gestação. Foram analisados os estudos observacionais disponíveis na literatura de 2010 a 2024, visando avaliar o risco de complicações maternas e fetais advindas da exposição a estas medicações na gestação. Não foram encontrados ensaios clínicos randomizados em humanos sobre o tema. Em nenhum estudo sobre omalizumabe e dupilumabe a exposição foi diretamente associada a desfechos negativos. Não há dados suficientes em humanos para predizer aumento de risco de complicações no uso de mepolizumabe, benralizumabe, tezepelumabe, reslizumabe ou tralokinumabe. Os inibidores das Janus quinase são absolutamente contraindicados após a concepção, pelo risco observado na exposição de animais.São necessários mais estudos sobre o tema, para melhor compreensão da segurança de terapias avançadas na gestação, visando decisões clínicas mais embasadas no futuro.

Descritores: Terapia de alvo molecular, gravidez, asma, dermatite atópica, hipersensibilidade.

Dr. Charles Naspitz: gratid&atilde;o e aprecia&ccedil;&atilde;o no WISC-ASBAI 2014

Dr. Charles Naspitz: gratitude and appreciation during WISC-ASBAI 2014

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):1-2

PDF Português

Dr. Nelson Figueiredo Mendes

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):34-34

PDF Português

DRESS: relato de caso com estudo genético

DRESS syndrome: case report with genetic testin

Maria Inês Perelló Lopes Ferreira1; Eduardo Costa de Freitas Silva2; Luís Cristóvao Pôrto3; Maria de Fátima Guimaraes Scotelaro Alves4; Anna Carolina Arraes5; Assunçao de Maria Castro6; Sonia Conte7; Denise Lacerda Pedrazzi8; Gabriela Coelho Dias8

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):417-421

Resumo PDF Português

A síndrome de hipersensibilidade a drogas com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS) é uma rara reaçao adversa a drogas com potencial de morte e sequelas em longo prazo. Os anticonvulsivantes aromáticos estao entre os medicamentos mais relacionados. Relatamos um caso de DRESS em associaçao com o alelo HLA-A*31:01, destacando aspectos clínico-laboratoriais, abordagem diagnóstica e acompanhamento ambulatorial de sequelas tardias. Homem com 69 anos, natural do Japao, internado com suspeita clínica de DRESS. Havia iniciado carbamazepina 4 semanas antes do rash cutâneo para tratamento de epilepsia. Apresentou biópsia cutânea compatível com farmacodermia. O paciente foi tratado com prednisolona por 4 meses. A tipagem HLA-A-B-DRB1 por PCR-RSSO (ONE LAMBDA) e SSP alelo específico revelou HLA relacionado a reaçoes de hipersensibilidade à carbamazepina. O teste de contato realizado com carbamazepina a 10% no primeiro ano após a reaçao foi positivo. A restriçao futura da classe de anticonvulsivantes aromáticos foi recomendada. Oito meses após a aparente resoluçao clínica da DRESS, o paciente desenvolveu aumento dos anticorpos antitireoideanos e doença de Hashimoto. Treze meses após a o início da reaçao, foi observado aumento nos títulos de FAN, sem manifestaçoes clínicas. Este relato de caso descreve aspectos clínico-laboratoriais típicos de DRESS relativos ao diagnóstico clínico-laboratorial e histopatológico, bem como evoluçao clínica em curto e longo prazos. A abordagem farmacogenética e o teste de contato foram importantes para a confirmaçao da imputabilidade da carbamazepina na etiologia da DRESS.

Descritores: Antígenos HLA, hipersensibilidade a drogas, carbamazepina, DRESS.

Dupilumabe na urticária crônica espontânea refratária ao omalizumabe

Dupilumab in chronic spontaneous urticaria refractory to omalizumab

Giane Hayasaki Vieira1; Laura Siqueira Faria-de-Sá1; Arthur de Souza Siqueira1; Marwan Elias Youssef-Junior1; Herberto Jose Chong-Neto2; Daniel Strozzi1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):195-198

Resumo PDF Português

A urticária é uma lesão cutânea eritematosa, edematosa e pruriginosa, mais prevalente em mulheres entre 30 a 50 anos de idade, sendo classificada em aguda ou crônica. O quadro clínico da urticária crônica espontânea é desencadeado independentemente de estímulos exógenos, podendo ser acompanhado de angioedema em 40% dos casos. O diagnóstico é clínico e a doença pode ser monitorada com escores. O tratamento da urticária crônica espontânea é baseado em anti-histamínicos H1 de segunda geração como primeira linha. A segunda linha se baseia no aumento da dose de anti-histamínicos H1 em até quatro vezes a dose habitual, a terceira linha consiste na associação de imunobiológicos como o omalizumabe, e a quarta linha no uso de ciclosporina. Este relato de caso teve como objetivo analisar a eficácia e segurança do tratamento com dupilumabe na urticária crônica espontânea refratária ao omalizumabe, utilizando os escores de atividade da urticária e o questionário de qualidade de vida em dermatologia. A partir dos resultados obtidos, verificou-se sucesso terapêutico com dupilumabe, que se manteve mesmo após suspensão do medicamento. O uso off label do dupilumabe justificou-se pelo seu mecanismo de ação na fisiopatologia da doença. Este é o primeiro relato de caso brasileiro do uso de dupilumabe para urticária crônica espontânea refratária ao omalizumabe.

Descritores: Urticária, imunobiológicos, índice de gravidade de doença, dupilumabe.

Dupilumabe no tratamento de rinossinusite crônica com pólipo nasal em adolescente

Dupilumab in the treatment of chronic rhinosinusitis with nasal polyps in adolescents

Caroline Pinto Pássaro1; Sérgio Duarte Dortas-Junior1; Nathássia da Rosa Paiva Bahiense Moreira1; Fabiana Chagas da-Cruz2; José Elabras-Filho1; Priscila Novaes Ferraiolo 1, Solange Oliveira Rodrigues Valle1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):295-9

Resumo PDF Português PDF Inglês

O uso do anticorpo monoclonal dupilumabe em adultos tem possibilitado o controle da inflamação crônica, reduzindo significativamente o tamanho e a recorrência de novos pólipos, melhorando os sintomas nasais e, consequentemente, a qualidade de vida desses indivíduos. Relatamos o caso de uma adolescente que evidencia a eficácia de dupilumabe no tratamento da rinossinusite crônica com pólipo nasal.

Descritores: Sinusite, asma, anticorpo monoclonal.

É possível uma nova causa de polinose?

Nelson A. Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):181-182

PDF Português

Eczema atópico: genética versus ambiente

Profa. Dra. Inês C Camelo-Nunes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(4):127-127

PDF Português

Edema laríngeo tardio após administração da vacina bivalente de RNA mensageiro contra SARS-CoV-2

Delayed laryngeal edema after administration of the SARS-CoV-2 bivalent messenger RNA vaccine

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):235-235

PDF Inglês

Editoriais

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):221-221

PDF Português

Editoriais

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):1-1

PDF Português

Editorial

Dr. Luiz Antonio Guerra Bernd

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(6):207-207

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):171-171

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(6):225-225

PDF Português

Editorial

Walfrido Antunes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(5):169-169

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(1):1-1

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):175-175

PDF Português

Editorial

Walfrido Antunes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(4):125-125

PDF Português

Editorial

Profa Dra. Beatriz Tavares Costa Carvalho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(3):81-81

PDF Português

Editorial

Maria Cândida Rizzo

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(2):35-35

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):109-109

PDF Português

Editorial

Prof Dr Nelson Rosário

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(1):1-1

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):149-149

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(5):193-193

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(3):69-69

PDF Português

Editorial

Dra. L. Karla Arruda

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(5):131-131

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(4):105-105

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Nelson A. Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(1):-

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Ernesto Akio Taketomi

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(6):172-172

PDF Português

Editorial

Dra. Maria Cândida Rizzo

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(2):57-57

PDF Português

Editorial

Dr. Glauco Baiocchi Júnior

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):99-99

PDF Português

Editorial

Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(6):238-238

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. José Seba; Prof. Dr. Nelson F. Mendes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(4):-

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. José Seba; Prof. Dr. Nelson F. Mendes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(3):76-76

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(4):-

PDF Português

Editorial

Dr. Glauco Baiocchi Junior

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(5):-

PDF Português

Editorial

Wilson Tartuce Aun

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(5):-

PDF Português

Editorial

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(6):203-203

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(2):41-41

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(1):1-1

PDF Português

Editorial

Profa. Dra M. Cândida Rizzo

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(3):73-73

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(2):40-40

PDF Português

Editorial

Francisco A. M. Vieira

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(3):78-78

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(4):133-133

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(6):191-191

PDF Português

Editorial

José B. Seba; Nelson Figueiredo Mendes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(5):-

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(1):1-1

PDF Português

Editorial

Evandro Prado

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(5):163-163

PDF Português

Editorial

Dr. Luiz Antonio Guerra Bernd

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(5):165-166

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):91-91

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(4):115-115

PDF Português

Editorial

Emanuel Sarinho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(4):116-116

PDF Português

Editorial

Dr. Antônio Abílio Motta

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):73-73

PDF Português

Editorial

Gustavo Wandalsen

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):1-1

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):213-213

PDF Português

Editorial

Evandro Alves do Prado

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(4):114-114

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):1-1

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):249-249

PDF Português

Editorial

Nelson A. Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(2):39-40

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):1-1

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé; Evandro A. Prado; Fabio Kuschnir

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(4):119-120

PDF Português

Editorial

Fátima Rodrigues Fernandes1; Fábio Fernandes Morato Castro2; Dirceu Solé3; Beatriz Tavares Costa Carvalho4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(4):116-116

PDF Português

Editorial

Joao Negreiros Tebyriçá

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(4):115-115

PDF Português

Editorial

Joao Negreiros Tebyriçá; Francisca Xavier de Mello Rego

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(4):111-112

PDF Português

Editorial

Prof. Dra. Neusa Falbo Wandalsen

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(3):65-65

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Luc L.M. Weckx

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(2):37-37

PDF Português

Editorial

Nelson A. Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1997;20(6):-

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(2):45-45

PDF Português

Editorial

Roberto Soares de Souza Lima

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(5):-

PDF Português

Editorial

Profa. Dra. Beatriz T. Costa Carvalho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):99-99

PDF Português

Editorial

Glauco Baiocchi Junior

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(1):1-1

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(6):184-184

PDF Português

Educação e asma

Asthma and education

Fátima Emerson; Joao Negreiros Tebyriçá

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(6):209-217

PDF Português

Efectividad de ustekinumab en pacientes con psoriasis en placas. Serie de casos

Rojas D. R.; Miranda M. P.; Vázquez Velo J. A.; Hernández Nieto L.; Castillo Narváez G.; Mellado Ábrego J.; Moncayo Coello C. V.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S31-S31

PDF Português

Efeito do BCG na resposta alérgica à ovalbumina em camundongos geneticamente selecionados (IV-A)

The effect of BCG on the allergic response to ovalbumin in genetically selected strains of mice (IV-A)

Milena MP Acencio1; Adenir Perini2; Olga CM Ibanez3; Maria Fernanda Macedo Soares4; Maria Lúcia B Garcia5; Mary Dalva C Vanceto6; Milton A Martins7; Jorge Kalil8; Myrthes Toledo Barros9

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(4):134-145

PDF Português

Efeito do controle ambiental e corticosteróide nasal em pacientes com rinite alérgica persistente

Effect of allergen avoidance and nasal topical corticosteroid in patients with persistent allergic rhinitis

Ataualpa P. Reis1; Luciana Reis2; José Augusto N. Machado3; Federico Montealegre4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(5):201-209

PDF Português

Efeitos adversos do uso de ciclosporina em pacientes com dermatite atópica grave

Adverse effects of using cyclosporine in patients with severe atopic dermatitis

Giovanna Lucy Cortez Aliaga1,2; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1,2; Laís Souza Gomes1,2; Larissa de Queiroz Mamede1,2; Priscila Moraes1,2; Patrícia Salles Cunha1,2; Fábio Morato Castro1,2; Ariana Campos Yang1,2,3

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):99-102

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória da pele, multifatorial, crônica e recorrente, caracterizada por lesões eczematosas e prurido intenso. Nos casos graves refratários aos tratamentos tópicos, tem se utilizado imunossupressão sistêmica para o controle da doença, sendo a ciclosporina considerada por muitos como terapia de escolha. Este estudo visa avaliar a incidência e gravidade dos eventos adversos relacionados ao uso de ciclosporina em pacientes com DA grave.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional com análise de prontuários de pacientes com dermatite atópica grave em uso de ciclosporina atendidos em hospital terciário no período de 3 anos.
RESULTADOS: Avaliados 80 pacientes com dermatite atópica grave usando ciclosporina, com média de idade de 25,5 anos e 41 do sexo feminino (51,3%). Foram relatados eventos adversos em 25 pacientes. O tempo médio de uso de ciclosporina no grupo com eventos adversos foi de 29,3 meses. Os eventos de maior gravidade foram alteração da função renal e hipertensão, sendo mais observados nos casos de doença mais refratária, quando o uso de ciclosporina foi muito prolongado, superior a 60 meses. As reações evidenciadas foram: hipertensão arterial 40%, alteração renal 20%, náuseas/vômitos 16%, cefaleia 12%, herpes de repetição 12% e outros 4%. Os eventos adversos normalizaram após suspensão da ciclosporina.
CONCLUSÃO: Pacientes com dermatite atópica grave que usaram ciclosporina por tempo prolongado tiveram maior frequência de eventos adversos potencialmente graves. Todos os efeitos adversos normalizaram após a suspensão de medicação.

Descritores: Dermatite atópica grave, ciclosporina, eventos adversos.

Efeitos comparativos dos exercícios aeróbicos, combinados e intermitentes em crianças e adolescentes com asma: uma revisão sistemática

Comparative effects of aerobic, combined, and intermittent exercise in children and adolescents with asthma: a systematic review

Denise Lautenschleger Fischer; Kamila de Lima Souza; Mauro Henrique Moraes Vargas

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):49-59

Resumo PDF Inglês

A asma é uma doença crônica, com patogênese e etiologia heterogêneas. Considera-se o quadro inflamatório como um dos principais desencadeantes do broncoespasmo e obstrução das vias aéreas, os quais levam às manifestações clínicas. Sugere-se que os exercícios físicos sejam uma terapêutica importante para evitar distúrbios cardiovasculares, musculoesqueléticos e psicossociais, e ajudar no controle da doença. O objetivo deste estudo é analisar os efeitos comparativos dos exercícios físicos aeróbicos, combinados (resistência e aeróbico) e intermitentes na capacidade funcional, função pulmonar e qualidade de vida das crianças e adolescentes com asma, identificando também as possíveis relações dos exercícios com outros parâmetros funcionais e componentes inflamatórios característicos da asma. As fontes de buscas utilizadas foram PEDro, LILACS, PubMed e Cochrane Library/Central, dos quais selecionou-se apenas ensaios clínicos randomizados, em crianças e adolescentes com o diagnóstico de asma, com idade entre 6 e 17 anos, publicados nos últimos dez anos, nas línguas inglesa e portuguesa. Foram identificadas 8.136 referências, sendo que destas, apenas três preencheram os critérios de inclusão. Considerando o tempo de intervenção, o exercício aeróbico apresentou melhores resultados referente à capacidade funcional. Em relação ao parâmetro comum utilizado para avaliar a função pulmonar, o exercício intermitente foi o único a obter alterações significativas. Quanto à qualidade de vida, o exercício intermitente obteve resultados superiores, e os exercícios combinados destacam-se pela melhora musculoesquelética. A prática de exercícios físicos pode ser uma boa estratégia, não farmacológica, para reduzir as consequências desta patologia.

Descritores: Asma, exercício físico, criança, adolescente.

Efeitos do isolamento social pela pandemia por COVID-19 na rinite infantil

Effects of social distancing during the COVID-19 pandemic on childhood rhinitis

Giovanna Zatelli Schreiner; Julie Sarandy Nascimento; Laura Maria Lacerda Araujo

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):273-283

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Devido à pandemia do novo coronavírus, as crianças passaram a ficar mais tempo em casa, e essa mudança implicou diretamente nas manifestações de diversas doenças, inclusive da rinite. A rinite é a inflamação da mucosa causada, principalmente, por alérgenos, ocasionando sintomas como rinorreia, espirros, obstrução nasal, hiperemia conjuntival, prurido nasal e ocular. O objetivo deste estudo é avaliar as consequências do isolamento social nas crianças com rinite, a fim de compreender a modificação da doença nesse período.
MÉTODOS: O estudo é observacional transversal, com dados obtidos através de um questionário eletrônico, para pais e/ou responsáveis de crianças entre 5 e 12 anos.
RESULTADOS: No total de 116 respostas, 51,7% das crianças eram do sexo masculino, e a mediana de idade foi de 8,5 anos. Em relação à rinite, em 81% dos casos foi relatado melhora ou manutenção do quadro durante o período de isolamento social. Em um quarto da amostra houve piora na qualidade de vida dos pacientes. Os sintomas com maior piora foram espirros e prurido nasal, e o sintoma com maior melhora foi a rinorreia. Os desencadeantes de sintomas mais frequentes foram animais domésticos, tapetes e perfumes. O uso de medicamentos foi relatado em 59,4% dos casos, sendo que em 32,7% não houve prescrição médica.
CONCLUSÃO: Os resultados encontrados evidenciaram que o isolamento social teve um impacto positivo em relação às manifestações clínicas da rinite na população estudada.

Descritores: Rinite alérgica, isolamento social, qualidade de vida, pediatria, criança.

Efeitos do tratamento com corticosteróide nasal e controle do ambiente em crianças com rinite alérgica e asma

Effect of nasal topical corticosteroid and allergen avoidance in children with allergic rhinitis and bronchial asthma

Ataualpa P. Reis1; Luciana Reis2; José Augusto N. Machado3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(6):237-243

PDF Português

Efeitos potencialmente deletérios de aerossóis de neve e serpentina artificiais utilizados durante as festas de carnaval

Potential harmful effects of artificial snow-and funny string-sprays used during Brazilian carnival festivities

Celso H. Oliveira1,2; Raquel Soares Binotti2; Gustavo S. Graudenz3; Rafael E. Barrientos-Astigarraga4; Antônio Condino Neto2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):52-55

PDF Português

Efeitos relacionados ao uso do esteróide inalado na saúde periodontal que o médico precisa conhecer

Side adverse effects of inhaled steroids on periodontal health that physician needs to know

Nilton C.N. Santos1; Silvia R. Jamelli2; José A. Rizzo3; Emanuel S.C. Sarinho4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):220-226

PDF Português

Efeitos tóxicos atribuídos ao cloreto de benzalcônio sobre a mucosa nasal e atividade mucociliar

Toxic effects attributed to benzalkonium chloride on nasal mucosa and mucociliar activity

Adelmir Souza-Machado1; Joana G. Valverde2; José S. Santana-Junior2; Lara G. Barreto2; Gabriela S. Nonato2; Karinn F. Hagenbeck2; Denise V. Xavier2; Jamile M. Brasil2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):2-9

PDF Português

Efetividade das técnicas de restauração de barreira cutânea <i>"Wet Wraps"</i> e <i>"Soak and Smear"</i> na dermatite atópica grave: relato de caso e revisão da literatura

Effectiveness of skin barrier repair techniques "Wet Wraps" and "Soak and Smear" in severe atopic dermatitis: a case report and literature review

Ana Laura Mendes Becker-Andrade1; Ariana Campos Yang2,3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):372-378

Resumo PDF Português

A restauração da barreira cutânea é o primeiro passo para o controle da dermatite atópica (DA) em todas as suas formas. O tratamento da DA grave ou refratária em crianças apresenta alguns desafios, devido principalmente aos efeitos colaterais das drogas imunossupressoras. Como alternativa, as técnicas “Wet Wraps” e “Soak and Smear” são intervenções seguras e eficazes em casos em que a xerose é fator determinante de agravamento da doença. Relata-se o caso de um menino de 5 anos com DA grave (SCORAD = 54) não controlada, com prurido intenso e distúrbio do sono. Houve tratamento prévio com corticoide tópico e sistêmico, diversos emolientes, uso repetido de antibióticos tópicos e sistêmicos, e restrição de leite de vaca, sem resultado. As comorbidades incluíam rinite alérgica (sensibilizado para ovo, leite, epitélio de cão e ácaros) e transtorno do espectro autista. Foi realizado tratamento tópico com ácido fusídico e corticoide de média potência, além de otimização das técnicas de restauração de barreira cutânea. Após um mês, o paciente retornou com melhora quase completa das lesões, SCORAD de 17 (leve), referindo intensa melhora na qualidade de vida, com resolução do distúrbio do sono. Este caso demonstrou a efetividade das técnicas “Wet Wraps” e “Soak and Smear” em criança com DA grave. A boa adesão e a correta execução são fundamentais para o resultado, ressaltando a importância da atenção médica quanto à educação da equipe e dos pais sobre o tratamento. Essas técnicas são bem estudadas e podem ser realizadas como resgaste na DA grave, mesmo em crianças com alterações comportamentais, e, se adequadamente utilizadas, podem evitar a prescrição de imunossupressores.

Descritores: Dermatite atópica, absorção cutânea, criança.

Efetividade e segurança do dupilumabe na dermatite atópica

Efficacy and safety of dupilumab in atopic dermatitis

Andressa Zanandréa; Cláudia Castilho Mouco; Mara Giavina-Bianchi; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):472-473

Resumo PDF Português

Relato de caso que ilustra a eficácia e a segurança do uso do dupilumabe na dermatite atópica. O uso de anticorpos monoclonais também possibilita o maior conhecimento sobre a fisiopatogenia da doença.

Descritores: Dupilumabe, anticorpos monoclonais, dermatite atópica.

Eficácia clínica da imunoterapia nasal comparada com imunoterapia sublingual em pacientes com rinite alérgica

Clinical efficacy of nasal immunotherapy compared to sublingual immunotherapy in patients with allergic rhinitis

Manoel Medeiros Júnior1; Ana P. Lyra1; Hilda B. Santos1; Carlos M. C. Mendes2; Karine C. Almeida3; Deise A. O. Silva4; Ernesto A. Taketomi5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):13-17

PDF Português

Eficácia clínica do cetotifeno e seu papel na hiperreatividade brônquica e fase tardia da asma infantil

Ketotifen in the late asthmatic response

Wilson Rocha Filho; Rebeca Duarte; Simone N. Senna

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(2):66-77

PDF Português

Eficácia da midostaurina na mastocitose sistêmica - um relato de caso

Efficacy of midostaurin in systemic mastocytosis: a case report

Stéphanie Kim Azevedo de Almeida; Igor Rafael Guedes Pereira Brandão; Marina França de Paula Santos; Jorge Kalil; Pedro Giavina Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):80-84

Resumo PDF Português PDF Inglês

Paciente do sexo feminino, com 63 anos de idade, portadora de mastocitose sistêmica há cerca de 20 anos, sendo agressiva há 10 anos. Crises quase diárias com manifestações do trato gastrointestinal e vasomotoras. Após diversas tentativas de tratamento, iniciou uso de midostaurina, um inibidor multiquinase. Depois de 6 meses de uso, observou-se bom controle dos sintomas, diminuição em quase 50% da triptase sérica e desaparecimento completo das lesões cutâneas.

Descritores: Mastocitose sistêmica agressiva, triptase, anafilaxia, lesão osteolítica, síndrome de má absorção, inibidor multiquinase, midostaurina.

Eficácia da terapia Anti-IgE no controle da asma

Effectiveness of anti-IgE therapy for asthma control

Faradiba Sarquis Serpa1; Mariana Pandolfi Piana2; Firmino Braga Neto2; Fernanda Lugao Campinhos2,3; Marina Gaburro da Silveira2; Joseane Chiabai4; Eliana Zandonade5

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(4):147-153

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar parâmetros de resposta à terapia anti-IgE com omalizumabe em pacientes com asma de difícil controle.
MÉTODOS: Foram avaliados 24 pacientes com asma de difícil controle, em uso de omalizumabe há pelo menos 32 semanas e considerados como respondedores à terapia. Avaliou-se a pontuaçao do teste de controle de asma (TCA), a presença de sintomas de asma, a frequência de uso de ß2-agonista de curta açao, as doses de corticoide inalatório e oral e o percentual previsto do volume expiratório forçado no 1º minuto (VEF1), antes e com 16 e 32 semanas de tratamento.
RESULTADOS: Na avaliaçao da pontuaçao do TCA foram obtidas as médias 12,4 para o momento inicial, 15,7 e 17,9 para a 16ª semana e 32ª semana respectivamente (p < 0,0001). A dose média de corticoide inalatório diminuiu ao longo das 32 semanas, de 1.416 mcg para 1.250 mcg na 32ª semana (p = 0,0797). O número de idas à emergência e de sintomas noturnos também diminuíram. Observou-se reduçao da dose de corticoide oral, sendo inicialmente a dose média de 17,4 mg e após 16 e 32 semanas 6,7 mg e 4,4 mg, respectivamente (p < 0,0001). Houve aumento na média do VEF1(% do previsto), de 37,5% no início do tratamento para 44,0% na 16ª semana (p = 0,007).
CONCLUSOES: O omalizumabe como terapia adjuvante no tratamento de pacientes com asma de difícil controle foi eficaz na melhora de parâmetros clínicos e funcionais, contribuindo para o controle da asma e diminuiçao dos riscos futuros.

Descritores: Omalizumabe, anti-IgE, asma grave, eficácia.

Eficácia do montelucaste na prevenção da urticária e angioedema desencadeados pelo ácido acetil-salicílico em pacientes a ele intolerantes

Efficacy of montelukast in the prevention of acetylsalicylic acid induced urticaria and angioedema in intolerant patients

Adriana A. Antunes1; Carla R.C. Souza1; Gustavo F. Wandalsen2; Charles K. Naspitz3; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):255-258

PDF Português

Eficácia e segurança da imunoterapia com alérgenos - 100 anos de certificação

Grupo de Assessoria de Imunomodulaçao

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(2):65-67

PDF Português

Eficácia e segurança da imunoterapia sublingual para ácaros em crianças e adolescentes com rinite alérgica

Efficacy and safety of house dust mite sublingual immunotherapy in children and adolescents with allergic rhinitis

Aline Didoni Fajardo1; Juliana Gonçalves Primon1; Thalita Gonçalves Picciani1; Gabriela Spessatto2; Guilherme da Silva Martins2; Bruno Hernandes David João2; Larissa Machado Carvalho1; Angelica Fonseca Noriega1; Maitê Milagres Saab2; Tayna Padilha Miranda2; Cristine Secco Rosário3; Laura Maria Lacerda Araujo4; Carlos Antônio Riedi5; Débora Carla Chong Silva5; Renata Calixto6; Ruppert Hahnstadt6; Herberto J. Chong-Neto5; Nelson Augusto Rosário Filho7

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):129-138

Resumo PDF Português PDF Inglês

OBJETIVO: Descrever a eficácia e segurança da imunoterapia com alérgenos sublingual (SLIT) com ácaros em pacientes com rinite alérgica durante um período de 12 meses.
MÉTODOS: Estudo experimental aberto, prospectivo que envolveu crianças e adolescentes de 4 a 18 anos com rinite alérgica/asma segundo as diretrizes Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma (ARIA), acompanhados nos ambulatórios do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Todos os pacientes receberam gotas (750 UBE/dia) de SLIT para Dermatophagoides pteronyssinus (DP) e Blomia tropicalis (BLO) na concentração de 5.000 UBE/mL durante 12 meses. Foram aplicados escores de medicação (RTSS), testes cutâneos para aeroalérgenos entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023.
RESULTADOS: Vinte participantes com pelo menos 4 (variação de 2 a 10) anos de diagnóstico de RA. A adesão média à SLIT foi de 89%. Houve redução no diâmetro médio da pápula DP de 7 ± 2,9 mm para 4,2 ± 2,1 mm após 12 meses (p = 0,0002), bem como na mediana do diâmetro médio da pápula BLO de 3,7 mm a 3 mm (p = 0,0001). Os pacientes apresentaram redução no consumo de medicamentos de resgate, no escore de sintomas e no escore combinado de sintomas e medicamentos (p < 0,05). A pontuação da escala visual analógica reduziu de 9,3 ± 0,7 para 5,2 ± 1,4 ao final do estudo (p < 0,05). Não houve diferença no controle da asma (p = 0,16). A taxa de efeitos adversos leves foi baixa e não diferiu ao longo do estudo (p = 0,62), e não houve reações anafiláticas.
CONCLUSÃO: A SLIT pode trazer benefícios em curto prazo em pacientes com RA, reduzindo a necessidade de medicação e melhorando os sintomas nasais. Foi bem tolerada e segura, sem eventos adversos graves.

Descritores: Imunoterapia alérgeno-específica, imunoterapia sublingual, rinite alérgica.

Eficácia e segurança de um algoritmo para tratamento de gestantes com sífilis e história de alergia à penicilina

Effectiveness and safety of an algorithm for the treatment of pregnant women with syphilis and a history of penicillin allergy

Bruna Gehlen; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):425-427

PDF Português PDF Inglês

Eficácia e segurança do dupilumabe no tratamento da rinossinusite crônica com polipose nasal

Efficacy and safety of dupilumab in the treatment of chronic rhinosinusitis with nasal polyposis

Juliana F. Bianchini Garcia; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):232-236

Resumo PDF Português

A rinossinusite crônica (RSC) é uma síndrome caracterizada pela inflamação da mucosa nasal e dos seios paranasais por pelo menos 12 semanas, acometendo de 5% a 12% da população geral. A síndrome é associada a alta morbidade e considerada um grande problema de saúde pública devido a sua prevalência, seu custo para a sociedade e ao impacto que acarreta na qualidade de vida dos pacientes e em seu desempenho escolar ou profissional. Ademais, a RSC está associada a diversas comorbidades, como dermatite atópica, distúrbios respiratórios do sono, conjuntivite, otite média, asma e problemas emocionais. O dupilumabe é eficaz e seguro no tratamento da RSC com polipose nasal. A eficácia é progressiva no primeiro ano de tratamento, e a posologia de 300 mg a cada duas semanas é superior em relação à de cada quatro semanas. A interrupção do tratamento com 24 semanas acarreta a perda parcial de seus efeitos benéficos. O imunobiológico também é eficaz no controle da asma nos pacientes que apresentam essa doença como comorbidade. Alguns pacientes podem apesentar aumento transitório de eosinófilos sanguíneos, e 2,7% desenvolveram conjuntivite como reação adversa nos estudos SINUS-24 e SINUS-52. O dupilumabe é uma excelente opção terapêutica no tratamento concomitante de múltiplas doenças caracterizadas pela inflamação de tipo II.

Descritores: Rinite, sinusite, pólipos nasais, células Th2, anticorpos monoclonais.

Eficacia y seguridad de la combinación de fexofenadina con montelukast en el tratamiento de la rinitis alérgica

Efficacy and safety of combined therapy of fexofenadine and montelukast for the treatment of allergic rhinitis

Patricia O´farrill-Romanillos1; Magda Luz Atrián-Salazar2; Leonel González-González2; Diana Molina-Vélez3; Elizabeth Meda-Monzón3; Concepción García-Morales4; Vanessa Cohen-Muñoz5; Gabriela Sánchez-Casado5

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):213-222

Resumo PDF Português

El propósito de este trabajo fue revisar la literatura científica que evalúa la eficacia y seguridad de las monoterapias de fexofenadina y montelukast, la terapia combinada (fija o en asociación) de montelukast - fexofenadina, así como de montelukast con otros antihistamínicos de segunda generación en el tratamiento de la rinitis alérgica. Se realizó una estrategia de búsqueda bibliográfica de múltiples etapas, en donde se identificaron estudios basados en ensayos clínicos y estudios no aleatorizados (ensayo controlado no aleatorizado, controlado antes-después, de series de tiempo interrumpidas, con controles históricos, de cohorte, de casos y controles, estudio transversal, y series de casos) en pacientes con rinitis alérgica, en las bases de datos MEDLINE/PubMed, Scopus, Web of Science, Biblioteca Cochrane, Redalyc y Colección BVS y debido a la cantidad de resultados obtenidos se incluyó la búsqueda en Hinari. Con base en esta revisión se concluye que las combinaciones de antihistamínicos de segunda generación y antagonistas de leucotrienos y, en particular, la combinación fija de fexofenadina - montelukast es eficaz, segura y favorece la adherencia al tratamiento, y a largo plazo también ayuda a alcanzar el objetivo terapéutico.

Descritores: Rinitis alérgica estacional, rinitis alérgica perenne, antagonistas de los receptores histamínicos, eficacia, seguridad.

El impacto del tabaquismo en las mujeres embarazadas y sus hijos

Urrutia Pereira M.; Pitrez Mocelin L.; Angelo De Moraes B.; Barba Kaestner D.; Simoneto Marques B; Machado Zimmermann J.; Oliveira Schimdt N.; Negrini Puchales K.; Damo Vedana M. L.; Martins Batista A.; Derré Torres F.; Solé D.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S5-S5

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El reto del mieloma IgE: hiper-IgE extrema y diagnóstico desafiante en ausencia de un pico monoclonal

Puerto Díaz E. A.; Moncayo Coello C. V.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S32-S32

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Encuesta nacional de las reacciones adversas a alimentos en niños escolares mexicanos (ENRADAL-MEX): prevalencia y factores asociados

Bedolla Barajas M.; Guerrero Núñez M. G. B.; Morfin Maciel B. M.; Rico Solís G. A.; Domínguez Morales J.; García Aguirre A.; Ramírez Soto M.; Santos Valencia E. A.; RiveroYeverino D.; Chávez González S.; Madrigal Beas I. M.; Morales Romero J.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S13-S13

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Endomiocardite de Loeffler - manifestação cardíaca da síndrome hipereosinofílica: relato de caso

Loeffler's endomyocarditis - cardiac manifestation of hypereosinophilic syndrome: case report

Joao Paulo de Assis; Raísa Borges de Castro; Carolina T. Alcantara; Jorge Kalil; Clóvis E. S. Galvao

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):148-152

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INTRODUÇAO: A síndrome hipereosinofílica é caracterizada por uma produçao aumentada e contínua de eosinófilos e pode levar a lesoes teciduais em múltiplos órgaos, como consequência da infiltraçao eosinofílica. Os pacientes apresentam eosinofilia absoluta no sangue periférico (> 1.500 eosinófilos/mm3) sem uma causa primária de eosinofilia. A manifestaçao cardíaca desta síndrome geralmente se apresenta como endomiocardite de Loeffler, que constitui uma miocardiopatia restritiva primária resultante da infiltraçao de eosinófilos no tecido cardíaco.
DESCRIÇAO DO CASO: Relatamos o caso raro de uma paciente de 64 anos com eosinofilia a esclarecer e comprometimento cardíaco, que teve o diagnóstico estabelecido a partir de exames de imagem.
COMENTARIOS: Enfatizamos os aspectos clínicos e evolutivos, ressaltando as dificuldades diagnósticas e a importância da investigaçao de eosinofilias persistentes sem causa aparente, uma vez que o diagnóstico e tratamento precoce podem proporcionar melhores taxas de sobrevida e prognóstico nestes pacientes.

Descritores: Síndrome hipereosinofílica, endocardite, diagnóstico.

Endotoxinas e doenças alérgicas

Endotoxins and allergic diseases

Cinara R. Braga1; Maria Cândida V. Rizzo2; Charles K Naspitz3; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(5):196-201

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Enfim, uma boa notícia...

Paulo Eduardo Silva Belluco

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):491-493

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Entendendo a alergia ocular

Understanding eye allergy

Cristine Secco Rosário; Cristina Alves Cardozo; Herberto Jose Chong-Neto; Débora Carla Chong-Silva; Carlos Antônio Riedi; Nelson Augusto Rosario-Filho

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):78-84

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A associação entre sintomas de asma, rinoconjuntivite (RCA) e conjuntivite alérgica (CA) é frequente, e sintomas oculares podem afetar 75% dos pacientes com rinite, e 20% dos asmáticos. Embora asma e RCA sejam comumente associadas, a prevalência desta em crianças e os fatores de risco para seu desenvolvimento têm sido estudados com menor frequência. A CA é um espectro de condições clínicas que varia de formas agudas a formas crônicas e graves. A CA é frequentemente subdiagnosticada em pacientes com RA e asma, pois os sintomas são pouco valorizados. O desenvolvimento de RCA depende de fatores genéticos e ambientais, e estudos indicam que sexo, história familiar de atopia, sensibilização precoce, alergia alimentar e dermatite atópica são fatores de risco. Existem seis formas clínicas de alergia ocular: conjuntivite alérgica sazonal, conjuntivite alérgica perene, ceratoconjuntivite vernal, conjuntivite papilar gigante, ceratoconjuntivite atópica e blefaroconjuntivite de contato. As diferentes formas clínicas envolvem diferentes mecanismos imunológicos, principalmente reações de hipersensibilidade Tipo 1 e Tipo 4. Os principais sintomas são prurido ocular, hiperemia conjuntival, secreção ocular e lacrimejamento, sendo o prurido o sintoma cardinal. A avaliação do especialista em alergia é importante para a identificação de possíveis agentes desencadeantes, e do oftalmologista para avaliar possíveis complicações. A maioria dos pacientes com alergia ocular inicia o tratamento com automedicação, geralmente com colírios não específicos. Anti-histamínicos são os principais medicamentos utilizados. Corticoides tópicos são reservados para casos graves. Imunomoduladores podem beneficiar esses pacientes, bem como imunoterapia. Imunobiológicos têm sido estudados para casos refratários.

Descritores: Conjuntivite alérgica, prurido, rinite alérgica.

Enteropatia perdedora de proteína relacionada a criptococose: um diagnóstico diferencial de imunodeficiência secundária

Protein-losing enteropathy related to cryptococcosis: a differential diagnosis of secondary immunodeficiency

Rebeca Mussi Brugnolli1; Jessica Bonfim Mendes Cosentino1; Rafaella Amorim Gaia Duarte1; Ana Catharina de Seixas Santos Nastri2; Lucas Teixeira Vieira2; Jorge Kalil2; Octavio Grecco1; Ana Karolina Barreto1; Cristina Kokron1; Myrthes Toledo Barros1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):77-80

Resumo PDF Português

A criptococose é uma doença oportunista que ocorre com maior frequência em pacientes imunossuprimidos, ocasionando piora clínica e imunológica importante. Porém, é raro quando a doença ocorre em pacientes imunocompetentes. Relatamos aqui um caso de paciente previamente hígido que evoluiu com enteropatia perdedora de proteína, hipogamaglobulinemia secundária causada por criptococose disseminada.

Descritores: Criptococose, enteropatias perdedoras de proteínas, imunologia.

Eosinofilia

Eosinophilia

Denise M. Mendes1; Mário F. de Camargo1; Veridiana V. Aun2; Mª de Fátima M. Fernandes3; Wilson T. Aun4; Joao F. de Mello5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(2):84-91

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Epidemiologia da anafilaxia

Epidemiology of anaphylaxis

Elaine Gagete Miranda da Silva1; Fábio F. Morato Castro2

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):21-27

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A anafilaxia é uma doença de hipersensibilidade cujas características principais sao a gravidade, a forma aguda de apresentaçao e sua possível evoluçao para choque e/ou falência respiratória caso o paciente nao seja socorrido a tempo. Sua prevalência nao é totalmente conhecida, variando de acordo com as regioes pesquisadas ao redor do mundo e, por razoes ainda pouco conhecidas, está aumentando tanto em frequência quanto em gravidade. Através de estudos epidemiológicos é possível investigar-se melhor a doença, seus desencadeantes, os fatores a ela relacionados e sua prevençao. A presente revisao mostra os principais trabalhos epidemiológicos realizados sobre o tema nas últimas décadas.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade, epidemiologia, alergia e imunologia.

Epidemiologia da anafilaxia no Brasil: Registro Brasileiro de Anafilaxia (RBA) da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)

Epidemiology of anaphylaxis in Brazil: The Brazilian Registry of Anaphylaxis (RBA) of the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI)

Mara Morelo Rocha Felix1,2; Dirceu Solé2,3; Herberto José Chong-Neto2,4; Ekaterini Simões Goudouris2,5; Alexandra Sayuri Watanabe2,6; Norma de Paula M. Rubini1,2; Emanuel Sarinho2,7; Fátima Rodrigues Fernandes2,8; Fábio Chigres Kuschnir2,9; Grupo Brasileiro de Interesse em Anafilaxia (GBIA)10

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):35-42

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A anafilaxia é uma reação alérgica multissistêmica grave, de início agudo e potencialmente fatal. Poucos são os dados sobre sua epidemiologia no Brasil. O Registro Brasileiro de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (RBAASBAI) teve como objetivo ampliar o conhecimento sobre anafilaxia em indivíduos brasileiros.
MÉTODOS: Estudo observacional transversal com questionário online sobre dados demográficos, desencadeantes suspeitos, manifestações clínicas, atendimento durante a reação, investigação diagnóstica e aconselhamento após a reação de pacientes que experimentaram uma reação anafilática.
RESULTADOS: Entre junho/2021 e abril/2023, foram incluídos 237 pacientes (131 femininos): 99 crianças/adolescentes; 127 adultos e 11 idosos. Houve predomínio de meninos entre crianças/adolescentes (55,5%), e de mulheres entre os adultos (64,5%), e mediana de idade de 22 anos (< 1 a 77 anos). As manifestações cutâneas (92,8%) foram as mais frequentes, seguidas pelas respiratórias (70,1%), gastrointestinais (52,3%), neurológicas (36,3%) e cardiovasculares (35,3%). Os principais desencadeantes foram: alimentos (43,0%), medicamentos (26,2%), himenópteros (21,6%) e látex (2,5%); os alimentos entre crianças (leite, ovo, amendoim/castanhas), e os fármacos (anti-inflamatórios e antibióticos) entre os adultos. Quanto ao tratamento, 61,1% recebeu adrenalina (52,7% por profissional e 8,4% via autoinjetor de adrenalina -AIA). Uma adolescente (12 anos) faleceu após picada de abelha. A maioria recebeu plano escrito de emergência (78,1%) e foi ensinada a usar o AIA (70%).
CONCLUSÃO: Os alimentos foram os desencadeantes mais comuns entre crianças/adolescentes, e os fármacos entre adultos brasileiros. A adrenalina continua sendo subutilizada, reforçando a necessidade de maior disseminação do tratamento adequado da anafilaxia.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade alimentar, hipersensibilidade a drogas, hipersensibilidade a veneno, epinefrina.

Epidemiologia da Asma

Epidemiology of Asthma

Jackeline Motta-Franco1; Ricardo Q. Gurgel2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):150-155

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Epidemiologia da asma: Estudo ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood)

Epidemiology of Asthma: "International Study of Asthma and Allergies in Childhood" ISAAC

Dirceu Solé1; Charles K. Naspitz2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(2):38-45

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Epidemiologia da asma: o quanto avançamos?

Prof. Dra. Neusa Falbo Wandalsen

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):63-63

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Epidemiologia da polinose no Sul do Brasil

Prof. Dr. Nelson Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):209-210

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Epidemiologia da polinose no Sul do Brasil

Prof. Dr. Nelson Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):209-210

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Epidemiologia da sibilância em lactentes em Curitiba

Dr. Herberto José Chong Neto; Prof. Dr. Nelson Augusto Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):112-113

PDF Português

Epidemiologia das doen&ccedil;as al&eacute;rgicas em adultos: preenchendo lacunas

Fábio Kuschnir

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(5):167-168

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Epigenética da asma: revisão

Epigenetics of asthma: a review

Ataualpa P. Reis

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):13-18

Resumo PDF Português

O tratamento atual da asma permite controlar os sintomas, mas nao modifica a sua história natural. Mecanismos epigenéticos aumentaram muito nosso conhecimento do início e progressao da asma, e novas estratégias de tratamento serao desenvolvidas para esta geraçao e para prevençao de asma de geraçoes futuras. O campo certamente avançou muito nos últimos anos. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisao de estudos experimentais e clínicos publicados nos últimos anos. As fontes de dados incluiram artigos originais, revisoes e publicaçoes concernentes indexados nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO e publicaçoes on line nos últimos 20 anos. Os resultados da presente revisao mostraram que marcadores epigenéticos (metilaçao do DNA, modificaçoes das histonas e síntese de RNAs nao codificadores) trabalham em concerto com outros componentes do mecanismo regulador celular para controlar a expressao de genes. Alteraçoes nestes marcadores epigenéticos estao associadas com exposiçoes relevantes para a asma, particularmente dieta, poluiçao atmosférica, endotoxinas, alérgenos ambientais e fumaça de cigarro, assim como com fenótipos de asma. Por outro lado, estudos estao começando a decifrar o papel da regulaçao epigenética da expressao dos genes associados ao desenvolvimento de asma alérgica. Em conclusao, avanços tecnológicos recentes têm tornado possível o estudo de marcadores epigenéticos nos pulmoes, e está sendo antecipado que este conhecimento vai melhorar a compreensao da biologia dinâmica nos pulmoes e que levará ao desenvolvimento de novos meios de diagnóstico e tratamento para pacientes com asma.

Descritores: Asma, epigenética, fatores ambientais, doenças alérgicas.

Eritema multiforme: diagnóstico e tratamento

Erythema multiforme: diagnosis and treatment

Sónia Pereira Garcia; Cristina Valente; Joana Barradas Lopes; Cátia Santa; Inês Lopes; Isabel Rosmaninho

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):263-268

Resumo PDF Português PDF Inglês

O reconhecimento e tratamento adequado do Eritema Multiforme (EM) é um desafio. Nesta revisão, sumarizam-se os principais aspectos da etiologia, diagnóstico e tratamento do EM. O EM é uma doença imunomediada aguda e autolimitada, caracterizada por lesões cutâneas eritematosas tipicamente em forma de alvo, podendo as mucosas estar também afetadas. O EM acomete maioritariamente adultos jovens, do gênero feminino. A sua etiologia é variada, sendo o principal agente causal o Vírus Herpes Simplex (VHS). O diagnóstico de EM é clínico, baseado numa história clínica e exame objetivo cutâneo pormenorizado. A biópsia cutânea poderá ser realizada em caso de dúvidas no diagnóstico e o estudo analítico poderá apresentar alterações inespecíficas. A urticária surge como diagnóstico diferencial mais comum no EM. Nesta revisão abordam-se dois casos clínicos enviados pelos cuidados primários à consulta de Imunoalergologia. Quando perante um episódio agudo de EM, o tratamento consiste na remoção ou tratamento do fator causal. A maioria dos episódios resolve-se espontaneamente em poucas semanas. Todavia, em alguns casos, poderá ser necessário tratamento de alívio sintomático, nomeadamente, anti-histamínicos orais e corticoides tópicos ou sistêmicos nos casos mais graves. Quando o VHS é identificado como fator causal das várias recorrências de EM está indicada a profilaxia antiviral.

Descritores: Eritema multiforme, herpes simples, diagnóstico, diagnóstico diferencial.

Eritema pigmentar fixo à secnidazol

Fixed pigmented erythema to secnidazole

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):442-442

Resumo PDF Inglês

Descrição rara de eritema pigmentar fixo induzido por secnidazol.

Descritores: Dermatite atópica, fenótipo, dermatopatias, diagnóstico clínico, secnidazol.

Errata

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):184-184

PDF Português

Errata

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(2):-

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Errata em: "Guia prático de atualização: medicamentos biológicos no tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências"

Erratum on: "Practical update guide: biological drugs in the treatment of asthma, allergic diseases and immunodeficiencies"

Dirceu Solé1; Flávio Sano2; Nelson A. Rosário3; Martti A. Antila4; Carolina S. Aranda1; Herberto J. Chong-Neto3; Renata R. Cocco5; Antonio Condino-Neto6; Regis A. Costa7; Luis F. Ensina1; Pedro Giavina-Bianchi8; Ekaterini S. Goudouris9; Marcia C. Mallozi1;10; José L. B. Morandi11; Sandro F. Perazzio1; Ana Carolina R. Reali1; José Luis M. Rios12; Cristine S. Rosário3; Gesmar R. S. Segundo13; Faradiba S. Serpa14; Gustavo F. Wandalsen1; Norma P. M. Rubini15; Solange O. R. Valle16

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):472-472

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Errata em: Atualização sobre reações de hipersensibilidade perioperatória: Documento conjunto da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - Parte II: etiologia e diagnóstico

Erratum on: Update on perioperative hypersensitivity reactions: Joint document from the Brazilian Society of Anesthesiology and Brazilian Association of Allergy and Immunology - Part II: Etiology and diagnosis

Dirceu Solé1; Maria Anita C. Spindola2; Marcelo Vivolo Aun1; Liana Araujo Azi2; Luiz Antonio G. Bernd1; Daniela Bianchi2; Albertina V. Capelo1; Débora Cumino2; Alex E. Lacerda1; Luciana C. Lima2; Edelton Morato3; Rogean R. Nunes2; Norma de Paula M. Rubini1; Jane Silva1; Maria Angela Tardelli2; Alexandra S. Watanabe1; Erick F. Curi2; Flávio Sano1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):-

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Errata em: Erros inatos de imunidade: tempo de diagnóstico e episódios infecciosos em pacientes ambulatoriais

Erratum on: Inborn errors of immunity: time to diagnosis and infections in outpatients

Naiara de Oliveira Pazian1; Laura Lúcia Cogo2; Denise Eli2; Carlos Antônio Riedi3; Herberto Jose Chong-Neto3; Nelson Augusto Rosario-Filho4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):242-3

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Erros inatos de imunidade: tempo de diagnóstico e episódios infecciosos em pacientes ambulatoriais

Inborn errors of immunity: time to diagnosis and infections in outpatients

Naiara de Oliveira Pazian1; Laura Lúcia Cogo2; Denise Eli2; Carlos Antônio Riedi3; Herberto Jose Chong-Neto3; Nelson Augusto Rosario-Filho4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):93-98

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Os erros inatos de imunidade (EII) são distúrbios que ocasionam danos no desenvolvimento e/ou função do sistema imunológico. O diagnóstico muitas vezes não é realizado de imediato devido ao pouco conhecimento sobre as doenças, que leva a complicações graves e diminui a sobrevida e qualidade de vida desses pacientes. O objetivo desse estudo foi avaliar o tempo para o diagnóstico e as ocorrências infecciosas que acometeram pacientes com EII no decorrer de sua vida até o momento do diagnóstico.
MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal, retrospectivo, em pacientes atendidos pelo serviço de Alergia, Imunologia e Pneumologia do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), no período de junho de 1993 a março de 2019. Foram excluídos pacientes sem história prévia ao diagnóstico e com diagnóstico não confirmado de EII ou indefinido.
RESULTADOS: Dos 57 pacientes incluídos no estudo, a maioria (n = 34) era do sexo masculino. A idade ao diagnóstico variou de 2 até 38 anos, sendo a média 9 anos. Dentre as imunodeficiências, 43 (75,4%) tinham deficiência de anticorpos, 10 (17,5%) deficiência combinada, 3 (5,3%) deficiência de fagócitos e 1 (1,8%) deficiência de complemento. Em relação às infecções, os pacientes apresentaram mais de um episódio infeccioso, e também sofreram acometimento em mais de um sítio anatômico. As infecções mais frequentes foram as do trato respiratório inferior (80,7%), seguido das infecções do trato respiratório superior (50,9%). Foi encontrado um atraso médio de diagnóstico de 66,1 meses, sendo que 10,5% dos pacientes foram a óbito.
CONCLUSÃO: Apesar de já serem bem caracterizados, os EII ainda possuem diagnóstico tardio, levando os pacientes a complicações graves, e até à morte.

Descritores: Imunidade, infecção, diagnóstico.

Erupção fixa bolhosa generalizada após reexposição à dipirona: relato de caso e revisão da literatura

Generalized bullous fixed drug eruption after reexposure to dipyrone: a case report and literature review

Nathalia Mota Gomes Almeida1; Maria Inês Perelló Lopes Ferreira2; Mara Morelo Rocha Felix3

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):347-353

Resumo PDF Português

A erupção fixa à droga (EFD) é uma reação de hipersensibilidade tardia a medicamentos caracterizada por máculas ou pápulas eritematosas, violáceas ou acastanhadas, bem demarcadas, que aparecem após uso de uma medicação, e reaparecem na mesma localização após exposições repetidas. A erupção fixa à droga bolhosa generalizada (EFDBG) é uma variante rara da EFD que foi recentemente incluída pelo RegiSCAR no grupo das farmacodermias graves. Apresenta-se através de lesões cutâneas generalizadas características de EFD, com formação de bolhas, geralmente em pacientes com história prévia de EFD. Os principais medicamentos envolvidos na EFDBG são antibióticos e anti-inflamatórios não esteroidais. O diagnóstico é clínico, entretanto, a biópsia cutânea na fase aguda e o teste de contato após a recuperação do paciente, podem auxiliar a investigação. O tratamento requer geralmente apenas a suspensão do fármaco suspeito e medidas de suporte. Relatamos um caso de EFDBG em adolescente após reexposição à dipirona (metamizol) apesar da história prévia de hipersensibilidade a esta medicação. O objetivo deste relato é alertar sobre a importância do diagnóstico da EFDBG e ressaltar os principais pontos para o diagnóstico diferencial com a síndrome de Stevens-Johnson (SSJ)/necrólise epidérmica tóxica (NET).

Descritores: Erupção por droga, hipersensibilidade a drogas, anti-inflamatórios não esteroides, dipirona.

Erupção pigmentar fixa à nimesulida comprovada por teste de contato

Fixed pigmented erythema from nimesulide proven by patch testing

Juliana Leocádio Martins1; Tânia Maria Gonçalves Gomes1; José Luiz Magalhães Rios1,2; Marilúcia Alves Venda1; Kleiser Aparecida Mendes1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):314-317

Resumo PDF Português

A erupção pigmentar fixa (EPF) é uma reação cutânea adversa a drogas relativamente comum, envolvendo cerca de 10% de todas as reações de hipersensibilidade a medicamentos (RHM). Envolve uma reação imunológica não imediata, mediada por células T CD8+ sensibilizadas, relacionada ao mecanismo do tipo IVc na classificação de Gell e Coombs. Um dos grupos mais frequentemente implicados nesse tipo de reação é o dos anti-inflamatórios. Relatamos o caso de um homem que, 24 horas após iniciar tratamento com nimesulida para lombalgia, apresentou um quadro de lesões cutâneas tipo máculas eritemato-violáceas bem delimitadas e disseminadas pelo corpo. A nimesulida é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) pertencente à classe das sulfonanilidas, que atua como inibidor seletivo da enzima da síntese de prostaglandina, a ciclo-oxigenase, inibindo preferencialmente a COX-2. O diagnóstico foi comprovado pela realização do teste de contato, também conhecido como patch test, que traduziu positividade na segunda leitura realizada após 72 horas da sua colocação.

Descritores: Erupção por droga, anti-inflamatórios não esteroidais, testes do emplastro, hipersensibilidade a drogas.

Erupção variceliforme de Kaposi: subdiagnóstico

Eczema herpeticum: a missing diagnosis

Andressa Zanandréa; Cláudia Castilho Mouco; Mara Giavina-Bianchi; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):431-433

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Erupción medicamentosa fija generalizada secundaria a levofloxacina: reporte de caso

Avilés Vargas S.; Acuña Ortega N.; Gonzalez Díaz S.; Macouzet Sánchez C.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S33-S33

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Escabiose mascarada por mastocitose sistêmica

Scabies masked by systemic mastocytosis

Iandra Leite Perez; Mara Giavina-Bianchi; Larissa de Queiroz Mamede; Henrikki Gomes Antila; Grazielly de Fátima Pereira; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):141-144

Resumo PDF Português

Paciente do sexo feminino, com 59 anos de idade, portadora de mastocitose sistêmica há 20 anos. A mastocitose é doença rara, caracterizada pela proliferação excessiva e o subsequente acúmulo de mastócitos em órgãos e tecidos, principalmente na medula óssea, pele e no trato gastrointestinal. Há 1 mês, relatava história de novas lesões cutâneas caracterizadas por pápulas e placas eritemato-edematosas com escoriação e intenso prurido. Feito o raspado da pele com confirmação diagnóstica de escabiose.

Descritores: Escabiose, mastocitose sistêmica agressiva, prurido.

Escala visual analógica, testes cutâneos ou imunoglobulinas específicas séricas: avaliação comparativa na imunoterapia específica com ácaros do pó doméstico

Visual analog scale, skin tests or serum specific immunoglobulins in the comparative evaluation of specific immunotherapy's efficacy

M Branco Ferreira1, MC Pereira Santos2, ML Palma Carlos3, MA Pereira Barbosa4, AG Palma Carlos5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):202-207

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Escores clínicos de gravidade na avaliação da exacerbação aguda de asma na criança

Clinical severity scores in the evaluation of acute attacks of asthma in children

Renata F. C. Paes1; Alexandra Percebo2; Charles K. Naspitz3; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(1):26-40

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Esofagite eosinofílica numa consulta de alergia alimentar: caracterização e comparação entre idade pediátrica e idade adulta

Eosinophilic esophagitis at a food allergy appointment: characterization and comparison between pediatric and adult ages

Sara Carvalho1; Célia Costa1; João Marcelino1; Fátima Cabral Duarte1; Manuel Pereira Barbosa1,2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):301-308

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença inflamatória crônica do esôfago, mediada imunologicamente e caracterizada por sintomas relacionados com disfunção esofágica e infiltração da mucosa esofágica por eosinófilos (Eo). Os objetivos foram caracterizar os doentes com diagnóstico de EoE e analisar as diferenças entre doentes com diagnóstico em idade pediátrica (Cr, < 18 anos) e adulta (Ad, ≥ 18 anos).
MÉTODOS: Estudo observacional retrospetivo dos doentes seguidos no serviço de Imunoalergologia, no período de Fev/2009 a Jul/2017, com diagnóstico de EoE. Foram divididos em dois grupos, Cr e Ad, caracterizados de acordo com dados demográficos, história de atopia, sintomas, sensibilizações alimentares, IgE Total, eosinofilia, achados na endoscopia digestiva alta e biópsias. Avaliou-se a correlação entre sensibilização alimentar, clínica grave (ClinG), ou seja, idas ao serviço de urgência ou internamento por complicações de EoE ou histologia grave (HistG), biópsia com Eo > 50 e/ou microabcessos.
RESULTADOS: 74 pacientes (81% sexo masculino, média de idades 27±17 anos), 36 Cr e 38 Ad. Os sintomas mais frequentemente reportados foram, no grupo Cr disfagia (73%) e refluxo gastroesofágico (46%), enquanto no grupo Ad impactação (85%) e disfagia (56%). Foram referidos antecedentes de atopia em 96% das Cr, e 67% dos Ad. Em 77% das Cr e 69% dos Ad havia sensibilização alimentar. Os achados endoscópicos mais frequentes no grupo Cr foram estriação (65%) e placas brancas (50%), enquanto que no grupo Ad foram placas brancas (42%) e anéis esofágicos (35%). HistG (46%) associou-se a ClinG (35%), p = 0,001, nas Cr, mas o mesmo não foi objetivado no grupo Ad [ClinG (22%) e HistG (17%), p = 0,5].
CONCLUSÃO: Os nossos resultados estão de acordo com o descrito na literatura, observando-se um predomínio do sexo masculino e uma maior frequência de história de atopia e sensibilização alimentar no grupo Cr. As situações graves de impactação e estenose esofágica foram mais frequentes nos Ad, e objetivou-se uma associação de histologia grave com clínica grave, apenas nas Cr.

Descritores: Atopia, biópsia esofágica, endoscopia digestiva alta, eosinófilos, esofagite eosinofílica, sensibilização alimentar.

Esofagite eosinofílica: um conceito em evolução?

Eosinophilic esophagitis: an evolving concept?

Fernanda Marcelino da Silva Veiga; Ana Paula Beltran Moschione Castro; Cristiane de Jesus Nunes dos Santos; Mayra de Barros Dorna; Antonio Carlos Pastorino

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):363-372

Resumo PDF Português

O objetivo deste artigo é revisar a literatura dos últimos 10 anos sobre esofagite eosinofílica (EoE) e descrever os conceitos atuais da doença em seus aspectos de definiçao, fisiopatologia, fatores de risco, quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Foram pesquisados artigos na base de dados do PubMed, do Bireme/ LILACS e do SciELO, nos últimos 10 anos. Os critérios para a inclusao dos artigos foram: (a) publicaçao nos últimos 10 anos, (b) artigos originais, (c) apenas humanos, (d) artigos de revisao, (e) diretrizes. Os critérios de exclusao foram: (a) artigos que nao continham como tema principal a EoE, (b) artigos repetidos, (c) descriçao de casos, (d) artigos com abordagem muito específicas para tratamento e diagnóstico. Foi realizada leitura dos resumos por dois pesquisadores, e posterior seleçao dos artigos completos para a leitura. Foram acrescentados estudos que aprofundavam aspectos cruciais da revisao, sendo incluídos, ao todo, 3 consensos, 35 estudos e 3 artigos de revisao, que constituíram o total de artigos analisados. A conclusao é de que a EoE é uma doença crônica, cujos aspectos clínicos sao fundamentais para a suspeita diagnóstica, mas requer a associaçao de achados endoscópicos e histológicos para sua confirmaçao. Na última década, houve modificaçoes significativas nos critérios diagnósticos e algumas novas recomendaçoes no tratamento, mas que necessitam uma observaçao em longo prazo.

Descritores: Esofagite eosinofílica, diagnóstico, patologia, tratamento farmacológico.

Esofagite eosinofílica: uma revisão narrativa

Eosinophilic esophagitis: a narrative review

Letícia Dall'Agnol1; Phelipe dos Santos Souza2; Claudia Bernhardt2; Fangio Ferrari3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):135-141

Resumo PDF Português

A esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença inflamatória, crônica e recidivante do esôfago, caracterizada por inflamação com predomínio de eosinófilos e sintomas de disfunção esofágica. A doença, que representa a principal causa de disfagia crônica em crianças, jovens e adultos, compartilha intrínseca correlação com alergias, tanto em sua fisiopatologia, quanto em dados epidemiológicos e, recentemente, foi considerada uma manifestação tardia da marcha atópica em alguns indivíduos. O presente trabalho objetiva ampliar o conhecimento acerca da doença, visto que a EoE é uma patologia relativamente nova na história da medicina, e seu diagnóstico depende de elevada suspeição clínica. Além disso, por ser uma entidade com elevado potencial de causar impacto na qualidade de vida e repercussões fisiológicas, psicológicas e sociais para os pacientes, a suspeição e reconhecimento precoce da doença é essencial para que se institua a terapêutica adequada e obtenha-se controle sobre a progressão da doença.

Descritores: Esofagite eosinofílica, gastroenterologia, hipersensibilidade.

Espectro clínico e defeitos genético-moleculares de pacientes com doença granulomatosa

Clinical spectrum and molecular geneticsof chronic granulomatous disease

Carolina Cardoso Prando-Andrade1; Antonio Condino Neto2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):3-8

PDF Português

Espirometria em lactentes com sibilância recorrente

Spirometry in recurrent wheezing infants

Gustavo F. Wandalsen1; Viviana Aguirre2; Javier Mallol3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(2):41-52

PDF Português

Está chegando a hora!

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S1-S1

PDF Português

Estaria o polimorfismo 55MM da PON1 associado &agrave; maior gravidade da doen&ccedil;a em pacientes com imunodefici&ecirc;ncia comum vari&aacute;vel?

Would the PON1-55MM polymorphism be associated to higher disease severity in patients with Common Variable Immunodeficiency?

Bruno Carnevale Sini1,2; Sérgio Paulo Bydlowski3,4; Débora Levy5; Cristina M. Kokron3; Luciana M. F. Maselli6; Andrea Cohon3; Ana Karolina Barreto de Oliveira7; Jorge Kalil3; Myrthes A. M. T. Barros3

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):35-43

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Investigar a presença dos polimorfismos Q192R e L55M no gene da Paraoxonase1 (PON1) em pacientes com imunodeficiência comum variável (ICV) e sua relaçao com morbidade e gravidade da doença.
MÉTODOS: Pacientes com ICV e controles saudáveis foram genotipados para os polimorfismos L55M da PON1 e avaliados em relaçao à atividade arilesterase. No grupo de pacientes foram analisados parâmetros de morbidade e gravidade da doença.
RESULTADOS: O genótipo 55MM e o alelo 55M foram mais frequentes no grupo ICV em relaçao ao grupo controle. Pacientes com o genótipo 55MM apresentaram menor atividade de PON1, associada a maior morbidade da doença representada pela maior frequência de infecçoes de vias aéreas e taxa de internaçoes. Por outro lado, a análise dos alelos demonstrou que a menor morbidade foi associada à presença do alelo 55L, que também apresentou relaçao com menor frequência de hiperplasia nodular linfoide (p = 0,007) e linfonodomegalia (p = 0,003) e menor ocorrência de óbitos (p = 0,039). Nao foi observada relaçao entre a presença de alelos ou genótipos do polimorfismo PON1 Q192R e a maioria dos parâmetros avaliados neste estudo.
CONCLUSOES: Este constitui o primeiro relato da maior frequência do polimorfismo 55MM da PON1 em pacientes com ICV. Nossos resultados sugerem que o alelo 55L pode estar associado a um melhor prognóstico. Por outro lado, os resultados sao sugestivos de que a presença do genótipo 55MM pode ser preditiva de maior morbidade e mortalidade em pacientes com ICV.

Descritores: Paraoxonase, paraoxonase 1, atividade arilesterase, morbidade, mortalidade, imunodeficiência comum variável.

Estudo aerobiol&oacute;gico da atmosfera de Caxias do Sul em 2007

Aerobiology study of the atmosphere of Caxias do Sul in 2007

Sandra Maria Vergamini

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(3):103-108

PDF Português

Estudo clínico comparativo de prevalência sorológica de Helicobacter pylori em pacientes com urticária crônica da regiao de Marília, SP (Brasil)

Comparative clinical study of Helicobacter pylori seroprevalence in patients with chronic urticaria from Marília - Sao Paulo (Brazil)

Zamir Calamita1; Luiz A. Da Silva2; Ana C. V. França3; Sérgio M. Z. Dias4; Spencer L.M. Payao5; Márcia A. Sperança6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(4):146-151

PDF Português

Estudo comparativo entre esfregaços de citologia nasal obtidos por cotonete e por escova em pacientes com rinite

A comparative study between nasal smears obtained by swabs and brushing in patients with rhinitis

José Elabras Filho1; Fernanda C. Q. Mello2; Omar Lupi R. Santos3; Augusto T. Abe4; Alfeu T. França5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):39-43

PDF Português

Estudo comparativo sobre a preval&ecirc;ncia de alergias entre idosos e n&atilde;o idosos

A comparative study of the prevalence of allergies in elderly and non-elderly patients

Lílian Dias dos Santos Alves1; Andrea Bronhara Pelá Calamita2; Zamir Calamita3

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(2):75-80

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Doenças alérgicas também estao presentes no idoso e apesar do impacto em sua qualidade de vida, podem ser subdiagnosticadas ou desvalorizadas pela concomitância de outras doenças consideradas de maior gravidade e de risco à vida. Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de doenças alérgicas observadas em idosos com 60 anos ou mais, comparando-se com a de nao idosos, atendidos em clínica especializada em alergia.
MÉTODOS: Realizou-se uma análise retrospectiva de prontuários de uma clínica particular, supervisionada pela Disciplina de Alergia da Faculdade de Medicina de Marília.
RESULTADOS: Dentre os 398 prontuários analisados, 51 (12,8%) eram de pacientes com 60 anos ou mais, com os seguintes diagnósticos de doenças alérgicas ou de hipersensibilidade: 31,4% dermatite de contato; 15,7% urticária crônica; 13,7% reaçao adversa a fármaco(s) (RAF); 11,8% rinite; 7,8% asma; 7,8% prurido; e 3,9% tosse. Os demais 347 pacientes tinham menos que 60 anos, com os seguintes diagnósticos de doenças alérgicas ou de hipersensibilidade: 24,2% urticária crônica; 23,6% rinite; 21,6% dermatite de contato; 11,5% asma; 4,3% RAF; 3,4% urticária aguda; 2,6% conjuntivite alérgica; 1,4% tosse; 1,1% dermatite atópica; 1,1% prurido. Houve prevalência significantemente maior de RAF e de prurido no grupo dos idosos.
CONCLUSOES: Conclui-se que os idosos apresentaram prevalências semelhantes para as diversas doenças alérgicas ou de hipersensibilidade em relaçao aos nao idosos, exceto para RAF e prurido, os quais predominaram na populaçao idosa.

Descritores: Alergia, epidemiologia, hipersensibilidade, idoso.

Estudo de bioequivalência entre duas formulações de comprimidos mastigáveis de Montelucaste de 5 mg em condições de jejum: um estudo randomizado, de dose única, aberto, dois períodos, cruzado

Bioequivalence of 2 formulations of montelukast (5 mg chewable tablet) in the fasting state: an open-label randomized, single-dose, 2-period, crossover study

Paulo Alexandre Rebelo Galvinas1; Simone Grigoletto Schramm1; Carlos Eduardo Sverdloff2; Claudia Viana2; Vinicius Marcondes Rezende2; Guilherme Araújo Pinto3; Klaus Nunes Ficher3; Fernando Bastos Canton Pacheco4

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):103-108

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: O montelucaste, um antagonista seletivo e ativo dos receptores de leucotrienos, é um dos agentes mais comumente usados na prática clínica no tratamento da asma, tanto em adultos quanto em crianças.
OBJETIVO: Avaliar se os perfis farmacocinéticos de duas formulações de montelucaste eram semelhantes após uma dose única de comprimidos mastigáveis de 5 mg, administrados por via oral em jejum, coletando amostras de sangue desde antes da administração até 36 horas depois disso.
MÉTODOS: Estudo comparativo randomizado, 2 sequências e 2 períodos, cruzado, de dois medicamentos em comprimidos mastigáveis: Singulair®, fornecido pela Merck Sharp e Dohme Farmacêutica Ltda. (referência) e Montelucaste 5 mg, fabricado pela Eurofarma Laboratórios S.A. (teste). Amostras de plasma obtidas de 35 indivíduos elegíveis foram analisadas para montelucaste por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrometria de massa em tandem, tendo Montelucaste-d6 como padrão interno. As concentrações máximas de montelucaste foram 299,313±11,039 ng/mL para referência e 279,803±10,085 ng/mL para formulação de teste.
RESULTADOS: A análise estatística não mostrou diferenças significativas para AUC0-36h, AUC0-inf e nem para Cmax entre as formulações, apresentando as razões Teste/Referência: 102,458 para AUC0-36h, 102,522 para AUC0-inf e 93,490 para Cmax. Nenhum evento adverso grave foi relatado durante o estudo. De acordo com a regulamentação brasileira, o atual estudo farmacocinético demonstrou bioequivalência entre os agentes individuais e forneceu evidências de bioequivalência entre Singulair® e Montelukast fabricado pela Eurofarma.
CONCLUSÕES: Os resultados mostraram que os novos comprimidos genéricos são clinicamente seguros e podem ser trocados pela marca original. O montelucaste da Eurofarma oferece uma opção de tratamento mais barata, segura e eficaz para indivíduos com asma ou rinite alérgica.

Descritores: Montelucaste, farmacocinética, asma, equivalência terapêutica.

Estudo do perfil proteico e reatividade imunoquímica dos extratos dos ácaros <i>D. farinae, D. pteronyssinus</i> e <i>B. tropicalis</i> na cidade do Rio de Janeiro, Brasil

Study of protein profile and immunochemical reactivity for extracts of <i>D. farinae, D. pteronyssinus</i> and <i>B. tropicalis</i> mites in the city of Rio de Janeiro, Brazil

Francisca das Chagas Sobral Silva Mihos1; Patrícia Ribeiro Pereira2; Anderson Bruno de Almeida Matos3; Caio Velloso Mergh3; Maria Queiroz da Cruz3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):379-386

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Em países tropicais, como o Brasil, o mapeamento dos constituintes proteicos de extratos de ácaros torna-se informaçao relevante quando se pretende fazer avaliaçoes terapêuticas de doenças alérgicas respiratórias, além de contribuir para a construçao de um banco de dados interno do país. Os extratos apresentam-se como misturas complexas contendo diferentes composiçoes de material biológico, sendo necessária a determinaçao do seu perfil proteico para um melhor desempenho em diagnóstico e terapia. Assim, este estudo analisou a eletroforese das proteínas constituintes dos extratos de B. tropicalis, D. farinae e D. pteronyssinus e avaliou a reatividade das imunoglobulinas específicas de soros de voluntários atópicos da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
MÉTODOS: Amostras dos extratos foram submetidas a precipitaçao com acetona e aplicadas em gel de poliacrilamida 12,5%. Após a corrida eletroforética, as amostras foram transferidas para membrana de nitrocelulose de 0,45 µm, seguido da etapa de incubaçao com pool de soros. As bandas referentes à reatividade antígeno-anticorpo foram obtidas pelo método colorimétrico, utilizando-se a peroxidase conjugada a anticorpo secundário.
RESULTADOS: Os resultados obtidos mostraram que a precipitaçao proteica favoreceu a visualizaçao das bandas no gel, mostrando sua homogeneidade pela reprodutibilidade dos experimentos e seu baixo desvio padrao. Também quanto ao perfil eletroforético, os extratos apresentaram proteínas específicas em sua constituiçao, tendo reatividade positiva ao teste imunoquímico.
CONCLUSAO: Pode-se inferir que os extratos de ácaros obtidos no Brasil apresentam alérgenos diferentes quando comparados com extratos proteicos apresentados na literatura americana e europeia, o que torna necessária a criaçao de critérios próprios de avaliaçao para padronizaçao dos extratos.

Descritores: Poeira, imunoterapia, aérgenos.

Estudo dos fungos anemófilos da cidade de Botucatu e sua correlação com sensibilização em pacientes com doenças alérgicas respiratórias

Study of fungi in the air of Botucatu, Brazil and their correlation with sensitization in patients with respiratory allergic diseases

Julio Croce1; Elaine Gagete Miranda da Silva2; Edson Luiz Furtado3; Thais Helena Abrahao Thomaz Queluz4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(3):95-109

PDF Português

Estudo exploratório em pacientes com urticária crônica: elementos autorreferidos sobre a doença e investigação de sintomas depressivos

Exploratory study in patients with chronic urticaria: self-referred elements of the disease and investigation of depressive symptoms

Thiago R. Juhas1; Maria G. Pinto1; Renata F. O. Cuisse1; Niraldo O. Santos2; Gláucia R. G. Benute3; Antonio A. Motta4; Mara C. S. de Lucia5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):209-213

PDF Português

Estudo internacional de sibilâncias em lactentes (EISL): validação de questionário escrito para lactentes com até 36 meses de vida da cidade de são Paulo

International Study of Wheezing in Infants (EISL): validation of the written questionnaire for children aged bellow 3 years in the city of Sao Paulo

Ana Caroline C. Dela Bianca1; Karen Miyagi2; Lucila Camargo2; Daniele Cezarin2; Gustavo F Wandalsen3; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):232-239

PDF Português

Evaluación de la precisión y calidad de ChatGPT-4 en respuestas sobre inmunoterapia con alérgenos comparadas con guías internacionales

Cherrez-Ojeda I.; Zuberbier T.; Rodas-Valero G.; Sanchez J.; Rudenko M.; Dramburg S.; Demoly P.; Caimmi D.; Maximiliano Gómez R.; Ramon G. D.; Fouda G. E.; Quimby K. R.; Chong-Neto H.; Liosa O. C.; Larco J. I.; Monge Ortega O. P.; Faytong-Haro M.; Pfaar O.; Bousquet J.; Robles-Velasco K.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S14-S15

PDF Português

Eventos adversos com o uso de Beta-1,3-D-Glucana em crianças asmáticas

Adverse events due to Beta-1,3-D-Glucan in asthmatic children

José Angelo Rizzo1; Décio Medeiros1; Maria Eugênia FA Motta1; Adriana Azoubel1; Aldo Costa1; Deborah Schorr1; Almerinda Rego Silva1; Valéria Sales2; Emanuel CS Sarinho1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(6):230-236

PDF Português

Eventos adversos imediatos à vacina febre amarela em crianças alérgicas ao ovo

Immediate adverse events to the yellow fever vaccine in egg-allergic children

Bianca Noleto Ayres Guimarães1; Tânia Cristina de Mattos Barros Petraglia1; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho2; Adauto Dutra Moraes Barbosa3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):519-526

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A vacina contra a febre amarela é cultivada em ovos embrionados de galinha e por isso pode estar contraindicada em indivíduos alérgicos ao ovo. Quando indicada, deve ser aplicada com cautela, após atendimento especializado para avaliação de testes e necessidade de dessensibilização. Sua segurança nos alérgicos ao ovo ainda é pouco estudada.
OBJETIVO: Descrever uma população pediátrica encaminhada por alergia ao ovo, com ou sem diagnóstico comprovado, e os casos de eventos adversos do tipo imediata à vacina contra a febre amarela em um centro de referência para imunobiológicos especiais (CRIE).
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal realizado com coleta de dados retrospectivos de crianças entre 9 meses e 12 anos de idade, vacinadas contra a febre amarela com história de alergia ao ovo, no período de 2018 a 2019.
RESULTADOS: Dentre as 829 crianças, com diagnóstico presumido de alergia ao ovo, foi identificada uma maior prevalência de sintomáticos após exposição ao ovo, com IgE específica detectável para ovo, clara de ovo e/ou ovoalbumina. Testes para vacina febre amarela foram realizados em 25 crianças com suspeita de alergia grave ou anafilaxia ao ovo, sendo 15 (60%) positivos com a vacina aplicada após dessensibilização. Foram evidenciados apenas 11 (1,3%) casos de evento adverso imediato à vacina, todos classificados como evento adverso não grave e com acometimento especial da pele (reação local e exantema ou urticária). A maioria dos eventos ocorreu em menores de 2 anos, nos sintomáticos após ingesta de ovo e naqueles com altos valores de IgE específica para clara de ovo.
CONCLUSÃO: Este estudo evidencia que a vacina contra a febre amarela pode ser aplicada em crianças alérgicas ao ovo, de forma segura, inclusive naquelas com história de anafilaxia, desde que em ambiente adequado e com profissionais especializados.

Descritores: Vacina contra febre amarela, anafilaxia, dessensibilização imunológica, hipersensibilidade a ovo, efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos.

Evolução da infecção por COVID-19 em um grupo de pacientes com erros inatos da imunidade

Evolution of a Brazilian group of patients with inborn errors of immunity with COVID-19

Katharina Ruth Pagotto-Betzler1; Alex Isidório Prado2; Priscila Rios Macedo2; Ana Carolina Cerqueira Salzano2; Ekaterini Simões Goudoris3; Leonardo Oliveira Mendonça2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):79-84

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: O novo coronavírus causou uma pandemia e desafio na saúde pública em todo o mundo. Até hoje muitos mecanismos do vírus no hospedeiro foram desvendados, cujo conhecimento é essencial para entender a evolução clínica e desenvolver uma estratégia de terapia adequada para a infecção com COVID-19. Contudo, pouco se sabe da infecção por COVID-19 em pacientes com erros inatos da imunidade (EII), principalmente em pacientes com síndromes autoinflamatórias.
OBJETIVO: Descrever a evolução de pacientes com erros inatos da imunidade acometidos por SARS-CoV-2 em um centro de referência em doenças raras e da imunidade no Brasil.
MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente dados clínicos, radiológicos, patológicos e laboratoriais de pacientes com erros inatos da imunidade infectados por SARS-CoV-2 de março a dezembro de 2020.
RESULTADOS: Ao total, dados de 13 pacientes com diversos EII foram coletados para descrever tanto a evolução da doença quanto para buscar mais conhecimento sobre o tratamento desses pacientes. Em nenhum paciente a síndrome da angústia respiratória aguda foi observada, e também não foi observado nenhum óbito. A grande maioria dos pacientes teve evolução com síndrome gripal. Observou-se, em um paciente com CAPS-NLRP3, rash cutâneo vasculítico responsivo ao uso de anti-IL1.
CONCLUSÃO: Neste pequeno grupo de pacientes com erros inatos da imunidade e com infecção por SARS-CoV-2, o risco de fatalidade foi menor do que observado na literatura. Especialmente, o fato de que a maioria apresenta maior predisposição a inflamação do que infecção deve ser levada em conta na análise dos dados finais. Reportamos pela primeira vez a presença de urticária vasculítica em paciente com CAPS, que habitualmente apresentam-se com urticária neutrofílica. Tal achado ressalta a capacidade de injúria vascular do vírus, mesmo em indivíduos predispostos geneticamente.

Descritores: SARS-CoV-2, COVID-19, erros inatos da imunidade, síndromes autoinflamatórias.

Evolução do diagnóstico e tratamento da urticária

Evolution of the diagnosis and management of urticaria

Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):89-90

PDF Português PDF Inglês

Evolução dos pacientes asmáticos após a suspensão da corticoterapia inalatória

Outcome of asthmatic patients after cessation of inhaled corticosteroids

Maria T. M. Fonseca1; Paulo A. M. Camargos2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(6):233-242

PDF Português

Exames complementares no diagnóstico da asma grave

Laboratory evaluation in the diagnosis of severe asthma

Beatriz Tavares

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):117-122

PDF Português

Existe polinose no Brasil tropical?

Francisco M. Vieira

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(2):-

PDF Português

Explorando el impacto del perfil de urticaria crónica como un predictor clave de alexitimia

Cherrez Ojeda I.; Francis Thomsen S.; Gimenez-Arnau A.; Astrup Sørensen J.; Lima H.; Godse K.; Guillet C.; Escalante Fiallos L.; Maldonado Apolo A.; Federico Chorzepa G.; Morfin-Maciel B.; Larco Sousa J.; De Arruda Chaves E.; De A.; Fomina D.; Patil A.; Jardim Criado A.; Ensina L.; Valle S.; Câmara Agondi R.; Chong Neto H.; M. Rosario N.; Dario Ramon G.; Faytong-Haro M.; Ogueta I.; Tinoco Moran I.; Kocatürk E.; Robles-Velasco K

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S16-S17

PDF Português

Exposição a alérgenos e a endotoxina, sensibilização e expressão clínica da doença alérgica: Estudo de coorte

Exposition to allergens, endotoxin, sensitization and clinical expression of allergic disease: a cohort

Vera E. V. Rullo1; Dirceu Solé2; Luiza K. P. Arruda3; Cláudia Nakamura4; Viviane Valente5; Fernando J. Nóbrega6; Charles K. Naspitz2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):292-297

PDF Português

Exposição à poluição do ar interno/poluição do ar externo: os assassinos silenciosos - Estudo piloto

Exposure to indoor air pollution/outdoor air pollution: the silent killers - A pilot study

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto Chong-Neto2; Jennifer Avila3; Natividad L. Vivas4; Verónica Riquelme Martinez4; William López Róndon4; Leticia Auth Rockenbach5; Leticia Beal Dill5; Maiara Rubim Xavier5; Nathaly Ellen Bonow5; Pietro Nunes Rinelli5; Dirceu Solé6

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):267-273

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Identificar possíveis fatores de risco da exposição à poluição intradomiciliar (PID) e extradomiciliar (PED) e sua relação com doenças não transmissíveis (DNT) em homens e mulheres tratados por médicos de atenção primária.
MÉTODO: Quinhentos e cinquenta e um pacientes (382 mulheres) atendidos em três unidades básicas de saúde em Uruguaiana, Brasil, por queixas diversas, responderam a um questionário sobre os fatores de risco para exposição à PID/PED.
RESULTADOS: As mulheres foram significantemente mais expostas aos poluentes da queima de lenha (79,6% vs. 52,7%, p < 0,0001) por terem mais atividades domésticas; os homens praticaram mais atividades ao ar livre e passaram longos períodos no trânsito (47,3% vs. 18,8%, p < 0,0001). Hipertensão arterial (HA) / Doença respiratória crônica (DRC) foram mais frequentes entre as mulheres. Pacientes com HA/DRC foram mais expostos à PED devido ao trabalho (18,1% vs. 11%, p = 0,02), ou por viver perto de uma fonte de poluição do ar (45,6% vs. 29,6%, p = 0,0002), ou em uma rua com trânsito intenso (41,7% vs. 33%, p = 0,04). O fumo passivo, o fumo ativo, o uso de lenha ou carvão para cozinhar, aquecer ou secar ou queimar carvão em ambientes fechados não foram associados a maior prevalência de HA/DRC.
CONCLUSÃO: A exposição à PED foi associada a HA/CRD. As mulheres foram mais expostas à PID pela queima de lenha, e os homens foram mais expostos à queima de combustíveis fósseis. O conhecimento destes comportamentos deve ser direcionado aos médicos da atenção básica e a todos os profissionais da saúde, para que medidas preventivas e educacionais possam ser implementadas.

Descritores: Poluição, doenças não transmissíveis, médicos de atenção primária, profissionais de saúde.

Exposição alergênica e sintomas respiratórios em ambientes climatizados

Allergen exposure and respiratory symptoms in air conditioned environments

Gustavo Silveira Graudenz1; Jorge Kalil2; Maria do Rosário Latorre3; L. Karla Arruda4; Walderez Gambale5; Fabio F Morato-Castro6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(3):94-102

PDF Português

Exposição alergênica em cinemas na cidade de Goiânia, GO

Allergen exposure in cinemas of Goiânia, Brazil

Michele C. Silva1; Caroline M. Justino1; Fernando L. Pereira2; Gesmar R. S. Segundo1; Deise A. O. Silva1; Sun-Sang J. Sung3; Ernesto A. Taketomi1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):194-197

PDF Português

Exposição alergênica em veículos privados de passeio e de transporte escolar em Uberlândia, MG

Allergen exposure in private cars and school transportation vehicles in Uberlandia, Brazil

Caroline M. Justino1; Fernando L. Pereira2; Gesmar R. S. Segundo3; Mônica C. Sopelete4; Deise A. O. Silva4; Sun-Sang J. Sung5; Ernesto A. Taketomi6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):94-98

PDF Português

Exposição ambiental e risco à saúde - Brasil

Environmental exposure and health risks in Brazil

Marilyn Urrutia-Pereira1,2; Raquel Prudente Baldaçara2,3; Adelmir Souza Machado2,4; Raphael Coelho Figueredo2; Lucas Pitrez Mocelin1; Paulo Oliveira Lima1; Herberto Jose Chong-Neto5,6; Dirceu Solé2,7

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):395-404

Resumo PDF Português PDF Inglês

OBJETIVO: Identificar possíveis fatores sociodemográficos, econômicos, de saúde, ambientais e de hábitos de vida associados a efeitos adversos sobre a saúde de moradores em três cidades brasileiras.
MÉTODO: Estudo transversal com abordagem quantitativa realizado nas cidades de Imperatriz (Maranhão), Palmas (Tocantins) e Salvador (Bahia). Participaram 975 pacientes (18 a 75 anos) atendidos em unidades básicas de saúde no período de junho de 2021 a junho de 2022. Esses indivíduos foram selecionados aleatoriamente (amostra de conveniência). Foi aplicado o questionário padronizado sobre fatores sociodemográficos e exposição a fatores ambientais, assim como o de hábitos de vida. Empregou-se a situação de saúde (excelente/boa x regular/má/péssima) como desfecho, foi realizada análise multivariada seguida por regressão logística respeitando-se cada município individualmente e o seu coletivo. Os dados foram apresentados como odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%).
RESULTADOS: Em todas as cidades houve predomínio de pacientes do sexo feminino: 58,3% em Imperatriz, 67,5% em Tocantins e 65,4% em Salvador. A prevalência de tabagismo (presente e/ou passado) foi significantemente mais elevada em Salvador, assim como a de consumo de álcool. Houve maior referência de saúde regular/má/péssima entre os moradores de Imperatriz, apesar de em Salvador haver o maior relato de comorbidades. Os fatores ambientais associados à condição precária de saúde, em ambos os modelos de análise, foram: ter sido exposto durante a infância a fogão a lenha/carvão/querosene/outro; passar mais de duas horas na cozinha, com fogão em funcionamento; e residir próximo a uma fonte poluidora. Morar em Imperatriz revelou chance 1,8 vezes maior de ter saúde debilitada quando comparado aos moradores de Salvador, e de 1,7 vezes para os de Palmas.
CONCLUSÕES: Profissionais de saúde deverão orientar a população quanto as questões socioambientais que interferem nos índices de saúde. Os dados demográficos, ambientais e econômicos podem interferir nas condições de saúde.

Descritores: Exposição ambiental, poluição ambiental, hipersensibilidade.

Expressão da molécula de adesão VCAM-1

Richard L. Voegels; Francini G.M. Pádua; Ossamu Butugan

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(1):-

F&aacute;rmacos para asma na sibil&acirc;ncia recorrente em lactentes: "primum non nocere"?

Asthma medicines in recurrent wheezing infants: "primum non nocere"?

Herberto José Chong Neto; Nelson Augusto Rosário; Emanuel Antônio Grasselli; Flávia Carnieli e Silva; Lylia de Fátima Melniski Bojarski; Cristine Secco Rosário; Bernardo Augusto Rosário; Fernando Henrique Chong

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):263-264

PDF Português

Factores predictivos en la alergia alimentaria

Martín Bozzola1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(3):77-78

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Fatima Ferreira: do diagnóstico e terapia em alergia à compreensão da ciência pelo público e valorização das mulheres na ciência

Fatima Ferreira: from allergy diagnosis and treatment to public understanding of science and promotion of women in science

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):185-186

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Fator de necrose tumoral alfa (TNF- &#945;) e asma: metanálise é a saída?

Tumor Necrosis Factor alpha (TNF- &#945;) and Asthma: Is Meta-analysis the only way out?

Isabel Ruguê Genov1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):2-8

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Fatores associados &agrave; gravidade da asma entre adultos de um centro de refer&ecirc;ncia para asma

Factors associated severity of asthma among adults in a reference center for asthma

Heli V. Brandão1; Armênio Guimarães2; Álvaro A. Cruz3; Constança S. Cruz4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(3):98-102

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Fatores associados a alergias oculares em crianças atendidas em serviço especializado

Factors associated with ocular allergies in children treated at a specialized service

Anna Carolina Zamperlini Ferreira1; Jéssica Junqueira2; Fábio Zanini1; Myrna Serapiao da-Silva3; Denise Freitas3; Marcia C. Mallozi2,4; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):357-363

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A conjuntivite alérgica (CA) é uma doença inflamatória da conjuntiva ocular causada principalmente por mecanismo IgE-mediado. É o tipo mais comum de alergia ocular. O presente estudo teve por objetivo identificar fatores associados à CA de diferentes intensidades em pacientes acompanhados em ambulatório pediátrico especializado em doenças alérgicas, visando, assim, facilitar o diagnóstico, a terapêutica e a profilaxia dessa morbidade.
MÉTODOS: Este estudo retrospectivo analisou prontuários de pacientes (n = 120) com diagnóstico clínico de CA acompanhados em ambulatório especializado por pelo menos um ano. O diagnóstico de CA foi realizado por oftalmologista, e, segundo os medicamentos utilizados, os pacientes foram classificados em CA grave (corticosteroide oral, imunossupressor tópico ou sistêmico e/ou com lesão corneana) ou não grave. Todos foram submetidos a testes cutâneos de leitura imediata com bateria padronizada de aeroalérgenos. Quinze pacientes foram escolhidos aleatoriamente e submetidos à pesquisa de IgE sérica específica (ImmunoCap-ISAC; Thermo Scientific).
RESULTADOS: Formas graves de CA ocorreram em 36/120 pacientes, com predomínio de sexo masculino (86,1%), presença de história familiar de CA e uso de lubrificantes e de imunossupressores tópicos. Não houve diferenças quanto à sensibilização a aeroalérgenos, mas entre as formas graves predominou a polissensibilização. Houve predomínio de sensibilização aos ácaros da poeira domiciliar.
CONCLUSÃO: Nosso estudo-piloto mostrou que formas graves de CA foram associadas ao sexo masculino, ter história familiar de conjuntivite alérgica, e ser sensibilizado a ácaros da poeira domiciliar. Estudos adicionais são necessários para melhor caracterizar os possíveis fatores de risco associados à maior gravidade da CA.

Descritores: Conjuntivite alérgica, ceratoconjuntivite, criança, adolescente.

Fatores associados ao conhecimento de crianças e adolescentes asmáticos sobre a asma

Factors associated with asthma knowledge among asthmatic children and adolescents

Tássia Natalie Nascimento Santos1; Ana Carla Carvalho Coelho1; Carolina Souza-Machado2; Adelmir Souza-Machado3

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(4):139-146

Resumo PDF Português

Asma é uma doença respiratória crônica que ocorre frequentemente em escolares e adolescentes, podendo ocasionar reduçao temporária ou permanente do rendimento escolar. Pode passar despercebida pelos pais e adolescentes, facilitando a ausência de controle e promovendo desfechos desfavoráveis. O objetivo do presente estudo foi revisar a literatura sobre fatores associados ao conhecimento sobre a doença em crianças e adolescentes asmáticos. Revisao sistemática da literatura foi realizada, com busca nas bases de dados MEDLINE, SciELO e LILACS. Descritores pesquisados simultaneamente foram asthma, adolescents, children, parents, hospitalization, school health, health education, knowledge e morbidity. Os 13 artigos incluídos relataram avaliaçao de pacientes asmáticos nas faixas etárias de 6-12 anos e 13-18 anos, com desenhos de estudo do tipo corte transversal, coorte, ensaios clínicos controlados e caso controle. Os resultados mostraram que o nível de conhecimento em asma está associado a crenças, atitudes, nível de escolaridade dos pais, condiçoes socioeconômicas, diagnóstico prévio de asma na família. Fatores como relaçao dos profissionais de saúde, informaçoes fornecidas sobre asma pelos profissionais de saúde e posse de medicaçoes para resgate e controle da asma também estao diretamente associadas ao conhecimento sobre a doença. O conhecimento sobre a asma influencia na reduçao do absenteísmo escolar e controle dos sinais e sintomas da doença. Fatores biológicos e socioeconômicos relacionados à enfermidade, presença de atopia na família e acesso ao tratamento podem estar associados ao nível de conhecimento dos asmáticos e seus pais. Estratégias incluindo intervençoes escolares para educaçao em asma sao eficazes na melhoria do conhecimento sobre a doença.

Descritores: Asma, adolescentes, crianças, hospitalizaçoes, saúde escolar, conhecimento, educaçao em saúde, morbidade.

Fatores associados ao sexo para sibilância recorrente e asma

Sex-related factors for recurrent wheezing and asthma

Wellington Fernando da Silva Ferreira1; Débora Carla Chong-Silva2,3; Juliana Mayumi Kamimura Murata3; Cristine Secco Rosário2,3; Giovanna Daneluz Brito4; Joao Pedro Giacomet4; Nelson Augusto Rosario-Filho2,3; Herberto Jose Chong-Neto1,2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):163-71

Resumo PDF Português

Nas últimas décadas, consolidou-se o conhecimento da heterogeneidade de fatores associados à asma. Sexo, condições ambientais, genética, raça, obesidade, questões hormonais e imunológicas influenciam sintomas e resposta ao tratamento da asma. Associação entre asma e obesidade é observada em adultos e crianças e parece ser muito mais consistente no sexo feminino.As mulheres adultas também apresentam maior prevalência de asma em comparação aos homens, e têm três vezes mais chances de hospitalização, o que é mantido até a menopausa. Mulheres são mais afetadas quando expostas ao tabagismo passivo e ativo, e, nos meninos, a exposição intrauterina ao tabaco tem maior influência negativa no crescimento de vias aéreas. Homens e mulheres apresentam diferenças em relação ao envolvimento de pequenas vias aéreas. Os homens apresentaram mais aprisionamento aéreo induzido pela metacolina, enquanto as mulheres têm frações mais elevadas de óxido nítrico exalado. Mulheres apresentam maior diversidade de polimorfismos genéticos associados à asma. Quanto à resposta ao tratamento, homens respondem melhor funcionalmente, com aumento do VEF1, quando utilizam corticoides inalatórios. Meninos entre 2-9 anos respondem melhor aos antagonistas de leucotrienos, resposta que se inverte e passa a ser mais significativa em meninas entre 10-14 anos. O enfoque do manejo atual da sibilância recorrente e da asma deve levar em consideração aspectos individuais específicos, que variam entre homens e mulheres, e que impactam no tratamento e prognóstico da doença.

Descritores: Asma, sexo, sons respiratórios.

Fatores associados aos sintomas de doenças atópicas em crianças de 6-7 anos em um município da Região Sul do Brasil

Factors associated with the symptoms of atopic diseases in children aged 6-7 years in a municipality in southern Brazil

Julia Carvalho Kozelinski1; Karoliny dos-Santos2; Bruna Becker da-Silva2; Jefferson Traebert2; Aline Daiane Schlindwein2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):85-92

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Considerando que os mecanismos pelos quais as doenças atópicas têm aumentado em frequência e gravidade não são inteiramente conhecidos, o presente estudo tem por objetivo analisar os fatores associados aos sintomas das doenças atópicas em crianças de 6-7 anos.
MÉTODO: Estudo observacional do tipo caso-controle realizado com crianças de 6-7 anos em uma cidade do Sul do Brasil. Questionários foram aplicados às mães das crianças, e os sintomas de doenças atópicas foram triados pelo questionário do International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC).
RESULTADOS: Participaram do estudo 255 crianças (85 casos e 170 controles). Os fatores associados às doenças atópicas foram: história familiar de asma (OR: 4,61; IC95% 2,63-0,73), rinite (OR: 3,46; IC95% 1,90-3,26) e eczema (OR: 3,42; IC95% 1,91-6,14), corrimento vaginal na gestação (OR: 4,25; IC95% 2,31-7,84), icterícia neonatal (OR: 2,38; IC95% 1,21-4,68), infecções respiratórias dos tratos superior e inferior (OR: 3,75; IC95% 2,13-3,62; OR: 3,68; IC95% 2,00-6,76, respectivamente), refluxo gastroesofágico (OR: 3,83; IC95% 1,87-7,82), além do tabagismo domiciliar (OR: 2,00; IC95% 1,10-3,64), mofo/umidade no quarto (OR = 3,34; IC95% 1,82-6,12) e animais em casa (OR: 1,77 IC95% 1,04-3,02).
CONCLUSÃO: Casos de atopia estão associados a história familiar, infecções gestacionais maternas e neonatal, além de variáveis ambientais como o tabagismo e mofo.

Descritores: Fator de risco, asma, rinite alérgica, dermatite atópica.

Fatores de risco associados à rinite alérgica e à asma em crianças

Risk factors associated with allergic rhinitis and asthma in children

Sílvia Paschoalini Azalim1; Antonio Leite Alves Radicchi2; Paulo Augusto Moreira Camargos3; José Dirceu Ribeiro4; Eliane Dias Gontijo2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):14-22

Resumo PDF Português

O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de estudos sobre os fatores de risco intradomicilares e extradomiciliares associados à rinite alérgica e/ou a asma em crianças e adolescentes. Utilizaram-se bancos de dados eletrônicos do MEDLINE, LILACS e do HIGHWIRE e busca direta para a seleçao de artigos publicados entre 1990 e 2011. Os fatores intradomiciliares associados à prevalência de rinite alérgica e asma foram o tabagismo materno durante a gestaçao (valores médios de OR em torno de 1,8), tabagismo passivo (OR em torno de 1,6) e a presença de mofo visível nas paredes das residências (OR em torno de 1,3). Resultados contraditórios foram encontrados quanto à associaçao dos poluentes ambientais, PM10, SO2, O3, NO2 e CO, pois o OR variou de 0,7 a 1,3. Como a exposiçao a poluentes ambientais mostrou-se contraditória com as doenças estudadas, parece prudente a adoçao de medidas de controle ambiental direcionadas principalmenteparaa cessaçao dotabagismomaterno duranteagestaçaoe reduçaoda exposiçao ao mofo nas residências. Outros estudos sao necessários para se estabelecer o papel de outros aeroalérgenos e dos poluentes ambientais na prevalência da rinite alérgica e da asma..

Descritores: Rinite alérgica, asma, prevalência, fatores de risco, poluentes do ar, poluiçao por fumaça de tabaco.

Fatores de risco para amigdalite aguda de repetição em crianças

Risk factors for recurrent acute tonsillitis in children

Vilma C. C. Filizzola1; Ana P. F. F. Dualibi2; Dirceu Solé3; Luc L. M. Weckx4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):100-104

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Fatores de risco para morte por asma

Risk factors for death from asthma

Andréia G.O. Fernandes1; Carolina Souza-Machado2; Adelmir Souza-Machado2; Alvaro A. Cruz2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):143-148

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Revisar a literatura quanto a fatores de risco associados a mortes por asma e estratégias utilizadas para prevençao de óbito entre asmáticos.
MÉTODOS: Revisao narrativa a partir dos principais artigos abordando o tema de interesse em português e inglês, publicados nos últimos 30 anos, selecionados nos seguintes bancos de dados: MEDLINE, SciELO, Lilacs e BIREME. Fontes complementares de pesquisa foram os sítios da Organizaçao Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil.
RESULTADOS: A asma é responsável por uma elevada morbidade, resultando em hospitalizaçoes, asfixia recorrente e mortes prematuras, passíveis de prevençao. Mortes por asma sao consideradas eventos incomuns, sendo, na maioria das vezes, evitáveis se a doença, e particularmente sua exacerbaçao, for diagnosticada e tratada precocemente. Fatores biológicos e psicossociais e fatores relacionados à enfermidade, tais como os relativos à reduçao da funçao pulmonar dos pacientes, e ao seu tratamento, podem estar associados à ocorrência de óbito entre asmáticos. O diagnóstico precoce, o uso adequado dos medicamentos, e intervençoes com abordagem educativa para obter adesao e uso adequado das medicaçoes inalatórias, bem como a orientaçao sobre plano de açao para exacerbaçoes, podem evitar hospitalizaçoes e mortes.
CONCLUSOES: A asma é uma doença crônica muito frequente. Quando nao é controlada adequadamente pode resultar em hospitalizaçoes e mortes, que podem ser prevenidas por estratégias terapêuticas eficazes e efetivas amplamente validadas, que incluem medicamentos e educaçao para o autocuidado supervisionado no tratamento imediato de exacerbaçoes.

Descritores: Asma, mortalidade, fatores de risco, prevençao.

Fatores de risco para otite média secretora

Risk factors for otitis media with effusion

Mario Sánchez-Borges1; Nelson Rosário Filho2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):55-58

Resumo PDF Português

A patogênese da otite média secretora é multifatorial e envolve a resposta imunológica, fatores genéticos e anatômicos. Muitos dos fatores relacionados à otite média aguda também têm sido postulados como relevantes para a otite média crônica e recorrente. Evidências indicam que nao há diferenças na funçao da tuba auditiva entre orelhas que desenvolvem otite médica crônica (OMC) recorrente e as que nao têm OMC. A mucosa da orelha média reage igualmente à inflamaçao alérgica respiratória. Atopia pode promover disfunçao tubária ou reaçao direta no epitélio da tuba auditiva. Obstruçao da tuba auditiva nao é o mecanismo principal de OMC, mas a inflamaçao alérgica do epitélio respiratório da orelha média. Alergia ao leite de vaca é rara em crianças com otite média secretora, no entanto sensibilizaçao a alérgenos inaláveis deve ser investigada, e em casos selecionados, imunoterapia específica pode ser empregada.

Descritores: Otite, otite média crônica, otite secretora.

Fatores de risco socioeconômicos e ambientais associados à asma em crianças nascidas em maternidades públicas e privadas no Brasil

Socioeconomic and environmental risk factors associated with asthma in children born in public and private maternity hospitals in Brazil

Heli V. Brandao1,2; Graciete O. Vieira3; Tatiana de Oliveira Vieira3; Carlos Antonio de S. Teles4; Edna Lúcia Santos de Souza5; Constança Margarida Sampaio Cruz6,7

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(4):154-160

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Identificar os fatores de risco socioeconômicos e ambientais associados à asma em crianças aos seis anos de idade.
MÉTODOS: Estudo de corte transversal aninhado a uma coorte de 672 crianças nascidas em maternidades públicas e privadas em Feira de Santana no Estado da Bahia. A variável dependente foi a presença de sintomas de sibilância ou chiado no peito nos últimos 12 meses. As variáveis socioeconômicas e ambientais foram categorizadas e comparadas de acordo com presença de sintomas de asma utilizando o teste do Qui-quadrado e teste exato de Fisher. Análise de regressao logística foi utilizada para identificar os preditores de asma. O nível de significância adotado foi de p < 0,05.
RESULTADOS: Prevalência de asma foi de 13,8%. O fator associado à asma em serviços de saúde privados foi o número < 4 de pessoas que dormem no quarto com a criança (p = 0,015), tabagismo materno na gestaçao (p = 0,04) e pneumonia alguma vez (p = 0,01) enquanto que em serviços de saúde públicos os fatores associados a asma foram sexo masculino (p = 0,027), diagnóstico de asma na mae (p < 0,001) e pneumonia alguma vez (p < 0,001).
CONCLUSAO: A prevalência da asma foi elevada e o fator ambiental esteve associado à asma em crianças nascidas em serviços de saúde públicos e privados, de acordo a hipótese da higiene.

Descritores: Asma, epidemiologia, serviços de saúde.

Fatores imunológicos envolvidos na reabsorção de tecido duro na doença periodontal

Immunological factors involved on hard tissue resorption in the periodontal disease

Liliane Roskamp1; Rogério S. Vaz2; José H. C. Lima3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):250-255

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Fatores relacionados a múltiplas consultas de urgência e internação hospitalar devido à descompensação asmática em pacientes adultos

Factors related to multiple urgent consultations and hospitalization due to asthmatic decompensation in adult patients

Roberta Roldi; Natália Cristina Borges; Sofia Silveira Souza Leão; Thamiris Santos Mendes; Fátima Rodrigues Fernandes; Maria Elisa Bertocco Andrade

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):151-159

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A asma é caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas. Exacerbações são episódios de aumento de sintomas e deterioração da função pulmonar.
OBJETIVO: Avaliar fatores relacionados a múltiplas idas à emergência e internação por exacerbação asmática.
MÉTODOS: Estudo transversal, retrospectivo e analítico. Analisamos prontuários de pacientes adultos que foram atendidos no pronto-socorro (PS) por duas ou mais vezes em 2019 e receberam diagnóstico de asma. Os pacientes foram divididos em grupos de acordo com o número de idas a emergência: 2 ou 3 vezes (grupo A), e mais de 4 vezes (grupo B). Posteriormente foram divididos nos grupos Internação Hospitalar (IH) e Não Internação Hospitalar (NIH).
RESULTADOS: Gênero feminino correspondeu a 74% dos pacientes, e infecção bacteriana foi o fator desencadeante mais relatado. No grupo A, 67% não fazia acompanhamento ambulatorial regular; e no grupo B, 75% não o fazia. No grupo A, 37% usava corticoide inalatório em dose alta versus 75% do grupo B. Corticoide inalatório em dose alta foi associado ao risco de quatro ou mais idas ao PS. Foram internados 19% dos pacientes (grupo IH). Procuraram quatro vezes ou mais o PS por asma 29% dos pacientes IH, e 7% dos NIH. Usavam corticoide inalatório em altas doses 86% dos pacientes IH, e 31% dos NIH. No grupo IH, 50% apresentava distúrbio ventilatório obstrutivo moderado, contra apenas 8% do NIH. Múltiplas idas ao PS, CI dose alta e distúrbio ventilatório moderado foram associados à internação hospitalar.
CONCLUSÃO: Múltiplas idas ao PS por asma em pacientes adultos tiveram correlação com a falta de acompanhamento ambulatorial, infecções bacterianas e uso de medicações em altas doses. Foram fatores de risco para a internação hospitalar: quatro ou mais idas ao PS e asma grave.

Descritores: Asma, emergências, hospitalização, adulto.

Fauna acarina da poeira de colchoes na cidade de Campinas - SP

House dust mites in matresses in the city of Campinas - SP

Celso Henrique de Oliveira1; Raquel S. Binotti2; Joao Rui O. Muniz3; Antônio José de Pinho Jr4; Angelo P. do Prado5; Sérgio Lazzarini6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(6):188-197

PDF Português

Fenotipos de imunodeficiência em dois irmaos com Síndrome de Bloom

Immunodeficiency phenotypes in two siblings with Bloom Syndrome

Pérsio Roxo Júnior1; Ullissis P.Menezes1; Virgínia P.L.Ferriani2; Ricardo U.Sorensen3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):32-35

PDF Português

Ferramentas para avaliação e acompanhamento da urticária crônica

Patient-reported outcomes for the evaluation and follow-up of chronic urticaria

Solange Oliveira Rodrigues Valle1; Sérgio Duarte Dortas-Junior1,2; Gabriela Andrade Coelho Dias3; Antônio Abílio Motta4; Claudia Soïdo Falcao do-Amaral5; Emmanuel Antonio P. Reis Martins6,7; Luis Felipe Chiaverini Ensina8; Márcia Carvalho Mallozi8; Maria das Graças de Melo Teixeira Spengler9; Maria Fernanda Ferraro10; Mário Cezar Pires11; Maurício Martins12; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro6,7; Regis de Albuquerque Campos13; Rosana Câmara Agondi Leite4; Alfeu Tavares França1

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):209-224

Resumo PDF Português

Urticária é uma doença pruriginosa da pele na qual ocorrem urticas e/ou angioedema. A urticária é definida como crônica quando persiste por 6 semanas ou mais. A urticária crônica tem um grande impacto na vida diária do paciente. Atualmente, nao há biomarcadores confiáveis para identificar e medir a atividade da doença na urticária crônica espontânea. Consequentemente, o uso de ferramentas conhecidas por patient-reported outcomes (PROs) é crucial ao avaliar e monitorar diferentes aspectos da urticária crônica, como atividade/gravidade da doença, controle da doença e qualidade de vida. Apresentamos uma visao geral de cinco PROs usados na avaliaçao da urticária crônica, e destacamos suas vantagens, limitaçoes e uso na prática clínica e pesquisa.

Descritores: Urticária, angioedema, qualidade de vida.

Ficou encantada, virou uma estrela!

A magical person becomes a star

Disciplina de Alergia, Imunologia Clínica e Reumatologia, ESPM-UNIFESP

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):99-99

PDF Português

Fisiopatologia da Asma Grave

Physiopathology of severe asthma

Ana Todo-Bom1; Anabela Mota Pinto2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):113-116

PDF Português

Fisioterapia no paciente com asma: intervenção baseada em evidências

Physiotherapy in asthma patients: evidence-based intervention

Fernanda de Cordoba Lanza; Simone Dal Corso

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):59-64

Resumo PDF Português

As intervençoes fisioterapêuticas destacam-se como tratamento nao farmacológico e sao coadjuvantes no tratamento da asma. O tratamento fisioterapêutico só deve ser iniciado quando o indivíduo estiver com a medicaçao ajustada para sua condiçao e em acompanhamento médico regular. Como a asma é uma doença crônica com episódios recorrentes de sibilância, tosse e dispneia, ocorre aumento do trabalho respiratório e da percepçao do esforço, podendo levar a alteraçoes da mecânica respiratória, funçao muscular respiratória e do descondicionamento físico. Os objetivos da fisioterapia sao: reduzir o desconforto respiratório e a dispneia, melhorar a mecânica respiratória, melhorar a força muscular respiratória nos casos de fraqueza desta musculatura, melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, promover higiene brônquica, quando necessária, e melhorar a qualidade de vida. Estudos prévios investigaram os efeitos dos exercícios respiratórios, do treinamento muscular respiratório (TMR), da reabilitaçao pulmonar (RP) e das técnicas de higiene brônquica em pacientes asmáticos. Nao há evidências de que os exercícios respiratórios melhorem a funçao pulmonar, embora reduzam os sintomas e a medicaçao de resgate e melhorem a qualidade de vida. O TMR diminui a dispneia, aumenta a força muscular inspiratória e melhora a capacidade de exercício. O treinamento físico, que é o principal componente da RP, leva à melhora dos sintomas respiratórios, da capacidade funcional e qualidade de vida. Por fim, nao há evidências científicas que suportem a realizaçao de técnicas manuais de higiene brônquica. No entanto, o oscilador oral de alta frequência pode ser uma estratégia para eliminar secreçao de adultos e crianças na vigência de infecçao pulmonar.

Descritores: Asma, exercícios respiratórios, músculos respiratórios, tolerância ao exercício, funçao pulmonar, qualidade de vida.

Formação e capacitação do especialista em Alergia e Imunologia Clínica

Myrthes Toledo Barros1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):1-2

PDF Português

Fortalecendo a ciência e a especialidade de Alergia e Imunologia: o legado dos AAAI para o futuro

Strengthening science and the specialty of Allergy and Immunology: the AAAI legacy for the future

Fábio Kuschnir

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):285-286

PDF Português

Fra&ccedil;&atilde;o exalada de &oacute;xido n&iacute;trico no diagn&oacute;stico e controle da asma em adolescentes

Exhaled nitric oxide in the diagnosis and management of asthma in teenagers

Rosa M. de Carvalho1; Beatriz J. V. Aarestrup2; Fernanda R. R. da Silva3; Nayara C. Goretti3; Fernando M. Aarestrup4

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):28-34

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a presença de inflamaçao nas vias aéreas inferiores, assim como a relaçao desta com o padrao das respostas ao questionário ISAAC, com o nível de controle da asma e com a percepçao de qualidade de vida (QV), em adolescentes com asma detectada pelo questionário ISAAC.
MÉTODOS: Estudo transversal, em que 27 adolescentes com asma detectada pelo questionário ISAAC realizaram espirometria, medidas de FeNO, avaliaçao do controle da asma através do Asthma Control Questionnaire (ACQ-7) e avaliaçao da QV pelo Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ).
RESULTADOS: Treze meninas e 14 meninos com idade média de 14,6 anos apresentaram média de 50,6 partes por bilhao (ppb) de FeNO; e 1,29 de escore no ACQ-7. No PAQL, apresentaram 5,02 no escore total, com 4,87 no domínio "sintomas"; 4,30 no domínio "limitaçao física"; e 5,67 no domínio "emocional". Os níveis de FeNO apresentaram associaçao com resposta afirmativa às questoes 1 e 5 do ISAAC, além de correlaçao positiva com os escores do ACQ-7 (r = 0,417; p = 0,030) e correlaçao inversa com os escores de QV (r = -0,578; p = 0,002).
CONCLUSAO: O grau de inflamaçao das vias aéreas inferiores, avaliado através da FeNO, é elevado, confirmando o diagnóstico de asma e se relacionando inversamente com o controle da doença e a qualidade de vida.

Descritores: Asma, ISAAC, óxido nítrico, questionários, qualidade de vida.

Freqüência de depressão em pacientes ambulatoriais com asma moderada e grave

Frequency of depression in moderate and severe asthmatic outpatients

Adelmir Souza-Machado1; Dione Tonheiro-Machado2; Patrícia G. Portela3; César Fontenelle-Neto4; Alvaro A. Cruz5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(3):90-97

PDF Português

Freqüência de inadequação do estado nutricional em pacientes com deficiência de anticorpo

Frequency of inadequate nutritional status in patients with antibody deficiency

Michelle Cavalcante Caetano1; Rosangela da Silva2; Thaís Tobaruela Ortiz1; Elisangela Calheiro dos S. Valente3; Roseli Oselka S. Sarni4; Beatriz T. Costa Carvalho5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(1):32-36

PDF Português

Função Pulmonar de Pacientes com Hipogamaglobulinemia

Pulmonary function of patients with Hypogammaglobulinemia

Guilherme Pulici1; Gustavo F Wandalsen2; Vera E V Rullo3; Beatriz T Costa Carvalho4; Dirceu Solé5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):133-136

PDF Português

Função pulmonar e sintomas extra-nasais observados durante testes de provocação nasal com histamina em crianças e adolescentes

Lung function and non nasal symptoms observed during histamine nasal provocation tests in children and adolescents

Gustavo F. Wandalsen1; Aline I. Mendes2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):227-231

PDF Português

Função pulmonar e sintomas extra-nasais observados durante testes de provocação nasal com histamina em crianças e adolescentes

Lung function and non nasal symptoms observed during histamine nasal provocation tests in children and adolescents

Gustavo F. Wandalsen1; Aline I. Mendes2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):227-231

PDF Português

Fungos anemófilos isolados de diferentes ambientes de uma escola primária na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil

Airborne fungi isolated from different environments of a primary school in the city of Manaus, Amazonas, Brazil

Michael Rubem Miranda Tiago; José Augusto Almendros de Oliveira; Ana Cláudia Alves Cortez; Joao Vicente Braga de Souza

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):264-269

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇAO: Os fungos presentes no ar, denominados anemófilos, possuem uma ampla diversidade em locais de clima tropical e sao causadores de micoses pulmonares e outras doenças do aparelho respiratório. O objetivo do estudo foi isolar e identificar os fungos do ar de uma escola de ensino fundamental de tempo integral, a partir de ambientes externos e internos, e verificar se a sazonalidade influencia a incidência desses microrganismos.
MÉTODOS: Para coleta dos fungos do ar, placas de Petri contendo Sabouraud foram expostas nos ambientes externos e internos da escola.
RESULTADOS: Foram isoladas 2.386 colônias de fungos, sendo 1.041 na estaçao chuvosa e 1.345 na estaçao seca. Foram identificados 1.858 fungos, que puderam ser distribuídos em 34 gêneros. Os gêneros mais frequentes foram Cladosporium sp. (22,6%), Aspergillus sp. (17,14%), Penicillium sp. (8,55%), Curvularia sp. (6,83%) e Drechslera sp. (5,7%). Durante o período seco, o gênero mais frequente foi o Aspergillus (19,21%), e no período chuvoso, o gênero Cladosporium (34,8%).
CONCLUSAO: A sazonalidade influenciou principalmente o gênero Cladosporium, que obteve aumento significativo na estaçao chuvosa, constituindo um biomarcador dessa estaçao.

Descritores: Fungos, meio ambiente e saúde pública, biodiversidade.

Fungos em péletes de laranja e alergia respiratória em trabalhadores da indústria citrícola

Association between fungi from orange pellets and respiratory allergy in workers of citrus plant

Rodolpho J. C. Pinto1; Júlio Croce2; Jorge Kalil3; Maria J. M. Giannini4; Paulo I. Costa5; Walderez Gambale6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(4):152-158

PDF Português

Fungos isolados em travesseiros de crianças e adolescentes com rinite e/ou asma

Isolated fungi on pillows of children and teenagers with rhinitis and/or asthma

Sandra Regina Leite Rosa Olbrich1; Jaime Olbrich-Neto2; Eduardo Bagagli3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):157-162

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Pouco se sabe sobre a distribuição de fungos dentro das casas e nos materiais onde ficam concentrados, como os travesseiros, objeto que passa maior tempo em contato próximo com o paciente, podendo ser um reservatório importante e facilitar a sensibilização e o desencadeamento de crises alérgicas. O conhecimento da ocorrência de fungos em locais pouco pesquisados, bem como sua taxonomia, torna-se fundamental.
OBJETIVOS: Avaliar ocorrência de fungos em travesseiros de crianças alérgicas, o ambiente e os aspectos relacionados.
MÉTODOS: Pacientes com rinite e/ou asma, e teste cutâneo positivo para fungos foram selecionados. Realizado questionário ambiental no domicílio e coletado travesseiros em uso, os quais foram aspirados na área interna e externa para obtenção de amostras de fungos. Travesseiros novos, comprados em comércio local, serviram de controle.
RESULTADOS: A prevalência de sensibilização dos pacientes a fungos foi de 5,46% (13 dos 238 avaliados). Nenhum ambiente revelou-se adequado para pacientes alérgicos. Todos os travesseiros, inclusive os controles, estavam contaminados, tanto na sua área externa como na interna; o número médio de unidades formadoras de colônias (UFC/m2) apresentou diferença significativa na parte externa, sendo maior naqueles com mais de 7 anos de uso. A diversidade e a quantidade de fungos encontrados nos travesseiros dos pacientes foi maior que nos controles. Das 39 espécies e/ou outro nível taxonômico identificados, 32 (82,0%) podem causar alergia do Tipo I - IgE mediada, e os mais frequentes foram Candida, Penicillium sp., Cladosporium sp., Mycelia sterilia, Fusarim sp., Aureobasidium pullulans e Aspergillus. Nenhum tipo de enchimento foi considerado ideal, e o que apresentou menor nível de contaminação foi o de viscoelástico.
CONCLUSÃO: Travesseiros são fontes de fungos e seus alérgenos. A maioria dos fungos isolados pode causar sensibilização com resposta IgE mediada. O painel utilizado mostrou-se insuficiente para identificar sensibilização aos fungos isolados.

Descritores: Fungos, rinite alérgica, antígenos de fungos.

Gestação: um fenômeno imunológico?

Pregnancy: an immunological phenomenon?

Silvia Daher1; Rosiane Mattar2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):63-67

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Gestão 2017-2018: ações e reflexões

2017-2018 Term of Office: actions and reflections

Norma Rubini1; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):387-389

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Guia Brasileiro de Imunoterapia com Alérgenos para Pacientes com Rinite Alérgica: posicionamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)

Brazilian Guidelines to Allergen Immunotherapy for Patients with Allergic Rhinitis: Position Statement of the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI)

Dirceu Solé; Fernando M. Aarestrup; Ekaterini S. Goudouris; Fábio C. Kuschnir

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):313-315

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Guía Brasileña de alergia a la proteína de la leche de vaca

Martín Bozzola

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(6):201-202

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Guía de práctica clínica: tamizaje, diagnóstico y manejo de episodios agudos y profilaxis del angioedema hereditario - Parte I: Enfoque diagnóstico

Clinical practice guidelines: screening, diagnosis and management of acute events and prophylaxis of hereditary angioedema - Part I: Diagnostic approach

Óscar Calderón Llosa1,2; Danny Roy Muñoz Campos1,2; José Ignacio Larco Sousa1,3; Erika Arruda-Chaves1,4; Enrique Cachay Rojas1,5; Javier Rolando Pérez Rojas1,6; Edgar Emilio Matos Benavides1,7; Jeanett Feliciana Carrillo Bermúdez1,8; Mijahil Pavel Cornejo Ortega1,9; Eduardo Tapia Risco1,6; Gonzalo Deza Ruiz1,6; José Enrique Gereda Solari1,10; Jorge Arturo Aguilar Segura1,11; Liliana Mateo Florián1,12; Carlos Enrique Arauco Mejía6; Marco Julio García Reynoso9; Silvia Vargas Chugo13; Isabel Chaw Ortega14; Karina Castilla Montes15; Carolina Castilla Montes15

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):382-93

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El angioedema hereditario (AEH) es una enfermedad genética rara, con una prevalencia aproximada entre 1 por cada 50.000 habitantes, caracterizada por episodios de edemas a nivel subcutáneo y de mucosas (abdominal, genitourinario, respiratoria), siendo potencialmente mortal cuando hay afectación de la laringe. En Perú se estiman 600 pacientes con AEH. El AEH se puede clasificar del siguiente modo: con deficiencia del inhibidor de C1 (tipos I y II), y sin deficiencia del inhibidor de C1 (denominado anteriormente tipo III). El diagnóstico de laboratorio incluye prueba de complemento C4, prueba cuantitativa y cualitativa para inhibidor de C1 esterasa, y estudios genéticos.

Palabras clave: Angioedema hereditario, tamizaje, diagnóstico, guía de práctica clínica

Guía de práctica clínica: tamizaje, diagnóstico y manejo de episodios agudos y profilaxis del angioedema hereditario - Parte II: Manejo y tratamiento

Clinical practice guidelines: screening, diagnosis and management of acute events and prophylaxis of hereditary angioedema - Part II: Management and treatment

Óscar Calderón Llosa1,2; Danny Roy Muñoz Campos1,2; José Ignacio Larco Sousa1,3; Erika Arruda-Chaves1,4; Enrique Cachay Rojas1,5; Javier Rolando Pérez Rojas1,6; Edgar Emilio Matos Benavides1,7; Jeanett Feliciana Carrillo Bermúdez1,8; Mijahil Pavel Cornejo Ortega1,9; Eduardo Tapia Risco1,6; Gonzalo Deza Ruiz1,6; José Enrique Gereda Solari1,10; Jorge Arturo Aguilar Segura1,11; Liliana Mateo Florián1,12; Carlos Enrique Arauco Mejía6; Marco Julio García Reynoso9; Silvia Vargas Chugo13; Isabel Chaw Ortega14; Karina Castilla Montes15; Carolina Castilla Montes15

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):394-414

Resumo PDF Português

El angioedema hereditario (AEH) es una enfermedad genética rara, con una prevalencia aproximada entre 1 por cada 50.000 habitantes, caracterizada por episodios de edemas a nivel subcutáneo y de mucosas (abdominal, genitourinario, respiratoria), siendo potencialmente mortal cuando hay afectación de la laringe. En Perú se estiman 600 pacientes con AEH. El AEH se puede clasificar del siguiente modo: con deficiencia del inhibidor de C1 (tipos I y II), y sin deficiencia del inhibidor de C1 (denominado anteriormente tipo III). El diagnóstico de laboratorio incluye prueba de complemento C4, prueba cuantitativa y cualitativa para inhibidor de C1 esterasa, y estudios genéticos. Existen tratamientos específicos a nivel mundial para crisis agudas y profilaxis en AEH. Sin embargo, en Perú el único tratamiento registrado actualmente es el ecallantide, útil en crisis agudas; además, podemos utilizar tratamientos alternativos como el ácido tranexámico y el danazol. En esta segunda parte de la Guía de Práctica Clínica, presentamos las recomendaciones para el manejo y el tratamiento del AEH.

Palabras clave: Angioedema hereditario, tamizaje, diagnóstico, manejo, profilaxis, guía de práctica clínica.

Guia para o manejo da asma grave

Guideline for the management of severe asthma

Eduardo Costa, MD, PhD1; Janaina Michelle Lima Melo, MD, PhD2; Marcelo Vivolo Aun, MD, PhD3; Pedro Francisco Giavina Bianchi Jr., MD, PhD3; Jose Laerte Boechat, MD, PhD4; Gustavo Falbo Wandalsen, MD, PhD5; José Angelo Rizzo, MD, PhD6; Alvaro Augusto Cruz, MD, PhD7; Adelmir Souza-Machado, MD, PhD8; Flavio Sano, MD, PhD9; Faradiba Sarquis Serpa, MD, MSc10

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(5):205-225

Resumo PDF Português

O conceito e a abordagem da asma grave sofreram modificaçoes ao longo das últimas décadas. Atualmente sao considerados asmáticos graves os pacientes que necessitam das etapas 4 ou 5 de tratamento da Global Initiative for Asthma (GINA) para evitar o descontrole da doença ou que permanecem nao controlados apesar dessa terapêutica. O diagnóstico de asma grave deve ser estabelecido após avaliaçao de condiçoes que contribuem para o nao controle da doença, como a adesao e o acesso ao tratamento, a técnica inalatória, os diagnósticos diferenciais e as comorbidades prevalentes nessa populaçao. Além da terapia com corticosteroides inalados em alta dose associados a beta-2 agonistas de longa açao, antagonistas do receptor muscarínico de longa açao e agentes biológicos dirigidos contra moléculas bioativas envolvidas na fisiopatologia da doença têm demonstrado eficácia no controle da asma. A introduçao das terapias alvo com agentes biológicos na etapa 5 da GINA permite um tratamento de precisao, baseado no fenótipo e/ou endótipo da asma, e representa uma nova e grande janela de oportunidade no controle da asma grave. Nesse contexto, este guia foi desenvolvido com o objetivo de contribuir para uma melhor abordagem da asma grave por parte do especialista.

Descritores: Asma, diagnóstico, terapêutica.

Guia para o manejo da asma grave 2019 &ndash; Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Guide to the management of severe asthma 2019 &ndash; Brazilian Association of Allergy and Immunology

Gustavo F. Wandalsen1; Flávio Sano2; Ana Carla A. M. Falcão3; Adelmir S. Machado4; Faradiba S. Serpa5; José Ângelo Rizzo3; José Elabras Filho6; Pedro Giavina-Bianchi7; Tessa R. T. Gonçalves1; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):337-362

Resumo PDF Português

Antes de rotular um paciente como tendo asma grave, é crucial confirmar o diagnóstico da doença e de sua gravidade, além de excluir diagnósticos diferenciais de condições que podem se assemelhar ou se confundir com a asma, tais como: tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica, disfunção de corda vocal, apneia do sono, bronquiectasia, entre outras. Neste guia são abordados, além dos diagnósticos diferenciais, dados de história clínica e exames laboratoriais que permitem classificar o paciente com relação à evolução da doença (controlado ou não controlado) e, assim, possibilitar a instituição do esquema terapêutico mais apropriado. São apresentadas alternativas terapêuticas disponíveis para a abordagem clínica desses pacientes, incluindo os imunobiológicos.

Descritores: Asma grave, controle da asma, corticosteroide inalado, imunobiológicos, qualidade de vida, anticorpos monoclonais.

Guia pr&aacute;tico para o manejo da anafilaxia - 2012

Practical guide to the management of anaphylaxis - 2012

Luiz A. G. Bernd1; Adriano B. de Sá2; Alexandra S. Watanabe3; Ana P. M. Castro4; Dirceu Solé5; Fábio M. Castro6; Mario Geller7; Regis A. Campos8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(2):53-70

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Guia prático da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para o diagnóstico e tratamento das urticárias baseado em diretrizes internacionais

A practical guide of the Brazilian Association of Allergy and Immunology to the diagnosis and treatment of urticaria based on international guidelines

Luis Felipe Ensina1; Solange Oliveira Rodrigues Valle2; Régis Albuquerque Campos3; Rosana Agondi4; Paulo Criado5; Roberta Buense Bedrikow6; Joachim W. Fluhr7; Dirceu Solé1; Torsten Zuberbier7

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):382-392

Resumo PDF Português

A urticária crônica espontânea afeta mais de um milhão de brasileiros e impacta significativamente em sua qualidade de vida. Para atualizar as recomendações quanto ao seu diagnóstico e tratamento, especialistas de todo o mundo reúnem-se a cada quatro anos em Berlim e revisam todas as novas evidências que justifiquem modificações na diretriz internacional. Este artigo discute as principais recomendações propostas na versão atual da diretriz.

Descritores: Urticária, angioedema, diagnóstico, tratamento.

Guia prático da especialidade em Alergia e Imunologia. Construindo o consultório do Alergista e Imunologista - Parte 1: o que é preciso?

A practical guide to Allergy and Immunology practice. Starting an Allergy and Immunology practice - Part 1: What do I need?

Eduardo Magalhães de Souza Lima1; Adriana Aragão Craveiro Leite1; Celso Taques Saldanha1; Fátima Rodrigues Fernandes1; Gustavo Falbo Wandalsen1; Luís Felipe Chiaverini Ensina1; Fábio Chigres Kuschnir2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):287-294

Resumo PDF Português

O que é preciso para abrir o consultório do especialista em Alergia e Imunologia? Esta é uma preocupação frequente dos jovens especialistas que muitas vezes fica sem resposta. A Comissão de Estatuto, Regulamentos e Normas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (CERN-ASBAI) propõe a publicação de uma série de artigos com o objetivo de orientar sobre os passos essenciais para o questionamento de boas práticas no atendimento clínico de pacientes alérgicos.

Descritores: Alergia, imunologia, guia de prática clínica.

Guia prático de abordagem da criança e do adolescente com asma grave: Documento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria

Practical guide to approaching children and adolescents with severe asthma: a joint document of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Herberto J. Chong-Neto1,2,3, Gustavo F. Wandalsen1,2,4, Antonio C. Pastorino1,2,5, Caroline Dela Bianca2,6, Débora C. Chong-Silva1,3, Carlos A. Riedi1,3, José Dirceu Ribeiro1,7, Nelson A. Rosário1,2,3, Fábio C. Kuschnir1,2,8, Emanuel C. Sarinho1,2,6, Neusa F. Wandalsen2,9, Fernanda C. Lanza2,10, Adriana A. Antunes1,2,6, Maria de Fátima P. March1,11, Renato Kfouri1,12, Luciana R. Silva1,13, Flávio Sano2, Dirceu Solé1,2,4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):3-34

Resumo PDF Português

Asma grave é a asma que requer tratamento com altas doses de corticosteroide inalado associado a um segundo medicamento de controle (e/ou corticosteroide sistêmico) para impedir que se torne "descontrolada" ou permaneça "descontrolada" apesar do tratamento. Asma grave é considerada um subtipo de asma de difícil tratamento. A prevalência em crianças evidenciada pelo International Study of Asthma and Allergies in Childhood variou entre 3,8% e 6,9%. Existem diversos instrumentos para avaliação subjetiva, como diários de sintomas e questionários, bem como para avaliação objetiva com função pulmonar e avaliação da inflamação por escarro induzido, ou óxido nítrico exalado. A abordagem terapêutica varia desde doses altas de corticosteroide inalado e/ou oral, broncodilatadores de longa duração, antaganonistas de receptores muscarínicos, até os mais recentes imunobiológicos que bloqueiam a IgE ou IL-5.

Descritores: Criança, asma grave, imunobiológicos.

Guia prático de aerossolterapia na criança e no adolescente: documento conjunto da associação brasileira de alergia e imunologia e sociedade brasileira de pediatria

Practical guide to aerosol therapy in children and adolescents: joint document from the brazilian association of allergy and immunology and the brazilian society of pediatrics

Débora Carla Chong-Silva1; Antonio Carlos Pastorino2,3; Maria de Fátima Bazhuni Pombo Sant Anna1; Gustavo F. Wandalsen2,3; Herberto Jose Chong-Neto2,3; Regina Terse-Ramos1; Nelson Augusto Rosário Filho3; Luciana Rodrigues Silva4; Flavio Sano3; Dirceu Solé3,5

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):277-288

Resumo PDF Português

A via inalatória é a mais adequada para o tratamento das doenças respiratórias. Muitos fatores influenciam na deposição pulmonar do fármaco inalado, e, consequentemente, no sucesso terapêutico, desde fatores relacionados ao indivíduo, como questões anatômicas das vias aéreas, dinâmica respiratória, doença de base e técnica correta, até situações relacionadas às questões aerodinâmicas das partículas que compõem o aerossol, como o tamanho (diâmetro aerodinâmico mediano de massa) e a homogeneidade das partículas (desvio padrão geométrico). Nos últimos anos os dispositivos inalatórios se aperfeiçoaram, buscando atender às características necessárias que garantam uma deposição pulmonar satisfatória dos fármacos. A escolha do dispositivo inalatório deve ser individualizada, e o conhecimento das particularidades de cada dispositivo e das vantagens e desvantagens instrumentaliza o profissional na decisão, e impacta diretamente no sucesso terapêutico da medicação utilizada.

Descritores: Via inalatória, deposição pulmonar, aerossol, dispositivos inalatórios.

Guia prático de atualização em dermatite atópica - Parte I: etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Posicionamento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria

Updated practical guide on atopic dermatitis - Part I: etiopathogenesis, clinical features, and diagnosis. Joint position paper of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Adriana A. Antunes1,16; Dirceu Solé2,18,19; Vânia O. Carvalho3,17; Ana E. Kiszewski Bau4,17; Fábio C. Kuschnir5,16; Márcia C. Mallozi6,18; Jandrei R. Markus7,17; Maria G. Nascimento e Silva8,16; Mário C. Pires9,18; Marice E. El Achkar Mello10,17; Nelson A. Rosário Filho11,18,19; Emanuel S. Cavalcanti Sarinho12,17,19; Herberto J. Chong-Neto13,17,18; Norma P. M. Rubini14,18; Luciana R. Silva15,19

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):131-156

Resumo PDF Português

A dermatite atópica (DA) é uma doença crônica e recidivante que acomete principalmente pacientes da faixa etária pediátrica. A fisiopatologia inclui fatores genéticos, alteraçoes na barreira cutânea e imunológicas. A prevalência da DA no Brasil, entre adolescentes, oscila entre 7,1% e 12,5%, com tendência à estabilizaçao. O diagnóstico é clínico, e exames complementares auxiliam na determinaçao dos fatores desencadeantes. A identificaçao dos fatores irritantes e/ou desencadeantes envolvidos permite melhor controle das crises. Entre os fatores desencadeantes destacam-se os agentes infecciosos, alérgenos alimentares e aeroalérgenos. Tomando-se como ponto de partida o "Guia Prático para o Manejo da Dermatite Atópica - opiniao conjunta de especialistas em alergologia da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunopatologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria" publicado em 2006, foi realizada revisao e atualizaçao dos conceitos apresentados por grupo de alergologistas, dermatologistas e pediatras especializados no tratamento de pacientes com DA. O objetivo desta revisao foi elaborar um documento prático e que auxilie na compreensao dos mecanismos envolvidos na DA, assim como dos possíveis fatores de risco associados a sua apresentaçao, bem como sobre a avaliaçao subsidiária disponível para a identificaçao dos fatores associados à DA.

Descritores: Dermatite atópica, fatores de risco, diagnóstico clínico, Staphylococcus aureus, IgE específica, teste cutâneo, alergia alimentar.

Guia prático de atualização em dermatite atópica - Parte II: abordagem terapêutica. Posicionamento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria

Updated practical guide on atopic dermatitis - Part II: treatment approach. Joint position paper of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Vânia O. Carvalho1,17; Dirceu Solé2,18,19; Adriana A. Antunes3,16; Ana E. Kiszewski Bau4,17; Fábio C. Kuschnir5,16; Márcia C. Mallozi6,18; Jandrei R. Markus7,17; Maria G. Nascimento e Silva8,16; Mário C. Pires9,18; Marice E. El Achkar Mello10,17; Nelson A. Rosário Filho11,18,19; Emanuel S. Cavalcanti Sarinho12,16,19; Herberto J. Chong-Neto13,16,18; Luciana R. Silva14,19; Norma P. M. Rubini15,18

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):157-182

Resumo PDF Português

Nas últimas décadas o conhecimento sobre a etiopatogenia da dermatite atópica (DA) avançou muito. Além da identificaçao dos principais agentes desencadeantes e/ou agravantes envolvidos na expressao clínica da DA, verificou-se ser a integridade da barreira cutânea um dos pontos fundamentais para a manutençao da homeostase da pele. Assim, no tratamento do paciente com DA, além da evitaçao dos agentes desencadeantes e/ou irritantes, o uso de hidratantes é parte fundamental, e acredita-se que tenha açao preventiva de surtos agudos. Além disso, a aquisiçao de agentes anti-inflamatórios de uso tópico tem permitido o controle de pacientes com formas leves a moderadas da DA. Embora tenham uso mais restrito, os agentes imunossupressores sistêmicos também têm sido empregados no tratamento de pacientes com DA grave ou refratária aos procedimentos habituais. Comenta-se também a imunoterapia alérgeno-específica como tratamento adjuvante da DA para alguns pacientes, sobretudo alérgicos aos ácaros e com manifestaçoes respiratórias associadas. A aquisiçao de novos agentes, os imunobiológicos, também sao apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais. O presente guia prático de atualizaçao em dermatite atópica - abordagem terapêutica teve por objetivo rever os esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com DA, além de apresentar terapêuticas futuras, como os agentes imunobiológicos que em breve estarao à disposiçao para o tratamento de formas mais graves e/ou refratárias da DA.

Descritores: Dermatite atópica, hidrataçao da pele, corticosteroides tópicos, inibidores da calcineurina, ciclosporina, imunobiológico, imunoterapia.

Guia Prático de Atualização no tratamento da exacerbação de asma na criança e no adolescente - Posicionamento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria

Practical Update Guide on the treatment of asthma exacerbation in children and adolescents - Joint position of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Antonio Carlos Pastorino1,2; Joseane Chiabai1; Débora Carla Chong-Silva3; Fabio Chigres Kuschnir4,5; Adriana Azoubel-Antunes4,5; Cristine Secco Rosário1; Marisa Lages Ribeiro1,2; Carlos Antônio Riedi3; Patrícia Gomes de Matos Bezerra3; Herberto Jose Chong-Neto4,5; Gustavo Falbo Wandalsen2,4; Maria de Fátima Pombo Sant'Anna3; Emanuel Sarinho2,5; Luciana R. Silva2; Norma de Paula M. Rubini2,5; Dirceu Solé5

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):322-345

Resumo PDF Português PDF Inglês

Exacerbação aguda de asma é uma condição frequente na criança e no adolescente e uma das causas mais comuns de procura aos pronto atendimentos e de internações. Pode ocorrer em pacientes que ainda não foram diagnosticados como asmáticos, e mesmo naqueles cujo controle da doença não se encontre adequado. Reconhecer a exacerbação e iniciar seu tratamento desde o domicílio até o adequado manejo inicial em ambiente hospitalar é fundamental para evitar sua evolução para complicações que coloquem o paciente em risco de vida. O tratamento compreende o reconhecimento e tratamento da hipoxemia, da obstrução e do processo inflamatório, além de fornecer orientações na alta hospitalar e encaminhamentos para continuidade do tratamento.

Descritores: Asma aguda, exacerbação da asma, criança, adolescente, tratamento.

Guia prático de atualização: medicamentos biológicos no tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências

Practical update guide: biological drugs in the treatment of asthma, allergic diseases and immunodeficiencies

Dirceu Solé1; Flávio Sano2; Nelson A. Rosário3; Martti A. Antila4; Carolina S. Aranda1; Herberto J. Chong-Neto3; Renata R. Cocco5; Antonio Condino-Neto6; Regis A. Costa7; Luis F. Ensina1; Pedro Giavina-Bianchi8; Ekaterini S. Goudouris9; Marcia C. Mallozi1,10; José L. B. Morandi11; Sandro F. Perazzio1; Ana Carolina R. Reali1; José Luis M. Rios12; Cristine S. Rosário3; Gesmar R. S. Segundo13; Faradiba S. Serpa14; Gustavo F. Wandalsen1; Norma P. M. Rubini15; Solange O. R. Valle16

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):207-258

Resumo PDF Português

O presente guia apresenta revisão extensa sobre imunobiológicos utilizados, liberados e ainda sob estudo, para o tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências. Além das características físico-químicas de alguns desses fármacos, são revisadas as indicações e os resultados de estudos clínicos realizados para avaliar eficácia e segurança. Separados por doença específica, são apresentados os principais agentes disponíveis e aprovados para utilização segundo as normas regulatórias nacionais.

Descritores: Imunobiológico, terapia imunobiológica, anticitocinas, anticorpo monoclonal, proteínas de fusão.

Guia prático de urticária aguda

Practical guide to acute urticaria

Carolina Tavares de Alcântara1; Daniela Farah Teixeira Raeder2; Fernanda Lugao Campinhos3; Larissa Silva Brandão4; Régis de Albuquerque Campos5; Alfeu Tavares Franca6; Rozana de Fátima Gonçalves7; Eli Mansour8; Janaina Michelle Lima Melo9; Solange Oliveira Rodrigues Valle10; Gabriela Andrade Dias11; Leila Vieira Borges Trancoso-Neves12, Rosana Câmara Agondi13; Luis Felipe Chiaverini Ensina4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):214-24

Resumo PDF Português PDF Inglês

A urticária aguda é uma causa frequente de consulta com alergistas, caracterizada por urticas e/ou angioedema. Embora autolimitada e benigna, pode causar desconforto significativo e raramente representar uma doença sistêmica grave ou reação alérgica com risco de vida. Nesta revisão, elaborada pelo Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, foram abordadas as principais questões referentes ao tema para auxiliar o médico especialista e generalista.

Descritores: Urticária, angioedema, diagnóstico, terapêutica.

Guia prático de urticária para grupos especiais de pacientes

Practical guide to urticaria for special patient groups

Larissa Silva Brandão1; Janaina Michelle Lima Melo2; Gabriela Andrade Dias3; Eli Mansour4; Rozana de Fátima Gonçalves5; Carolina Tavares De-Alcântara6; Fernanda Lugao Campinhos7; Daniela Farah Teixeira Raeder8; Leila Vieira Borges Trancoso-Neves9; Régis de Albuquerque Campos10; Solange Oliveira Rodrigues Valle11; Rosana Câmara Agondi12; Alfeu Tavares Franca13; Luis Felipe Chiaverini Ensina1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):197-213

Resumo PDF Português PDF Inglês

A urticária crônica é uma condição que afeta mais de um milhão de brasileiros, com grande impacto na qualidade de vida. Mesmo com diretrizes bem difundidas para o seu diagnóstico e tratamento, seu manejo pode ser desafiador em pacientes pediátricos, idosos e gestantes. Para auxiliar o médico especialista nestes casos, o Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia elaborou esta revisão com as principais dúvidas e dificuldades referentes ao tema nestes grupos de pacientes.

Descritores: Urticária crônica, criança, idoso, gravidez, lactação.

Guia prático de utilização de extratos alergênicos para fins diagnóstico e terapêutico nas doenças alérgicas

José Seba, Nelson Mendes, Nelson A. Rosário Filho, Alfeu França

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(3):-

PDF Português

Guia prático do tratamento com omalizumabe para urticária crônica espontânea

Practical guide to omalizumab treatment for chronic spontaneous urticaria

Janaina Michelle Lima Melo1; Leila Vieira Borges2; Alfeu Tavares França3; Gabriela Andrade Dias4; Luis Felipe Chiaverini Ensina5; Rosana Câmara Agondi6; Solange Oliveira Rodrigues Valle3; Régis de Albuquerque Campos2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):289-299

Resumo PDF Português

A urticária crônica é uma doença com grande impacto socioeconômico e na qualidade de vida do indivíduo. O adequado conhecimento de formas de tratamento eficazes e com perfil de segurança satisfatório, assim como dos mecanismos preditores de resposta ao tratamento, são essenciais para que se alcance um controle adequado da doença. O omalizumabe é um anticorpo monoclonal anti-IgE com eficácia reconhecida e bom perfil de segurança no tratamento da urticária crônica. Objetivamos elucidar questões envolvidas no manejo desta medicação, através da revisão em literatura de estudos atuais e com relevância clínica. Foi realizado levantamento de questões importantes e pouco elucidadas, buscando respostas baseadas nestes estudos. Com isso, foram abordados aspectos práticos do tratamento com o omalizumabe, esclarecendo desde os fenótipos dos pacientes e conduta adequada para estas diferentes situações, trazendo possíveis fatores preditores de resposta ao tratamento e contemplando também um novo anticorpo monoclonal anti-IgE no manejo destes pacientes.

Descritores: Urticária crônica espontânea, omalizumabe, ligelizumabe, tratamento.

Guia Prático para o Manejo da Dermatite Atópica - opiniao conjunta de especialistas em alergologia da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria

Practical guide for management of atopic dermatitis - conjunct opinion of allergologists from the Associaçao Brasileira de Alergia e Imunopatologia and Sociedade Brasileira de Pediatria

Ana Paula M. Castro1; Dirceu Solé2; Nelson A. Rosário Filho1; Cristina M. A. Jacob2; Maria Cândida F. V. Rizzo2; Maria de Fátima M. Fernandes1; Solange O. R. Vale1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):268-282

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Guia prático para o uso de imunobiológicos em doenças alérgicas - ASBAI

Practical guide for the use of immunobiologic agents in allergic diseases - ASBAI

Filipe Wanick Sarinho1,2; Norma de Paula Motta Rubini3,4; Aldo José Fernandes Costa5,2; Eduardo Costa de Freitas Silva6,2; Fabrício Prado Monteiro7,2; Faradiba Sarquis Serpa8,9; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci10,2; Martti Anton Antila11,2; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro12,13; Rosana Câmara Agondi14,15; Sérgio Duarte Dortas Júnior16,2; Régis de Albuquerque Campos17,18; Ekaterini Simões Goudouris19,20; Fábio Chigres Kuschnir21,22; João Negreiros Tebyriçá23,2; Nelson Augusto Rosário Filho24,2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):339-366

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Os anticorpos monoclonais são uma nova classe de medicamentos que representa um marco na evolução da terapia de doenças alérgicas graves. Além de possibilitar uma terapia imunológica alvo específico, proporciona maior controle de sintomas, redução de exacerbações, melhoria da qualidade de vida e da segurança. A eficácia e a segurança dos anticorpos monoclonais no tratamento de doenças alérgicas estão bem documentadas nos estudos clínicos pivotais, de extensão e de vida real. No Brasil, estão licenciados atualmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) imunobiológicos para asma, dermatite atópica (DA), esofagite eosinofílica (EoE), granulomatose eosinofílica com poliangeíte (GEPA), rinossinusite crônica com pólipo nasal (RSCcPN), síndromes hipereosinofílicas (SHE) e urticária crônica espontânea (UCE). Com a incorporação do uso dessas novas terapias no dia a dia do médico alergologista e imunologista, naturalmente emergem aspectos práticos que exigem orientações práticas perante as evidências científicas mais atuais, a fim de se manter a boa prática médica, com uso criterioso e consciente pelo especialista capacitado. Assim, nesse guia prático, abordaremos os imunobiológicos aprovados até o momento para doenças alérgicas graves, com objetivo de auxiliar o especialista em Alergia e Imunologia na prescrição e manejo dessas medicações, incluindo indicações, contraindicações, monitoramento da eficácia e segurança, notificação de eventos adversos, bem como aspectos associados aos cuidados com vacinas, populações especiais, acesso, transporte, armazenamento e aplicação domiciliar.

Descritores: Anticorpos monoclonais, asma, urticária, dermatite atópica, esofagite eosinofílica, pólipos nasais.

Guia prático sobre controle ambiental para pacientes com rinite alérgica

Practical guide to environmental control for patients with allergic rhinitis

Norma de Paula M. Rubini1; Gustavo F. Wandalsen2; Maria Cândida V. Rizzo3; Marcelo V. Aun4; Herberto José Chong Neto5; Dirceu Solé6

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):7-22

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A asma e a rinite alérgica sao doenças frequentes e acometem parcela significativa da populaçao, sobretudo crianças. Frequentemente a asma e a rinite coexistem e tem sido documentado que a presença de rinite potencialmente aumenta a gravidade da asma e impacta negativamente na qualidade de vida. Entre os agentes desencadeantes/agravantes dessas doenças sao apontados: aeroalérgenos (ácaros do pó domiciliar, fungos, alérgenos de baratas, epitélio de animais, polens e ocupacionais), poluentes intradomiciliares e extradomiciliares (fumaça de tabaco, material particulado liberado pela cocçao/aquecimento - gás de cozinha, fogao a lenha) e irritantes (odores fortes, ar-condicionado). O objetivo desse estudo foi identificar as medidas recomendadas para reduzir a exposiçao de pacientes sensíveis a esses agentes. Realizou-se busca em base de dados MEDLINE, SciELO e LILACS empregando-se os descritores: environmental control, mite, cockroach, fungi, furry pets, pollen, irritants, smoking, indoor pollution, cooking. Foram revisados os principais estudos e elaborou-se um documento em que sao discutidas as relaçoes entre exposiçao e aparecimento de sintomas, assim como as medidas apontadas como tendo potencial para evitar a exacerbaçao/agravamento das doenças alérgicas respiratórias.

Descritores: Acaros, barata, animais de pelo, fungos, polens, controle ambiental.

Hemofagocitose em cultura de sangue periférico precedendo hemofagocitose em biópsia de medula óssea na síndrome hemofagocítica secundária

Hemophagocytosis in peripheral blood culture preceding hemophagocytosis in bone marrow biopsy in secondary hemophagocytic syndrome

Bruno Macedo Pinto1; Cristina Han Hue Lin2; Tainá Mosca1; Ademir Veras da Silva2; Gustavo Nunes Wakim2; Wilma Carvalho Neves Forte1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):118-122

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A síndrome hemofagocítica é determinada por desregulação do sistema imunológico, caracterizada por ativação excessiva de macrófagos, resultando em fagocitose de células sanguíneas normais no fígado, baço e medula óssea. Pode ser primária (genética) ou secundária (adquirida). Em adultos quase sempre é secundária, tendo infecções, neoplasias e doenças autoimunes como frequentes desencadeadores. Entre as principais manifestações da síndrome estão febre prolongada e hepatoesplenomegalia. O diagnóstico até o momento é confirmado pelo achado de hemofagocitose em biópsia de medula óssea. Entretanto, é descrito que a biópsia de medula óssea é normal nos primeiros dias de manifestações da síndrome. O presente relato tem como objetivo mostrar a observação de hemofagocitose em cultura de células de sangue periférico de paciente de 29 anos precedendo a hemofagocitose em biópsia de medula óssea. A paciente apresentava diferentes infecções, com grave comprometimento do estado geral e sem melhora com o tratamento das infecções. O achado laboratorial permitiu o tratamento precoce da síndrome hemofagocítica e a melhora da paciente. No presente relato a técnica utilizada está descrita detalhadamente para que possa ser reproduzida, além de ser apresentada uma revisão não sistemática da literatura sobre a síndrome.

Descritores: Linfo-histiocitose hemofagocítica, hiperferritinemia, infecção persistente.

Hemorragia digestiva alta como complicação de esofagite eosinofílica

Upper gastrointestinal bleeding as a complication of eosinophilic esophagitis

Laís Souza Gomes1,2, Pablo Torres Cordova1,2, Larissa de Queiroz Mamede1,2, Grazielly de Fátima Pereira1,2, Iandra Leite Perez1,2, Allyne Moura Fé e Sousa Araújo1,2, Amanda Brolio de Souza1,2, Jessica Bonfim Mendes Consentino1,2, Giovanna Lucy Cortez Aliaga1,2, Jorge Kalil1,2, Fábio Fernandes Morato Castro1,2, Ariana Campos Yang1,2,3

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):129-132

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A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma condição médica comum, que permanece com uma taxa de mortalidade aproximadamente de 10%. Doenças alérgicas habitualmente não configuram risco para HDA. Entretanto, o aumento recente de doenças alérgicas que afetam cronicamente o trato digestório poderia mudar esse cenário. Este artigo relata um caso de HDA após hematêmese provocada por impactação alimentar. Realizada endoscopia digestiva alta (EDA) e diagnosticada esofagite eosinofílica (EoE), que após tratamento adequado, apresentou melhora dos sintomas. A EoE é uma doença inflamatória crônica esofágica emergente, com aumento do número de casos diagnosticados ao redor do mundo. Atualmente, considera-se a causa mais prevalente de disfagia e impactação alimentar em crianças e adultos jovens. Os sintomas de EoE não são específicos para cada faixa etária, e podem variar desde sintomas mais leves, como sintomas de doença do refluxo gastroesofágico, até disfagia e impactação alimentar. Existe atraso no diagnóstico e tratamento, propiciando um aumento de complicações, cujo risco mais temido seria rotura do esôfago. Revisando a literatura até o presente relato, constatamos que a EoE nunca foi descrita como uma causa de HDA. Além da apresentação incomum da HDA levando ao diagnóstico de EoE, esse caso ressalta a importância do atendimento multidisciplinar e cooperação entre especialidades. Portanto, há necessidade de diagnóstico mais precoce e preciso, buscando ampliar o conhecimento para não negligenciar características específicas da disfagia, e evitar complicações com o tratamento adequado.

Descritores: Hemorragia digestiva alta, disfagia, esofagite eosinofílica.

Heterogeneidade da resposta de anticorpos IgE aos alérgenos principais de Dermatophagoides pteronyssinus entre pacientes com alergia respiratória: Implicações para a imunoterapia específica com alérgenos

Heterogeneity of the IgE antibody response to major allergens from Dermatophagoides pteronyssinus among patients with respiratory allergy: Implications for allergen-specific immunotherapy

Ernesto A. Taketomi1; Deise A. O. Silva1; Meimei G. J. Queirós1,2; Hamilton F. Chiba2; Ronaldo Alves1; Karine C. Almeida1; Leandro H. Ynoue1; Mônica C. Sopelete1; Sun-Sang J. Sung3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):298-303

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Hiperplasia gengival durante uso de ciclosporina

Gingival hyperplasia during cyclosporine use

Gustavo Giovanni Ojeda Soley; Alex Isidoro Prado; Grazielly Fatima Pereira; Ariana Campos Yang; Fábio Fernandes Morato Castro

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):371-375

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Paciente do sexo masculino, com 24 anos, portador de dermatite atópica desde o primeiro ano de vida. Começou a evoluir com forma grave da dermatite atópica aos 17 anos, e devido à refratariedade clínica ao tratamento convencional tópico, foi encaminhado para serviço de referência. Após otimizar os cuidados com uso de emolientes, corticoides tópicos e cursos de antibioticoterapia, manteve persistência de eczema generalizado, com SCORAD oscilando entre 40 e 50 no período de 4 meses. Dessa forma, optou-se por terapia sistêmica, sendo iniciado o uso de ciclosporina oral na dose de 200 mg. A resposta terapêutica com a ciclosporina foi percebida após 4 semanas, sendo refletida na redução do escore de gravidade (SCORAD=10). Durante o seguimento, além da melhora clínica, eram monitorados potenciais eventos adversos. O paciente fez uso da ciclosporina durante 5 anos sem apresentar eventos adversos, com necessidade de aumento de dose para 300 mg/dia dois anos após início da medi-cação.Porém, neste quinto ano de uso da ciclosporina, o paciente apresentou hipertrofia gengival importante. Assim, optou-se por reduzir a dose de ciclosporina de 300 para 200 mg/dia. Nenhum outro sinal ou sintoma foi observado, e os exames laboratoriais também não mostraram qualquer toxicidade. O paciente se mostrou resistente à redução da medicação, pois o temor de piora das lesões de pele o aflige muito. Orientamos sobre a necessidade de melhorar a higiene bucal de forma disciplinada, e agendamos reavaliação clínica mensal. Além disso, foi encaminhado para avaliação odontológica.

Descritores: Ciclosporina, hiperplasia gengival, dermatite atópica.

Hipersensibilidade a ácaros e dermatite atópica

House dust mite hypersensitivity and atopic dermatitis

Cristine S. Rosario1; Nelson A. Rosario Filho2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):319-320

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Hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais em crianças: relato de dois casos e revisão das novas classificações

Hypersensitivity reactions to nonsteroidal anti-inflammatory drugs in children: report of two cases and review of new classifications

Mara Morelo Rocha Felix1,2; Gladys Reis e Silva de Queiroz3; Carolina Sanchez Aranda4,5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Ullissis Pádua de Menezes8; Adriana Teixeira Rodrigues9; Inês Cristina Camelo-Nunes5; Monica Soares de Souza1; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho10; Maria Fernanda Malaman11

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):410-416

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Os anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs) sao amplamente utilizados para tratamento de dor e/ou febre em crianças. Atualmente, constituem a principal causa de reaçao de hipersensibilidade (RH) a medicamentos em adultos e crianças de vários países, inclusive do Brasil. Existem dois mecanismos envolvidos nessas reaçoes: mecanismos nao imunológicos (devido à inibiçao da enzima ciclooxigenase), e mecanismos imunológicos responsáveis pelas reaçoes alérgicas (mediadas por IgE ou células T). As reaçoes mais comuns em crianças e adolescentes sao aquelas decorrentes de mecanismos nao imunológicos. As manifestaçoes clínicas variam desde urticária/angioedema/anafilaxia, que ocorrem em poucos minutos a horas após a administraçao do AINE, até reaçoes tardias, que podem surgir vários dias após o início do tratamento. A história clínica detalhada é fundamental para o diagnóstico. Os testes in vitro sao pouco validados, mas os testes cutâneos podem ser realizados nos casos de suspeita de uma RH seletiva, com provável mecanismo imunológico. O teste de provocaçao oral (TPO) é considerado o padrao ouro para o diagnóstico, e pode auxiliar na escolha de uma alternativa segura. Este artigo relata dois casos de hipersensibilidade a AINEs em crianças que ilustram tipos diferentes de mecanismos (nao imunológico e imunológico) com manifestaçoes clínicas distintas: urticária (imediata) e erupçao fixa por droga (nao imediata). Existe dificuldade na classificaçao das RHs aos AINEs, assim como ocorreu em um dos casos descritos. Portanto, há necessidade de mais estudos nessa área buscando ampliar o conhecimento e melhorar a avaliaçao e seguimento dessas crianças com RH a AINEs.

Descritores: Anti-inflamatórios, hipersensibilidade a drogas, criança.

Hipersensibilidade a drogas: um alerta em pacientes portadores de doenças autoimunes

Drug hypersensitivity: an alert in patients with autoimmune diseases

Mateus Rios1; Luiz Rocha1; Gladys Queiroz1; Filipe W. Sarinho1; Renata Vasconcelos2; Almerinda Maria Rego1; Emanuel Sarinho1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):64-69

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OBJETIVO: Avaliar a hipersensibilidade a medicamentos em pacientes com o diagnóstico de doenças autoimunes.
MÉTODOS: Estudo clínico, analítico, do tipo caso-controle. Foram selecionadas 35 mulheres com doenças autoimunes e 35 sem esse diagnóstico que participaram do protocolo de pesquisa sobre antecedentes de hipersensibilidade a drogas.
RESULTADOS: As pacientes apresentavam idade variando de 16 a 66 anos, com a mediana semelhante nos dois grupos. A doença autoimune mais prevalente foi o lupus eritematoso sistêmico, 24/35 (68,5%). A proporção de hipersensibilidade a medicamentos, nas pacientes com doenças autoimunes, foi de 14/35 (40%), e apenas 2/35 (5,7%) no grupo controle (p = 0,0029). As reações de hipersensibilidade do tipo tardia foram as mais frequentes, e na maioria dos casos precederam o diagnóstico de doença autoimune em um total de cinco pacientes, sendo que destas cinco, duas apresentaram síndrome de Stevens Johnson, duas exantema maculopapular, e uma eritema fixo pigmentar. O grupo de drogas mais envolvido foi os anti-inflamatórios não esteroides, seguidos pelos anticonvulsivantes.
CONCLUSÃO: Hipersensibilidade a medicamentos foi mais frequente em pacientes portadoras de doenças autoimunes, e pode preceder o diagnóstico, especialmente se for do tipo tardia. Estudos adicionais multicêntricos para verificar uma eventual associação de hipersensibilidade a medicamentos e doenças autoimunes são necessários.

Descritores: Autoimunidade, hipersensibilidade a drogas, lúpus eritematoso sistêmico.

Hipersensibilidade a fármacos

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S16-S16

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Hipersensibilidade a fármacos

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S231-S235

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Hipersensibilidade a fármacos

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S121-S134

PDF Português

Hipersensibilidade a fármacos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S42-S48

PDF Português

Hipersensibilidade a fármacos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S119-S119

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Hipersensibilidade a fármacos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S174-S180

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Hipersensibilidade a inalantes em adultos jovens que responderam o question&aacute;rio do International Study of Asthma and Allergies in Childhood

Hypersensitivity to inhalants in young adults who answered to the International Study of Asthma and Allergies in Childhood questionnaire

Mariana C. Vieira1; Patricia Taranto1; Carolina Stangenhaus1; Neusa F. Wandalsen2; João F. de Mello3; Maria de Fátima M. Fernandes4; Mario C. Pires5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(5):190-196

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Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S122-S140

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Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S18-S19

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Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S42-S43

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Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S99-S109

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Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S200-S210

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Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S6-S6

PDF Português

Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S17-S17

PDF Português

Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S106-S120

PDF Português

Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S16-S17

PDF Português

Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S90-S106

PDF Português

Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S68-S71

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Hipersensibilidade a medicamentos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S217-S233

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Hipersensibilidade ao níquel em paciente sob terapia ortodôntica

Nickel hipersensitivity in individual undergoing orthodontic therapy

Marilia T. Costa1; Fátima Ribeiro-Dias2; Marcos A. Lenza3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(1):2-11

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Hipersensibilidade ao plasma seminal: relato de caso e revisão

Seminal plasma hypersensitivity: case report and review

Andréia Garcês1; Carlos Loja2; Elisabete Blanc3; Marieta Granuzzo4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):107-110

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Hipogamaglobulinemia e rituximabe: relato de casos

Hypogammaglobulinemia and rituximab: case reports

Márcio Niemeyer Souza1; Luciana Costa Ribeiro2; Raisa Gusso Ulaf2; Thyago Alves Nunes2; Eli Mansour2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):284-291

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As imunodeficiências secundárias podem ser uma consequência de neoplasias, infecções ou tratamentos imunossupressores. O rituximabe (RTX) é um anticorpo anti-CD20 que depleta os linfócitos B e pode induzir uma hipogamaglobulinemia sintomática. Aqui, relatamos três casos de hipogamaglobulinemia sintomática associada ao uso de RTX. Na primeira paciente com artrite reumatoide, o RTX induziu a baixos níveis de imunoglobulinas associadas a infecções de vias aéreas de repetição. Após a suspensão do RTX, houve normalização da resposta imune humoral. Os outros dois casos, com o uso de RTX para tratamento de linfoma não-Hodgkin e lúpus eritematoso sistêmico, respectivamente, as pacientes evoluíram com hipogamaglobulinemia secundária persistente, com necessidade de reposição de imunoglobulina por vários anos. Pacientes tratados com RTX podem apresentar, após a sua suspensão, uma recuperação rápida da função humoral ou permanecerem com baixos níveis séricos de imunoglobulinas por longos períodos. Com o crescente uso dos tratamentos direcionados para componentes do sistema imunológico, um alto grau de suspeição clínica para o aparecimento de imunodeficiências secundárias pode minimizar a morbimortalidade associada a estes tratamentos.

Descritores: Rituximab, artrite reumatoide, antibioticoprofilaxia.

Hipogamaglobulinemia secundária reversível causada por terapia anticonvulsivante em adultos: relato de três casos

Reversible hypogammaglobulinemia secondary to anticonvulsant therapy in adult patients: report of three cases

Rebeca Mussi Brugnolli; Antonio Paulo Costa Penido; Paula Quadros Marques; Ana Karolina Barreto; Octavio Grecco; Jorge Kalil; Cristina Kokron; Myrthes Toledo Barros

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):86-88

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A redução dos níveis de imunoglobulina relacionada ao uso de anticonvulsivantes e que cursa com infecções de repetição tem sido descrita nas últimas quatro décadas. O objetivo deste estudo é relatar três casos de pacientes adultos que evoluíram para hipogamaglobulinemia quando foram tratados com anticonvulsivantes. Os níveis de imunoglobulinas e a população de linfócitos se normalizaram quando as drogas foram suspensas. Deficiências de IgA e IgM relacionadas ao uso de anticonvulsivantes resultam em infecções de repetição, apesar de níveis baixos de IgG terem sido relatados em poucos estudos e relatos de casos isolados. Os mecanismos patofisiológicos da hipogamaglobulinemia secundária a essas classes de drogas não estão completamente elucidados, mas diversos estudos mostram a possibilidade de reversão da imunodeficiência depois da suspensão da medicação, principalmente na infância.

Descritores: Alergia e imunologia, imunodeficiência de variável comum, epilepsia.

Hipótese da biodiversidade explicando o aumento dos transtornos inflamatórios crônicos - alergia e asma entre eles - em populações urbanizadas?

Biodiversity hypothesis explaining the rise of chronic inflammatory disorders - allergy and asthma among them - in urbanized populations?

Tari Haahtela1; Leena von Hertzen2; Ilkka Hanski3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):5-7

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Comensais humanos nao sao mais considerados como espectadores passivos ou passageiros temporários, mas cada vez mais como participantes ativos e essenciais no desenvolvimento e manutençao da funçao de barreira e da tolerância imunológica. Uma reduçao súbita na abundância e/ou na diversidade desses micro-organismos, outrora ubíquos, pode ter levado a falhas em regular e restaurar respostas imunes e inflamatórias apropriadas. Evidências indicam que alteraçoes na microbiota nativa se correlacionam com doenças inflamatórias, e sabe-se que inflamaçao é aspecto fundamental de condiçoes clínicas como asma e doenças alérgicas, doenças autoimunes e muitas formas de câncer. Este artigo de revisao focaliza na nova "hipótese da biodiversidade", que pode ser considerada como uma extensao da hipótese da higiene e privaçao microbiana, ou hipótese da microbiota. Segundo a mesma, o crescimento populacional (urbanizaçao) leva à perda da biodiversidade (macrobiota/microbiota pobre), microbiota humana pobre (disbiose), disfunçao imune (baixa tolerância), inflamaçao e, finalmente, à doença clínica.

Descritores: Hipótese da biodiversidade, microbiota, tolerância imunológica, asma, doenças alérgicas, inflamaçao.

Hipótese da Higiene: persistir é preciso!

Inês Cristina Camelo Nunes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(2):31-32

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Histiocitosis de Rosai-Dorfman asociada a enfermedad relacionada con IgG4: reporte de un caso

Palafox Olvera A.; Puerto Díaz E.A.; Mellado Ábrego J.; Hernández Nieto L.; Castillo Narváez G.; Moncayo Coello V.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S35-S35

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História parental de atopia e níveis séricos de IgE total em recém-nascidos

Parental history of atopy and serum levels of total IgE in newborn

Joaquina M. M. Correa1; Antonio Zuliani2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(2):61-70

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Holofotes e microfones estão voltados para a Imunologia

Spotlights and microphones are turned on Immunology

Fernando M. Aarestrup

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):111-112

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Homenagem à Profª Drª Cristina Miuki Abe Jacob

Tribute to Prof. Cristina Miuki Abe Jacob, PhD

Antonio Carlos Pastorino

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):5-6

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I Consenso Brasileiro sobre o Uso de Imunoglobulina Humana em Imunodeficiências Primárias

Nelson Rosário Filho1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(3):79-79

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Identificação de uma proteína semelhante à taumatina como um novo alérgeno no caqui (<i>Diospyros kaki</i>) com reatividade cruzada com a banana (<i>Musa acuminata</i>)

Identification of a thaumatin-like protein as a new allergen in persimmon (<i>Diospyros kaki</i>) with cross-reactivity with banana (<i>Musa acuminata</i>)

Leonor Esteves-Caldeira1; Marta Neto1; Moises Labrador-Horrillo2; Elisa Pedro1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):203-207

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A alergia ao caqui (Diospyros kaki ) tem sido raramente documentada, não sendo a composição antigênica da fruta totalmente conhecida. Proteínas semelhantes à taumatina (TLPs) foram descritas como alergênicos em pólens e várias frutas, como no kiwi e banana, mas não no caqui. Apresenta-se o caso de um doente de 22 anos, com rinite alérgica persistente moderadagrave, sensibilizado a ácaros do pó doméstico. O doente refere episódio de prurido na mucosa oral e canal auditivo, seguido de urticária generalizada, que rapidamente evoluiu para disfonia, dispneia e tontura, após ingestão de caqui. Poucos meses depois, desenvolveu sintomas cutâneos semelhantes, acompanhados de náuseas, vómitos, cólica abdominal e hipotensão imediatamente após ingestão de uma banana. O teste cutâneo por picada com caqui e banana em natureza foram positivos, bem como o doseamento de IgE específica. O teste ImmunoCAP ISAC_112i identificou a presença de IgE específica para Act d 2 (taumatina do kiwi), homóloga da TLP da banana (Mus a 4). O estudo de inibição ImmunoCAP ISAC com "esponja" de Diospyros kaki (f301) produziu uma inibição parcial (40%) da ligação de IgE a Act d 2, permitindo presumir que uma proteína semelhante à taumatina é, pelo menos, parcialmente responsável pela referida sensibilização. Este doente encontra-se sensibilizado a Diospyros kaki e Musa acuminata. Uma anafilaxia ao caqui ingerido, presumivelmente resultante de reatividade cruzada com a taumatina da banana foi diagnosticada. Não estão descritas na literatura TLPs como alergênicos do caqui com reatividade cruzada com a banana e com Act d 2 in vitro (TLP do kiwi).

Descritores: Anafilaxia, diospyros, hipersensibilidade alimentar, musa, reações cruzadas.

IgE, IgG4 e IgA específicas na alergia ao látex

Specific IgE, IgG4, and IgA in latex allergy

Laila S. Garro; Marcelo V. Aun; Antônio A. Motta; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):99-108

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OBJETIVO: A alergia ao látex é considerada um problema mundial de saúde por estar associada a reaçoes potencialmente fatais. O objetivo principal deste estudo é identificar fatores clínico-laboratoriais associados à sensibilizaçao e alergia ao látex, avaliando as concentraçoes de IgE, IgG4 e IgA específicas nestas condiçoes.
MÉTODOS: Estudo observacional transversal em uma coorte de 400 crianças e adolescentes com defeito do fechamento do tubo neural. Os pacientes realizaram entrevista clínica e foram submetidos a coleta de sangue periférico para a detecçao dos níveis séricos de IgE, IgG4 e IgA específicas para látex. As prevalências de sensibilizaçao e alergia ao látex foram calculadas e as variáveis clínico-laboratoriais coletadas foram analisadas.
RESULTADOS: A prevalência de sensibilizaçao e de alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural foi de 33,2% e 12,2%, respectivamente. As manifestaçoes clínicas de alergia ao látex mais frequentes foram as cutâneas (79,6%), mas anafilaxia foi observada em 4,75% dos pacientes. Os fatores clínico-cirúrgicos associados à alergia ao látex foram identificados e um escore de sintomas para rastrear os pacientes foi desenvolvido. A concentraçao de IgE sérica específica para látex ≥ 0,77 kUA/L tem boa acurácia para diferenciar os pacientes sensibilizados assintomáticos dos alérgicos. As dosagens de IgE sérica específica para alérgenos recombinantes também apresentaram boa acurácia no diagnóstico da alergia.
CONCLUSOES: Maior concentraçao de IgE específica para látex e Hevb5, menor concentraçao de IgG4 específica para látex e escore de sintomas ≥ 40% estiveram associados com alergia ao látex.

Descritores: Látex, biomarcadores, alergia, anafilaxia, IgE, IgG4, IgA, alérgenos, anticorpos específicos, sensibilizaçao, história natural, tolerância, espinha bífida, defeito de fechamento do tubo neural.

II Consenso Brasileiro sobre Rinites 2006

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(1):29-58

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Impacto da dermatite atópica na qualidade de vida da família

Impact of atopic dermatitis on the quality of life of the family

Sheron L. C. de Carvalho1; Ana P. Boguchewski1; Fernanda L. S. Nascimento1; Luana M. Dalmas2; Vânia O. Carvalho3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):305-310

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OBJETIVO: Relacionar o impacto da gravidade da dermatite atópica na qualidade de vida dos cuidadores dos pacientes.
MÉTODO: Estudo transversal e analítico, com aplicaçao de questionários aos cuidadores de pacientes com dermatite atópica, que foram consultados consecutivamente de agosto a dezembro de 2015. A gravidade da doença foi determinada conforme o índice de pontuaçao da dermatite atópica (Scoring Atopic Dermatitis - SCORAD) e foi classificada como leve (pontuaçao ≤ 20), moderada (> 20 a ≤ 40) ou grave (> 40). O questionário utilizado para avaliar qualidade de vida do cuidador foi o Dermatitis Family Impact Questionnaire - DFI, validado para o português.
RESULTADOS: Cento e um cuidadores participaram do estudo; 31,7% cuidavam de pacientes com dermatite atópica leve; 36,6% moderada; e 31,7% grave. A média dos índices de qualidade de vida foi de 9,1±6,7. Os índices de qualidade de vida dos cuidadores foram piores quanto mais grave a dermatite atópica da criança (correlaçao de Spearman 0,53; p < 0,0001). Os domínios mais afetados foram gastos com o tratamento, sono e sentimento de cansaço e exaustao. O valor médio de gastos com o tratamento foi de 200 reais ao mês, o que representou um percentual de 7,5% do salário mensal. Houve diferença significativa no percentual de gastos/salário conforme a gravidade da dermatite pelo SCORAD (5% na DA leve; 7,2% na moderada e 10% na grave).
CONCLUSAO: Os índices de qualidade de vida dos cuidadores de pacientes com dermatite atópica sao piores quanto maior a gravidade da doença, em razao dos gastos com tratamento, sono e exaustao.

Descritores: Dermatite atópica, criança, qualidade de vida, perfil de impacto da doença.

Impacto de los trastornos del sueño en calidad de vida y control de enfermedades en pacientes con urticaria crónica: un análisis de corte transversal

Cherrez-Ojeda I.; Herzog L.; Fomina D.; Kasperska-Zajac A.; Kulthanan K.; Ozceker D.; Karstarlı Bakay O. S.; Krasowska D.; Ibrahim T.; Özkaya E.; Su-Küçük Ö.; Chorzepa G.; Meshkova R. Y.; Staubach-Renz P.; Jardim Criado R. F.; Tosun M.18, Trajkova V.; Gimenez-Arnau A. M.; Nasr I.; Calderon Llosa O.; Khoshkhui M.; Murat Sahiner Ü.; Ilgun Gurel D.; Uysal Soyer Ö.; Mitrevska N. T.; Makris M. P.; Escalante L.; Strelyaev N.; Chularojanamontri L.; Robles-Velasco K.; Yildirim G.; Meral Ketenc B.; Bartosinska J.; Ali Yousuf Al-Nesf M.; Erdem Y.; Özay M.; Mann C.; Pesqué D.; Saengthong-aram P.; Muñoz N.; Rahim Thalappil S.; Mangır Ö.; Maurer M.; Roth T

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S18-S19

PDF Português

Impacto do tabagismo passivo nos sintomas da asma na infância

Impact of passive smoking on childhood asthma symptoms

Emily Lindsey Pilato; Thais Fernanda da Luz Filla; Lucas de Castro Couto; Cristine Secco Rosário; Herberto José Chong Neto; Carlos Antônio Riedi; Débora Carla Chong-Silva; Nelson Augusto Rosário Filho

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):190-97

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Caracterizar a população asmática pediátrica e avaliar as repercussões do tabagismo passivo nos sintomas da asma na infância.
MÉTODOS: A amostra é composta de 384 pacientes, entre 2 e 14 anos, com diagnóstico de asma, acompanhados no ambulatório de pneumologia pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. A avaliação ocorreu por meio de uma ficha de dados, aplicada em forma de entrevista aos responsáveis ou à criança participante.
RESULTADOS: A exposição ao tabagismo passivo esteve presente em 55% das crianças. Aglomeração domiciliar, menor renda familiar, menor nível de escolaridade materna e paterna foram vistos significativamente no grupo exposto. A população exposta mostrou maior frequência de asma classificada como moderada, maior uso de corticoide inalatório e maior frequência de sintomas diurnos (presentes pelo menos uma vez na semana em 60% dos pacientes).
CONCLUSÃO: Foi alta a prevalência de crianças asmáticas expostas ao tabagismo passivo. Condição socioeconômica baixa foi confirmada no grupo exposto. Asma de gravidade moderada, maior uso de corticoides inalados e maior frequência de sintomas diurnos foram vistos no grupo de expostos. Este estudo confirma a necessidade imediata de adoção de medidas efetivas no combate ao tabagismo passivo como estratégia imprescindível para o controle da asma na infância.

Descritores: Asma, tabagismo passivo, doenças respiratórias, crianças.

Impacto do tratamento com imunoglobulina humana intravenosa no n&uacute;mero de pneumonias em pacientes com defici&ecirc;ncia de anticorpo

Efficacy of immunoglobulin therapy in reducing pneumonia in patients with antibody deficiencies

Fernanda A. Nobre1; Isabela G. S. Gonzalez1; Karina M. Melo2; Ellen O. Dantas2; Tatiana C. Lawrence2; Victor Nudelman3; Beatriz T. Costa-Carvalho4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):25-29

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Impacto psicossocial e comportamental da alergia alimentar em crianças, adolescentes e seus familiares: uma revisão

Psychosocial and behavioral impact of food allergies on children, adolescents and their families: a review

Renata N. Gomes1; Daniela R. da Silva1; Glauce H.Yonamine2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):95-100

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Analisar as evidências da literatura sobre a relaçao entre alergia alimentar infantil e o impacto psicossocial e comportamental em crianças, adolescentes e seus familiares.
MÉTODO: Realizou-se uma busca bibliográfica nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Center for Biotechnology Information (PubMed) e na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library On-line (SciELO), com foco em artigos publicados no período de 1995 a 2017, em português e/ou inglês. Os descritores utilizados foram: food allergy, children, anxiety, feeding disorderse quality of life.
RESULTADOS: A prevalência das doenças alérgicas tem aumentado nas últimas décadas, sobretudo entre as crianças, com impacto significativo sobre os aspectos da vida diária e qualidade de vida tanto da criança quanto da família. Ansiedade, faltas escolares e bullying têm maior incidência em crianças com alergia alimentar. Quanto aos cuidadores, há maior prevalência de estresse, depressao e isolamento por medo de exposiçao a alérgenos.
CONCLUSAO: É possível verificar uma relaçao entre alergias alimentares em crianças e uma piora da qualidade de vida. Ademais, as dificuldades alimentares advindas de alergias (motoras, neofobias e preferências alimentares) podem prejudicar o desenvolvimento e crescimento das crianças. É necessário o acompanhamento por equipe multiprofissional especializada e treinada, além de mais estudos que abordem novas estratégias e técnicas específicas para o tratamento desta populaçao.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, comportamento alimentar, transtornos de alimentaçao na infância, qualidade de vida.

Impacto sobre a qualidade de vida e o nível de satisfação com o tratamento da rinite alérgica por crianças e adolescentes acompanhados em serviço de referência

The impact on quality of life and satisfaction with the treatment of allergic rhinitis among children and adolescents followed in a reference center

Ana Cláudia R. Corti1; Rebecca O. La Banca1; Patrícia Miyasaki1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):203-208

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Importância da IgE na urticária crônica espontânea

Importance of IgE in chronic spontaneous urticaria

Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):239-240

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Importância do gênero em doenças alérgicas

Gender importance in allergic diseases

Cristine Secco Rosário1; Cristina Alves Cardozo2; Herberto Jose Chong-Neto1; Nelson Augusto Rosario1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):317-324

Resumo PDF Português

As diferenças entre o sexo biológico, identidade de gênero e seu impacto na saúde podem ter implicações significativas para a prevenção, rastreamento, diagnóstico e tratamento de diversas doenças, inclusive as alérgicas. A medicina de precisão pode levar a novas classificações para as doenças, baseadas nos mecanismos moleculares. Já a medicina personalizada tem um significado mais amplo, levando em consideração o indivíduo a ser tratado. Embora a alergia seja mais prevalente em meninos na infância, isto muda rapidamente durante o desenvolvimento sexual das meninas, levando à predominância feminina vitalícia nas doenças alérgicas. Isso pode ser explicado pela influência dos hormônios sexuais, diferentes estilos de vida adotados por homens e mulheres, diferenças imunológicas, variações na microbiota, qualidade da alimentação, tipo de profissão, adesão ao tratamento, entre outros. Aspectos relacionados ao gênero devem se tornar parâmetros essenciais em alergologia para a estratificação diagnóstica e terapêutica, associados aos aspectos moleculares, genéticos e epigenéticos.Para o sucesso do tratamento é importante conhecer o indivíduo a ser tratado, levando em consideração seus aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e práticos, realizando uma abordagem personalizada.

Descritores: Gênero e saúde, alergia e imunologia, epidemiologia.

Imunidade para varicela entre habitantes de Belém, PA, Brasil

Chickenpox immunity among Belém (PA) Brazil inhabitants

Newton Bellesi1; Talita A. F. Monteiro2; Alexandre C. Linhares3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):100-104

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Imunizações em pacientes com doenças raras - Posicionamento conjunto da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

Immunizations in patients with rare diseases - A joint position statement of the Brazilian Society of Immunizations (SBIm), Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI), and Brazilian Society of Pediatrics (SBP)

Renato de Ávila Kfouri1; Carolina Sanchez Aranda2; Mônica Levi3; Dirceu Solé4; Salmo Raskin5; Tânia C.M.B. Petraglia6; Solange Dourado7; Ekaterini S. Goudouris8; Lorena de Castro Diniz9; Norma de Paula Motta Rubini10; Luciana Rodrigues Silva11; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho12; Ana Maria Martins13

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):36-50

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prevalência de doenças raras (abaixo de 65 casos/100.000 habitantes) é de 6%, e variável na dependência da população em estudo. Há 6.172 doenças raras (DR) catalogadas. Esquemas vacinais específicos para DR não estão disponíveis no Brasil, e esta orientação é limitada na maioria dos países.
OBJETIVOS: Identificar e propor esquemas específicos de imunização para pacientes com DR, tendo-se em conta segurança e eficácia.
FONTE DE DADOS: Revisão não sistemática da literatura, com busca de artigos de 2000 a 2020 no PubMed, Google Scholar, SciELO e Orphanet usando os termos "rare diseases" ou "inborn errors of metabolism" ou "cystic fibrosis" ou "inborn errors of immunity" e "vaccines" ou "immunization" ou "vaccination", nos idiomas inglês, francês, espanhol e português.
CONCLUSÕES: A imunização de pessoas com DR é tema complexo, com poucas recomendações publicadas a este respeito, e na maioria das vezes realizada de modo empírico. É importante que a equipe médica que acompanha esses pacientes tenha um olhar abrangente e proporcione a prevenção mais completa possível.

Descritores: Vacinação, esquema de imunização, doenças raras.

Imunobiológicos na Imunologia Clínica e Alergia

Immunobiological agents in Clinical Immunology and Allergy

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):205-206

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Imunodefici&ecirc;ncia combinada grave: uma revis&atilde;o da literatura

Severe combined immunodeficiency: review of the literature

Juliana Cantagalli Pfisterer1; Sabrina Vargas Martini2; Paolo Ruggero Errante3; Josias Brito Frazao3

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(2):56-65

Resumo PDF Português

A imunodeficiência combinada grave (SCID) é uma condiçao clínica caracterizada por marcante comprometimento da resposta imune envolvendo linfócitos T e/ou B e/ou células NK, que conduz a aumento da susceptibilidade a infecçoes e alta taxa de mortalidade em crianças acometidas. Dificuldades na interpretaçao dos sintomas clínicos e na identificaçao de mutaçoes genéticas, devido à ampla variedade fenotípica e genotípica da doença, representam obstáculos para o diagnóstico. Por outro lado, o tratamento é realizado de forma independente da identificaçao de mutaçao genética. O objetivo do presente trabalho foi revisar aspectos fisiopatológicos, métodos diagnósticos e tratamentos utilizados em pacientes com SCID. A revisao foi realizada com base em levantamento bibliográfico de banco de dados indexados disponíveis na Internet incluindo LILACS, MEDLINE, PubMed, SciELO Brasil, periódicos CAPES e Cochrane, e foi conduzida com os seguintes critérios de inclusao: artigos científicos publicados nos idiomas português e inglês, dentro do período de 1963 a 2014 e que possuíam as palavras-chave "Imunodeficiência Combinada Grave", "SCID", "Leucopenia", "Diagnóstico", "Tratamento" e "Transplante de medula óssea". O levantamento bibliográfico revelou dificuldades no diagnóstico clínico, laboratorial e genético-molecular, e ressaltou a importância do diagnóstico precoce conduzindo ao tratamento adequado. O diagnóstico precoce da SCID tem papel crucial na melhora da qualidade de vida e na sobrevida dos pacientes, além de favorecer intervençoes terapêuticas que previnem o surgimento de infecçoes e complicaçoes clínicas subsequentes.

Descritores: Imunodeficiência combinada grave, SCID, leucopenia, diagnóstico, tratamento, transplante de medula óssea.

Imunodefici&ecirc;ncias prim&aacute;rias na pr&aacute;tica cl&iacute;nica do especialista em alergia e imunologia cl&iacute;nica do Brasil

Primary immunodeficiencies in the allergy practice in Brazil

Beatriz Tavares Costa-Carvalho1; Flávio Sano2; Nelson A. Rosario3; Antônio Condino-Neto4; Dirceu Solé1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):241-250

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Imunodeficiência comum variável associada a drusas de papila

Common variable immunodeficiency syndrome associated with optic disc drusen

Roberta M. S. Costa1; Pérsio Roxo Jr2; Virgínia P. L. Ferriani2; Laudo S. Costa1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(1):30-34

PDF Português

Imunodeficiência comum variável: dificuldades no diagnóstico

Common variable immunodeficiency: diagnostic constraints

Karin Milleni Araujo, MD; Licio Augusto Velloso, MD, PhD; Eli Mansour, MD, PhD

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):61-67

Resumo PDF Português

A imunodeficiência comum variável (IDCV) é a imunodeficiência primária sintomática mais comum, e representa um conjunto heterogêneo de distúrbios que resultam principalmente da deficiência de anticorpos, levando a infecçoes recorrentes. A variabilidade na expressao clínica e o desconhecimento da doença contribuem para o retardo no diagnóstico, aumentando a morbidade e a mortalidade. Neste artigo apresentamos o caso clínico de um jovem diagnosticado com IDCV, ressaltando as dificuldades para se estabelecer o diagnóstico frente aos múltiplos achados clínicos e laboratoriais durante o processo de investigaçao. Tal fato levou a hospitalizaçao prolongada, com grande número de complicaçoes graves e elevado custo.

Descritores: Imunodeficiência comum variável, manifestaçoes clínicas, critérios diagnósticos, diagnóstico tardio.

Imunodeficiência comum variável: revisão da literatura

Common variable immunodeficiency: a comprehensive review

Paolo R. Errante1; Antonio Condino-Neto1,2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):10-18

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S180-S228

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S29-S35

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S141-S199

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S5-S5

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S181-S223

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S120-S125

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S49-S55

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S17-S21

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S135-S171

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S236-S244

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S13-S21

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S211-S233

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S110-S130

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S44-S49

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S3-S11

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S107-S154

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S18-S27

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S121-S171

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S234-S267

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S72-S111

PDF Português

Imunodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S28-S32

PDF Português

Imunoglobulina endovenosa em pacientes pediátricos e adultos em unidades de terapia intensiva com síndrome de resposta inflamatória sistêmica grave e/ou síndrome de disfunção de múltiplos órgaos

Intravenous immunoglobulin in pediatric and adult patients in intensive care units with systemic inflammatory response syndrome and/or multiple organ dysfunction syndrome

María Claudia Ortega López1; Janna Dalel Arboleda Salaiman2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):149-154

Resumo PDF Português

A literatura revela benefícios, em termos de sobrevivência, relacionados ao uso da imunoglobulina endovenosa em adultos com sepse hospitalizados em unidades de terapia intensiva, em comparaçao com pacientes tratados com placebo, ou com os que nao sofreram intervençao. Em nossa prática clínica, alguns pacientes com sepse e/ou com síndrome de disfunçao de múltiplos órgaos apresentam níveis de imunoglobulinas dentro das faixas utilizadas para interpretaçao do estado imunológico de indivíduos saudáveis. Desconhecemos se pacientes em estado crítico devido a infecçao e inflamaçao poderiam ter a funçao das imunoglobulinas diminuída, a despeito de ter níveis de imunoglobulinas dentro da faixa de normalidade. O objetivo do presente artigo foi utilizar as informaçoes dos resultados sobre segurança e eficácia publicados na literatura para intervençao com imunoglobulina humana endovenosa (IGIV), sobretudo em adultos com sepse e internados em unidades de terapia intensiva, numa tentativa de extrapolar os resultados para pacientes pediátricos com sepse e/ou com síndrome de disfunçao de múltiplos órgaos, dando suporte ao seu uso durante as primeiras 12 e 24 horas em unidade de terapia intensiva pediátrica como coadjuvante, imunomodulador e anti-inflamatório, juntamente com a intervençao de rotina, em crianças com níveis "fisiologicamente normais" e/ou limítrofes baixos de IgG. Foram consultados os bancos de dados PubMed, MEDLINE e Cochrane de 1995 a 2011, com os seguintes termos: sepse, síndrome de disfunçao orgânica múltipla, adultos, populaçao pediátrica, unidade de terapia intensiva, e intervençao ou tratamento com imunoglobulina humana endovenosa.

Descritores: Sepse, síndrome de disfunçao de múltiplos órgaos, unidade de terapia intensiva pediátrica, imunoglobulina endovenosa, terapia.

Imunoglobulina humana (Ig) e anticorpos neutralizantes

Carolina Sanchez Aranda1; Ana Maria Martins2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):202-203

PDF Português

Imunoglobulina humana por via subcutânea para imunodeficiências primárias

Subcutaneous immunoglobulin therapy for primary immunodeficiencies

Ekaterini Simoes Goudouris1,12; Almerinda Maria Rego Silva2,12; Aluce Loureiro Ouricuri3,12; Anete Sevciovic Grumach4,12; Antonio Condino Neto5,12; Beatriz Tavares Costa Carvalho6,12; Cristina Maria Kokron7,12; Dewton de Moraes Vasconcelos8,12; Gesmar Rodrigues Silva Segundo9,12; Mayra de Barros Dorna10,12; Myrthes Anna Maragna Toledo Barros8,12; Wilma Carvalho Neves Forte11,12

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(4):127-128

PDF Português

Imunologia básica

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S112-S113

PDF Português

Imunologia básica

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S268-S270

PDF Português

Imunologia básica

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S131-S133

PDF Português

Imunologia básica

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S234-S235

PDF Português

Imunologia da tuberculose: uma revisão narrativa da literatura

Tuberculosis immunology: a narrative literature review

Ana Cristina Favre Paes Barreto Alves1; Alex Isidoro Ferreira Prado2; Iukary Takenami3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):239-50

Resumo PDF Português PDF Inglês

A resposta imune desenvolvida pelo hospedeiro contra o Mycobacterium tuberculosis é considerada de natureza complexa e multifacetada. Esta interação bacilo-hospedeiro resulta, na maioria das vezes, em uma infecção latente assintomática, podendo ou não evoluir para a forma ativa da tuberculose (TB). O presente estudo objetivou atualizar e sumarizar o conhecimento científico acerca dos mecanismos imunológicos associados à infecção e sua progressão para a TB ativa. Trata-se de uma revisão narrativa, realizada a partir do levantamento bibliográfico de artigos científicos indexados nas bases de dados PubMed/MEDLINE e SciELO, nos últimos 20 anos. Nas últimas décadas, a caracterização de linfócitos Tγδ, MAIT, iNKT e outra células T CD1 restritas proporcionaram um maior entendimento do papel da imunidade inata na infecção pelo bacilo. A migração de linfócitos T CD4+ produtores de IFN-g, TNF-α e de outras moléculas solúveis, promove o recrutamento e formação do granuloma, estrutura que beneficia tanto o hospedeiro quanto o bacilo. Eventualmente, um desequilíbrio nesta complexa rede de interação, resulta em uma resposta inflamatória exacerbada que contribui para o desenvolvimento de um granuloma necrótico. Por fim, a exaustão da resposta imune local frente à contínua exposição ao bacilo, associada ao perfil anti-inflamatório dos linfócitos Th2 e linfócitos Treg, favorecem a inativação funcional e, consequentemente, o desenvolvimento da doença ativa. A resposta imunológica é crucial para o desenvolvimento da infecção por M. tuberculosis. Portanto, estudos que possibilitem uma maior compreensão sobre a interação bacilo-hospedeiro podem viabilizar o desenvolvimento de novos métodos diagnósticos, estratégias terapêuticas e, sobretudo, avanços no desenvolvimento de imunobiológicos.

Descritores: Tuberculose, Mycobacterium tuberculosis, imunidade, granuloma.

Imunopatogênese da infecção pelo HTLV-1: influência sobre a resposta imune tipo 2

Immunopathogenesis of HTLV-1 infection: influence upon type 2 immune response

Adelmir Souza-Machado1; Alvaro A Cruz2; Tatiana S. Galvao3; Edgar M. Carvalho4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(4):159-167

PDF Português

Imunopatogenia da tireoidite de Hashimoto

Immunopathogenesis of Hashimoto's thyroiditis

Débora V. Soares1; Mário Vaisman2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(4):155-164

PDF Português

Imunopatologia da COVID-19 e suas implicações clínicas

COVID-19 immunopathology and its clinical implications

Fernando M. Aarestrup

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):172-80

Resumo PDF Português

Compreender os mecanismos imunopatológicos envolvidos na evolução da COVID-19 é um desafio para a ciência mundial. A observação da existência de formas clínicas diferentes da doença, podendo ocorrer desde manifestações leves até formas graves, demonstra a complexidade da resposta imune desenvolvida frente à infecção pelo SARS-CoV-2. Nesta revisão da literatura, utilizamos as bases de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO a partir de dezembro de 2019, quando surgiram os primeiros casos da doença. A relação entre as diferentes formas clínicas da COVID-19 com o desenvolvimento da resposta imune foi amplamente discutida. As diferenças da evolução da COVID-19 em crianças e idosos foram avaliadas focalizando aspectos da resposta imune que podem conferir prognóstico favorável ou risco de desenvolvimento de formas clínicas graves.Particularidades da infecção pelo SARS-CoV-2 em pacientes com imunossupressão e em portadores de asma foram analisadas. Os mecanismos imunopatológicos envolvidos no desenvolvimento das formas graves da COVID-19 foram abordados com ênfase no fenômeno "tempestade de citocinas".

Descritores: COVID-19, imunologia, SARS-CoV-2, coronavírus.

Imunossenesc&ecirc;ncia

Immunosenescence

Rosana C. Agondi1; Luiz V. Rizzo2; Jorge Kalil3; Myrthes T. Barros4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(5):169-176

PDF Português

Imunossupressão induzida pela malária: existe um papel para o óxido nítrico?

Malaria induced immunosuppression: is there a role to nitric oxide?

Maristela Böhlke

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(6):173-178

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S7-S7

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S200-S202

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S245-S246

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S172-S175

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S56-S58

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S126-S127

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S224-S224

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S172-S176

PDF Português

Imunoterapia

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S26-S26

PDF Português

Imunoterapia a Dermatophagoides pteronyssinus e alergia a camarao

Profa Dra Cristina Miuki Abe Jacob

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(1):1-1

PDF Português

Imunoterapia alérgeno-específica

Allergen-specific immunotherapy

Clóvis E. S. Galvao

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):244-244

PDF Português

Imunoterapia com alérgenos fúngicos. Podemos considerá-la como medicina de precisão?

Immunotherapy with fungal allergens. Can we consider it precision medicine?

Maurício Domingues Ferreira1; Paulo Eduardo Silva Belluco2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):283-284

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Imunoterapia de dessensibilização para <i>Malassezia spp</i>. - Relato de caso experimental

Desensitization immunotherapy for <i>Malassezia spp</i>.: experimental case report

Raphael Coelho Figueiredo1; Caroline Braga Barroso2; Livio Melo Barbosa2; Márcia Gabrielly Teles de-Macedo2; Peniel Leite Rocha2; Andréa Maria de Araújo Mendes2; Lara Milena Santos Silva3; Elaine de Lima de-Almeida1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):225-230

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A pitiríase versicolor (PV) consiste em uma infecção fúngica ocasionada por leveduras de Malassezia spp., que apesar de manejo simples, é uma doença com elevadas chances de recidiva e cronificação, além da pouca variedade de terapias efetivas para tratar cepas resistentes. Existem relatos na literatura sobre utilização de dessensibilização para Malassezia spp., mas para o tratamento de dermatite atópica e não PV, conferindo caráter inovador ao relato em questão. O caso apresentado consiste em um paciente de 28 anos, do sexo masculino, com manifestações típicas de PV em região de face, cervical, dorsal e axilar, há 4 anos, com resistência aos esquemas terapêuticos tópicos e sistêmicos. Uma vez identificada a ineficácia das terapias tradicionais, foi iniciado o tratamento com dessensiblização para Malassezia spp., em aplicações semanais, com aumento progressivo da dosagem e posterior aumento no intervalo das aplicações. Após onze meses de realização do novo tratamento, o paciente evoluiu com melhora completa das lesões. Conclui-se que a utilização de técnicas imunoterápicas para o tratamento de PV foi considerado eficaz no caso relatado, apesar de ainda não haver evidências que amparem sua utilização em maior escala.

Descritores: Malassezia, tinha versicolor, dessensibilização imunológica, relatos de casos.

Imunoterapia e imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S236-S246

PDF Português

Imunoterapia e imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S134-S139

PDF Português

Imunoterapia e imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S20-S20

PDF Português

Imunoterapia e imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S50-S50

PDF Português

Imunoterapia e Imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S22-S22

PDF Português

Imunoterapia e imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S155-S163

PDF Português

Imunoterapia e Imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S271-S280

PDF Português

Imunoterapia e Imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S114-S120

PDF Português

Imunoterapia e Imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S36-S36

PDF Português

Imunoterapia e Imunobiológicos

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S229-S234

PDF Português

Imunoterapia e imunobiológicos na dermatite atópica

Immunotherapy and immunobiologicals in atopic dermatitis

Ataualpa Pereira dos Reis1; Fernando Monteiro Aarestrup2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):123-132

Resumo PDF Português

Na última década, avanços consideráveis na compreensão da patogênese da dermatite atópica têm pavimentado a via de um número de novos tratamentos. A melhora da imunoterapia subcutânea com alérgenos e a introdução da imunoterapia sublingual deram lugar à prospecção de sua aplicação para adultos e crianças portadoras de dermatite atópica. Esta revisão apresenta resultados das pesquisas científicas, análises sistemáticas e metanálises que confirmam a eficácia clínica da imunoterapia com alérgenos para pacientes com dermatite atópica de curso moderado ou grave, que apresentam sensibilização a aeroalérgenos. Apresentamos também novas informações de como usar os bioterapêuticos que estão levando a tentativas mais eficazes de tratamento. A esperança é de que estes novos biológicos ou antagonistas de pequenas moléculas, que têm alta especificidade para as moléculas-alvo, possam diminuir os efeitos indesejáveis causados pelos agentes imunossupressivos sem um alvo específico, como os observados pelas drogas de ampla ação biológica. Com o desenvolvimento e subsequentemente com a aprovação dos bioterapêuticos pelas agências reguladoras, nós começamos a ver uma revolução clínica e terapêutica no tratamento da dermatite atópica. As fontes de dados incluíram artigos originais, revisões e publicações indexados nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO e publicações on-line nos últimos 15 anos. Como resultado, uma nova era no tratamento de pacientes com doenças crônicas graves está em andamento na nossa especialidade. O uso de imunoterapia subcutânea, imunoterapia sublingual e bioterapêuticos para dermatite atópica prometem grande precisão e efetividade na medicina personalizada.

Descritores: Imunoterapia, produtos biológicos, dermatite atópica.

Imunoterapia específica - avaliação dinâmica e cinética <i>in vivo</i> do extrato terapêutico em doentes alérgicos

Specific immunotherapy - in vivo dinamic and kinetic evaluation of a therapeutic extract in allergic patients

Celso Pereira1; Filomena Botelho2; Beatriz Tavares1; Cândida Lourenço3; Cristina Baeta3; AG Palma-Carlos4; Joao Lima3; Celso Chieira1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):9-19

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Imunoterapia específica em época de pandemia de COVID-19

Nelson Augusto Rosario Filho; José Luiz de Magalhães Rios; José Laerte Boechat Morandi; João Negreiros Tebyriçá; Geórgia Véras de Araújo Gueiros Lira; Martti A. Antila; Veridiana Aun Rufino Pereira; Filipe Wanick Sarinho; Norma de Paula Motta Rubini

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):238-238

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Imunoterapia no câncer - inibidores do checkpoint imunológico

Immunotherapy and immune checkpoint inhibitors in cancer

Ataualpa Pereira dos Reis; José Augusto Nogueira Machado

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):72-77

Resumo PDF Português

O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão atual do tratamento de alguns tipos de câncer com imunoterapia e inibidores do checkpoint imunológico. As fontes de dados incluíram artigos originais, revisões e publicações indexados nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO e publicações online nos últimos 20 anos. Os checkpoints imunológicos normalmente impedem o organismo de montar uma resposta imune contra células normais. Alguns tipos de câncer podem adquirir estes checkpoints de tal forma que estas células tumorais não são reconhecidas pelo sistema imune, e isto impede que ele seja ativado. A inibição dos checkpoints imunológicos pode melhorar a sobrevida de pacientes com malignidades avançadas. Isto inclui melanoma maligno, carcinoma renal, linfoma e câncer pulmonar de células não pequenas. Uma extraordinária quantidade de investigações pré-clínicas e clínicas estão explorando o potencial terapêutico das moléculas coestimulatórias positivas e negativas. Aqui, nós revisamos o estado atual do nosso conhecimento dos mecanismos co-estimulatórios da célula T e a inibição dos checkpoints, primariamente do CTLA-4 e do PD-1.

Descritores: Imunoterapia ativa, imunomodulação, neoplasias.

Imunoterapia no tratamento do câncer

Immunotherapy in cancer treatment

Juliano José Jorge

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):133-138

Resumo PDF Português

O avanço no conhecimento do funcionamento do sistema imunológico e de seu comportamento frente às neoplasias nos tem levado a novas modalidades de tratamento do câncer. Terapias como inibidores de checkpoint imunológico, transferência de células adotivas, anticorpos monoclonais e vacinas preventivas têm revolucionado o enfoque terapêutico para diversos tipos de neoplasias. Este documento traz uma breve descrição dos mecanismos de ação destas novas classes terapêuticas, com o objetivo de fornecer aos médicos alergistas e imunologistas noções de sua aplicação, ajudando-os e estimulando-os a aprofundar o conhecimento nas várias frentes de atuação no tratamento do câncer.

Descritores: Imunoterapia, vacinas anticâncer, imunoterapia adotiva.

Imunoterapia precoce. Considerações e Ponto de Vista.

Ataualpa P. Reis

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1997;20(6):-

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Imunoterapia sublingual no tratamento da rinite alérgica local na infância: relato de caso

Sublingual immunotherapy in the management of local allergic rhinitis in childhood: a case report

Fausto Yoshio Matsumoto; Raquel L.T. Alves; Dirceu Solé; Gustavo Falbo Wandalsen

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):162-165

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A rinite alérgica local (RAL) é um fenótipo de rinite definido recentemente e seu diagnóstico configura um grande desafio tanto para médicos, como para os seus pacientes. A RAL não apresenta evidências de sensibilização sistêmica e, por essa razão, é frequentemente classificada de forma inadequada como uma rinite não alérgica. Este fenótipo de rinite apresenta resposta inflamatória alérgica T2 nasal e síntese local de IgE específica, sendo que o teste de provocação nasal específico é considerado o método padrão ouro para realizar o seu diagnóstico. A RAL possui características clínicas semelhantes aos outros fenótipos de rinite, e pela dificuldade diagnóstica é subdiagnosticada em todas as faixas etárias. O diagnóstico fenotípico correto da rinite tem potenciais benefícios para os pacientes, não apenas por possibilitar a implementação de cuidados para a redução da exposição ambiental aos alérgenos identificados, mas principalmente por permitir a realização de imunoterapia alérgeno específica.

Descritores: Rinite alérgica, alergia a ácaros, criança, imunoterapia sublingual.

Incidência aumentada de haplótipo de HLA de classe II na anafilaxia grave secundária à carboplatina

Increased incidence of a class II HLA haplotype in severe anaphylaxis secondary to carboplatin

Violeta Régnier Galvao1; Elizabeth Phillips2,3; Mariana Castells4; Pedro Giavina-Bianchi1

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):373-378

Resumo PDF Português

OBJETIVO: O papel de biomarcadores nas reaçoes de hipersensibilidade a platinas tem sido estudado, e é conhecido que a presença da mutaçao do gene BRCA1/2 é fator de risco para reaçoes de hipersensibilidade à carboplatina. A genotipagem de HLA de classes I e II auxilia na identificaçao de pacientes de risco para reaçoes IgE-mediadas e mediadas por linfócitos T associadas a beta-lactâmicos e abacavir, respectivamente. Nao sao conhecidos alelos ou haplótipos de HLA mais prevalentes em pacientes alérgicos à carboplatina. O objetivo principal do estudo foi avaliar se alelos específicos de HLA de classe II sao mais prevalentes em pacientes alérgicos à carboplatina submetidos à dessensibilizaçao (DS).
MÉTODO: Genotipagem de HLA de classe II realizada em 11 pacientes portadoras de neoplasias malignas tubo-ovarianas, alérgicas à carboplatina, e submetidas à DS, e em 12 pacientes tolerantes à carboplatina, por no mínimo oito ciclos. Analisou-se também a prevalência da mutaçao BRCA1/2 nos dois grupos estudados.
RESULTADOS: O alelo HLA-DRB1*15:01 foi mais prevalente entre as pacientes alérgicas (5/11; 45%) do que nos controles (1/12; 8,3%) (p = 0,06). O haplótipo de classe II DQA1*01:02-DQB1*06:02-DRB1*15:01 foi mais expresso no grupo de pacientes alérgicas. A mutaçao do BRCA1/2 mostrou-se mais prevalente no grupo alérgico.
CONCLUSOES: A identificaçao de pacientes de risco para reaçoes alérgicas à carboplatina é de extrema importância com o uso crescente da medicaçao. A genotipagem de HLA e a pesquisa da mutaçao BRCA1/2 mostramse ferramentas promissoras que podem aumentar a segurança durante infusao regular de carboplatina e DS.

Descritores: Antígenos HLA, anafilaxia, neoplasias ovarianas, carboplatina, dessensibilizaçao imunológica.

Incidência de anafilaxia relacionada às vacinas do Programa Nacional de Imunizações

Incidence of vaccine-related anaphylaxis from Brazil's National Immunization Program

Debora Demenech Hernandes1; Jorge Kalil1; Carla Dinamerica Kobayashi2; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):54-64

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A incidência de anafilaxia pós-vacinal é um evento de saúde raro e carece de melhor detalhamento no Brasil. Neste estudo, objetivou-se descrever a incidência de anafilaxia como evento supostamente atribuído à vacinação e imunização (ESAVI) das vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI).Foi realizado estudo retrospectivo com dados extraídos do sistema de notificação de ESAVI do PNI entre 01/2021 e 05/2023 com aceitação na Plataforma Brasil e aprovação ética. Foram identificados 84 casos encerrados com o descritor "anafilaxia" ou "choque anafilático" entre 290.101 eventos adversos notificados, concentrados principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Crianças de 0 a 9 anos foram predominantemente afetadas, com maior incidência em mulheres e indivíduos brancos. A anafilaxia associou-se em números absolutos principalmente às vacinas COVID-19, destacando os fabricantes AstraZeneca/Fiocruz (vetor viral), Pfizer Comirnaty (RNAm) e CoronaVac (inativada), e a maior taxa de incidência foi com a vacina antirrábica (2,8 por milhão de doses aplicadas). A incidência global foi de 0,14/milhão de doses aplicadas. Entre os desfechos não foi relatado óbito. A subnotificação de casos é relevante e sublinha a importância de manter sistemas robustos de vigilância e manejo de reações alérgicas em programas de vacinação. Este estudo segue tendências mundiais da raridade da anafilaxia relacionada às vacinas. Os dados reforçam a segurança das vacinas COVID-19 e demais vacinas existentes no PNI, independente da demografia analisada.

Descritores: Vacinação, anafilaxia, programa de imunização, hesitação vacinal, hipersensibilidade imediata.

Indice de Autores

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):-

PDF Português

Indice de autores

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):1-57

PDF Português

Indice de autores

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):-

PDF Português

Indice de congestao nasal (CQ-7) na avaliação da obstrução nasal de crianças e adolescentes com rinite alérgica

Congestion nasal index in the evaluation of nasal obstruction of children and adolescents with allergic rhinitis

Rebecca O. La Banca1; Ana Cláudia R. Corti1; Inês C. Camelo-Nunes2; Márcia C. Mallozi3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):19-22

PDF Português

Indice de trabalhos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):-

PDF Português

Indice de trabalhos

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):1-16

PDF Português

Indice de Trabalhos

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):-

PDF Português

Índice de trabalhos

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):1-16

PDF Português

Índice de trabalhos

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):1-13

PDF Português

Índice de trabalhos

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):1-13

PDF Português

Índice dos Trabalhos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):-

PDF Português

Indução oral rápida de tolerância a alopurinol: um relato de caso

Rapid induction of oral tolerance to allopurinol: a case report

Caroline Rosa Emergente Coutinho; Larissa Oliveira F. Silva-Lima; Mariana S. Soares Peron; Bruna C. Valdivieso; Erika P. Souza; Eli Mansour

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):419-424

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O alopurinol, de uso contínuo oral, é o tratamento de escolha para os distúrbios hereditários do glicogênio. Apesar de não ser comum, a reação de hipersensibilidade ao alopurinol se torna um problema quando esta é a única medicação disponível para o controle da doença de base. Nestes casos, a dessensibilização é uma alternativa viável. No presente relato, descrevemos o caso de um paciente com diagnóstico de doença de depósito de glicogênio tipo I, com exantema pruriginoso generalizado ao alopurinol, tratado com um protocolo de dessensibilização oral acelerado. Este tratamento permitiu o uso contínuo deste medicamento sem novas reações em longo prazo.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, dessensibilização imunológica, doença de depósito de glicogênio.

Infecção por SARS-CoV-2 em paciente com agamaglobulinemia ligada ao X tratado com altas doses de imunoglobulina endovenosa e plasma de convalescente

SARS-CoV-2 infection in a patient with X-linked agammaglobulinemia treated with high doses of intravenous immunoglobulin and convalescent plasma

Mariana Jobim1; Tiago Severo Garcia2; Gisele Ewald1; Leo Sekine3; Edino Parolo4; José Augusto Pellegrini4; Patricia Schwarz4; Nicole Santos4; Lavinia Schuler5; Luiz Jobim1,2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):363-369

Resumo PDF Português

A pandemia pelo vírus SARS-CoV-2 atingiu adultos, crianças e penalizou indivíduos idosos e com comorbidades como diabetes, doença cardíaca, hipertensão e obesidade. A maioria dos infectados são assintomáticos ou têm sintomas leves, entretanto 15% podem apresentar pneumonia e 5% síndrome respiratória aguda grave. Apresentamos um caso de agamaglobulinemia ligada ao X (XLA) em paciente masculino de 27 anos que se infectou com SARS-CoV-2. Os pacientes com XLA não possuem linfócitos B e não produzem anticorpos devido a uma mutação no gene Bruton tirosino-quinase (BTK), responsável pela maturação dos linfócitos B. Ele infectou-se e foi internado em hospital de Ivoti/RS. A evolução da pneumonia foi rápida, necessitando transferência para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no 10° dia de evolução. Iniciou com infusão de imunoglobulinas, tendo utilizado o total de 400 gramas devido ao intenso catabolismo da IgG, mantendo-se sua concentração entre 700-900 mg/dL. Necessitou de ventilação mecânica, oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) e hemodiálise.Foi administrado plasma de convalescente (PC), 300 mL, por duas vezes, com melhora clínico-radiológica e retirada da ventilação mecânica. Piorou e repetiu outras 4 infusões de PC (total de 1717 mL), negativando o vírus na orofaringe (RT-PCR). Em 3 ocasiões teve sepse, debelada rapidamente. Apresentou anemia, com necessidade de transfusão frequente. Identificou-se linfopenia de CD3, CD4, CD8, NK e ausência de linfócitos B. A linfopenia foi revertida com a recuperação clínica e a alta hospitalar aconteceu no 70° dia de internação.

Descritores: COVID-19, SARS-CoV-2, plasma, agamaglobulinemia, imunoglobulinas.

Infecções graves por SARS-CoV-2 com uso de tocilizumabe

Severe infections by SARS-CoV-2 with the use of tocilizumab

Albervania Reis Paulino1; Anne Caroline Matos dos Santos2; Rubenrhaone Alberto Paulino2; João Salviano Rosa Neto2; Matheus Alves Jordão2; Pedro Stefano Françoso2; Cecilia Guimarães Barcelos3; Renan Almeida e Silva4; Webert Fernando Reis5

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):84-90

Resumo PDF Português PDF Inglês

O SARS-CoV-2 é causador da doença infecciosa COVID-19. A infecção estimula o sistema imunológico a produzir citocinas pró-inflamatórias. A principal citocina envolvida é a IL-6, e está ligada à gravidade da doença. Devido à associação dos altos níveis de IL-6 com a mortalidade na COVID-19, investiga-se sobre o uso de tocilizumabe (TCZ), um anticorpo monoclonal humanizado antirreceptor de IL-6 humana. O objetivo desta revisão sistemática é avaliar a eficácia do uso do TCZ em pacientes com COVID-19 grave. As buscas foram feitas através das bases de dados Science Direct e PubMed em setembro de 2021. Foram incluídos os ensaios clínicos randomizados com pacientes em um único estágio de COVID-19, casos graves e sem restrição de idade, os quais receberam o TCZ como medicação de intervenção combinado a tratamentos protocolados por cada hospital e associado a corticosteroides. A análise desses estudos demonstrou resultados significantes sobre o uso de TCZ em casos severos de COVID-19. O uso de TCZ associado a glicocorticoides levou a uma redução no índice de mortalidade e de submissão a ventilações mecânicas e a uma melhora expressiva em relação à escala "WHO-endorsed 7-point ordinal scale". Entretanto, não houve melhora relevante quanto ao uso do TCZ de maneira isolada.

Descritores: COVID-19; anticorpos monoclonais; Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica.

Inflamação do parênquima pulmonar na asma e sua relação com as vias aéreas

Pulmonary Parenchyma inflammation in asthma

Simoes SM; Santos MA; Ferbezlians; Garippo AL; Oliveira MS; Fontes ES; Castro I; Castro FFM; Martins MA; Saldera PHN; Mauadt; Dolnikoff M

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):26-31

PDF Português

Inflamação nas pequenas vias aéreas em asmáticos

Small airway inflamation in asthmatics

Alvaro A. Cruz1; Eduardo V. Ponte2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(1):25-32

PDF Português

Influência da exposição ambiental na percepção do estado de saúde de indivíduos de cinco países latino-americanos

Effect of environmental exposure on the perceived health status of individuals from five Latin American countries

Marilyn Urrutia-Pereira; Lucas Pitrez Mocelin; Herberto José Chong-Neto; Héctor Badellino; Veronica Riquelme Martinez; Paulo Oliveira Lima; Raphael Coelho Figueredo; Oscar Caldeón Llosa; José Ignacio Larco Sousa; Marcela Soria; Adelmir de Souza Machado; Raquel de Carvalho Baldaçara; Doris Mora; Maria Suzana Repka Ramirez; Maria Isabel Rojo; Geraldo Lopez Perez; Veronica Acosta; Marylin Valentin Rostan; Patricia Latour; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):43-53

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OBJETIVO: A relação entre exposição ambiental e risco à saúde é amplamente reconhecida e a avaliamos em cinco países da América Latina com condições culturais distintas, mas com Índices de Desenvolvimento Humano semelhantes.
MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 3.016 indivíduos (18 a 75 anos) oriundos de: Argentina (n = 878), Brasil (n = 1.030), México (n = 272), Paraguai (n = 508) e Peru (n = 328). A seleção foi aleatória e todos responderam questionário padronizado (fatores sociodemográficos, fatores ambientais e hábitos de vida) derivado do Clinical Screening Tool for Air Pollution Risk. Segundo o estado atual de saúde, foram categorizados em: saúde regular/má/péssima ou excelente/boa. Tendo-a como desfecho, realizou-se análise multivariada.Os dados foram apresentados como razão de verossimilhança (RV) e intervalos de confiança de 95% (IC 95%), tendo-se 5% o nível de significância.
RESULTADOS: Foram significantemente associados a pior percepção de situação de saúde: morar em qualquer um dos países, ter umidade na residência (OR = 1,68; IC 95%: 1,33-2,12), dirigir automóvel com janelas abertas (OR = 1,31; IC 95%: 1,03-1,65), ter baixa renda familiar (OR = 1,59; IC 95%: 1,26-2,01), nível educacional incompleto (OR = 1,54; IC 95%: 1,22-1,94), histórico pessoal/familiar de hipertensão arterial (OR = 2,25; IC 95%: 01,64-3,09), doença pulmonar obstrutiva crônica/asma (OR = 1,74; IC 95%: 1,28-2,36), diabete melito (OR = 3,74; IC 95%: 2,23-6,29), obesidade (OR = 1,84; IC 95%: 1,84-3,19) ou comorbidades oftalmológicas (OR = 1,89; IC 95%: 1,55-2,30); realizar exercícios ao ar livre (OR = 1,60; IC 95%: 1,31-1,96).
CONCLUSÕES: Apesar das diferentes exposições a que foram submetidos, alguns fatores permanecem muito significativos, e ter baixa renda familiar, expor-se à poluição e ter antecedentes de doenças crônicas foram associados à percepção de condição ruim de saúde.

Descritores: Poluição ambiental, saúde, doenças crônicas não transmissíveis, tabagismo, asma, doenças cardiovasculares.

Influência hormonal sobre a fisiopatologia da rinite

Hormonal influence on rhinitis pathophysiology

Aracy P. S. Balbani1; Joao F. de Mello Júnior2; Silvio A. M. Marone3; Ossamu Butugan4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(4):151-157

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Influências do sistema neuro-imuno-endócrino na urticária e angioedema

Neuro-immune-endocrine system influences on urticaria and angioedema

Fabíola A. A. Reis1; Alfeu T. França2; Patrícia V. Guimaraes3; Solange O. R. Valle4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):74-80

PDF Português

Inibidores de JAK no tratamento da dermatite atópica

JAK inhibitors in the treatment of atopic dermatitis

Luiza de Bortolli Nogueira1; Débora Carla Chong-Silva2; Nelson Augusto Rosário Filho3; Herberto José Chong-Neto4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):331-343

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A dermatite atópica é a doença inflamatória cutânea mais prevalente mundialmente. A via JAK/STAT tem papel importante no mecanismo da doença e as pequenas moléculas inibidores de JAK são fármacos com grande potencial de uso na dermatite atópica. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed, utilizando os termos "atopic dermatitis" e/ou "JAK inhibitors" e/ou "small molecules" entre 2017 e 2022. Foram incluídos os resultados disponíveis de estudos de fase 3, avaliando o uso de inibidores de JAK em apresentações tópicas e sistêmicas. Entre 646 estudos, foram selecionados 37 em humanos que avaliaram a eficácia e segurança dos inibidores de JAK. Os resultados do uso, quando bem indicados, mostraram-se positivos e em alguns casos superiores a outros tratamentos já preconizados para o controle da dermatite atópica, com um bom perfil de segurança.

Descritores: Dermatite atópica, inibidores de JAK, pequenas moléculas.

Integrar é preciso

Integration is needed

Emanuel Sarinho1; Eduardo Magalhães de Souza Lima2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):109-110

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Interleucina-2 no tratamento adjuvante de paciente com linfocitopenia CD4 idiopática e tuberculose disseminada

Interleukin 2 as adjuvant treatment in a patient with idiopathic CD4 lymphocytopenia and disseminated tuberculosis

Juliana Fóes Bianchini Garcia; Nathalia Silveira Barsotti; Cristina Maria Kokron; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):109-113

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Linfocitopenia CD4 idiopática (LCI) é uma imunodeficiência rara e grave caracterizada por uma diminuiçao inexplicável da contagem absoluta de linfócitos T CD4, a qual está associada a infecçoes oportunistas. Existem poucos relatos de casos na literatura que descrevem a IL2 como uma opçao terapêutica em infecçoes oportunistas associadas à LCI. Relatamos os benefícios da adiçao de IL2 ao tratamento padrao em um paciente com ICL e infecçoes oportunistas. Um homem de 38 anos de idade foi internado por acidente vascular cerebral isquêmico devido à vasculite infecciosa. A análise do líquido cefalorraquidiano mostrou meningite neutrofílica. Cultura e PCR foram positivos para Mycobacterium tuberculosis. A tomografia de tórax foi compatível com tuberculose pulmonar. O paciente também apresentava candidíase oral, onicomicose e dermatite seborreica. A contagem de células sanguíneas mostrou linfocitopenia. O tratamento padronizado para tuberculose disseminada (RIPE) e fluconazol foram iniciados e mantidos em casa após a alta do paciente. Após cinco meses de seguimento, o paciente foi encaminhado ao imunologista clínico, pois nao apresentava melhora clínica significativa, tendo sido hospitalizado diversas vezes. A avaliaçao imunológica mostrou uma contagem sanguínea de CD4 T consistentemente inferior a 100 células/mm3 e o diagnóstico de LCI foi confirmado (linfocitopenia inexplicável com menos de 300 células/mm3 ou menos de 20% de células T CD4+ em mais de uma ocasiao com pelo menos 2 meses de intervalo). O paciente também apresentava episódios raros de linfocitopenia de células B e hipogamaglobulinemia, tendo recebido gamaglobulina. Como tratamento adjuvante, a IL2 subcutânea foi associada ao tratamento padronizado. Até agora, o paciente recebeu cinco ciclos consecutivos de IL2, mostrando melhora clínica e aumento da contagem de células T CD4 no sangue, atingindo um valor máximo de 401 células/mm3. As células CD8, B e natural killer também aumentaram. Novas análises do líquido cefalorraquidiano foram normais, e a cultura de Mycobacterium tuberculosis e a PCR foram negativas. Nosso paciente com infecçoes oportunistas associadas à LCI apresentou evoluçao laboratorial e clínica favoráveis após a adiçao de IL2 ao tratamento padrao. Este relato de caso apoia o uso de IL2 como um coadjuvante seguro e potencialmente eficaz para infecçoes oportunistas associadas à LCI. O caso destaca a importância da avaliaçao e acompanhamento de pacientes com suspeita de imunodeficiência por imunoalergologistas.

Descritores: Interleucina-2, linfocitopenia CD4 idiopática, tuberculose, imunidade, tratamento.

Intervenção precoce com corticoterapia inalatória no tratamento da asma

Early intervention with inhaled corticosteroids in asthma treatment

Flávio Sano; Dirceu Solé; Charles K. Naspitz

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):124-129

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Intervenção precoce nas doenças alérgicas

Early intervention in allergic diseases

Ataualpa P. Reis

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(6):226-232

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Intervenções educativas na dermatite atópica em crianças: o que há de novo?

Educational interventions for atopic dermatitis in children: what's new?

Renata Robl Imoto; Thais Braga Cerqueira; Vânia Oliveira de Carvalho

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):60-68

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A educação dos cuidadores dos pacientes com dermatite atópica (DA) pode possibilitar a melhora da qualidade de vida e minimizar a gravidade da doença, já que esta tem um imensurável impacto emocional, social e financeiro nas famílias dos doentes. Entretanto, não há um consenso de qual o escopo ideal e frequência para a entrega das informações educativas sobre a patologia e terapêutica. Esta é uma revisão integrativa de literatura cujo objetivo foi avaliar estudos sobre a eficácia de intervenções educativas para pais e pacientes pediátricos com DA na gravidade da doença e na qualidade de vida. Foi realizada uma busca nas bases de dados do PubMed e MEDLINE, em acesso realizado em 08/08/2022, incluindo publicações de 2000 a 2022, nos idiomas português e inglês, incluindo os termos: "atopic dermatitis", "education program", "therapeutic education". Foram incluídos 15 artigos nesta revisão. As metodologias dos estudos são diversas e as ferramentas utilizadas pelos pesquisadores também são heterogêneas, o que dificulta a comparação dos resultados. Dos temas abordados, o cuidado da pele e/ou rotinas básicas foram temas sempre incluídos. E, apesar da literatura demonstrar melhora na gravidade da doença e na qualidade de vida dos cuidadores e pacientes com DA após as intervenções, isso não foi um consenso entre os autores. A educação terapêutica pode ser útil para aumentar a adesão ao tratamento e prevenção de complicações; porém, estudos prospectivos com casuística maior são primordiais para esclarecer qual o escopo ideal e frequência para a entrega destas informações.

Descritores: Dermatite atópica, criança, educação.

Intoxicação por Medicamentos Utilizados no Tratamento das Rinites

Aracy Pereira Silveira Balbani1; Jurandir Godoy Duarte2; Joao Ferreira de Mello Júnior3; Tanit Ganz Sanchez3; Ossamu Butugan4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1997;20(6):-

PDF Português

Introdu&ccedil;&atilde;o precoce de alimentos na inf&acirc;ncia: qual a melhor recomenda&ccedil;&atilde;o?

Early introduction of foods in infancy: what is the best recommendation?

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(2):47-49

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Introdução dos alimentos no primeiro ano de vida e prevenção da alergia alimentar: quais as evidências?

Introduction of food in the first year of life and food allergy prevention: what is the evidence?

Jackeline Motta Franco1; Lucila Camargo Lopes de-Oliveira1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1; Fabiane Pomiecinski1; Ana Carolina Rozalem Reali1; Ariana Campos Yang1; Bárbara Luiza de Britto Cançado1; Germana Pimentel Stefani1; Ingrid Pimentel Cunha Magalhães Souza Lima1; José Carlison Santos de-Oliveira1; José Luiz Magalhães Rios1; Nathalia Barroso Acatauassú Ferreira1; Renata Rodrigues Cocco1; Valéria Botan Gonçalves1; Norma de Paula M. Rubini2; Emanuel Sarinho3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):49-57

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OBJETIVO: A incidência das doenças alérgicas cresceu nas últimas décadas. Na tentativa de conter o aumento da alergia alimentar (AA) ao longo dos anos, estratégias de prevenção vêm sendo implementadas. Para promover um melhor entendimento dos dilemas que permeiam a introdução alimentar no primeiro ano de vida, esse artigo trata de uma revisão bibliográfica narrativa sobre a introdução dos alimentos complementares no primeiro ano de vida e possíveis associações com a prevenção primária da alergia alimentar.
FONTE DOS DADOS: Publicações relevantes foram pesquisadas nas bases de dados Cochrane Library, MEDLINE, PubMed, Guidelines International Network, National Guidelines Clearinghouse e revisadas recomendações do guia e do consenso nacional de alergia alimentar.
RESULTADOS: Estudos observacionais diversos e ensaios clínicos randomizados estão disponíveis, bem como recomendações publicadas por organizações científicas; no entanto, de qualidade variável. Foram consideradas as recomendações de diretrizes de prática clínica classificadas como de alta qualidade e publicações recentes ainda não categorizadas de forma sistemática em sua qualidade, mas internacionalmente reconhecidas como relevantes para a atenção primária.
CONCLUSÃO: Até o momento, não há evidências consistentes de que a introdução precoce, antes dos 6 meses, dos alimentos alergênicos, contribua para a prevenção de alergia a alimentos na população geral.

Descritores: Prevenção primária; hipersensibilidade alimentar; alimentos infantis; desenvolvimento infantil; ingestão de alimentos.

IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(5):222-245

PDF Português

Lactente sibilante: prevalência e fatores de risco

Wheezing infant: prevalence and risk factors

Ana Caroline C. Dela Bianca1; Gustavo F. Wandalsen1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):43-50

PDF Português

Lectina ligante de manose (MBL): características biológicas e associação com doenças

Mannan-binding lectin (MBL): biological characteristics and diseases association

Elisandra G. Carvalho1; Shirley R. R. Utiyama1; Lorete M. S. Kotze2, Iara T. Messias Reason1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):187-193

PDF Português

Lúpus induzido por drogas

Drug-induced lupus

Bruno Emanuel Carvalho Oliveira

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):69-70

PDF Português

M&eacute;todos objetivos e subjetivos de avalia&ccedil;&atilde;o da obstru&ccedil;&atilde;o nasal

Objective and subjective methods for assessment nasal obstruction

Aline I. Mendes1; Gustavo F. Wandalsen2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):234-240

PDF Português

Macrolídeos tópicos: uma nova perspectiva para o tratamento da dermatite atópica

Topical macrolides: a new perspective for the atopic dermatitis treatment

Rosana N. S. Rodrigues1; Mario C. Pires2; Anete S. Grumach3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(2):70-75

PDF Português

Maio é o mês do angioedema hereditário

May: the month of hereditary angioedema

Eli Mansur1; Regis A. Campos2; Herberto J. Chong-Neto3; Pedro Giavina-Bianchi4; Eliana Toledo5; Solange O. R. Valle6; Anete S. Grumach7

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):-

PDF Português

Manejo agudo da anafilaxia perioperatória

Acute management of perioperative anaphylaxis

Priscila Geller Wolff; Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):316-318

PDF Inglês

Manejo da anafilaxia perioperatória sob a visão dos anestesiologistas

Management of perioperative anaphylaxis from the anesthesiologist perspective

Iara Victória dos Santos Moura; Maria Eduarda Pontes Cunha-de Castro; Aynoa Cristianne Lima Macedo; Bianca Barbosa Oliveira Falheiros

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):213-224

Resumo PDF Português PDF Inglês

A anafilaxia perioperatória é uma reação sistêmica grave que pode ocorrer em qualquer período durante as etapas cirúrgicas, geralmente minutos após a indução anestésica, podendo ocorrer também com agentes administrados por outras vias (como clorexidina, látex e azul de metileno). A epidemiologia global sugere um aumento na incidência da anafilaxia induzida por drogas, destacando a necessidade de melhoria no diagnóstico e manejo de tal condição. O objetivo deste artigo é descrever o conhecimento sobre o manejo da anafilaxia perioperatória pelos anestesiologistas. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, quantitativo, realizado de maio a outubro de 2023. Os dados foram coletados via questionário online e visou avaliar o conhecimento dos anestesiologistas sobre agentes desencadeantes, fatores de risco, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e prevenção da anafilaxia perioperatória. O questionário foi construído após revisão da literatura sobre as principais informações acerca do tema. Participaram da pesquisa 29 anestesiologistas. Apesar de haver conhecimento acerca de determinados agentes etiológicos envolvidos na anafilaxia, 10,3% dos anestesiologistas não assinalou os bloqueadores neuromusculares e apenas 48,3% considerou a clorexidina como opção. Apenas 27,6% e 6,9% indicou o sexo feminino e o uso de medicamentos betabloqueadores como fatores de risco relevantes. A hipotensão foi descrita como principal manifestação clínica por 93,7% dos participantes. O uso de adrenalina no tratamento foi afirmado por 89,7% e, apesar de não haver evidências convincentes, 48,3% dos médicos indicou o uso de corticoide. Não houve diferença significativa de pontuação entre formados em anestesiologia há mais de 5 anos e formados há menos de 5 anos, nem em relação à idade, primeiro contato com o tema ou tempo de atuação como especialista. Não foram encontradas diferenças significativas nas pontuações relativas às variáveis avaliadas. Muitos participantes apresentaram déficits no conhecimento sobre anafilaxia perioperatória, representando um risco potencial para os pacientes.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade, anestesia, complicações intraoperatórias, período perioperatório.

Manejo da anafilaxia: conhecimento dos pediatras brasileiros

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S6-S6

PDF Português

Manejo dos eventos adversos do dupilumabe na dermatite atópica e no prurigo nodular

Management of the adverse effects of dupilumab in atopic dermatitis and prurigo nodularis

Mara Giavina-Bianchi1,2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):14-20

Resumo PDF Português PDF Inglês

A dermatite atópica (DA) e o prurigo nodular (PN) são doenças inflamatórias da pele que cursam com lesões variadas, como eczemas, pápulas e nódulos, acompanhados de intenso prurido e, nos casos graves, de importante prejuízo da qualidade de vida para os pacientes e seus familiares. O dupilumabe está aprovado no Brasil para o manejo das duas condições: DA moderada/grave e PN que não responde aos tratamentos tópicos. A eficácia e segurança do dupilumabe foram amplamente estabelecidas para ambas as condições em ensaios clínicos e estudos de vida real. Este artigo tem como objetivo revisar os principais eventos adversos (EAD) associados ao uso do dupilumabe em DA e PN, e auxiliar no seu manejo. Desde o início do uso da medicação, há alguns anos, os principais EAD reportados foram: a reação no local da injeção, a doença da superfície ocular (conjuntivite não infecciosa, blefarite, olhos secos), a eosinofilia e o eritema de face/pescoço. Outras manifestações também foram observadas em pacientes com DA em uso de dupilumabe, mas sem associação comprovada: psoríase, artralgia e alopecia areata. Apesar de muito infrequentemente levarem à suspensão do dupilumabe, é fundamental que os médicos prescritores deste medicamento para estas condições, dermatologistas e imunoalergistas, saibam detectar e manejar seus possíveis eventos adversos.

Descritores: Dermatite atópica, prurigo nodular, dupilumabe, eventos adversos, manejo.

Manifestações dermatológicas em pacientes atópicos respiratórios

Dermatologic features in respiratory atopic patients

Ana Karolina K. Oliveira1; Marisa R. Ribeiro2; Jorge Kalil3; Antonio Abílio Motta4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):203-208

PDF Português

Marcadores inflamatórios no monitoramento do controle da asma: revisão

Inflammatory biomarkers in asthma management: a review

Eduardo Costa1; José Angelo Rizzo1; Adelmir de Souza Machado1; Alfeu T. França1; Flávio Sano1; Gustavo F. Wandalsen1; Marcelo V. Aun1; Pedro F. Giavina-Bianchi Jr.1; Joao Negreiros Tebyriçá2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):193-202

PDF Português

Marcha atópica

Atopic March

José L Boechat1; Alfeu T França2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(4):139-145

PDF Português

Marcos da Alergia e Imunologia - Jubileu da ASBAI

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S1-S4

PDF Português

Más de diez años sin cambios en la prevalencia de hipersensibilidad a alimentos en adultos mexicanos: comparación de dos encuestas transversales

Bedolla Barajas M.; Morales Romero J.; Aguilar Panduro M.; Bedolla Pulido T. R.; Hernández Colín D. D.; Nuñez Nuñez M. E.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S3-S3

PDF Português

Mastócitos e síndrome de ativação mastocitária: o que há de novo?

Mast cells and mast cell activation syndrome: what's new?

Sofia Couto1; Tiago Rama2,3,4,5; Catarina Martins6; Luís Miguel Borrego7,8

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):69-77

Resumo PDF Português PDF Inglês

Os mastócitos são as principais células efetoras da resposta alérgica aguda, desempenhando também um papel importante na angiogênese, tolerância imunológica, regulação da fibrinólise, regeneração neuronal e osteoclastogênese. Localizam-se maioritariamente na pele e nas mucosas do intestino e pulmões, onde exercem uma função "sentinela". As síndromes de ativação mastocitária são caracterizadas pela ocorrência de episódios recorrentes de manifestações clínicas resultantes da libertação de mediadores mastocitários. Esta constitui-se como entidade complexa com um espectro de sintomas associados, representando um desafio diagnóstico e terapêutico. Nesta revisão, os autores pretendem apresentar uma visão geral sobre a estrutura e função dos mastócitos e sobre os critérios diagnósticos e abordagem terapêutica da síndrome de ativação mastocitária.

Descritores: Mastócitos, mastocitose, síndrome de ativação mastocitária.

Mastocitose: segurança de diferentes vacinas contra a COVID-19

Mastocytosis: the safety of different COVID-19 vaccines

Inês Nunes; Beatriz Tavares; Emília Faria; Francisca Cunha Tavares; Pedro Botelho Alves; Iolanda Alen Coutinho; Carmelita Ribeiro; Graça Loureiro; Ana Todo-Bom

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):541-543

Resumo PDF Inglês

A pandemia por COVID-19 obrigou ao rápido desenvolvimento de vacinas para combate ao SARS-CoV-2. Após o início da vacinação começaram a surgir relatos de reações adversas às vacinas, incluindo reações anafiláticas, surgindo dúvidas sobre a segurança das vacinas em doentes com mastocitose. Os autores apresentam a sua experiência em relação à administração de diferentes vacinas contra a COVID-19 em doentes com diagnóstico de mastocitose.

Descritores: COVID-19, COVID-19 vaccines, mastocytosis, vaccine hypersensitivity, premedication.

Mecanismo de ação da terapia com omalizumabe na urticária crônica espontânea: há um papel para autoimunidade?

Mechanism of action of the therapy with omalizumab in chronic spontaneous urticaria: is there a role for autoimmunity?

Luisa Karla de Paula Arruda, MD, PhD1; Juliana Augusta Sella, MD2; Thais Nociti Mendonça, MD3; Janaina Michelle Lima Melo, MD, PhD4; Mariana Paes Leme Ferriani, MD, PhD5

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):1-8

PDF Português

Mecanismos da imunoterapia alérgeno-específica

Mechanisms of allergen-specific immunotherapy

Veridiana Aun Rufino Pereira1; Wilson C. Tartuci Aun2; Joao Ferreira de Mello3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):257-262

Resumo PDF Português

A imunoterapia alérgeno-específica tem sido usada há mais de 100 anos como um tratamento de dessensibilizaçao para doenças alérgicas, representando um método potencialmente curativo e específico. O presente estudo tem como objetivo revisar os mecanismos da imunoterapia alérgeno-específica, através de revisao bibliográfica com base em artigos publicados entre 1998 e 2016, disponíveis no banco de dados PubMed. Os mecanismos de açao da imunoterapia incluem modulaçao de linfócitos T e B, produçao de IgG4 alérgeno-específica e reduçao de IgE alérgenoespecífica, migraçao de eosinófilos, basófilos e mastócitos nos tecidos, bem como a liberaçao de seus mediadores. As células T reguladoras (Treg) suprimem as células dendríticas responsáveis pela geraçao de células T efetoras, inibindo TH1, TH2 e TH17. As células Treg foram identificadas como peças-chave no processo de induçao de tolerância periférica aos alérgenos.

Descritores: Imunoterapia, linfócitos T reguladores, linfócitos B reguladores.

Medicações de uso contínuo na pandemia COVID-19

Continuous use drugs in the COVID-19 pandemic

Marcelo Vivolo Aun; Rosana Câmara Agondi; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):137-138

PDF Português

Medicamentos "naturais" para rinite alérgica

"Natural" medicines for allergic rhinitis

Aracy P. S. Balbani1; Jair C. Montovani2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(6):204-209

PDF Português

Medicina de precisão na asma

Precision medicine in asthma

Ataualpa Pereira dos Reis1; José Augusto Nogueira Machado2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):349-356

Resumo PDF Português

O objetivo deste trabalho é fazer uma revisao atual de uma medicina de precisao personalizada e dirigida para fenótipos e endótipos de asma. As fontes de dados incluíram artigos originais, revisoes e publicaçoes indexadas nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO e publicadas on line nos últimos 20 anos. Os resultados mostram que a asma tem sido considerada uma doença única por anos, e que estudos mais recentes cada vez mais focam na sua heterogeneidade. Esta heterogeneidade resulta em que a asma contém múltiplos fenótipos ou grupos de características consistentes. Um endótipo é um subtipo desta doença, definido por um distinto mecanismo fisiopatológico, e é associado a um biomarcador. Múltiplos modificadores da resposta imune estao sendo avaliados na asma denominada T2 alta, bloqueando as interleucinas IL-5, IL-13, imunoglobulina E e outras vias. Assim, muitas destas terapias visando a asma T2 alta têm demonstrado melhor eficácia quando certos biomarcadores estao elevados, especialmente os eosinófilos. Já o tipo de asma T2 baixo, que nao apresenta biomarcadores precisos, é geralmente diagnosticada pela ausência de biomarcadores para T2 alta. Estes pacientes tendem a ter mais resistência a tratamento com esteroides e o desenvolvimento de novas terapias sao muito menos apreciáveis do que as com o tipo T2 alto. As conclusoes sao que a disponibilidade de agentes bioterapêuticos dirigidos especificamente a IgE, IL-5 e IL-13 é uma excitante evoluçao da medicina molecular. Contudo, estes agentes bioterapêuticos somente sao efetivos quando dirigidos a fenótipos específicos de asma.

Descritores: Asma, diagnóstico, terapêutica, medicina de precisao.

Medida da fra&ccedil;&atilde;o de &oacute;xido n&iacute;trico exalado na asma

Measurement of fraction of exhaled nitric oxide in asthma

Nelson Rosário Filho

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):3-5

PDF Português

Melhora clínica da dermatite atópica em crianças de 6 meses a 12 anos com o uso oral de uma associação de probióticos

Clinical improvement of atopic dermatitis in children aged 6 months to 12 years with the use of a combination of oral probiotics

Flavia Alvim Sant'Anna Addor, MD

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(3):99-105

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Probióticos sao organismos vivos que administrados em quantidade adequada conferem benefício ao hospedeiro. Alguns estudos demonstram que sua colonizaçao intestinal pode influenciar a evoluçao de alergias sistêmicas. O objetivo do presente estudo foi avaliar clinicamente a eficácia e segurança da administraçao de uma associaçao de probióticos em crianças com dermatite atópica.
MÉTODOS: Cinquenta e seis pacientes portadores de dermatite atópica com idades entre 6 meses a 12 anos ingeriram diariamente a associaçao das seguintes cepas de probióticos: Lactobacillus acidophilus NCFM®, L. rhamnosus HN001®, L. paracasei Lpc-37® e Bifidobacterium lactis HN019® em uma tomada diária, por 12 semanas, juntamente com o tratamento que vinham realizando para a dermatose. A avaliaçao da dermatite atópica foi realizada através do SCORAD ao início e final do estudo, além de avaliaçao clínica dos sinais individualmente e questionário para acessar presença de prurido e alteraçoes do sono pela doença. Ao final do tratamento, também foi perguntado sobre o sabor e praticidade de uso da associaçao.
RESULTADOS: Houve melhora significante do SCORAD ao longo do tempo (p = 0,001) assim como reduçao dos sinais e sintomas: eritema, edema e pápulas, escoriaçao, liquenificaçao, xerose, prurido e alteraçoes do sono.
CONCLUSAO: A associaçao oral dos probióticos estudados atuou de maneira significante na melhora dos sinais e sintomas de pacientes com dermatite atópica com idades entre 6 meses e 12 anos, de maneira segura e sem interferir com a terapêutica de rotina.

Descritores: Dermatite atópica, eczema atópico, probióticos, qualidade de vida.

Melhora na assistência aos pacientes com asma grave

Improved care for patients with severe asthma

Marcelo Vivolo Aun1,2; Rosana Câmara Agondi1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):355-356

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Mepolizumabe como terapêutica poupadora de esteroides num paciente com granulomatose eosinofílica com poliangiite

Mepolizumab as a steroid-sparing treatment option in a patient with eosinophilic granulomatosis with polyangiitis

Ana Rita Presa; Cristina Lara Valente; Maria João Sousa; Dorinda Inês Lopes

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):298-301

Resumo PDF Português

Eosinophilic granulomatosis with polyangiitis (EGPA) is a multisystem disorder characterized by asthma, peripheral blood eosinophilia, and signs of vasculitis. Glucocorticoids are considered the cornerstone of treatment, but most patients remain steroid-dependent and carry a significant burden of adverse effects. We report a case of a patient with steroid-dependent EGPA successfully treated with mepolizumab. A 36-year-old man presented with persistent rhinitis, dyspnea, wheezing, and dry cough poorly controlled with inhaled therapy. Eosinophilia in peripheral blood and bronchoalveolar lavage fluid was seen. Histological findings from nasal mucosa revealed eosinophilic microabscesses and vasculitis without granulomas compatible with EGPA diagnosis. After daily oral prednisolone (PSL) was started, symptoms and eosinophilia improved, but adverse effects emerged. Attempts at tapering off PSL resulted in worsening of symptoms. He started mepolizumab 300 mg monthly, with clinical improvement and sustained disease remission, which allowed reducing the need for PSL. We present a very disabling steroid-dependent EGPA. Mepolizumab was able to taper off PSL while maintaining symptomatic control.

Descritores: Eosinophilic granulomatosis with polyangiitis, interleukin-5, mepolizumab.

Mepolizumabe na doença respiratória exacerbada por aspirina - DREA

Mepolizumab in aspirin-exacerbated respiratory disease - AERD

Mariele Morandin Lopes1; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1; Fábio Fernandes Morato Castro1,2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):199-201

Resumo PDF Português

Relato de caso que ilustra a eficácia e a segurança do uso do mepolizumabe na doença respiratória exacerbada por aspirina (DREA). A utilização de anticorpo monoclonal no tratamento desta doença respiratória de difícil tratamento tem possibilitado o controle da inflamação crônica e o maior conhecimento sobre a fisiopatogenia da doença.

Descritores: Anticorpos monoclonais, asma induzida por aspirina, interleucina-5.

Metotrexato em crianças e adolescentes com dermatite atópica: série de casos

Methotrexate in children and adolescents with atopic dermatitis: a case series

Alana Ferraz Diniz; Dayanne Mota Veloso Bruscky; Ana Carla Augusto Moura Falcão; Ana Caroline Cavalcanti Dela Bianca Melo; Décio Medeiros Peixoto; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):458-63

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica da pele que nas suas formas moderadas e graves afeta profundamente a qualidade de vida dos seus portadores e familiares. O metotrexato tem sido indicado off-label para casos graves e refratários em crianças e adolescentes, pois é uma opção terapêutica acessível e de baixo custo. Existe uma escassez de publicações envolvendo a medicação, sobretudo na faixa etária pediátrica.
OBJETIVO E MÉTODO: O presente estudo busca avaliar as características clínicas das crianças e adolescentes em uso atual ou prévio de metotrexato para tratamento de dermatite atópica moderada ou grave. Foram incluídos 10 pacientes, 60% do gênero masculino, mediana de idade no início do metotrexato de 14 anos (variando de 3 a 18 anos), e mediana do tempo de evolução da dermatite atópica de 14 anos (variando de 3 a 17 anos). Rinite alérgica e asma em 100% e 50% casos, respectivamente, e transtornos psíquicos em 60%.
RESULTADOS: Seis pacientes obtiveram melhora clínica com mediana de tempo de 9 meses (variando de 4 a 14 meses) e mediana do Scoring Atopic Dermatitis inicial de 50,5 (IIQ 13,8) e de 32,5 (IIQ 24,3) após 12 a 15 meses de tratamento. Efeitos adversos foram observados em 20% dos casos, e suspensão do metotrexato em apenas um paciente.
CONCLUSÃO: Nesta série de casos com dez pacientes houve melhora clínica em seis, com poucos efeitos adversos, sendo uma alternativa terapêutica válida.

Descritores: Dermatite atópica, metotrexato, criança, adolescente

Miastenia gravis no cenário clínico complexo das imunodesregulações relacionadas ao gene LRBA

Myasthenia gravis in the complex scenario of LRBA-related immune dysregulation

Marcela Santarelli Casella; Roberta Ismael Lacerda Machado; Igor Braga Farias; Bruno de Mattos Lombardi Badia; Paulo de Lima Serrano; José Marcos Vieira de Albuquerque-Filho; Glenda Barbosa Barros; Hélvia Bertoldo de Oliveira; Samia Rogatis Calil; Isabela Danziato Fernandes; Roberta Correa Ribeiro; Wladimir Bocca Vieira de Rezende Pinto; Paulo Victor Sgobbi de Souza; Acary Souza Bulle Oliveira

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):123-126

Resumo PDF Inglês

Doenças autoimunes foram progressivamente reconhecidas como complicações potenciais das imunodeficiências primárias, especialmente para alguns subtipos genéticos das imunodeficiências comuns variáveis. Embora se associe comumente a outras doenças autoimunes, a Miastenia gravis autoimune adquirida foi raramente associada como complicação neuromuscular de imunodeficiências primárias. É descrito neste artigo o caso de paciente brasileira do sexo feminino com diagnóstico de Imunodeficiência Comum Variável tipo 8 por variante no gene LRBA, na qual foi identificada Miastenia gravis em associação a anticorpos antirreceptor de acetilcolina. Ela evoluiu com marcante melhora clínica após a introdução de terapêutica com imunoglobulina endovenosa.

Descritores: Miastenia gravis, imunodeficiência de variável comum, doenças do sistema imunitário, doenças autoimunes.

Micronutrientes e sistema imunológico

Micronutrients, immunologic system and allergic diseases

Roseli O. S. Sarni1; Fabíola I. S. Souza2; Renata R. Cocco2; Márcia C. Mallozi1; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(1):8-13

PDF Português

Microquimerismo após transplante renal e tranfusão sangüínea

Microchimerism after renal transplantation and blood transfusion ouse dust mites in the city of Salvador-BA

Vanda Benini1; Sophie Caillat-Zucman2; Wilma C. N. Forte3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(1):25-33

PDF Português

MicroRNAs: papel no diagnóstico e tratamento da asma

MicroRNAs: role in the diagnosis and treatment of asthma

Ataualpa P. Reis, MD, PhD; Karla Fernandes, PhD; Fernanda Sarquis Jehee, BSc, PhD

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(3):86-92

Resumo PDF Português

A asma é reconhecida como uma doença inflamatória crônica das vias aéreas e que tem como características a hiper-reatividade das vias aéreas, a hipersecreçao de muco e a obstruçao ao fluxo aéreo, resultando em sintomas de gravidade variável. Na maior parte dos casos, a asma está associada a processo inflamatório crônico mediado por padrao tipo 2 da resposta imune, que pode ser induzido ou aumentado por alérgenos ambientais, irritantes primários, exercício, infecçoes do trato respiratório e comorbidades. Alteraçoes epigenéticas sao reconhecidas como participantes do início e/ou da manutençao da resposta tipo 2. MicroRNAs (miRNAs) sao reguladores da expressao gênica e têm papel importante na patogênese da asma. Sua caracterizaçao na circulaçao sanguínea pode prover uma ferramenta de alta especificidade e sensibilidade no diagnóstico da asma. Seu papel em regular a expressao de genes por mecanismos pós-transcricionais através de interaçao com RNAs mensageiros (mRNA) pode oferecer o potencial de constituir uma nova modalidade terapêutica desta doença. A presente revisao incluiu artigos originais, revisoes e consensos indexados nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS, SciELO e publicaçoes on line nos últimos 10 anos, e pretende apresentar o conhecimento atual da importância dos microRNAs no diagnóstico e tratamento da asma.

Descritores: Asma, microRNA, diagnóstico e tratamento da asma.

Modelo murino de tolerância oral: inibição da resposta de hipersensibilidade do tipo I a ácaros de poeira domiciliar (Dermatophagoides pteronyssinus)

Induction of regulatory cytokines in oral tolerance to Dermatophagoides pteronyssinus extract in a murine model of type I hypersensitivity

Maria N. Sato; Anderson F. Carvalho; Andréia A. O. Silva; Milton Maciel Jr.; Ana E. Fusaro; Alberto J. S. Duarte

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(6):185-195

PDF Português

Modificações atuais da agricultura no Sul do Brasil: Lolium e Polinose em "uma nova visão"

Current changes in agriculture in Southern Brazil: Lolium and polinosis in "a new vision"

Francisco Machado Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):433-434

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Modulação da expressão da sintase induzível de óxido nítrico pelo glicocorticóide inalado na asma brônquica

Modulation of inducible nitric oxide synthase expression by inhaled corticosteroid in bronchial asthma

Eduardo Costa1; Mário Ribeiro2; Luiz Bandeira3; Marcelo Kalichstein4; Alexandre Cardoso5; Patrícia Lago6; Vera Baptista7; Alfeu França8; José Roberto Lapa e Silva9

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(1):19-29

PDF Português

Montelucaste como monoterapia para asma e rinite alérgica persistentes

Montelukast as monotherapy for persistent asthma and allergic rhinitis

Gustavo F. Wandalsen1; Michelle Coppini1; Lara A. Castro2; Fabiana H. Silva2; Maria de Fátima Moya2; Neusa F. Wandalsen3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(2):94-99

PDF Português

Mortalidade por asma em adultos no município do Rio de Janeiro no período de 2000 a 2009: análise de causas múltiplas

Mortality from asthma in adults in the city of Rio de Janeiro from 2000 to 2009: analysis of multiple causes of death

Eliane Miranda da Silva1; Gulnar Azevedo e Silva2; Norma de Paula Motta Rubini3; Carlos Alberto Morais de Sá4

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):319-327

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Analisar a tendência da mortalidade por asma em adultos, considerando-a como causa múltipla de óbito, no município do Rio de Janeiro, no período de 2000 a 2009.
MÉTODOS: Os dados foram obtidos no Sistema de Informaçoes de Mortalidade, no período de 2000 a 2009, nas Declaraçoes de Obitos registradas com CID-10 J45 e J46, de residentes do município do Rio de Janeiro, com 20 anos ou mais de idade, considerando-se asma como causa básica e como causa múltipla. Foram calculadas taxas de mortalidade padronizadas nas faixas etárias 20-34 anos, 35-59 anos, 60 e mais anos, segundo gênero para cada ano do período. Para análise de dados, foi utilizada a técnica de regressao linear.
RESULTADOS: A asma foi causa básica em 66,1% dos óbitos que mencionaram asma. A recuperaçao da mortalidade por asma como causa múltipla foi igual a 51,2%. A tendência foi de declínio nas taxas de mortalidade padronizadas por asma como causa básica e múltipla (β = -0,07, p = 0,036 e β = -0,12, p = 0,013, respectivamente). Quando a asma foi causa básica, as causas associadas mais frequentes foram doenças do aparelho respiratório.
CONCLUSAO: A série histórica mostrou tendência ao declínio nas taxas de mortalidade, segundo causas básicas e múltiplas, com queda entre os homens e estabilidade entre as mulheres. A mortalidade por asma foi subestimada quando considerada apenas como causa básica, o que poderia ser evitado com a utilizaçao da metodologia de causas múltiplas nas estatísticas de mortalidade da asma.

Descritores: Asma, mortalidade, óbitos.

Mudanças climáticas, poluição, biodiversidade e suas influências na asma, uma reflexão de todos nós!

Climate change, pollution, biodiversity and its influence on asthma, a collective musing!

Celso Taques Saldanha

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):319-321

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Mudanças na sazonalidade de polens de <i>Poaceae</i> em Curitiba

Seasonal changes in <i>Poaceae</i> pollen counts in Curitiba, south of Brazil

Juliana Francis de Camargo1; Ricardo H. M. Godoi1; Cristine Secco Rosário2; Nelson Augusto Rosario2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):354-359

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: Doenças alérgicas afetam de 10 a 30% da população mundial, e polens são frequentes desencadeantes. A polinose é doença decorrente da sensibilização ao pólen e é a forma sazonal da rinite alérgica e/ou asma mediada pela imunoglobulina E (IgE). A família Poaceae tem o maior número de gêneros de plantas que contribuem para a polinose, pois liberam alta quantidade de pólen na atmosfera e são largamente distribuídas.
OBJETIVO: O presente trabalho quantificou a concentração de polens da família Poaceae na atmosfera de Curitiba e comparou a curva de distribuição de polens com os dados das décadas de 1980 e 90. Também classificou a concentração diária de pólen de gramíneas segundo a National Allergy Bureau (NAB).
MÉTODO: O equipamento de amostragem foi o captador volumétrico Hirst, instalado a uma altura de aproximadamente 25 metros.
RESULTADOS: O pico de concentração diária de pólen total ocorreu no começo do mês de agosto, correspondendo a 302 grãos/m3. O mês de agosto também concentrou oito dos maiores picos diários de pólen total, sendo sete deles superiores a 200 grãos/m3. Foi encontrado pólen Poaceae ao longo de todo o ano e o maior pico de concentração foi de 27 grãos/m3 em agosto e setembro. Nas décadas de 80 e 90, os picos de polens foram no mês de novembro e período de polinização entre outubro e abril. Isso não foi observado no ano de 2018, uma vez que a época de polinização das gramíneas se adiantou, com início em agosto, e o pico de concentração foi em de agosto e setembro.
CONCLUSÃO: Este estudo mostra que houve mudança na estação polínica. Os dois picos de dispersão de polens de Poaceae se repetem ao longo dos anos, mas têm sido encontrados em outros meses. Pacientes com alergia a polens podem ter sintomas por exposição fora das estações determinadas anteriormente.

Descritores: Pólen, rinite alérgica sazonal, conjuntivite alérgica.

Mudanças nas prescrições médicas após implantação de programa de saúde para tratamento da asma

Changes in medical prescriptions after the implementation of a children's asthma programme

Hevertton L. B. S. Santos1; Nelson A. Rosário Filho2; Carlos A. Riedi3; Leonardo G. Moller4; Newton P. Duarte Filho4; Raquel Morihissa4; Loreni Kovalhuk3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):31-34

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Múltipla positividade do teste UniCAP<sup>&reg;</sup> - relato de caso

Multiple positive UniCAP<sup>&reg;</sup> test - case report

Pedro Giavina-Bianchi1; Vânia F. V. Viana2; Jorge Kalil3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):199-203

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munodeficiências

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S18-S25

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Nasofibroscopia para o diagnóstico dos agravos da rinite alérgica em crianças e adolescentes

Nasopharyngoscopy in the diagnosis of allergic rhinitis comorbids in children and adolescents

Angela B. F. Fomin1; Mara E. Gândara2; Sérgio Garbi2; Antonio C. Pastorino1; Cristina M. A. Jacob3; Aroldo Minitti4; Anete S. Grumach5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(6):220-228

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Neutropenia aloimune neonatal em gêmeas idênticas

Neonatal alloimmune neutropenia in identical twins

Mariana Jobim1; Elyse Moritz2; Ana Cristina Arend1; Iara Santos Fagundes1; Beatriz Chamun Gil1; Joice Merzoni Lunardi1; Renato Procianoy3; Luiz Jobim1,4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):219-24

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A neutropenia aloimune neonatal (NAN) é uma patologia causada pelo antagonismo imunológico, como a doença hemolítica do recém-nascido ou a trombocitopenia aloimune neonatal, mas relacionada aos neutrófilos, em vez de glóbulos vermelhos ou plaquetas. Descreveremos um caso clínico de duas gêmeas idênticas nascidas a termo, com Apgar de 8 e 9, sendo que após algumas horas do nascimento apresentaram febre. Um exame de sangue revelou neutropenia grave que resultou em sepse. O diagnóstico da NAN foi realizado clinicamente e por testes de histocompatibilidade. A prova cruzada por citometria de fluxo foi positiva, usando soro da mãe e suspensões celulares (granulócitos e linfócitos) das gêmeas e do pai. Este teste não fornece informações sobre para qual sistema genético os anticorpos foram positivos, se contra os antígenos específicos de neutrófilos humanos (HNA) ou contra os antígenos leucocitários humanos (HLA). Para o esclarecimento, realizamos o teste de aglutinação de granulócitos (GAT) com um painel de doadores fidelizados e com antígenos HNA1-5 conhecidos, utilizando o soro materno como reagente. Foi também realizada a pesquisa de anticorpos anti-HLA e anti-HNA no soro materno. Os genótipos HLA e HNA foram identificados, permitindo conhecer as especificidades dos anticorpos maternos contra os antígenos dos neutrófilos do marido e das filhas. O diagnóstico de NAN não é realizado na maioria dos hospitais de nosso país e do exterior, devido à dificuldade de execução dos testes de histocompatibilidade, no entanto a prova cruzada por citometria de fluxo pode facilmente ser implantada nos laboratórios clínicos, sendo que está descrita detalhadamente nesse caso clínico.

Descritores: Antígenos de neutrófilos humanos, antígenos HLA, infecção do neonato.

Neutropenia congênita

Congenital neutropenia

Paolo Ruggero Errante1; Josias Brito Frazao2; Antônio Condino Neto3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):23-38

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Buscamos aqui revisar os mecanismos imunopatológicos relacionados à neutropenia congênita. O termo neutropenia congênita é utilizado para designar uma série de distúrbios neutropênicos, de caráter permanente, intermitente, grave (< 500 neutrófilos/mm3 de sangue), ou moderado (entre 500-1.500 neutrófilos/mm3 de sangue), que podem acometer pele e mucosa do trato respiratório e gastrintestinal. Quando a neutropenia é diagnosticada, ela deve ser distinguida das formas adquiridas, incluindo a neutropenia pós-viral e a autoimune, da forma congênita, que pode ser uma enfermidade isolada ou fazer parte de uma doença genética. Cinquenta por cento das formas congênitas de neutropenia apresentam manifestaçao extra-hematopoiética com resposta imune adaptativa normal e infecçoes recorrentes no início da vida. O tratamento destes pacientes tem por objetivo o controle e a prevençao de infecçoes através do uso profilático de antibióticos, e outra forma de tratamento consiste na utilizaçao de fator estimulador de colônia de granulócitos recombinante humano (rHUG-CSF), que aumenta o número de granulócitos, diminui o número infecçoes e melhora de forma significativa a sobrevida e qualidade de vida. A revisao foi realizada por levantamento bibliográfico de banco de dados obtidos através de pesquisa direta, LILACS, MEDLINE e capítulos de livros. A revisao literária demonstra a importância dos neutrófilos pela defesa do hospedeiro contra micro-organismos, e defeitos genéticos que envolvem estas células acarretam maior susceptibilidade a infecçoes microbianas em locais como pele e mucosa do trato respiratório e gastrintestinal. Estes defeitos genéticos dos neutrófilos envolvem o seu número, funçao, ou ambos. Como estes defeitos envolvendo fagócitos sao de caráter congênito e hereditário, as crianças sao os pacientes predominantes. Os neutrófilos apresentam um papel importante na imunidade inata, prevenindo o surgimento de infecçoes de repetiçao. O tratamento com rHUG-CSF aumenta o número de granulócitos, diminui o número de novas infecçoes e melhora de forma significativa a sobrevida e qualidade de vida. O transplante de células-tronco hematopoiéticas é indicado em casos refratários ao tratamento com rHUG-CSF que apresentam infecçoes recorrentes graves e resistência ao tratamento sem detecçao de mielodisplasia/leucemia.

Descritores: Neutropenia, neutropenia congênita, ELANE, G6PC3, síndrome de Shwachman-Diamond.

NF-&#954;B um fator de transcrição nuclear envolvido em diferentes Imunodeficiências Primárias

Profa. Dra. Beatriz T. Costa-Carvalho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):41-41

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Níveis séricos da proteína catiônica do eosinófilo na asma brônquica infantil

Serum eosinophil caotic protein in childhood bronchial asthma

Hélio M. L. Simao1; Manuel M. Esteban2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(3):93-98

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Nomenclatura de alergia revisada para uso global: Relatório do Comitê de Revisão de Nomenclatura da World Allergy Organization, Outubro de 2003

Revised nomenclature for allergy for global use: Report of the Nomenclature Review Committee of the World Allergy Organization, October 2003

S. G. O. Johansson1; Thomas Bieber2; Ronald Dahl3; Peter S. Friedmann4; Bobby Q. Lanier5; Richard F. Lockey6; Cassim Motala7; Jose A. Ortega Martell8; Thomas A. E. Platts-Mills9; Johannes Ring10; Frank Thien11; Paul Van Cauwenberge12; Hywel C. Williams13

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(2):51-55

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Nosso sistema imune de cada dia e os agrotóxicos de hoje

Our everyday immune system and today's pesticides

Celso Taques Saldanha1; Laís Gomes Ferreira Rosa2; Semiramis Vitória da Silva Uchôa2; Arthur Hikaru Nunes Motizuki2; Talita de Sousa Brito2; Ana Paula Alves Lima2; Isis Franco Martin2; Ana Maria Sversut Briante2; Carla Louise Silva Leão e Guedes2; Natália Gabrielli Silva Alves2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):491-498

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O uso massivo dos agrotóxicos nas lavouras deu-se a partir de 1950 com a "Revolução Verde", como resultado da busca por aumento da produtividade e modernização dos campos agrícolas. Diante disso, na década de 1960, foi criado o Programa Nacional de Defensivos Agrícolas (PNDA), que veio para facilitar a introdução dos agroquímicos, colaborando para que, a partir de 2008, o Brasil passasse a ser o país com maiores percentuais de uso destes produtos. Essas substâncias geram efeitos deletérios sobre a resposta imune dos indivíduos expostos, principalmente relacionada aos macrófagos, células B, T e NK. Isso afeta a capacidade de fagocitose, apresentação de antígenos e produção de anticorpos, além de induzir a geração de radicais livres de oxigênio e disfunção mitocondrial, resultando em estresse oxidativo e danos ao DNA celular, apoptose em excesso, mutação no ciclo celular, desordem de regulação e, consequentemente, imunodeficiência. Dessa forma, o desenvolvimento de doenças imunomediadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), está estreitamente ligado aos agrotóxicos, uma vez que esses variados mecanismos de toxicidade ao sistema imune induzem, dentre outras, manifestações respiratórias, tais como tosse, sibilo, irritação e inflamação. Além disso, estes pesticidas estão relacionados com doenças não imunomediadas ao alterar a função normal dos hormônios da tireoide, andrógenos e estrógenos. A fim de avaliar estes impactos, o presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura e, diante da crescente utilização descontrolada dos agrotóxicos, assume grande relevância, refletindo a necessidade de maior atuação da vigilância epidemiológica, ambiental e da saúde do trabalhador.

Descritores: Agroquímicos, exposição a praguicidas, doenças do sistema imunitário, doenças respiratórias.

Notificação de reações adversas a medicamentos

Adverse drug reaction report

Celso Henrique de Oliveira

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(1):-

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Nova ASBAI para os seus associados: bem-vindos a Belém!

New ASBAI for its members: welcome to Belém!

L. Karla Arruda1; Maria das Graças Franco Daguer2; Fábio Fernandes Morato Castro3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(2):75-76

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Nova mutação no gene STAT1 associada com candidíase mucocutânea crônica

New STAT1 gene mutation associated with chronic mucocutaneous candidiasis

Mariana Jobim1; Anne Puel2; Gisele Ewald1; Beatriz Chamun Gil1; Melanie Migaud2; Iara Santos Fagundes1; Jaqueline Cardone1; Luiz Jobim1,3

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):354-359

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Mutações no gene STAT1 (signal transducer and activator of transcription 1) têm sido identificadas como responsáveis pela maioria dos casos sindrômicos da candidíase mucocutânea crônica com herança autossômica dominante (AD). Nesse artigo, descrevemos uma menina de 7 anos que apresentou candidíase da mucosa oral e unhas, além de infecção disseminada da pele e couro cabeludo por Microspora gipseum. Recentemente, a paciente foi diagnosticada e tratada de meningite por Cryptococcus neoformans. Na família não existem outros casos de candidíase. A avaliação imunológica incluiu a detecção de subpopulações de linfócitos (CD3, CD4, CD8, CD20 e células NK), assim como a dosagem de IgG, IgA, IgM e IgE, subclasses de IgG e autoanticorpos. Excluindo-se discreta diminuição de CD3, CD4, CD8, NK e leve aumento de IgG1, os demais exames estiveram dentro da normalidade. O sequenciamento do exoma detectou uma rara mutação em heterozigose no exon 14 do domínio de ligação do DNA (DNA-binding domain) do gene STAT1, ocasionando um provável ganho de função (GOF) responsável pela doença (Gly384Asp). Essa variação foi também identificada pelo sequenciamento de Sanger, não estando reportada nos bancos de dados públicos e apresentando elevado potencial de dano (índice CADD=32). Será interessante contarmos com informações clínicas e estudos com outros pacientes para conhecermos mais essa mutação patológica. Além da apresentação do caso, discutiremos as formas de tratamento existentes.

Descritores: Candidíase mucocutânea crônica, fator de transcrição STAT1, interleucina-17, células Th17.

Nova proposta para diagnóstico do angioedema hereditário com papel filtro

New diagnostic approach to hereditary angioedema using filter paper

Maine Luellah Demaret Bardou1; Rosemeire Navickas Constantino-Silva1; Maria Luiza Oliva-Alonso2; Ana Júlia Ribeiro Teixeira3; Pedro Giavina-Bianchi3; Eli Mansour4; Solange Oliveira Rodrigues Valle2; Anete Sevciovic Grumach1

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):235-243

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INTRODUÇÃO: O angioedema hereditário (AEH) é raro, caracterizado por edema em subcutâneo, trato gastrointestinal e vias aéreas superiores. A deficiência do inibidor de C1 decorre da mutação em SERPING1 (AEH-C1-INH) que resulta em acúmulo de bradicinina e maior permeabilidade endotelial. O AEH também pode apresentar-se com C1-INH normal. A avaliação funcional do C1-INH permite detectar as duas formas de AEH-C1-INH. O objetivo do estudo foi avaliar a triagem de pacientes usando amostras de gota de sangue seca (DBS - Dried blood spot) em papel filtro comparada à técnica atual por ensaio cromogênico.
MÉTODOS: Estudo multicêntrico, prospectivo, em pacientes com AEH subdivididos em: G1 - AEH-C1-INH (n = 53; tipos 1 = 48 e 2 = 5); G2-AEH com mutação de FXII (AEH-FXII) (n = 30) e G3-AEH sem mutação conhecida (AEH-UNK) (n = 10) e G4 - Controle (n = 10). Realizadas dosagens de C4 e C1-INH (imunodifusão radial); C1-INH funcional (ensaio cromogênico e DBS). A avaliação estatística utilizou o programa GraphPad Prism. O protocolo foi aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE:41812720010010082).
RESULTADOS: Valores de C4 e C1-INHq resultaram em mediana de 9,14 e 8,9 mg/dL para G1; G2 de 33,2 e 34,2 mg/dL; G3 de 35,3 e 29,4 mg/dL e G4 32,2 mg/dL e 35,3 mg/dL respectivamente. Valores de fC1-INH pelo ensaio cromogênico e por DBS resultaram em mediana de 35% e 0% em G1; G2 de 120% e 81%; G3 de 120% e 91%; e em G4 de 32,2% e 35,3%, respectivamente. G1 com 42/53 amostras (79,2%) e 53/53 (100%) com fC1-INH reduzida respectivamente. Em G2 30/30 (100%) e 28/30 (93,7%) com fC1-INH acima de 50% respectivamente. Para G3 e para G4 a fC1-INH estava normal em ambas as técnicas.
CONCLUSÃO: O fC1-INH pela técnica em DBS permite identificar os pacientes com AEH-C1-INH com maior precisão que o ensaio cromogênico. Trata-se de coleta simples, de fácil transporte, facilitando o diagnóstico de AEH-C1-INH.

Descritores: Angioedema hereditário, inibidor de C1, fator XII, C1-INH, Complemento C4, biomarcador, diagnóstico.

Novas perspectivas em imunoterapia: a importância das células dendríticas na imunoterapia alérgeno-específica

New perspectives in immunotherapy: the importance of dendritic cells in allergen-specific immunotherapy

Maria Angela Vigoritto1; Gustavo Pradez2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):499-503

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A imunoterapia alérgeno-específica é o único tratamento capaz de alterar o curso natural da doença alérgica. Ensaios clínicos mostram que a imunoterapia é segura e eficaz para muitos pacientes. No entanto, ainda enfrenta problemas relacionados à eficácia, segurança, longa duração do tratamento e baixa adesão dos pacientes. Neste contexto, tem havido intensa pesquisa no desenvolvimento de adjuvantes com objetivo de aumentar a segurança, otimizar os esquemas de tratamento e melhorar a adesão dos pacientes. Alérgenos foram modificados (glicoconjugados) com carboidratos derivados de Saccharomyces cerevisae para aumentar sua captação e apresentação através dos receptores de carboidratos presentes nas células dendríticas, beneficiando-se da capacidade de atuarem na indução de tolerância para iniciar respostas imunes. À luz de novas evidências, essas células constituem alvo terapêutico chave para se obter uma resposta adequada à imunoterapia alérgeno-específica, com potencial de contribuição na inovação do campo da Imunoterapia.

Descritores: Imunoterapia alérgeno-específica, alergia, células dendríticas.

Novas perspectivas para a abordagem da inflamação na rinite e na asma: uma atualização

New perspectives for the assessment of inflammation in asthma and rhinitis: a review

José Elabras Filho1; Sérgio D. Dortas Jr.2; Solange O. R. Valle3; Adriane R. R. Neves4; Patrícia G. Flores4; Alfeu T. França5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):12-18

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Novos biológicos para asma: terapia anti-interleucina-5

New biologicals for asthma: anti interleukin-5 therapy

Lucas Brom, MD; Thais Nociti Mendonça, MD; Fabiola Reis Oliveira, MD, PhD; Willy Sarti, MD, PhD; Janaina Michelle Lima Melo, MD, PhD; Luisa Karla de Paula Arruda, MD, PhD

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(5):197-204

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O alérgeno imunodominante da tilápia geneticamente melhorada para aquacultura (<i>Oreochromis niloticus</i>) em quatro brasileiros alérgicos é uma proteína de 100 kDa susceptível à digestao péptica

The immunodominant allergen of genetically improved farmed tilapia (<i>Oreochromis niloticus</i>) is a 100-kDa protein susceptible to pepsin digestion in four fish-allergic Brazilian patients

Celso Eduardo Olivier1; Regiane Patussi dos Santos Lima2; Daiana Guedes Pinto Argentao2; Mariana Dias da Silva3; Raquel Acácia Pereira Gonçalves dos Santos4; Jaison Castro Oliveira5; Priscila Cristina Vaz Bortolozzo6

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(6):261-265

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A caracterizaçao dos alérgenos de peixes brasileiros ainda é deficiente. Este estudo foi conduzido com quatro indivíduos brasileiros que apresentaram reaçoes imediatas após a ingestao de tilápia. A natureza mediada por IgE da hipersensibilidade foi demonstrada por testes cutâneos e por immunoblotting. Uma proteína ainda nao caracterizada de 100 kDa foi identificada pelo immunoblotting IgE como o alérgeno do extrato natural nao digerido da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) geneticamente melhorada para aquacultura. Esta proteína foi susceptível à atividade péptica como demonstrado por SDS-PAGE, que mostrou uma banda única entre 12 e 19 kDa após a digestao péptica. Os testes cutâneos com o extrato digerido de tilápia nao demonstraram nenhuma reaçao, assim como o immunoblotting IgE nao demarcou nenhuma banda na corrida eletroforética do extrato digerido.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, imunoglobulina E, tilápia, immunoblotting, pepsina A, criança.

O atendimento médico de pacientes com doenças imunoalérgicas no Brasil: reflexoes e propostas para a melhoria

Medical care of patients with immunoallergic diseases in Brazil: considerations and proposals for improvement

Faradiba Sarquis Serpa1; Marta de Fátima Guidacci2; Norma de Paula Rubini3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):1-2

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O atendimento médico de pacientes com doenças imunoalérgicas no Brasil: reflexoes e propostas para a melhoria - Carta de Belo Horizonte

Caring for patients with immunoallergic diseases in Brazil: reflections and proposals for improvement - The Belo Horizonte Charter

Faradiba S. Serpa1; Alvaro A. S. Cruz1; Antonio Condino Neto1; Eduardo Costa F. Silva1; Jackeline Motta Franco1; Janaína M. Lima Mello1; Marilyn Urrutia-Pereira1; Marta de Fátima Guidacci1; Regina S. W. Di Gesu1; Norma de Paula M. Rubini2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):327-334

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Apesar do aumento na prevalência e gravidade das doenças imunoalérgicas no Brasil, como em todo o mundo, o acesso a atendimento especializado, exames complementares e terapias que possibilitam o controle adequado delas, especialmente as com potencial fatal, é restrito a poucos centros no Brasil, e muitas dessas condiçoes e terapias nao estao contempladas nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. No presente trabalho, analisamos a realidade atual e carências na assistência a pacientes com doenças alérgicas como anafilaxia, alergia ao leite de vaca, asma, dermatite atópica e urticária crônica e com imunodeficiências primárias. Sao apresentadas, também, propostas de açoes em que a Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia poderia trabalhar em parceria com o Ministério da Saúde para reduzir o impacto médico, social e financeiro dessas doenças.

Descritores: Alergia, atendimento especializado, urticaria crônica, asma, dermatite atópica.

O centenário da atopia

The centenary of atopy

Fábio Chigres Kuschnir

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):1-2

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O conhecimento cient&iacute;fico em Alergia e Imunologia Cl&iacute;nica: a quem se destina?

Emanuel Sarinho1; Alvaro Madeiro Leite2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):39-39

PDF Português

O consultório de Alergologia em tempos de pandemia

The allergology practice in times of pandemic

Miguel Croce; Eliúde Costa-Manso

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):149-56

Resumo PDF Português

A humanidade está experimentando a pandemia global da COVID19 causada por um vírus altamente infecioso, o SARS-CoV-2. Medidas para frear a sua propagação mudaram repentinamente a vida de milhões de pessoas no mundo e nós, médicos alergologistas, tivemos que nos adaptar a este novo cenário. Manterse atualizado, continuar atendendo os pacientes, orientar os mesmos e seus familiares e, ao mesmo tempo, adotar medidas para prevenir um eventual contágio durante o atendimento, são grandes desafios. Graças aos meios de informação confiáveis, às organizações de saúde e às sociedades médicas especializadas, como a ASBAI, estamos enfrentando esta crise de saúde pública com bom senso, criatividade e conhecimento.

Descritores: Alergia e imunologia, coronavírus, vírus da SARS, telemedicina, Internet.

O direito à educação e saúde mental de crianças e adolescentes em tempos de COVID-19

The right to education and mental health of children and adolescents in times of COVID-19

Ana Maria da Mata Soares1; Ingrid Ribeiro Soares da-Mata2; Gabriela Marina Soares da-Mata3; Celso Taques Saldanha4; Marilucia Rocha de Almeida Picanço4

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):19-24

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Em dezembro de 2019 anunciou-se o primeiro relato de caso do SARS-Cov-2, com alta taxa de transmissibilidade, contaminação e, por consequência, infectividade da população. O rápido crescimento da infecção tem afetado nitidamente a saúde mental de crianças e adolescentes em quase todo o mundo, sendo assim, as políticas de enfrentamento da mortalidade infantil e da educação são deveres do Estado para garantir o direito à vida, efetivando políticas públicas voltadas ao atendimento e cuidados das crianças e adolescentes.
OBJETIVO: Avaliar as consequências para os infantes da volta às aulas durante a pandemia de COVID-19.
MÉTODO: Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica de caráter descritivo, pela qual executou-se uma revisão sistematizada nos bancos de dados SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), no período de cinco anos entre 2015 a 2020, em artigos de língua portuguesa e inglesa.
RESULTADO: Apesar de crianças e adolescentes serem menos propensos a quadros graves em relação à infecção pelo SARS-Cov-2, estes podem ser portadores da doença e disseminações, reforçando o risco de gravidade e morte da população adulta.
CONCLUSÃO: Perante todas as evidências científicas sobre o COVID-19, fica notório que o Brasil não vem apresentando redução dos casos de transmissibilidades e de óbitos, sendo impensável o retorno das crianças e adolescentes às aulas, por colocar em risco a vida dos infantes, que aliado ao fato das arriscadas medidas que se deve impor com suas complexidades de ações no retorno às aulas à população pediátrica, proporcionando intempestivamente um impacto desfavorável.

Descritores: Coronavírus, COVID-19, saúde mental, criança, adolescente, educação infantil, direitos da criança e do adolescente.

O especialista em Alergia e Imunologia Clínica e os serviços brasileiros de capacitação na especialidade

The specialist in allergy and clinical immunology and the Brazilian centers of training

Dirceu Solé1; Emanuel S. Cavalcanti Sarinho2; Nelson A. Rosário3; Grupo de Assessoria em Ensino e Credenciamento de Serviços ASBAI4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):23-25

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O estado da arte das síndromes autoinflamatórias associadas à criopirina

The state of the art of cryopyrin-associated periodic syndromes

Katharina Ruth Pagotto Betzler1,2; Victor Chiosini3,4; Alex Isidório Prado2,4; Bruna Gehlen4; Fabio Fernandes Morato Castro4; Myrthes Toledo Barros4; Jorge Kalil4; Leonardo Oliveira Mendonça2,4

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):246-254

Resumo PDF Português

As síndromes autoinflamatórias associadas à criopirina (CAPS) compreendem um grupo espectral de doenças raras autoinflamatórias. Todas estas doenças estão relacionadas ao inflamassoma NLRP3, sendo que de 50-60% dos pacientes apresentam mutações ao longo do gene NLRP3. Clinicamente, febre recorrente associada à urticária neutrofílica e outros sintomas sistêmicos são o grande marco clínico, comum a todo o espectro. O bloqueio da interleucina-1 trouxe grande alívio ao tratamento destas desordens, mas variações na resposta clínica podem ser observadas, principalmente nos espectros mais graves. Neste trabalho os autores trazem uma revisão do estado da arte das doenças autoinflamatórias CAPS. Foi realizado levantamento de literatura e, ao final, 49 artigos restaram como base para construção do texto final. O trabalho traz de forma narrativa os principais pontos relacionados a imunofisiopatologia, manifestação clínica, diagnóstico, tratamento, complicações e novas armas diagnósticas, e terapia gênica.

Descritores: Doenças hereditárias autoinflamatórias, síndromes periódicas associadas à criopirina, doenças genéticas inatas.

O estresse diante da pandemia de COVID-19 como fator exacerbador da urticária

Stress during the COVID-19 pandemic as an exacerbating factor for urticaria

Paula Natassya Argolo; Grazielly Fatima Pereira; Antônio Abilio Motta; Jorge Kalil; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):85-92

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INTRODUÇÃO: Os sintomas gerados pela urticária crônica (UC) afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes, e o estresse pode ser um fator de exacerbação. Isso se torna ainda mais importante no atual cenário de pandemia da doença causada pelo coronavírus (COVID-19). Diante da impossibilidade de manter a mesma quantidade de consultas presenciais, surgiu a necessidade de saber como estariam os pacientes com UC: se apresentariam exacerbação da doença de base caso se infectassem com o SARS-CoV-2, se a UC predisporia os pacientes a um quadro mais grave de COVID-19, e se o estresse emocional a que os pacientes estariam sujeitos exacerbaria sua doença de base.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo com dados coletados através do registro das informações coletadas de pacientes com UC durante remarcação de suas consultas, através de ligações telefônicas.
RESULTADOS: Foram incluídos 140 pacientes no estudo, no período de 29/04/2020 a 15/07/2020. O estresse emocional estava presente em 80 pacientes (57,1%), sendo que destes, 30% relataram piora da urticária. A obesidade foi a outra comorbidade mais relatada pelos pacientes com UC (35%). Dos 22 pacientes que procuraram o Pronto-Socorro, 9 (40,9%) foram investigados. Destes, 5 (55,6%) realizaram investigação específica para COVID-19.
CONCLUSÕES: Durante a pandemia da COVID-19, os nossos pacientes com UC se encontraram mais estressados emocionalmente, e isso foi um fator associado à piora da urticária. A obesidade, no nosso grupo de pacientes, foi muito prevalente.

Descritores: Urticária crônica, estresse psicológico, infecções por coronavirus.

O fruto proibido, um caso de alergia oral

The forbidden fruit, a case of oral allergy

Inês Falcão; Leonor Cunha

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):127-129

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Trinta a 60% das alergias alimentares em adolescentes e adultos são associadas à alergia ao pólen e estão incluídas na síndrome pólen-frutas (SPF). Esta síndrome é caracterizada por sintomas alérgicos provocados pela ingestão de frutas ou vegetais frescos em pacientes com rinite/rinoconjuntivite alérgica sazonal. Os autores apresentam o caso clínico de um adolescente que após sensibilização primária através de pólens de gramíneas e oliveira manifestou posteriormente, por reatividade cruzada, sintomas de alergia oral com a ingestão de frutas frescas. Após recurso ao método de diagnóstico Immuno-Solid-Phase Allergen Chip (ISAC) verificou-se que as profilinas foram as proteínas responsáveis pela reatividade cruzada.

Descritores: Síndrome, pólen, frutas, adolescente, profilina.

O futuro da especialidade de Alergia e Imunologia

The future of the specialty of Allergy and Immunology

Norma de Paula M. Rubini

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):3-4

PDF Português

O método do escarro induzido no estudo da asma brônquica - Revisão

The induced sputum method in the study of bronchial asthma - a review

Eduardo Costa1; José Roberto L. e Silva2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(6):-

PDF Português

O omalizumabe no tratamento da urticária no contexto da pandemia de COVID-19

Omalizumab as urticaria treatment in the context of the COVID-19 pandemic

Luis Felipe Ensina1; Sérgio Duarte Dortas-Junior2; Rosana Câmara Agondi3; Faradiba Sarquis Serpa4; Solange Oliveira Rodrigues Valle2; Roberta Fachini Jardim Criado5; Joanemile Pacheco de-Figueiredo6; Juliano Coelho Philippi7; Fernanda Lugão Campinhos4; Chayanne Andrade de-Araújo1; Luisa Karla Arruda8

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):213-218

Resumo PDF Português PDF Inglês

O início da pandemia de COVID-19 foi marcado por incertezas diante do desconhecimento sobre a doença.Uma série de dúvidas relacionadas ao uso de imunobiológicos no contexto da pandemia foi levantada, inclusive em relação ao tratamento com omalizumabe em pacientes com urticária crônica (UC). Este estudo teve como objetivo analisar os dados relacionados à gravidade da COVID-19 e a evolução da urticária em pacientes em terapia com omalizumabe acompanhados por especialistas no Brasil. Foi realizada análise retrospectiva de dados de pacientes com UC tratados com omalizumabe entre julho/2020 e junho/2021 que apresentaram COVID-19. Foram avaliados dados relacionados às características clínicas dos pacientes e evolução da urticária durante a infecção pelo SARS-CoV2. Foram incluídos 28 pacientes em tratamento com omalizumabe, sendo 27 com urticária crônica espontânea (UCE), dos quais 25% tinham alguma urticária induzida associada. A maior parte dos pacientes (71%) estavam utilizando doses quadruplicadas de anti-histamínicos modernos de 2ª geração associados ao omalizumabe. Todos os pacientes estavam com os sintomas controlados. Entre os sintomas apresentados durante a COVID-19, os mais frequentes foram: febre (43%), cefaleia (36%), mal-estar (32%), hipo/anosmia (29%) e tosse (21%). Quatro pacientes foram hospitalizados, um deles em unidade de terapia intensiva. Um paciente relatou piora dos sintomas da UC durante a COVID-19. Cinco (18%) pacientes apresentaram piora dos sintomas da UC após a resolução da COVID-19. Todos os pacientes se recuperaram da COVID-19 sem sequelas graves. O OMA não pareceu aumentar o risco de COVID-19 grave e poderia ser usado com segurança em pacientes com UC.

Descritores: Urticária, omalizumab, COVID-19.

O papel da Comissão de Ligas Acadêmicas ASBAI na formação médica

The role of the ASBAI's Academic League Committee in medical training

Sergio Duarte Dortas-Junior1; Gil Bardini2; Esther Gomes Andrade Figueiredo-da-Silva3; Heloisa de Luca Simoni4; Beatriz Giolo Andrade Santos5; Yasmin Vieira Braida6; João Paulo de Assis7; Evandro Monteiro de Sá Magalhães8

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):183-184

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O papel da IgG4 na fisiopatogenia da nefropatia membranosa idiopática: estado da arte

The role of IgG4 in the physiopathology of idiopathic membranous nephropathy: state of the art

Denise Maria do Nascimento Costa; Lucila Maria Valente; Gisélia Alves Pontes da Silva; Emanuel Sarinho

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):183-188

Resumo PDF Português

Nefropatia membranosa idiopática é uma causa de síndrome nefrótica cuja etiopatogenia nao está completamente esclarecida. Trata-se de uma doença imunologicamente mediada, na qual a deposiçao de imunocomplexos decorre da reaçao antígenoanticorpo in situ, na regiao subepitelial glomerular. A maioria dos antígenos envolvidos identificados sao alvos da IgG4, subclasse predominante em imunofluorescências renais na nefropatia membranosa idiopática, em contraste com as formas secundárias da doença, nas quais IgG1, IgG2 e IgG3 prevalecem. Apesar da IgG4 ser um subtipo de imunoglobulina com baixa capacidade de ativaçao do complemento, há várias evidências deste envolvimento na glomerulopatia (GMP). Esses dados, em conjunto com achados de depósitos glomerulares de lectina ligadora de manose, um dos principais componentes da via das lectinas do complemento, podem sugerir que tanto a via da lectina como a IgG4 estao envolvidas nesta patologia. Os motivos que desencadeiam a formaçao dos imunocomplexos e a ativaçao das vias do complemento nesta doença sao incertos. A hipótese mais aceita é a de que a nefropatia membranosa idiopática resulte do conjunto de três condiçoes: presença de proteínas com conformaçoes alteradas que passam a atuar como autoantígenos, anticorpos do tipo IgG4 contra estes antígenos, e susceptibilidade genética. O objetivo foi verificar o possível papel da IgG4 na etiopatogenia da nefropatia membranosa primária segundo o que foi publicado até o momento na base de dados MEDLINE/PubMed, a partir de uma revisao narrativa.

Descritores: Glomerulonefrite membranosa, imunoglobulina G, ativaçao do complemento, etiologia.

O papel da nutrição no primeiro ano de vida sobre a prevenção de doenças alérgicas

The role of nutrition in the first year of life on the prevention of allergic diseases

Renata R. Cocco1; Fabíola S. Souza1; Roseli O. Sarni2; Márcia C. Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):68-71

PDF Português

O papel do teste cutâneo na escolha do substituto do leite de vaca em quadros alérgicos

The role of skin tests in cow's milk allergy: choosing an alternative formula

Flávio Pierette Ferrari1; Nelson A. Rosário Filho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(3):70-76

PDF Português

O papel dos alergistas brasileiros na eliminação da epidemia de febre amarela

Gustavo Silveira Graudenz

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):470-471

PDF Português

O papel dos imunobiológicos na esofagite eosinofílica

The role of biologics in eosinophilic esophagitis

Inara Patrícia Desidério1; Igor Garcia Sanches de-Souza1; Guilherme Gonçalves Ferrigolli1; Marcelo Vivolo Aun2; Renata Rodrigues Cocco2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):385-394

Resumo PDF Inglês

Esofagite eosinofílica (EOE) é uma inflamação crônica da mucosa esofágica com resposta imune antígeno-mediada anormal e com aparente aumento mundial na prevalência. Indivíduos geneticamente predispostos se apresentam com quadro de disfunção da barreira esofágica e uma resposta imune, mediada por TH2 e IGE, anormal contra certos alérgenos. Consequentemente, lesões esofágicas podem causar dismotilidade, fibrose e perda da função de barreira. O quadro clínico apresenta variação conforme idade e inclui sintomas de disfunção esofágica. O diagnóstico é estabelecido por achados histológicos específicos associados à presença de, ao menos, 15 eosinófilos por campo de alta potência. O manejo inclui controle do quadro alérgico com restrição dietética e/ou tratamento medicamentoso com bloqueadores da bomba de prótons e corticosteroides. são tratamentos sem completa efetividade, com efeitos colaterais e prejuízo na qualidade de vida. Ainda que os mecanismos imunológicos da EOE sejam menos claros que as demais doenças alérgicas, novos ensaios com imunobiológicos salientam uma perspectiva promissora de tratamento para a EOE. O objetivo desta revisão é apresentar as atuais evidências de uso de imunobiológicos como uma nova opção de terapêutica para a esofagite eosinofílica.

Descritores: Produtos biológicos, diagnóstico, endoscopia.

O poder do exercício: em asma e em doença pulmonar obstrutiva crônica

The power of exercise: in asthma and in chronic pulmonary obstructive disease

L. Karla Arruda, MD, PhD

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):35-39

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O Prêmio Nobel 2023 e a hesitação vacinal

The 2023 Nobel Prize and vaccine hesitancy

Fabio Chigres Kuschnir

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):323-324

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O problema é maior do que imaginávamos: resumo do relatório Lancet Countdown 2024

The problem is bigger than we thought: summary of the 2024 report of the Lancet Countdown

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto José Chong Neto2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):277-279

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O que é um alergista?

What is an allergist?

Sergio Del Giacco; Michel A. Kaliner; Carlos D. Crisci; Anthony J. Frew; Bee-Wah Lee; Guandghui Liu; Jorge F. Maspero; Hee-Bom Moon; Takemasa Nakagawa; Paul C. Potter; Lanny J. Rosenwasser; Anand B. Singh; Erkka Valovirta; Paul Van Cauwenberge; John O. Warner

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):40-41

PDF Português

O que há de novo em vacinas contra tuberculose?

What's new about tuberculosis vaccines?

Lina Andrea Gómez1; Antonio Condino Neto2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(1):9-13

PDF Português

O que há de novo na urticária crônica espontânea?

What is new in chronic spontaneous urticaria?

Solange Oliveira Rodrigues Valle, MD, PhD1; Antônio Abílio Motta, MD, PhD2; Claudia Soïdo Falcao do Amaral, MD, MSc3; Luis Felipe Chiaverini Ensina, MD, MSc4; Márcia Carvalho Mallozi, MD, PhD5; Maria das Graças de Melo Teixeira Spengler, MD6; Maria Fernanda Ferraro, MD, PhD7; Mário Cezar Pires, MD, PhD8; Maurício Martins, MD, MSc9; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro, MD, MSc10; Alfeu Tavares França, MD, PhD11

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):9-25

Resumo PDF Português

A urticária crônica espontânea (UCE) é a forma mais frequente das urticárias crônicas (UC) e ocasiona um grande impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. A patogênese da UC é complexa e nao está totalmente esclarecida. Entretanto, houve um grande avanço na última década em relaçao ao mecanismo de ativaçao dos mastócitos, que sao as células que desempenham papel central na fisiopatologia da doença. Na maioria dos casos, a história clínica completa e o exame físico sao considerados suficientes para fazer o diagnóstico da UCE, a menos que a história sugira a necessidade de outros exames. Além disso, os médicos precisam estar atentos para os potenciais diagnósticos diferenciais. Uma variedade de ferramentas e questionários está disponível para auxiliar os médicos no diagnóstico e monitoramento dos pacientes com UC. O principal objetivo do tratamento é o controle dos sintomas. Os anti-histamínicos de segunda geraçao nas doses habituais sao recomendados como tratamento de primeira linha. Entretanto, pacientes que sao refratários às doses habituais podem necessitar do aumento da dose. Ainda assim, muitos apresentam sintomas de urticária. Nestes casos, recomenda-se adicionar outros medicamentos, como o montelucaste, ciclosporina e omalizumabe. Entre esses mencionados acima, o omalizumabe é o único licenciado para o tratamento da UCE. Neste artigo, revisamos as principais e atuais publicaçoes sobre a urticária crônica espontânea.

Descritores: Mastócitos, angioedema, urticária, qualidade de vida.

O relatório Lancet Countdown América Latina de 2023 sobre saúde e alterações climáticas

The 2023 Latin America report of the Lancet Countdown on health and climate change

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto Jose Chong-Neto2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):274-276

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O SARS-CoV-2 poderá ser um trigger para desenvolver uma alergia alimentar?

Can SARS-CoV-2 trigger a food allergy?

Inês Falcão; Leonor Cunha

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):418-420

Resumo PDF Inglês

Os tempos são de pandemia e o percurso da ciência incerto e desconhecido, assim o é desde que apareceu o SARS-CoV-2. O caso clínico a seguir descrito é mais um desafio à Ciência sobre a interação entre o vírus e o sistema imunológico. Será possível que o SARS-CoV-2 seja um fator desencadeante para uma alergia alimentar? Os autores apresentam o caso clínico de um jovem que após recuperar-se da COVID-19 desenvolveu alergia alimentar a carne de mamíferos e aves, que previamente tolerava. Esta pandemia põe à prova diariamente os sistemas de saúde de todo o mundo, e a luta contra este vírus está longe de terminar.

Descritores: COVID-19, SARS-CoV-2, hipersensibilidade alimentar.

O sistema complemento e a resposta imunológica ao HIV

The complement system and the immune response to HIV

Yu Ching Lian1; Marinella Della Negra1; Anete Sevciovic Grumach2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(3):94-100

PDF Português

O teste de contato (<i>patch test</i> ) na avaliação de sensibilização por alimentos em pacientes com dermatite atópica - estudo piloto

<i>Patch testing</i> in the evaluation of food sensitization in patients with atopic dermatitis - a pilot study

Cristiane Momoi; Lucila Camargo Lopes de Oliveira; Marcia Carvalho Mallozi; Renata Rodrigues Cocco; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):151-156

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Investigar o papel do patch test na avaliação da sensibilização por alimentos e no diagnóstico de alergia alimentar em pacientes com dermatite atópica (DA) e comparar duas distintas apresentações do teste.
MÉTODOS: Esse estudo prospectivo envolveu 20 crianças (mediana de idade de 8,4 anos) com dermatite atópica moderada ou grave que foram submetidas ao teste cutâneo de hipersensibilidade tardia (patch test) com alimentos frescos e extratos comerciais, seguidos de teste de provocação oral (TPO) nos casos de resultado positivo, no intuito de avaliar a correlação clínica.
RESULTADOS: Entre os 20 pacientes avaliados, somente 4 (20%) apresentaram resultados positivos para o patch test, com maior positividade para os extratos comerciais (3/4), em comparação aos alimentos in natura. Não se observou concordância dos resultados obtidos entre as duas apresentações comparadas. Do total de 7 TPO realizados, 4 foram positivos (soja e milho para um paciente e amendoim para outros dois), com piora das lesões da DA (valor preditivo positivo de 57%). Apenas uma criança apresentou efeito adverso mais significativo.
CONCLUSÕES: Embora tenha sido encontrada baixa sensibilização aos alérgenos alimentares na população estudada e discordância entre os resultados dos patch tests com alimentos frescos e extratos comerciais, o teste mostrou-se seguro. Para uma melhor análise estatística, recomenda-se estudo em população maior.

Descritores: Dermatite atópica, hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, teste de contato.

O tratamento da asma hoje e amanhã

Asthma treatment, today and tomorrow

Hisbello S. Campos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):416-422

Resumo PDF Português

A incorporação progressiva de novos conhecimentos na etiopatogenia da asma vem sendo útil para compreender os fundamentos da grande diversidade observada nas apresentações clínicas e desfechos terapêuticos. A compreensão crescente dos diferentes mecanismos envolvidos na alteração do comportamento celular no trato respiratório deixa claro que a abordagem atual, com padronização diagnóstica e terapêutica, é inadequada. Os complexos e imbricados mecanismos genéticos e ambientais envolvidos fazem de cada asmático um paciente único. Gradativamente, o modelo clássico de atenção médica vem sendo substituído pela Medicina de Precisão, na qual dados genéticos, ambientais e de estilo de vida são empregados no diagnóstico e definição terapêutica. No campo da asma, possivelmente, essa transição significará a incorporação de novos elementos diagnósticos capazes de diferenciar o endotipo vigente e o(s) alvo(s) terapêutico(s) necessário(s) em cada momento, assim como permitirá colocar o agente terapêutico diretamente sobre seu alvo. As Ciências Ômicas serão fundamentais na identificação dos biomarcadores efetivos. Possivelmente, usaremos biomarcadores que identifiquem a variação genética, o mecanismo determinante e o alvo terapêutico. No tratamento, usaremos biológicos, antagonizando ações moleculares prejudiciais, microRNAs para reverter a disfunção celular presente, e suplementos alimentares que corrijam a disbiose corresponsável pela disfunção presente. Com a ajuda da teranóstica, desenvolveremos microvesículas capazes de inserir o agente terapêutico diretamente no seu alvo. Aí, então, poderemos ser capazes de curar a asma.

Descritores: Asma, genética, biológicos, microRNA, ciências ômicas, microbioma.

O tratamento da rinite alérgica e a qualidade de vida em crianças e adolescentes

Cristina M. A. Jacob

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):175-176

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O trono ainda está com o coronavírus

The throne still belongs to the coronavirus

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):145-6

PDF Português

O uso de anti-histamínicos de primeira geração em idosos e a necessidade de mudança de hábitos

Gustavo Silveira Graudenz1; Maria Elisa Gonzalez Manso2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):385-385

PDF Português

Ocorrência simultânea de Hipersensibilidades do Tipo Imediata e Tardia: repensando o paradigma Th1/Th2

Simultaneous occurrence of Immediate and Delayed Type Hypersensitivities: Rethinking the paradigm Th1/Th2

Luane Marques de Mello1; Virmondes Rodrigues Júnior2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):176-182

PDF Português

Omalizumabe no tratamento da urticária crônica espontânea: análise de custo-efetividade e impacto orçamentário

Omalizumab in the treatment of chronic spontaneous urticaria: cost-effectiveness analysis and budgetary impact

Luis Felipe Ensina1; Flavio Sano2; Edina Koga Silva3; Norma de Paula Motta Rubini4; Dirceu Solé5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):51-63

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Determinar a relação custo-efetividade da adição do omalizumabe (Oma) no tratamento da urticária crônica espontânea (UCE) refratária aos tratamentos convencionais, bem como o impacto orçamentário no contexto da saúde suplementar (SS) no Brasil.
MÉTODOS: Na análise econômica, utilizou-se o modelo de Markov baseado no Urticaria Activity Score for 7 days (UAS7), considerando-se os desfechos clínicos: anos de vida salvos com doença controlada (UAS7 = 0 ou UAS7 ≤ 6), e anos de vida ajustados à qualidade (QALY). Três razõesde custo-efetividadeincremental (RCEI) foram calculadas. O impacto orçamentário foi calculado com base em dados da SS, população elegível e o horizonte de 5 anos.
RESULTADOS: As RCEI calculadas para o desfecho anos de vida salvos com doença controlada nos horizontes de 3 e 5 anos foram R$ 108.935,42 e R$ 166.977,29, respectivamente. O impacto orçamentário, do primeiro ao quinto ano, da incorporação do Oma à SS para o tratamento de pacientes com UCE refratária variou entre R$ 65 milhões e R$ 157 milhões, que equivaleria a R$ 1,38/assistido no primeiro ano incorporação. Sendo assim, ao analisar os custos adicionais por desfecho adicional salvo, nota-se que a RCEI também se mostrou menor que três vezes o PIB per capita no Brasil, podendo-se dizer que o tratamento com Oma é custo-efetivo em comparação ao tratamento atual também neste desfecho.
CONCLUSÃO: A análise econômica demonstrou que o tratamento com Oma da UCE refratária ao tratamento com anti-histamínicos H1 em doses elevadas é custo-efetivo no cenário nacional, e a sua incorporação na SS é viável.

Descritores: Urticária crônica espontânea, omalizumabe, anti-histaminico H1, custo-efetividade, QALY.

Omalizumabe no tratamento de urticária solar refratária aos anti-histamínicos: relato de caso e revisão da literatura

Omalizumab in the treatment of solar urticaria refractory to antihistamines: a case report and literature review

Bárbara Martins de Aquino; Alex Eustáquio de Lacerda; Inês Cristina Camelo Nunes; Luis Felipe Chiaverini Ensina

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):306-311

Resumo PDF Português

A urticária solar é uma forma rara de urticária crônica induzida (UCInd). Os sintomas se iniciam minutos após a exposição ao sol e persistem por até 2 horas, interferindo nas atividades diárias do paciente, e consequentemente na sua qualidade de vida. O omalizumabe, anticorpo monoclonal anti-IgE já aprovado para o tratamento da urticária crônica espontânea, tem sido utilizado no tratamento das urticárias crônicas induzidas com boa resposta, inclusive na urticária solar. Neste artigo, relatamos um caso de urticária solar refratária aos anti-histaminicos, sua evolução após o uso do omalizumabe, e fazemos uma breve revisão da literatura sobre o tema.

Descritores: Urticária crônica, omalizumabe, dermatopatias.

Omalizumabe: seguro e eficaz no tratamento da asma grave durante a gravidez

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):489-491

PDF Português

Opções terapêuticas na Asma grave

Therapeutic options for severe asthma

Emília Faria

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):256-262

PDF Português

Os fatores associados à asma em crianças e adolescentes são universais? Estudo sistemático multicêntrico brasileiro

Are the factors associated with asthma in children and adolescents universal? A systematic multicenter Brazilian study

Dirceu Solé1; Antonio C. Pastorino2; Fabio Kuschnir3; Inês C. Camelo-Nunes4; Bruno A. Paes-Barreto5; Arnaldo C. Porto6; Magna A. Q. Coelho7; Eliana C. Toledo8; Fernanda P. Furlan9; Rejane R. Casagrande10; Fernando Palvo11; Marly S. Freitas12; Sergio L. O. Santos13; Cristina A. Cardozo14

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):272-278

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Comparar os fatores de risco associados à asma em escolares brasileiros habitantes de diferentes regioes do país.
MÉTODO: Participaram estudantes (4-8 anos, n = 4.262; 10-14 anos, n = 10.603) matriculados em escolas privadas ou particulares de onze centros de nove cidades brasileiras, utilizando-se o protocolo do International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC). Após a obtençao das taxas de prevalência de asma, foram selecionados de modo aleatório estudantes com asma ativa (resposta afirmativa para "sibilos nos últimos 12 meses") e sem asma (resposta negativa) mantendo-se como base a proporçao 1:2. A seguir os responsáveis responderam questionário complementar ISAAC sobre fatores de risco. A análise de regressao logística identificou os fatores associados à expressao da asma nos escolares, em cada centro de origem.
RESULTADOS: Na faixa etária mais jovem, ter antecedente de rinite ou eczema atópico, história familiar de doenças alérgicas e ser exposto ao tabaco foram identificados pela maioria dos centros. Entre os adolescentes ocorreu o mesmo: ter rinite alérgica (8/11 centros), ter antecedentes familiares de doenças alérgicas (6/11), ser exposto passivamente ao tabaco (6/11), assim como a animais domésticos, sobretudo gato (5/11), nascer pré-termo, ter baixo consumo de vegetais e suco de frutas foram os fatores identificados.
CONCLUSOES: Os fatores associados ao desenvolvimento de asma em escolares brasileiros nao foram uniformes. Fatores genéticos, como ter outra doença alérgica, ou familiares com doença alérgica, foram identificados pela maioria dos centros participantes. A exposiçao ao tabaco, assim como a animais domésticos, também mostrou ser de importância clínica.

Descritores: Fatores de risco, asma, crianças, adolescentes, fatores de proteçao.

Os primeiros passos dos <i>Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia</i>

The first steps of the <i>Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia</i> journal

Pedro Giavina-Bianchi1; Antônio Condino Neto2; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho2; Ernesto Akio Taketomi2; Fábio Chigres Kuschnir2; Gustavo Falbo Wandalsen2; Herberto José Chong Neto2; Régis de Albuquerque Campos2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):325-326

PDF Português

Oscilação oral de alta frequência reduz a obstrução das vias aéreas em crianças com pneumonia?

Flutter can improve lung obstruction in children with pneumonia?

Fernanda de Córdoba Lanza1; Mariana R. Gazzotti2; Lizandra A. Augusto3; Luciana M. S. Mendes3; Carolina de Paula3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):59-62

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S9-S9

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S203-S236

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S22-S22

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S176-S183

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S247-S249

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S59-S70

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S128-S132

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S225-S233

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S164-S184

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S28-S30

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S27-S31

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S177-S196

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S09-S09

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S21-S21

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S51-S51

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S140-S149

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S247-S251

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S121-S133

PDF Português

Outros

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S281-S295

PDF Português

Oxido nítrico e asma brônquica- revisão

Nitric oxide and bronquial asthma - review

Eduardo Costa1; Alfeu T. França2; José R. Lapa e Silva3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(3):83-93

PDF Português

Oximetria de pulso na avaliação da broncoprovocação com metacolina e por exercício em crianças com asma

Pulse oximetry in the evaluation of bronchoprovocation with methacoline and exercise testing in asthmatic children

Dirceu Solé1; Irma C. Douglas Gomes2; Ana T. Vanna2; Ana Guelpa2; Márcia C. Mallozi3; Charles K. Naspitz4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(2):46-51

PDF Português

P&ocirc;steres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(4):133-166

PDF Português

Paciente asmático e a anestesia

Mario Geller1; Luiz Fernando Saubermann2; Helio Wolff3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(4):-

PDF Português

Pacientes asmáticos adultos recebem orientações sobre atividade física? Uma abordagem com métodos mistos

Do adult asthmatic patients receive guidance on physical activity? A mixed methods approach

Jhéssica Ferreira Alves Vilela1; Isabella da Silva Teixeira1; Cristina Martins Coelho1; Hugo Henrique Oliveira1; Bárbara Bragança Badaró1,2; Marissa Rocha Santos1; Laura Alves Cabral1; Cristino Carneiro Oliveira1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):471-9

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A asma é uma doença respiratória caracterizada por sintomas como sibilo à ausculta pulmonar, dispneia e tosse, causados por limitação variável ao fluxo aéreo expiratório. A prática de atividades física pode auxiliar o controle da doença.
OBJETIVO: Investigar o nível de atividade física de asmáticos adultos, e como estes indivíduos reportam receber orientação dos profissionais de saúde quanto à realização de atividade física.
MÉTODO: Este estudo de métodos mistos foi realizado com indivíduos asmáticos, com idade superior a 18 anos. Os participantes realizaram teste de função pulmonar, responderam questionários sobre atividade física e entrevista semiestruturada. A entrevista foi realizada com questões voltadas ao tema central da pesquisa, as respostas foram transcritas de forma literal e analisadas por meio de metodologia da análise de conteúdo.
RESULTADOS: Vinte e cinco indivíduos participaram do estudo, a maioria do sexo feminino (n = 18; 72,0%) e idade média de 36 anos. A maioria dos indivíduos eram "irregularmente ativos" dos tipos A e B (n = 13; 52,0%). Foram identificados sete temas principais nos discursos: "conhecimento sobre os efeitos da atividade física regular" (n = 23; 92,0%), "atividade física específica para pacientes asmáticos" (n = 21; 84,0%), e "influência da orientação de um profissional de saúde" (n = 20; 80,0%).
CONCLUSÃO: Os indivíduos asmáticos reportaram receber orientações dos profissionais de saúde quanto aos benefícios da prática regular de atividade física. Porém, estas informações podem ser insuficientes quanto ao tipo e frequência dos exercícios, modalidades apropriadas, manejo de possíveis sintomas durante ou após a prática da atividade e como preveni-los. Orientações adequadas sobre a prática da atividade regular para indivíduos asmáticos podem contribuir para o automanejo da doença.

Descritores: Asma, exercício físico, pessoal de saúde, educação em saúde.

Pacientes com rinossinusite crônica e IgE sérica superior a 1.000 ng/mL têm alta prevalência de aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) e doença respiratória exacerbada por anti-infl amatórios

Patients with chronic rhinosinusitis and serum IgE greater than 1,000 ng/mL have a higher prevalence of allergic bronchopulmonary aspergillosis (ABPA) and nonsteroidal anti-inflammatory drugs exacerbated respiratory disease

Priscila Novaes Ferraiolo1; Nathalia Fernanda da Silva1; Marise da Penha Costa Marques1; Sergio Duarte Dortas-Junior2; Cláudia Maria Valete1,3; Fabiana Chagas da Cruz1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):428-430

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Pacientes con angioedema hereditario en Panamá 2024

Barrera O. M.; Williams M.; Díaz G.; Herrera D.; Vergara J.; Almillategui D.; Cruz M.; Espinoza M.; Abrego L. E.; Santos I.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S36-S36

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Papel da Imunoglobulina Intravenosa na Asma Brônquica

Role of Intravenous Immunoglobulin in Bronchial Asthma

Marcelo V. Aun1; Myrthes T. Barros2; Jorge Kalil3; Pedro Giavina-Bianchi2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):19-22

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Papel do fator nuclear kappa B (NF-&#954;B) na expressão do gene NCF1 em leucócitos de indivíduos normais, e pacientes com doença granulomatosa crônica, displasia ectodérmica anidrótica, ou com defeitos no eixo IL-12/23-IFN-&#947;

Role of nuclear factor kappa B (NF-&#954;B) on NCF1 gene expression in leukocytes from normal individuals, and patients with chronic granulomatous disease, anhidrotic ectodermal dysplasia, or with defects in the IL-12/23-IFN-&#947; axis

Walmir Cutrim Aragao-Filho1; Juliana Moreira2; Edgar Borges de Oliveira-Júnior3; Jussara Rehder4; Jacinta Bustamante5; Jean-Laurent Casanova6; Peter Newburger7; Antonio Condino-Neto8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):48-53

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Papel do genoma e do microbioma na patogenia e abordagem terapêutica da asma

Role of the genome and microbiome in the pathogenesis and treatment of asthma

Hisbello da Silva Campos

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):237-245

Resumo PDF Português

Asma é uma denominação única para um conjunto de disfunções respiratórias que se expressam, clinicamente, por episódios repetidos, com intensidade variável de dispneia, sibilos, tosse e opressão torácica. A variação entre suas formas clínicas é resultante da participação e interação entre fatores genéticos, microbiômicos e ambientais. O progresso na área médica, ao incorporar novos recursos tecnológicos da biociência e bioinformática, vem desvendando a intimidade dos processos genéticos e moleculares envolvidos nos diferentes mecanismos patogênicos presentes na asma. Isso vem levando à identificação de novos alvos terapêuticos e à pesquisa de novos agentes medicamentosos. Ao mesmo tempo, a perspectiva de inserção paulatina desses recursos no cotidiano médico tem promovido mudanças na prática médica, que vem adotando os princípios da medicina de precisão. Possivelmente, estas mudanças melhorarão o horizonte dos asmáticos, uma população ainda desprovida de instrumentos terapêuticos totalmente efetivos.

Descritores: Asma, genética, microbiota, medicina de precisão.

Papel do imunometabolismo, receptores <i>Toll-Like</i> e ECA 2 na COVID-19

Role of immunometabolism, Toll-Like receptors, and ACE-2 in COVID-19

Simone Cristina Soares Brandão1-2; Emmanuelle Tenório Albuquerque Madruga Godoi1,2; Lúcia Helena de Oliveira Cordeiro1; Débora Nóbrega de Lima3; Camila de Holanda Medeiros3; João Paulo Vieira e Silva de Albuquerque4; Maria Eduarda Lins Arraes Ramos4; Romero Carvalho Coimbra Albêlo3; Maria Fernanda Peixoto Matos4; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho5-6

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):66-78

Resumo PDF Português

No combate à infecção pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), o organismo se utiliza de mecanismos da imunidade inata, dentre eles os receptores Toll- Like (TLR), responsáveis pela sinalização da inflamação através da liberação de mediadores químicos e recrutamento de células imunitárias. Na patologia causada pela doença do SARS-CoV-2 2019 (COVID-19), ganha especial importância o TLR-4, visto que a sua estimulação exacerbada vem sendo relacionada ao estado hiperinflamatório em fases avançadas da COVID-19. Outro receptor que desempenha um papel primordial na infecção pelo SARS-CoV-2, servindo como porta de entrada para o vírus e progressão da doença, é a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA 2), cuja ligação com a proteína S viral causa desregulação de vários sistemas fundamentais para a homeostase, como o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Pacientes com doenças cardiometabólicas como obesidade, diabetes, aterosclerose e hipertensão vêm sendo classificados como alto risco para desenvolver as formas graves da COVID-19, visto que o estado inflamatório, já existente nessas doenças, pode ser agravado pelo desequilíbrio metabólico causado pelo SARS-CoV-2. A elucidação desses e de outros mecanismos relacionados à fisiopatologia da COVID-19 é imprescindível para uma melhora na estratificação de risco, nas escolhas terapêuticas e no prognóstico desses pacientes. Desta forma, nesta revisão objetivamos discutir as relações entre TLR-4, ECA 2, doenças cardiometabólicas, infecção pelo SARS-CoV-2 e gravidade da COVID-19.

Descritores: SARS-CoV-2, COVID-19, receptor Toll-Like 4, enzima conversora de angiotensina 2, obesidade, aterosclerose, hipertensão.

Papel do microbioma na resposta imune e na asma

Role of microbiome in immunity and asthma

Hisbello S. Campos

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):238-246

Resumo PDF Português

Nos últimos vinte anos, passamos a reconhecer que o corpo humano hospeda, em condiçoes normais, uma quantidade de microrganismos que supera o número de células do nosso organismo. A interaçao desses micróbios, seus genomas e seus metabolitos com nosso organismo desempenha papel relevante no desenvolvimento e funcionamento dos nossos órgaos e sistemas, como o imune e o neurológico, por exemplo. A reviravolta nos conceitos de patogenicidade dos microrganismos revogou a crença sobre "assepsia" de muitos de nossos órgaos, como o pulmao. Atualmente, sabe-se que o aparelho respiratório, em condiçoes saudáveis, é colonizado por diversas comunidades de microrganismos. Há indícios de que desequilíbrios nas proporçoes das diferentes espécies (disbioses) que convivem nas vias respiratórias desempenham papel relevante na patogênese de diversas doenças pulmonares, incluindo a asma. Por essa razao, o desenvolvimento de compostos microbiológicos que corrijam disbioses vem sendo alvo de inúmeros estudos. Possivelmente, tais compostos farao parte da abordagem terapêutica da asma e de diversas outras doenças respiratórias.

Descritores: Microbioma, microbiota, sistema imune, asma.

Parabenos para os alergistas

Parabens for allergists

Nelson Rosário Filho

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):433-435

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Paracetamol e asma: evidências atuais

Paracetamol and asthma: current evidence

Geórgia Véras de Araújo1,2; Bruno Acatauassú Paes Barreto3,4; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho5,6; Germana Pimentel Stefani8,2; Herberto José Chong Neto4,6; Joseane Chiabai8,9; Dirceu Solé10,6

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):297-304

Resumo PDF Português

Há vários mecanismos possíveis para explicar o nexo de causalidade entre o paracetamol e a asma. A hipótese mais abordada está relacionada com o desequilíbrio entre o balanço oxidante/antioxidante, principalmente no epitélio pulmonar. A produçao de um metabólito altamente reativo, o N-acetil-p-benzoquinonaimina (NAPQI), derivado do metabolismo do paracetamol, promove depleçao no pool de glutationa intracelular, resultando em danos oxidativos, inflamaçao e broncoespasmo, destacados na asma. A diminuiçao dos níveis de glutationa pode alterar a apresentaçao antigênica e favorecer uma resposta imune polarizada para Th2. Existem evidências fisiopatológicas e epidemiológicas consistentes na literatura para considerar a forte relaçao de causalidade do paracetamol no desencadeamento da asma e outras desordens alérgicas, como rinoconjuntivite e eczema, em diferentes populaçoes no mundo. Descriçoes em consensos e diretrizes devem enfatizar esta associaçao e orientar o uso somente de forma esporádica, evitando doses altas deste fármaco em grávidas. Estudos randomizados controlados seriam úteis em dirimir possíveis dúvidas quanto ao nao uso em crianças e adultos com asma ou em risco de asma. Esta revisao narrativa pretende ressaltar o conhecimento científico atual sobre a relaçao causal do paracetamol (acetaminofeno), durante exposiçao intrauterina, infância, adolescência e na fase adulta, e as desordens alérgicas, em especial a asma. Para tanto, foram selecionados os principais artigos abordando o tema de interesse, em inglês e espanhol, a partir da pesquisa nos bancos de dados MEDLINE, SCOPUS e Web of Science publicados entre março de 1983 a março de 2014, e livros-textos selecionados sobre o assunto.

Descritores: Acetaminofeno, alergias, asma, paracetamol.

Parâmetros inflamatórios do teste cutâneo por puntura determinados por fotografia digital e termometria cutânea

Evaluation of skin prick test using digital photography and skin infrared thermography

Rosaly V. dos Santos1; Nelson A. Rosário Filho2; Hermênio C. Lima3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(1):2-9

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Parecer técnico da ASBAI sobre o uso da penicilina G em unidades básicas de saúde

The ASBAI technical report on the use of penicillin G at primary care health clinics

Mara Morelo R. Felix1; Maria Fernanda Malaman2; Luis Felipe C. Ensina3,4; Grupo de Assessoria em Alergia a Medicamentos da ASBAI5

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(4):129-131

Resumo PDF Português

Este artigo é resultado de um Parecer Técnico solicitado pelo Ministério da Saúde (MS) sobre o posicionamento da ASBAI quanto à Portaria nº 3161, de 27/12/2011 que "Dispoe sobre a administraçao da Penicilina nas unidades de atençao básica à saúde (UBS), no âmbito do Sistema Unico de Saúde (SUS)". A Portaria anterior, nº 156 de 19/01/2006 do MS, enfatiza a importância da sífilis congênita, que ainda hoje constitui grave problema de saúde pública. Nesta Portaria, recomenda-se que toda UBS deve contar com os seguintes materiais para atendimento à anafilaxia: máscara e cilindro para administraçao de oxigênio; epinefrina; prometazina; fenoterol; cloreto de sódio 0,9%, entre outros. Em 2011, a Portaria nº 156/2006 foi revogada pelo MS, que publicou a Portaria nº 3161, de 27/12/2011. Nesta nova Portaria nao sao mencionados os materiais e medicamentos que constavam na Portaria nº 156/2006. De todo modo, determina que a penicilina seja administrada em todas as UBS do SUS, pela equipe de enfermagem, médicos e farmacêuticos e que em caso de reaçoes anafiláticas, deve-se proceder de acordo com os protocolos que abordam a atençao às urgências no âmbito da Atençao Básica à Saúde. O Grupo de Assessoria da ASBAI em Alergia a Medicamentos sugere que todas as UBS do SUS disponham de pessoal capacitado para o diagnóstico e tratamento de reaçoes alérgicas. No caso de uma reaçao grave, como uma anafilaxia, o diagnóstico deve ser feito na UBS e, após as medidas iniciais, o paciente deve ser encaminhado para um serviço de referência.

Descritores: Penicilina G, atençao primária à saúde, anafilaxia.

Patrones de sensibilización a aeroalérgenos en pacientes pediátricos chilenos con asma y rinitis alérgica y sus implicancias clínicas

Riffo Sepúlveda F.; González Rivera L.; Sanhueza Viveros S.; Molina Daza M. J.; Berho Fuenzalida J.; Valdés Alvear C.; Romero Morgado G.; King Dominguez A.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S22-S22

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Patrones de sensibilización en pacientes diagnosticados con rinitis alérgica en un centro de referencia en Ecuador

Leguísamo-Milla S.; López-Águila L.; Jimbo-Sotomayor R.; Sánchez-Chóez X.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S21-S21

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Perfil clínico da rinite alérgica no idoso

Clinical profile of elderly patients with allergic rhinitis

Bruna Beatriz Correa Barbosa1; Cássio Caetano Macedo Mendes1; Jorge Kalil2; Fabio F. Morato Castro2; Clóvis Eduardo Santos Galvao2; Cynthia Mafra Fonseca de Lima1,2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):195-200

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: A rinite alérgica é uma doença de grande prevalência em todo o mundo, acometendo 15 a 42% da populaçao geral, e 3 a 12% dos idosos. Acredita-se ser uma doença subdiagnosticada nesta populaçao, porque algumas doenças frequentes nos idosos podem confundir o diagnóstico de doenças alérgicas.
OBJETIVO: Avaliar o perfil clínico dos idosos com rinite alérgica atendidos no serviço de imunologia clínica e alergia de um hospital terciário de Sao Paulo. Avaliar também a sensibilizaçao a aeroalérgenos, presença de asma alérgica e outras comorbidades.
MÉTODOS: Foram selecionados 104 pacientes maiores de 60 anos, diagnosticados com rinite alérgica e nao alérgica. Esses pacientes foram comparados quanto à presença de asma e outras doenças concomitantes, sensibilizaçao a aeroalérgenos e uso de medicamentos.
RESULTADOS: Dentre os pacientes com rinite alérgica, identificamos predomínio de rinite persistente moderada, sendo a asma o principal diagnóstico associado à rinite. Dentre as demais comorbidades observadas, os idosos tinham doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hipertensao arterial sistêmica e diabetes, mas nao foram encontradas associaçoes significativas entre a presença destas comorbidades e a rinite. Detectamos 71,9% de sensibilidade entre os idosos com rinite alérgica, e verificamos associaçao significativa com relaçao a IgE específica in vitro e ocorrência de sintomas.
CONCLUSAO: Estudos com a populaçao idosa sao necessários para melhor conhecimento da rinite nesta populaçao, suas necessidades e possíveis açoes preventivas.

Descritores: Rinite alérgica, idoso, asma, alérgenos.

Perfil de aeroal&eacute;rgenos intradomiciliares comuns no Brasil: revis&atilde;o dos &uacute;ltimos 20 anos

Profile of common indoor aeroallergens in Brazil: review of the last 20 years

Cinthya C. T. de Souza1; Nelson A. Rosário Filho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(2):47-52

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Perfil de atendimento em crianças menores de cinco anos de idade com asma/sibilos em um hospital público

Profile of treatment on underaged five-year-old asthmatic or wheezing children at a public hospital

Celso Taques Saldanha1; Clóvis Botelho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):235-240

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Perfil de lactentes sibilantes acompanhados em servi&ccedil;o de refer&ecirc;ncia: avalia&ccedil;&atilde;o de dez anos

Wheezing infants' profile from a reference center: 10 year follow-up

Fernanda Araujo Freire1; Mauri Franco Senise Junior1; Gustavo F. Wandalsen2; Márcia de Carvalho Malozzi3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(2):71-77

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Perfil de pacientes com urticária crônica espontânea submetidos ao tratamento com omalizumabe em Chapecó, SC

Profile of patients with chronic spontaneous urticaria treated with omalizumab in Chapecó, south of Brazil

Laura Maria Girardello; Natascha Rubas Colpani; Leda das Neves Almeida Sandrin

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):259-266

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INTRODUÇÃO: A urticária crônica espontânea é caracterizada por lesões máculo-papulares eritematosas, associadas a prurido e angioedema, que não possui estímulo externo reconhecido e de difícil controle. A primeira e a segunda linha terapêutica, disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde, não apresentam resultados significativos, os quais se tornam refratários. O omalizumabe, considerado terceira linha terapêutica e que não é amplamente disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde, pode apresentar resultado significativo na interrupção dos sintomas da doença.
OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo avaliar pacientes com urticária crônica espontânea que usaram ou estão em uso de omalizumabe.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional transversal do tipo série de casos, cuja análise foi feita através dos prontuários, com população de 34 pacientes com urticária crônica espontânea submetidos ao tratamento com omalizumabe no Instituto de Olhos de Santa Catarina (IOSC).
RESULTADOS: Constatou-se no estudo que a maioria dos pacientes com urticária crônica espontânea em uso de omalizumabe é constituída do sexo feminino (76,5%) e idade média de 41 anos. A doença mais associada à urticária crônica espontânea foi depressão (38,2%). O sucesso do tratamento com omalizumabe é medido pelo questionário UAS7 (Urticaria Activity Score), o qual, segundo os dados dos prontuários, todos os pacientes apresentavam resultado maior que 35 pontos antes do uso da medicação, e 32 conseguiram alcançar um índice de 0 após o uso do omalizumabe, variando apenas no tempo de tratamento.
CONCLUSÃO: A urticária crônica espontânea é uma doença que não tem cura e possui alta refratariedade, mas pode ter seus sintomas reduzidos, principalmente com o uso do omalizumabe, que se mostrou eficiente nos casos analisados.

Descritores: Urticária crônica, omalizumabe, anticorpo monoclonal.

Perfil de sensibilização a aeroalérgenos e alimentos em pacientes com dermatite atópica do HSPE-SP

Sensitization profile in atopic dermatitis patients from HSPE-SP to airborne and food allergens

Roberta O.S. Tassi1; Cynthia M. F. Lima2; Maria Fátima M. Fernandes3; Maria Elisa B. Andrade4; Wilson C. T. Aun5; Joao F. Mello6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):101-106

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Perfil de sensibilização a aeroalérgenos e espécies de ácaros mais prevalentes na cidade de Marília: dados preliminares

Profile of sensitization to inhalant allergens and the most prevalent mite species in Marília: preliminary data

Zamir Calamita1; Marina F. C. Barbosa2; Odilon M. Almeida Filho3; Joao G. P. Capobianco4; Lisiane A. S. Messias5; Gilberto J. Moraes6

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):335-340

Resumo PDF Português

OBJETIVO: O conhecimento do perfil de sensibilizaçao aos aeroalérgenos, assim como da prevalência dos alérgenos nos domicílios, é fundamental para um melhor entendimento e abordagem das alergias respiratórias. Este é um estudo preliminar cujo objetivo foi analisar o perfil de sensibilizaçao a alérgenos inalantes em pacientes adolescentes e adultos com alergia respiratória, assim como as características da fauna acarina na regiao de Marília, cidade situada no interior de Sao Paulo.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico em que foi analisada a prevalência de sensibilizaçao a alérgenos inalantes em 412 pacientes adolescentes e adultos com alergia respiratória, e em que foram coletadas aleatoriamente amostras de poeira domiciliar de 30 moradias. O estudo foi coordenado pela Disciplina de Alergia e Imunologia Clínica da Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA).
RESULTADOS: Entre os aeroalérgenos analisados, houve alta prevalência de sensibilizaçao aos ácaros domiciliares Dermatophagoides pteronyssinus (59,4%), Blomia tropicalis (44,6%) e Dermatophagoides farinae (39,3%). Para os demais alérgenos inalantes estudados, a prevalência de sensibilizaçao foi menor ou igual a 21,8%. Em relaçao à fauna acarina, encontramos alta prevalência das famílias Pyroglyphidae (36%) e Acaridae (25%). Entre as espécies, predominaram Dermatophagoides pteronyssimus (26,5%), Tyrophagus putrescentiae (24,5%) e Dermatophagoides farinae (14,2%).
CONCLUSOES: O perfil de sensibilizaçao encontrado neste estudo foi semelhante ao observado em outras regioes do Brasil, entretanto quando analisamos a fauna acarina, também encontramos alta prevalência de ácaros de estocagem. O fato de nossa regiao ter uma forte inserçao no ramo da indústria alimentícia poderia contribuir para este achado, entretanto mais estudos sao necessários no sentido de comprovar esta afirmaçao.

Descritores: Alergia respiratória, sensibilizaçao, aeroalérgenos, ácaros.

Perfil de sensibilização a alérgenos prevalentes em clínica especializada de Catalao, Goiás

Sensitization profile to prevailing allergens in a specialty clinic in Catalao, state of Goiás

Eliane Gama da Silva1; Juliana Lima Ribeiro2; Maria Rita de Cássia Campos1

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):299-304

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Investigar o perfil de sensibilizaçao a alérgenos e a frequência de reatividade ao teste cutâneo de puntura com aeroalérgenos mais comuns em uma clínica especializada de Catalao, GO.
MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo, foram analisados 400 prontuários de pacientes atendidos no período de 2008 a 2010, que realizaram teste cutâneo de puntura para avaliar sensibilidade a aeroalérgenos.
RESULTADOS: A prevalência de sensibilizaçao alérgica foi de 70,7% entre os pacientes avaliados. Entre os aeroalérgenos analisados, houve frequência elevada de positividade a ácaros da poeira domiciliar em todos os meses, principalmente em julho e dezembro, seguidos por fungos. Sensibilizaçao alérgica foi predominante para Dermatophagoides pteronyssinus (62%), entre os ácaros da poeira domiciliar. Em relaçao à frequência de pacientes atendidos com sintomas de doenças atópicas, observou-se que rinite foi a principal causa de atendimento (48,2%), seguida de asma, com 23,2% dos atendimentos. Houve um aumento de 24% no número de pacientes que procuraram atendimento, refletindo possível aumento na prevalência de doenças alérgicas durante os anos avaliados.
CONCLUSOES: Os resultados obtidos no presente trabalho mostraram que os ácaros sao os agentes causadores mais frequentes de alergia, e que a rinite foi a doença atópica mais frequente entre os pacientes de uma clínica especializada. Foi verificado aumento no número de atendimentos por doenças alérgicas nos anos avaliados.

Descritores: Hipersensibilidade, alérgenos, ácaros.

Perfil de sensibilização molecular de doentes com síndrome de proteínas de transferência lipídica e associação com características clínicas

Molecular sensitization profile of patients with lipid transfer protein syndrome and associated clinical characteristics

Marisa Paulino1; Célia Costa1; Elisa Pedro1; Maria Conceição Pereira-Santos2,3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):179-185

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: As proteínas de transferência lipídicas (LTP) são causa de uma variedade de fenótipos de alergia alimentar globalmente definidos como síndrome LTP. Objetivo: O nosso objetivo é caracterizar o perfil molecular destes doentes e avaliar associação com os fenótipos clínicos.
METODOLOGIA: Estudo retrospectivo em que foram selecionados doentes com síndrome de LTP e sensibilização ao alergênio molecular pru p 3 em ImmunoCAP ISAC® (Phadia, Thermo Fisher Scientific, Suécia) realizados de abril de 2011 a abril de 2019. A análise estatística foi realizada através do software IBM SPSS® v20.
RESULTADOS: Cem doentes, 64% do sexo feminino, com média de idades à data do exame de 27,2±11,8 anos (idade pediátrica - 15%). A média de idades da primeira reação foi de 19,9±10 anos. Foram constituídos dois grupos com base na apresentação clínica à data da realização do exame: local (LR) n = 28; sistêmica (SR) n = 72. Os seguintes parâmetros foram avaliados em relação ao grupo SR: perfil de sensibilização a LTP, co-sensibilização com profilinas ou PR-10, presença de atopia e gênero.Na análise univariada foi encontrada associação positiva com grupo SR para sexo feminino (Odds ratio (OR) 2,8, p = 0,02) e presença de Jug r 3 (OR 2,60, p = 0,03). Associaram-se negativamente à doença sistêmica a presença de Par j 2 (OR 0,16, p < 0,01) e de profilinas (OR 0,11, p < 0,01). Na análise multivariada apenas manteve significado estatístico a presença de par j 2 (OR 0,023, p < 0,01).
CONCLUSÕES: A caracterização do perfil molecular pode ser útil como preditos da expressão da doença, sendo uma importante ferramenta no seguimento destes doentes. A presença de Par j 2 parece ser fator protetor de reação grave.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, rosaceae, alérgenos.

Perfil dos pacientes com urticária e angioedema por anti-inflamatórios não esteroidais do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo

Profile of patients with urticaria and angioedema caused by nonsteroidal anti-inflammatory drugs in the Allergy and Immunology Division of Hospital do Servidor Público Estadual de Sao Paulo

Priscila Bechaalani1; Veridiana Aun-Pereira2; Andrea Pescadinha de Carvalho2; Wilson Tartuce Aun3; Joao Ferreira de Mello4

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):201-205

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Identificar pacientes com história de urticária e angioedema desencadeados por anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), no Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual de Sao Paulo, classificá-los como seletivos e nao seletivos e avaliar a tolerabilidade ao inibidor de COX-2 (etoricoxib 90 mg).
MÉTODOS: Os indivíduos com múltiplas reaçoes desencadeadas por AINE, de grupos diferentes, foram submetidos a teste de provocaçao oral com Etoricoxib 90 mg. Pacientes com história de urticária e/ou angioedema a um único grupo de AINE, ou com primeiro episódio, realizaram testes de provocaçao oral com outro grupo de AINE, para classificá-los em seletivo ou nao.
RESULTADOS: Estudou-se 43 pacientes, com idade entre 18 e 71 anos, predomínio do sexo feminino (77%). A maioria dos pacientes apresentavam reaçoes a múltiplos AINE (nao seletivos) e 2 (5%) a um único AINEs (seletivos). Observou-se sintomas alérgicos em 53%, com predomínio da rinite (61%). Os fármacos mais implicados foram: dipirona (39%), diclofenaco (18%) e AAS (14%). Todos os pacientes apresentaram teste com etoricoxib 90 mg negativo.
CONCLUSAO: A maioria dos pacientes apresentou reaçao nao seletiva, e todos os pacientes apresentaram teste com etoricoxib 90 mg negativo, demonstrando segurança e ser uma boa opçao terapêutica.

Descritores: Reaçao a anti-inflamatórios nao esteroidais, inibidor da COX-2, angioedema e urticária.

Perfil dos portadores de urticária crônica do hospital universitário de Salvador-BA

Profile of patients with chronic urticaria at the University Hospital of Salvador-BA

Generson Alves da-Silva1; Régis de Albuquerque Campos2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):427-435

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A urticária crônica é caracterizada pela presença de placas eritematosas cutâneas com prurido por mais de 6 semanas, com ou sem angioedema. Estudos indicam que essa afecção afeta cerca de 1% da população mundial, sendo que a maior parte desses casos de causas idiopáticas. A qualidade de vida em pacientes com urticária pode ser gravemente prejudicada. Os objetivos desse estudo são caracterizar o perfil epidemiológico da urticária crônica dentro de um serviço especializado público no estado da Bahia, bem como avaliar a influência dessa disfunção na qualidade de vida desses pacientes.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo observacional a partir de informações extraídas dos prontuários de 135 pacientes atendidos no serviço de Alergia e Imunologia do Ambulatório Magalhães Neto, pertencente ao Complexo do Hospital Universitário Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia.
RESULTADOS: Indivíduos do sexo feminino representam 80,0% do número total de participantes desse estudo; 71 indivíduos (52,6%) têm mais de 45 anos de idade; foi verificada a presença de angioedema associado à urticária em 52,0% dos participantes. O tempo médio do início dos sintomas associados à doença foi de 7,3 anos, e o tempo médio de diagnóstico da doença foi de 4,4 anos. Com relação à presença de comorbidades, a mais prevalente foi a rinite alérgica (27,0%). O fármaco mais utilizado no tratamento desses participantes foi a Cetirizina, que foi prescrita em 36,0% dos casos. Para 31% a urticária crônica espontânea afeta muito a sua qualidade de vida.
CONCLUSÕES: O perfil dos participantes desse estudo se assemelha ao de outros em estudos realizados no mundo. A urticária crônica impacta predominantemente de forma moderada a qualidade de vida, e mais fortemente as dimensões sono/estado mental e alimentação.

Descritores: Urticária, qualidade de vida, alergia e imunologia.

Perfil etiológico, sociodemográfico e desfechos dos pacientes com asma internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil de 2020 a 2022: uma análise de 83.452 internações

Etiology, sociodemographic profile, and outcomes of patients with asthma hospitalized for severe acute respiratory illness (SARI) in Brazil from 2020 to 2022: an analysis of 83,452 hospitalizations Braian

Braian Lucas Aguiar Sousa1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1; Alexandre Achanjo Ferraro2; Rosana Câmara Agondi3; Pedro Giavina-Bianchi3; Antonio Carlos Pastorino1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):376-384

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A asma é uma das doenças crônicas mais frequentes na população brasileira. O objetivo deste estudo foi determinar as etiologias, o perfil sociodemográfico e os fatores de risco para óbito entre pacientes com asma internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil entre 2020 e 2022.
MÉTODOS: A partir do banco de dados SIVEP-Gripe, incluímos todos os pacientes com idade maior que 5 anos registrados no banco de 01/01/2020 até 21/07/2022, hospitalizados por SRAG, com antecedente de asma e com desfechos conhecidos. Como exposições, foram estudadas a idade, sexo, região de moradia, etnia e agentes etiológicos virais isolados. Os desfechos foram internação em unidade de terapia intensiva, necessidade de ventilação mecânica e óbito. Para calcular a razão de chances entre exposição e desfechos, utilizamos modelos lineares generalizados mistos multinível.
RESULTADOS: Foram incluídas na análise 83.452 internações, sendo 14.062 crianças e adolescentes, e 69.390 adultos. A mortalidade aumentou com a idade, indo de 0,6% entre 5-10 anos para 33% nos maiores que 60 anos. Na população pediátrica, morar na região Norte e Nordeste e ter entre 10-20 anos foram associados a maior mortalidade (OR 2,14 IC95% 1,41-3,24 e OR 3,73 IC95% 2,65-5,26 respectivamente). Quanto aos agentes etiológicos, apenas o SARS-CoV-2 conferiu maior risco de óbito (OR 5,18 IC95% 3,62-7,42). Entre adultos, sexo feminino e etnias não brancas foram protetoras (OR 0,87 IC95% 0,83-0,9 e OR 0,90; IC95% 0,85-0,94 respectivamente) para óbito. Faixas etárias mais avançadas, morar nas regiões Norte e Nordeste e o diagnóstico de COVID-19 foram associados a maior mortalidade.
CONCLUSÕES: Há importantes vulnerabilidades sociodemográficas nos desfechos das internações de pacientes com asma por SRAG, com maior mortalidade nas regiões Norte-Nordeste, entre adolescentes na faixa etária pediátrica e entre idosos nos adultos. Além disso, destaca-se o protagonismo da COVID-19 entre as infecções associadas a maior mortalidade.

Descritores: Asma, COVID-19, síndrome respiratória aguda grave, epidemiologia.

Perfil imunoquímico das vacinas comerciais de <i>D. pteronyssinus</i> para imunoterapia

Immunochemical profile of commercial D. pteronyssinus vaccines for immunotherapy

Ernesto A. Taketomi1; Deise A. O. Silva2; Jair P. Cunha Jr3; Erika A. L. Pereira4; Mônica C. Sopelete4; Foued S. Espíndola5; Walfrido Antunes6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(5):173-182

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Persistência de teste cutâneo positivo 25 anos após anafilaxia por penicilina

Persistence of positive skin test 25 years after penicillin-induced anaphylaxis

Ana Carolina D'Onofrio-Silva; Eduardo Longen; Antonio Abílio Motta; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Marcelo Vivolo Aun

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):231-234

Resumo PDF Português

Os testes cutâneos sao importantes na investigaçao das reaçoes de hipersensibilidade a betalactâmicos, mas a sensibilidade diminui com o tempo, ficando negativos, em geral, em até 5 anos após a reaçao índice. Descrevemos um caso de persistência do teste cutâneo positivo 25 anos após uma reaçao anafilática induzida por penicilina. Mulher de 39 anos encaminhada ao serviço de alergia por quadro de sífilis gestacional e antecedente de anafilaxia induzida por penicilina, de modo a avaliar a possibilidade de realizar dessensibilizaçao. A paciente havia apresentado duas reaçoes de hipersensibilidade há 25 anos, sendo a primeira uma urticária imediata após penicilina benzatina, e uma reaçao anafilática na semana seguinte após receber outra dose da medicaçao. Nao voltou a tomar antibióticos betalactâmicos, mas referia urticária de contato ao preparar medicaçao de uso oral para os filhos (amoxicilina). Realizado teste cutâneo com benzilpenicilina 10.000 UI/mL. O prick test foi negativo, mas o teste intradérmico foi positivo, confirmando a presença de IgE específica. Foi submetida à dessensibilizaçao, com sucesso, mas apresentou reaçao de hipersensibilidade grau I (urticária) durante procedimento. Ao final, recebeu penicilina benzatina 2.400.000 UI em 3 doses semanais, sem intercorrências. Os testes cutâneos devem ser realizados na investigaçao da alergia à penicilina, mesmo em longo período após a reaçao índice, pois permite predizer o risco de recidiva da reaçao em uma reexposiçao.

Descritores: Alergia, anafilaxia, reaçao a droga, penicilina, teste cutâneo, dessensibilizaçao.

Perspectivas atuais sobre inflamação e remodelamento das vias aéreas na asma e na rinite alérgica

Current perspectives on airway inflammation and remodelling in asthma and allergic rhinitis

Ruby Pawankar

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):243-252

Resumo PDF Português PDF Inglês

O desenvolvimento da rinite alérgica (RA) e da asma requer uma interaçao entre ambiente, sistema imunológico e susceptibilidade genética. Enquanto a rinite induzida por pólen é a mais característica doença alérgica mediada pela imunoglobulina E, na RA perene os desencadeantes da alergia sao mais contínuos e levam à inflamaçao constante. Várias células e mediadores coordenam e mantêm essa inflamaçao. Embora a histamina ainda seja um dos principais mediadores da reaçao alérgica, muitos outros mediadores produzidos por diferentes tipos celulares estao envolvidos. Assim, a intrincada interaçao entre esses mediadores, citocinas, quimiocinas, neuropeptídeos, moléculas de adesao e várias células na forma de uma rede complexa leva ao desenvolvimento de sintomas específicos e à hiper-reatividade nao específica presente na RA. A asma é caracterizada por graus variáveis de inflamaçao crônica e alteraçoes estruturais nas vias aéreas que incluem denudaçao epitelial, metaplasia das células caliciformes, espessamento subepitelial, aumento da massa do músculo liso nas vias aéreas, aumento das glândulas brônquicas, angiogênese, e alteraçoes nos componentes da matriz extracelular envolvendo as pequenas e grandes vias aéreas. Acredita-se que a inflamaçao crônica inicie e perpetue ciclos de dano e reparo tecidual na asma, embora o remodelamento também possa ocorrer em paralelo com a inflamaçao. Ao mesmo tempo em que RA e asma apresentam várias semelhanças em termos de perfil e resposta das células inflamatórias e dos mediadores, o remodelamento como observado na asma nao é característico da RA. Na asma, as relaçoes entre inflamaçao e remodelamento das vias aéreas e funçao pulmonar estao sendo melhor compreendidas. Uma variedade de células inflamatórias e células estruturais atuam na coordenaçao da inflamaçao e das mudanças estruturais na asma. O aumento da responsividade das vias aéreas é um marcador substituto de inflamaçao e pode refletir o desenvolvimento de mudanças estruturais nas vias aéreas. Tal aumento persistente da responsividade brônquica aponta para a ocorrência de remodelamento parcialmente resistente à terapia.

Descritores: Asma, rinite alérgica, remodelamento de vias aéreas, inflamaçao de vias aéreas, citocinas.

Perspectivas futuras no tratamento da alergia alimentar

Future perspectives in the treatment of food allergy

Renata R. Cocco1; Roseli O. S. Sarni1; Luciana Silva2; Nelson A. Rosário Filho3; Dirceu Solé1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):9-12

PDF Português

PET-CT como biomarcador da mastocitose sistêmica agressiva

PET-CT as a biomarker of the aggressive systemic mastocytosis

Henrikki Gomes Antila; Laís Souza Gomes; Grazielly de Fatima Pereira; Iandra Leite Perez; Danilo Gois Gonçalves; Rafael Bonamichi-Santos; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):467-471

Resumo PDF Português

Relato de caso ilustrando como a tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET-CT) pode ser um biomarcador dos casos agressivos de mastocitose.

Descritores: Tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET-CT), mastociose sistêmica agressiva, biomarcadores.

Pitiríase liquenoide pós-vacinação contra COVID-19: um relato de caso

Pityriasis lichenoides after COVID-19 vaccination: a case report

Isabela Ceschin Maestri1; Monica Preto Guimarães1; Tsukiyo Kamoi2; Rafaela Ceschin Fernandes3, Renato Nisihara1,2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):292-4

Resumo PDF Português PDF Inglês

O artigo aborda o primeiro relato de caso que associa o desenvolvimento de pitiríase liquenoide com a vacinação contra a COVID-19. Em uma revisão literária foram encontrados escassos estudos que associam a pitiríase liquenoide como reação a outras vacinas. O mecanismo de desenvolvimento da doença ainda não é bem conhecido. Sabe-se apenas que se trata de uma reação inflamatória imunomediada. O diagnóstico da pitiríase liquenoide é clínico e é considerado um desafio, devido ao grande número de diagnósticos diferenciais e das diferentes formas de apresentação da doença. Desse modo, a maioria dos casos exige amparo na biópsia e em exames laboratoriais. As opções terapêuticas podem incluir o uso de antibióticos e imunossupressores. Destaca-se ainda a efetividade da fototerapia como tratamento de escolha da pitiríase liquenoide, podendo proporcionar uma resolução quase que completa das lesões e não causar efeitos sistêmicos que outras terapias poderiam trazer.

Descritores: Pitiríase liquenoide, vacinas contra COVID-19, vacinas.

Pneumonias em imunodeficiência comum variável após mudança de ambiente físico

Pneumonia in common variable immunodeficiency after change in physical environment

Ana Paula Kazue Beppu, MD1; Julia Warchavchik Melardi, MD2; Verônica Reche Rodrigues Gaudino, MD2; Marina Colella dos Santos, MD2; Maria da Conceiçao Santos de Menezes, MD, MSc1; Wilma Carvalho Neves Forte, MD, PhD2

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(3):93-98

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Estudar a possível relaçao entre mudança para ambiente físico com maior número de pessoas e aparecimento de pneumonias de repetiçao em pacientes com imunodeficiência comum variável (ICV).
MÉTODOS: Realizou-se estudo prospectivo-transversal em amostra de conveniência de pacientes com ICV e história de pneumonias de repetiçao, acompanhados em serviço especializado de hospital terciário.
RESULTADOS: Entre os 23 pacientes selecionados com ICV e história de pneumonias, cinco apresentaram pneumonias após mudança para ambientes com maior número de pessoas.
CONCLUSAO: Um subgrupo de pacientes com ICV apresentou pneumonias após mudança para ambiente físico com maior número de pessoas. O diagnóstico de ICV deve ser feito o mais precocemente possível, na tentativa de evitar sequelas pulmonares irreversíveis. Sendo assim, é importante a pesquisa desta doença em indivíduos que apresentem pneumonias após mudanças de ambiente físico, incluindo mudanças para locais onde o espaço é compartilhado com número aumentado de pessoas.

Descritores: Imunodeficiência comum variável, imunodeficiências primárias, pneumonias.

Pneumonite de hipersensibilidade na infância

Hypersensitivity pneumonitis in childhood

Anne Caroline Broska; Fernanda Lorena Souza; Jennyfer K. Klein Ottoni Guedes; Bárbara Padilha Aroni; Rafael Aureliano Serrano; Jessé Vinícius Lana; Gabriela Cristina Ferreira Borges; Giliana Spilere Peruchi; Carlos Antônio Riedi; Herberto José Chong-Neto; Débora Carla Chong-Silva; Nelson Augusto Rosario-Filho

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):413-417

Resumo PDF Português PDF Inglês

Neste relato descrevemos as características clínicas, epidemiológicas e radiológicas da pneumonite de hipersensibilidade, uma causa rara de insuficiência respiratória em pediatria. Paciente masculino, com 8 anos de idade, proveniente da zona rural, admitido em serviço terciário por quadro de febre, vômitos, tosse seca, dispneia progressiva, anorexia e perda de peso há 15 dias, associado a taquipneia, esforço respiratório, hipóxia e estertores finos em base direita. Tomografia computadoriza de tórax demonstrou opacidades com atenuações em vidro fosco, com comprometimento difuso e distribuição predominantemente centrolobular e acinar, característicos de pneumonite por hipersensibilidade. Na revisão das condições e hábitos de vida, foi relatado pela responsável do paciente a presença de um aviário e convívio com aves de várias espécies na residência, reforçando a hipótese diagnóstica, após descartadas outras causas de insuficiência respiratória. Iniciado corticoterapia com metilprednisolona 1 mg/kg/dia por 7 dias, seguido de redução progressiva nas semanas posteriores. Paciente evoluiu com melhora do quadro e alta hospitalar, após orientações sobre controle ambiental e importância do afastamento dos antígenos desencadeantes. A pneumonite por hipersensibilidade é uma síndrome incomum na população pediátrica, que pode levar à insuficiência respiratória e fibrose pulmonar, devendo ser considerada nos pacientes com epidemiologia positiva. Pela sua raridade e semelhança com outras infecções respiratórias, ressalta-se ainda a importância da coleta de dados sobre os hábitos de vida dos pacientes, destacando sua importância para a elucidação diagnóstica.

Descritores: Doenças pulmonares intersticiais, criança, insuficiência respiratória.

Pneumonite por hipersensibilidade Relato comparativo de dois casos

Hypersensitivity pneumonitis Comparative report of two cases

Evandro M. S. Magalhaes1; Ana Karina S Stella2; Fernanda M.V. Corrêa2; Fernando Eiji S.Naves2; Juliana O. Sabatini2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):112-117

PDF Português

Pneumopatias em pacientes com imunodeficiência comum variável

Pulmonary diseases in common variable immunodeficiency

Rosana Câmara Agondi1; Myrthes Toledo-Barros2; Jorge Kalil3; Pedro Giavina-Bianchi4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):84-88

PDF Português

Pode o Nedocromil Ser Util na Asma Córtico-dependente?

Carlos Antônio Riedi; Nelson Augusto Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1997;20(6):-

PDF Português

Poeira de soja inalada e alergia respiratória no Brasil

Inhaled soy dust and respiratory allergy in Brazil

Rodolpho J.C. Pinto1; Julio Croce2; Jorge Kalil3; Maria Regina Cardoso4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):198-203

PDF Português

Poliarterite nodosa e osteonecrose em paciente feminino como afecção rara em atenção primária à saúde

Nodosa polyarteritis and osteonecrosis in a female patient as a rare condition in primary health care

Viviane Viziolli Waskiewicz; Hyngrid Santos Sousa; Daniel Bellio de Franceschi; Lucas Rodrigues Mostardeiro

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):235-37

Resumo PDF Português

A poliartrite nodosa (PAN) faz parte de um grupo de patologias autoimunes caracterizadas pela vasculite. Quando associada à osteonecrose, tal comorbidade torna-se ainda mais rara, sendo mais comum em indivíduos do sexo masculino e com manifestações clínicas variadas. O presente estudo trata-se de um relato de caso de uma paciente de 40 anos do sexo feminino que apresentou PAN, a qual se agravou desenvolvendo osteonecrose na articulação coxofemoral bilateral. O tratamento por meio da terapia com corticoides associados a ciclofosfamida, apesar de necessitar monitorização frequente, tem se mostrado eficaz na redução do impacto da morbidade sobre o bem estar do paciente. O quadro apresenta um prognóstico complexo e de difícil reconhecimento visto sua raridade, sintomatologia variada e diagnóstico histopatológico.

Descritores: Poliarterite nodosa, osteonecrose, vasculite e autoimune.

Polietilenoglicol: o suspeito da anafilaxia à vacina BNT162b2 mRNA COVID-19

Polyethylene glycol: the suspect of anaphylaxis to the BNT162b2 mRNA COVID-19 vaccine

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):245-246

PDF Português

Polimorfismo de interleucina 10 e persistência da alergia ao leite de vaca

Interleukin 10 polymorphism and cow's milk allergy persistence

Cristina Miuki Jacob1; Léa Campos de Oliveira2; Anna Carla Goldberg3; Thelma Suely Okay4; Andréia K. F. Gushken1; Letícia A. Watanabe1; Ana Paula M. Castro1; Angela B. F. Fomin1; Antonio Carlos Pastorino1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(3):93-98

PDF Português

Polimorfismos em genes da via citolítica em pacientes com síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporariamente associada ao SARS-CoV-2

Polymorphism in cytolytic pathway genes in patients with pediatric inflammatory multisystemic syndrome temporally associated with SARS-CoV-2

Aline Cristina Zanchettin1,2; Laire Schidlowski1,2; Anderson Azevedo Dutra3; Vanessa Liberalesso3; Ana Paula de Oliveira Pacheco4; Heloisa Ilhe Garcia Giamberardino4; Victor Horácio de Souza Costa-Junior4; Aline Simoneti Fonseca1,2; Luciane Regina Cavalli1,2; Lúcia Noronha3; Carolina Cardoso Mello Prando1,2,3; Cleber Machado Souza1,2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):96-102

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A síndrome multissistêmica inflamatória pediátrica temporariamente associada ao SARS-CoV-2 (SIMP-TS) é uma doença hiperinflamatória sistêmica que ocorre em um pequeno número de crianças após serem infectadas pelo SARS-CoV-2. A síndrome de ativação de macrófagos (SAM), uma condição agressiva caracterizada pela inflamação excessiva e ativação de macrófagos bem diferenciados, demonstrou ocorrer em pacientes infectados por SARS-CoV-2. Considerando as semelhanças clínicas e fisiopatológicas entre essas doenças, neste estudo o nosso principal objetivo foi determinar se polimorfismos gênicos associados à SAM também estavam presentes em pacientes com SIMP-TS.
MÉTODOS: DNA de dez pacientes pediátricos com SIMP (grupo caso) e dez pacientes COVID-19 sem SIMP (grupo controle) foram genotipados por análise de PCR em tempo real (tecnologia TaqMan®) para polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) em quatro genes selecionados associados com SAM: perforina 1 (PRF1), granzima B (GZMB), sintaxina 11 (STX11) e proteína de ligação de sintaxina 2 (STXBP2). A análise dos SNPs foi realizada utilizando o modelo aditivo, dominante e recessivo.
RESULTADOS: Uma frequência significativamente maior de um SNP (alelo selvagem C em rs6573910) no gene GZMB foi observada pelos modelos aditivo e dominante no grupo SIMP quando comparado aos controles. Além disso, uma significância limítrofe foi observada para o alelo G em rs7764017 do gene STX11 no grupo SIMP pelo modelo aditivo.
CONCLUSÕES: Nosso estudo indicou a presença de dois polimorfismos em genes associados à SAM (GZMB e STX11) em pacientes que desenvolveram SIMP-TS. Uma vez validada a presença desses SNPs em um número maior de casos de SIMP-TS, eles podem ser usados como potenciais biomarcadores para a identificação precoce de pacientes pediátricos com maior probabilidade de desenvolver SIMP-TS associado à infecção por SARS-CoV-2.

Descritores: COVID-19, síndrome multissistêmica inflamatória pediátrica, síndrome de ativação macrofágica, linfo-histiocitose hemofagocítica, polimorfismo de nucleotídeo único, polimorfismos.

Polinose com síndrome de alergia oral: uma raridade no Brasil? Vamos visitá-la!

Francisco M. Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):345-346

PDF Português

Polinose no Rio de Janeiro é possível? Relato de caso

Is pollinosis in Rio de Janeiro possible? Case report

Bianca Mendonça Almeida1,2; Kleiser Aparecida Mendes2; Marilucia Alves Venda2; Tânia Maria Gonçalves Gomes2; José Luiz Magalhães Rios1,2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):530-535

Resumo PDF Português PDF Inglês

A polinose é uma doença comum dos países de clima tempera-do, onde as estações do ano são bem definidas. Apresenta-se clinicamente como rinoconjuntivite e/ou asma sazonal ou perene com exacerbação na primavera. No Brasil, há relatos de casos de polinose por polens de gramíneas que são os principais causadores dessa patologia, principalmente na Região Sul, apesar do clima subtropical. A expansão da população e desmatamento com crescente urbanização de áreas florestais são alguns dos responsáveis pelo aumento de casos em vários locais do país. Neste relato de caso, descrevemos um caso de polinose por polens de gramínea em um paciente militar que morou em países da Europa e que atualmente reside em uma zona de mata nativa no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Apesar de a polinose não ser uma doença encontrada no RJ, este diagnóstico não deve ser excluído em pacientes com conjuntivite/rinoconjuntivite sazonal, principalmente quando têm uma história pregressa de morar vários anos fora país.

Descritores: Polinose, gramíneas, Brasil.

Polinose, alérgenos e Estação Polínica de Urticaceae em Caxias do Sul, RS.

Francisco M. Vieira

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(2):90-90

PDF Português

Polinose: estudos epidemiológicos, estações de aerobiologia e qualidade de vida

Francisco M. Vieira

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):73-74

PDF Português

Poluição ambiental, saúde pública e opções de matriz energética

Environmental pollution, public health, and energy sources

Yara Arruda Marques Figueiredo Mello

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):421-423

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Poluição atmosférica: o cigarro nosso de todo o dia

Air pollution: our daily cigarette

Marilyn Urrutia-Pereira1; Laura Simon2; Pietro Rinelli2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):427-433

Resumo PDF Português

O objetivo deste artigo foi avaliar a relação entre poluição atmosférica e a saúde das crianças. Foi realizada pesquisa na base de dados do MEDLINE, nos últimos 10 anos, empregando os seguintes termos: “air pollution”, ou “household air pollution” ou “primary traffic pollutants” ou “environmental burden” AND “child health” ou “lung function” ou “acute respiratory infections” ou “pregnancy”. Os artigos identificados foram selecionados após leitura dos títulos, e os considerados de importância foram lidos na íntegra e incluídos nessa revisão. Além desses, referências por eles citadas e dados de agências oficiais, considerados de relevância, também foram incluídos. Estudos documentam associação positiva entre exposição de crianças à poluição do ar e maior morbimortalidade de afecções respiratórias, incluindo a asma. Quanto mais precoce for essa exposição, maiores serão os seus efeitos.

Descritores: Poluição ambiental, material particulado, testes de função respiratória, pneumonia, saúde da criança.

Poluição de ambientes internos

Indoor pollution

José L. Boechat; José L. Rios

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(3):83-89

PDF Português

Poluição do ar e saúde respiratória

Air pollution and respiratory health

Faradiba Sarquis Serpa1; Valderio Anselmo Reisen2; Eliana Zandonade3; Higor Cotta Aranda3; Dirceu Solé4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):91-99

Resumo PDF Português PDF Inglês

O aumento da prevalência de doenças respiratórias crônicas coincide com o da exposição aos poluentes atmosféricos pelo crescente processo de industrialização, aumento do tráfego veicular e migração da população para áreas urbanas. A poluição do ar é uma mistura complexa de poluentes e outros compostos químicos tóxicos e não tóxicos, e o efeito na saúde pode derivar dessa mistura e da interação com parâmetros meteorológicos. Apesar disso, busca-se estabelecer o papel de um poluente específico em separado e consideram-se os parâmetros meteorológicos como fatores de confusão. Há evidências de que a exposição aos poluentes contribui para maior morbidade e mortalidade por doenças respiratórias, especialmente nas crianças, mesmo em concentrações dentro dos padrões estabelecidos pela legislação. Identificar os efeitos dos poluentes no sistema respiratório, isoladamente e em associação, é um desafio, e os estudos têm limitações devido à variabilidade de resposta individual, a presença de doenças pré-existentes, aos fatores socioeconômicos, às exposições a poluentes intradomiciliares, ocupacionais e ao tabaco. A maioria das evidências sobre o efeito dos poluentes no sistema respiratório de crianças deriva de estudos que incluem desfechos de função pulmonar. Entretanto, esses estudos têm diferenças quanto ao desenho, ao método de avaliação de exposição aos poluentes, às medidas de função pulmonar, às covariáveis consideradas como capazes de alterar a resposta aos poluentes e aos tipos de modelos utilizados na análise dos dados. Considerar todas essas diferenças é fundamental na interpretação e comparação dos resultados dessas pesquisas com os dados já existentes na literatura.

Descritores: Poluição do ar; doenças respiratórias; material particulado; poluentes atmosféricos; criança.

Poluição intra e extradomiciliar

Indoor and outdoor pollution

José L. Rios; José L. Boechat

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(2):42-48

PDF Português

Poluição, aquecimento global e alergia

Pollution, global warming, and allergy

Nelson Rosário Filho

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):-

PDF Português

Posicionamento da ASBAI sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a COVID-19 com a vacina Comirnaty/ Pfizer/BioNTech - 27/12/2021

ASBAI's position on vaccination of children aged 5 to 11 years against COVID-19 with the Comirnaty/Pfizer/BioNTech vaccine - 12/27/2021

Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1; Lorena de Castro Diniz1; Bianca Noleto Ayres Guimarães1; Clarissa Morais Busatto Gerhardt1; Cláudia França Cavalcante Valente1; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1; Fátima Rodrigues Fernandes1; Gisele Feitosa Zuvanov Casado1; Mônica de Araújo Álvares da Silva1; Newton Bellesi1; Ronney Correa Mendes1; Dewton de Moraes Vasconcelos2; Ekaterini Simões Goudouris2; Pedro Giavina-Bianchi2; Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):58-62

Resumo PDF Português PDF Inglês

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) se manifesta totalmente favorável à imunização contra a COVID-19 em indivíduos entre 5 e 11 anos, para a proteção não somente deste grupo, mas também de seus conviventes. A vacinação de crianças, demonstrada sua eficácia e segurança, é fundamental para o controle da circulação do vírus e proteção de indivíduos cuja resposta vacinal pode não ocorrer de modo eficiente, como os imunocomprometidos e idosos. A imunização de pessoas entre 5 e 11 anos deve ser uma estratégia de saúde pública fundamental para o controle da pandemia que nos assola desde março de 2020 com todas as suas graves consequências para a saúde pública e a economia.

Descritores: Vacinas contra COVID-19; imunização; criança.

Posicionamento da ASBAI sobre dose adicional e intercambialidade de vacinas contra a COVID-19

ASBAI position statement on additional dose and interchangeability of COVID-19 vaccines

Pedro Giavina-Bianchi1; Lorena de Castro Diniz2; Ekaterini Goudouris3; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1; Dewton de Moraes Vasconcelos4; Norma de Paula Motta Rubini5; Emanuel Sarinho6

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):211-212

PDF Português

Posicionamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia sobre o manejo da imunoterapia específica com alérgenos (ITA) em pacientes vacinados contra COVID&#8209;19

Position statement of the Brazilian Association of Allergy and Immunology on the management of allergen-specific immunotherapy (AIT) in patients vaccinated against COVID&#8209;19

Fernando Monteiro Aarestrup; Anna Caroline Nóbrega Machado Arruda; Clóvis Eduardo Santos Galvão; Gil Bardini Alves; Geórgia Véras de Araújo Gueiros Lira; Ernesto Akio Taketomi; Marcos Reis Gonçalves; Mariana Graça Couto Miziara; Sidney Souteban Maranhão Casado; Simone Valladão Curi; Veridiana Aun Rufino Pereira; Elaine Gagete

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):25-29

Resumo PDF Português PDF Inglês

A pandemia de COVID-19 representa um grande desafio para todas as especialidades médicas. A imunoterapia com alérgenos (ITA) é considerada o único procedimento terapêutico capaz de modificar a história natural das doenças alérgicas, e caracteriza o estado da arte na área de Alergia e Imunologia. Esta estratégia terapêutica de imunomodulação é capaz de promover a remissão e controle das doenças alérgicas por períodos prolongados, mesmo após o seu término. Existem poucos dados em relação ao emprego da ITA em pacientes vacinados contra COVID-19, e até o momento não há um posicionamento oficial das sociedades internacionais da área de Alergia e Imunologia Clínica. Este documento tem como objetivo estabelecer recomendações práticas para o manejo da ITA em pacientes que receberam a vacina contra COVID-19. Os fenômenos imunológicos envolvidos na imunoprofilaxia vacinal e no mecanismo de ação da ITA foram comparados, proporcionando o estabelecimento de recomendações precisas.

Descritores: Imunoterapia com alérgenos, dessensibilização imunológica, COVID-19.

Pôsteres

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(4):125-195

PDF Português

Pôsteres

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(5):184-221

PDF Português

Pôsteres

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(2):87-132

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(4):137-169

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(4):133-174

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(4):140-159

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(4):160-179

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(4):135-176

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(5):189-218

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(5):200-212

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(5):213-223

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(4):144-156

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(4):157-169

PDF Português

Pôsteres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(4):170-174

PDF Português

Pôsteres 1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(Supl.1)(6):19-34

PDF Português

Pôsteres 2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(Supl.1)(6):35-47

PDF Português

Posters 1 a 28

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(5):-

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Posters 29 a 60

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(5):-

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Posters 61 a 93

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(5):-

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Prática clínica, diagnóstico molecular por componentes e polinose: o que aprendemos com nossos pacientes

Clinical practice, component-resolved molecular diagnosis, and pollinosis: what we learn from our patients

Francisco M. Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):31-32

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Prática de imunoterapia e candidatos biomarcadores: visita à resposta cutânea tardia e à IgG4 específica

Practice of immunotherapy and biomarker candidates: a visit to the late cutaneous response and specific IgG4

Francisco Machado Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):195-198

Resumo PDF Português

O sucesso da imunoterapia específica (ITE) com alérgenos está marcado pela diminuição dos sintomas quando da exposição aos mesmos. Significantes aumentos de IgG4 específica têm sido verificados em múltiplos estudos com pacientes recebendo ITE de manutenção por via subcutânea (30-40 vezes). Foi selecionado um grupo de 36 pacientes com idade média de 24 anos (mediana de 22 anos), sendo a maioria do sexo masculino (58%). A característica desses pacientes, com rinite e/ou rinoconjuntivite alérgica, era de estarem em uso na fase de manutenção (mais de 10 meses), ou haviam finalizado a ITE subcutânea nos últimos dois anos, após um período de três a cinco anos consecutivos. Procurou-se verificar as respostas cutâneas imediatas (20 min) e a tardia (de 6h a 8h), após injeção intradérmica (TID) na superfície volar do antebraço de 0,02 mL de extrato alergênico contendo 1AU (unidade de alergia), associada a um grupo controle com rinoconjuntivite sem uso de ITE. Foi analisada a dimensão das pápulas na leitura imediata, observando-se uma semelhança entre os grupos de ITE e de controle (9,1± 3,3/10,8 ± 2,1 mm; p = 0,124). Na leitura tardia, nota-se uma dimensão significativamente menor no grupo de ITE (2,6 ± 2,6/6,0 ± 1,6 mm; p < 0,001) em relação ao de controle. Admite-se, portanto, ter havido um elevado aumento da IgG4 específica bloqueadora, influenciando na resposta cutânea do TID. A supressão da resposta cutânea tardia correlaciona-se com o aumento da IgG4, sendo considerados ambos os parâmetros candidatos biomarcadores para ITE.

Descritores: Rinite, alergia e imunologia, imunoterapia, biomarcadores.

Prednisolona na sibilância induzida por vírus

Nelson Augusto Rosario Filho

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):180-182

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Preferência por comportamentos favoráveis à prática de atividade física em crianças com sintomas de asma e/ou rinite

Preference for behavior conducive to physical activity in children with symptoms of asthma and/or rhinitis

Aline Piovezan1; Karoliny dos-Santos2; Bruna Becker da-Silva2; Jefferson Traebert2; Aline Daiane Schlindwein3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):160-168

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A asma e a rinite parecem influenciar de diversas for-mas aspectos da vida das crianças, incluindo o comprometimento do nível de atividade física.
OBJETIVO: Analisar a preferência por comportamentos favoráveis à prática de atividade física e o nível de atividade física de crianças de 6 a 7 anos com sintomas de asma e/ou rinite em uma cidade do Sul do Brasil.
MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal, que estimou a presença de sintomas de asma e de rinite através do questionário International Study of Asthma and Allergy in Childhood e sua relação com a preferência por comportamentos favoráveis à prática de atividade física e com o nível de atividade física avaliados com o Netherlands Physical Activity Questionnaire. O teste t de Student foi utilizado para verificar a associação entre as variáveis independentes e os comportamentos favoráveis à prática de atividade física e o nível de atividade física. ANOVA uma via, seguida do teste post hoc de Tukey foram utilizados para comparar os comportamentos favoráveis à prática de atividade física e o nível de atividade física entre grupos.
RESULTADOS: Participaram do estudo 282 crianças, nestas os sintomas de rinite foram os mais prevalentes, presentes em 20,2% das crianças. A associação de sintomas de asma e rinite foi constatada em 17,7% das crianças, e a presença isolada de sintomas de asma em 12,1%. Em relação ao nível de atividade física, os meninos obtiveram pontuação significativamente maior em relação à preferência por brincadeiras agitadas (p = 0,02) e prática de esportes (p = 0,01), o mesmo para crianças com sintomas de asma ou rinite.
CONCLUSÃO: Não foi detectada relação entre o nível de atividade física e os sintomas de asma e rinite entre os participantes.

Descritores: Asma, rinite, exercício físico, criança.

Prescripción de naturaleza para pacientes con enfermedad respiratoria crónica

Urrutia-Pereira M.; Riquelme Martinez V.; Bueno R. K.; Payão Pellegrini D.; Bueno J. R.; Derré Torres F.; Girotto Alberti C.; Simoneto Marques B.; Angelo de Moraes B.; Sevá A.C.; Barba Kaestner D.; Solé D.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S23-S23

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Presença de corantes e lactose em medicamentos: avaliação de 181 produtos

Dyes and lactose in drugs: evaluation of 181 products

Germana P Stefani1; Marcelo Higa1; Antonio Carlos Pastorino2; Ana Paula B M Castro3; Angela B F Fomin3; Cristina M A Jacob4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):18-26

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Presença do alérgeno de soja Gly m 1 no ar em Maringá - PR

Levels of airborne soy allergen Gly m 1 in Maringá, PR, Brazil

Cinthya Covessi Thom de Souza1; Nelson Augusto Rosario Filho2; Ernesto Akio Taketomi3; Juliana Silva Miranda3; Ricardo Henrique Moreton Godoi4

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):89-95

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: O conhecimento da aerobiologia local é fundamental para o alergista. Os aeroalérgenos são capazes de sensibilizar e levar ao desenvolvimento de doenças respiratórias alérgicas, portanto devem ser monitorados rotineiramente, tendo em vista possíveis mudanças locais conforme alterações climáticas, poluição e atividades agroindustriais.
OBJETIVO: Verificar a presença e concentração do alérgeno principal da poeira da casca da soja (Gly m 1) na atmosfera da cidade de Maringá-PR e possíveis associações aos fatores climáticos. A escolha da soja deve-se a alta prevalência desta cultura no Brasil e nesta região do país. Até o presente momento, há apenas um estudo piloto feito por este mesmo grupo avaliando a presença deste alérgeno no Brasil.
MÉTODOS: Foram realizadas coletas de material atmosférico, durante o período de março de 2017 a março de 2018, durante 24 ou 48 horas distribuídas no decorrer do período, totalizando 70 amostras, das quais 10 foram excluídas por problemas técnicos de coleta. As amostras foram avaliadas pelo método ELISA (Enzyme linked immunosorbent assay) para Gly m 1, sendo que todas as amostras apresentaram níveis detectáveis do alérgeno.
RESULTADOS: A mediana de concentração de Gly m 1 foi de 4,89 ng/m3. Os valores encontrados variaram de 0,66 ng/m3 a 1826,1 ng/m3. Das 60 amostras analisadas, 23% delas apresentaram valores superiores a 90 ng/m3, sendo os meses de junho/2017 e março/2018 com concentrações mais elevadas. Houve correlação positiva das concentrações de Gly m 1 com as temperaturas máxima, média e mínima, umidade relativa, vento e insolação.
CONCLUSÃO: Os dados evidenciam exposições constantes da população ao alérgeno do Gly m 1, por vezes em níveis elevados possivelmente capazes de gerar sensibilização e sintomas.

Descritores: Alérgenos, soja, amostras de ar, ELISA.

Preval&ecirc;ncia de asma e rinite entre adolescentes de 13-14 anos em uma capital do Nordeste, de acordo com o question&aacute;rio do <i>International Study of Asthma and Allergies in Childhood</i> (ISAAC)

Prevalence of asthma and rhinitis among adolescents aged 13-14 years in a Brazilian northeastern state capital according to the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) questionnaire

Mércia L. Medeiros1; Dirceu Solé2; Auxiliadora D. P. V. Costa3; Anya N. V. F. Andrade4,5; Paula K. S. Mello4,5; Diego A. M. Santos4,5; Kelvyn M. Vital4,5; Ana C. N. C. Silva4,5; Emily A. O. Nascimento4,5

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(3):112-118

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Determinar a prevalência de sintomas de asma e rinite, e avaliar a associaçao entre as duas doenças em adolescentes de 13-14 anos, estabelecendo comparaçoes de gênero, tipo de escola e gravidade dos sintomas.
MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com aplicaçao de questionários escritos envolvendo questoes sobre sintomas de asma e rinite do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) a 3.500 adolescentes de 13-14 anos na cidade de Maceió, Alagoas. A amostra foi obtida por meio de sorteio aleatório, respeitando a proporcionalidade entre escolas públicas e privadas em cada distrito da cidade. Para análise, 3.268 questionários foram considerados válidos. As comparaçoes foram realizadas utilizando-se teste do Qui-quadrado. O nível de significância estabelecido foi de 5% (p < 0,05).
RESULTADOS: As prevalências encontradas foram de 13,2% para asma ativa, 32% para rinite ativa e 15,9% para rinoconjuntivite alérgica, com predominância de sintomas no gênero feminino. Doença grave foi relatada em 3,5% e 3,7% dos adolescentes para asma e rinite, respectivamente. Adolescentes de escolas privadas relataram mais frequentemente sintomas ativos e diagnóstico de asma e rinite. Considerando o total de adolescentes, 4,9% (162) apresentavam asma e rinite ativas concomitantemente. A frequência de rinite ativa entre asmáticos ativos e asmáticos graves foi significantemente maior quando comparada à frequência no grupo total de adolescentes (60% e 56% versus 32%, respectivamente, p < 0,01).
CONCLUSOES: A prevalência dos sintomas de asma e rinite situou-se dentro de valores intermediários, quando comparada à prevalência em outras áreas do mundo. Associaçao de sintomas de asma e rinite simultaneamente teve frequência comparável à média mundial, com aumento na prevalência de sintomas de rinite em asmáticos ativos e graves, em relaçao ao grupo total de adolescentes.

Descritores: Asma, epidemiologia, saúde do adolescente, rinite, hipersensibilidade.

Prevalência da síndrome de sobreposição de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (ACOS) em idosos

Prevalence of asthma-chronic obstructive pulmonary disease overlap syndrome (ACOS) in elderly patients

Antônio Carlos Maneira Godinho Netto, MD, MSc1; Túlio Gonçalves dos Reis2; Cássia Franco Matheus2; Tamara Aarestrup de Freitas2; Fernando Monteiro Aarestrup, MD1,3

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):56-60

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da síndrome de sobreposiçao de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (asthma-chronic obstructive pulmonary disease overlap syndrome, ACOS) em idosos.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional transversal, com amostra composta por 202 idosos, sendo 147 mulheres e 55 homens, que responderam a questionário baseado no módulo de asma do International Study of Asthma and Allergies in Children (ISAAC) modificado para o idoso, e foram avaliados de acordo com critérios estabelecidos pelo Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) para diagnóstico de DPOC.
RESULTADOS: Dos 202 pacientes, 11,3% apresentaram asma definitiva; 5,4% asma provável; 9,9% DPOC; e 6,4% síndrome da sobreposiçao de asma e DPOC. Dentre os pacientes idosos, a frequência de ACOS foi maior em pacientes na faixa etária de 60 a 69 anos (10,6%), e em mulheres quando comparadas aos homens (6,8 e 5,4%, respectivamente).
CONCLUSAO: No grupo estudado, houve uma prevalência de ACOS semelhante à relatada em estudos em outros países do mundo, reforçando a necessidade de realizar diagnóstico correto, para propiciar melhor qualidade de vida aos idosos.

Descritores: Idoso, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, questionários.

Prevalência de alergia ao látex IgE-mediada em um hospital universitário

Prevalence of IgE-mediated latex allergy at a university hospital

Cristiane Fernandes1; Cristiane M. de O. Silva2; Gesmar R. S. Segundo3

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6):235-240

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Este estudo teve por objetivos determinar a frequência de alergia ao látex IgE-mediada nos trabalhadores expostos a este alérgeno, caracterizar o perfil epidemiológico dos trabalhadores, e identificar fatores preditivos para positividade do teste sorológico para IgE específica para látex.
MÉTODOS: É um estudo analítico, descritivo, transversal, desenvolvido com trabalhadores de diversas áreas de um Hospital Universitário de atençao terciária, cujo critério de inclusao foi o uso de material com látex por pelo menos uma hora por semana. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a outubro de 2013. Foi desenvolvido e aplicado um questionário específico, com posterior seleçao dos trabalhadores sintomáticos e coleta de Imunoglobulina E específica para o látex, pelo método ImmunoCAP. Foi realizada análise descritiva, correlaçoes e associaçoes, e o valor de p< 0,05 foi considerado significante.
RESULTADOS: Participaram do estudo 390 trabalhadores. Foram divididos em sintomáticos e assintomáticos. Os primeiros representaram 14,6% da amostra, e dentre estes 93% foram do sexo feminino. Quanto ao teste da imunoglobulina E específica, somente 4 participantes foram positivos, representando 1,02% do total e 7% dos sintomáticos. Os testes de correlaçao de Spearman e o Odds ratio mostraram associaçao significante entre a positividade do exame e o número de sintomas locais e sistêmicos, além da frequência destes.
CONCLUSAO: A frequência observada de alergia ao látex foi de 1,02%. O uso do número de sintomas e a frequência dos mesmos podem ser bons preditivos para a positividade do teste para IgE para látex.

Descritores: Látex, hipersensibilidade ao látex, trabalhadores da saúde.

Prevalência de anafilaxia entre indivíduos portadores de doenças alérgicas no estado de São Paulo através de questionário <i>online</i>

Prevalence of anaphylaxis among individuals with allergic diseases in the state of São Paulo through an online questionnaire

Isabela Lazaretti Morato Castro1; Fabio Fernandes Morato Castro2; Elaine Gagete Miranda-da-Silva2; Júlia Borges Camargo1; Carolina Nigro Corrêa1; Lais Barbedo1

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):401-406

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Anafilaxia é uma reação sistêmica grave potencialmente fatal, sendo fundamental um diagnóstico rápido e preciso para que o tratamento seja realizado de forma adequada. Apesar da gravidade da doença, os estudos voltados para sua prevalência no Brasil são escassos, limitando o conhecimento do real impacto e dificultando o planejamento de medidas preventivas para a anafilaxia no país. Este estudo objetiva, assim, contribuir para o conhecimento da prevalência da anafilaxia em indivíduos portadores de algum tipo de doença alérgica no estado de São Paulo.
MÉTODOS: O estudo foi realizado através da plataforma digital Google Forms com envolvimento anônimo dos participantes residentes do estado de São Paulo, previamente aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições envolvidas. Foram divulgados, através de mídias sociais, dois questionários validados direcionados a indivíduos com até 7 anos e acima dessa idade.
RESULTADOS: Foram obtidos 309 questionários de indivíduos com sete anos ou mais que referiam ter algum tipo de alergia. Através dos escores sugestivos de anafilaxia, obteve-se 46 pessoas (14,9%) possivelmente anafiláticas. Entre estas, as causas foram medicamentos em 56,5%, alimentos em 47,8%, ferroadas de insetos em 26,0%, látex em 4,3%, e indeterminado em 4,3%. Outros diagnósticos: rinite, 60,8%; dermatite ou eczema, 41,3%; asma, 30,4%; diagnóstico isolado de anafilaxia, 30,4%. Entre crianças de até 6 anos 11 meses e 29 dias, 84 questionários referiram alergia, sendo que 21,4% apresentaram escores sugestivos de anafilaxia, cujas causas foram: alimentos em 72,2%, insetos em 22,2%, e medicamentos em 22,2%.Dermatite apareceu em 38,8% dos questionários, asma em 55,5%, rinite em 44,4%, e anafilaxia isoladamente em 5,55%.
CONCLUSÃO: A anafilaxia não é doença rara entre portadores de atopia, especialmente nas crianças pequenas, e as causas foram similares às referidas pela literatura médica, predominando medicamentos na população mais velha, e alimentos nas crianças.

Descritores: Anafilaxia, epidemiologia, fatores desencadeantes, prevalência, alérgenos.

Prevalência de asma e de sintomas relacionados entre escolares de São Paulo, Brasil: 1996 a 1999 - Estudo da reatividade brônquica entre adolescentes asmáticos e não asmáticos - International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)

Prevalence of asthma and related symptoms among schoolchildren living in Sao Paulo, Brazil: from 1996 to 1999 - Study of bronchial responsiveness among adolescents with active asthma and non-asthmatics adolescents - "International Study of Asthma and Alle

Inês Cristina Camelo-Nunes1; Gustavo Falbo Wandalsen2; Karyn Chacon de Melo2; Charles Kirov Naspitz3; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(3):77-89

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Prevalência de asma e rinoconjuntivite por meio da aplicação dos questionários <i>International Study of Asthma And Allergies in Childhood</i> (ISAAC) e <i>22- Item Sinonasal Outcome Test</i> (SNOT-22) em adolescentes de 13 a 14 anos

Prevalence of asthma and rhinoconjunctivitis using the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) and the 22-Item Sinonasal Outcome Test (SNOT-22) questionnaires in 13- to 14-year-old adolescents

Ana Carolina Barreto Silva, MD; Maria Teresa Seiler, MD; Camilee Tostes, MD; Jorge Arce, MD; Rosemeri Maurici da Silva, MD; Marcia Margaret Menezes Pizzichini, MD; Angelo Ferreira da Silva Jr., MD

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):31-50

Resumo PDF Português

A asma e a rinoconjuntivite, isoladamente ou associadas, sao doenças que interferem diretamente na produtividade e consequente qualidade de vida dos indivíduos, principalmente quando nao diagnosticadas ou nao tratadas adequadamente. A utilizaçao de questionários já validados permite a comparaçao de resultados entre os diversos estudos que utilizem as mesmas ferramentas, em diferentes culturas e países, culminando no diagnóstico e tratamento precoce, e diminuindo, de forma significativa, a repercussao na vida dos sujeitos.
OBJETIVOS: Verificar a prevalência de asma e rinoconjuntivite em adolescentes de 13 a 14 anos, a associaçao com os domínios do questionário 22-Item Sinonasal Outcome Test (SNOT-22), e o impacto destas condiçoes na vida dos adolescentes.
MÉTODOS: Estudo com delineamento transversal realizado por meio da aplicaçao de dois questionários, o International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC), e o SNOT-22, em adolescentes com idade entre 13 e 14 anos, matriculados nas escolas das redes pública e privada da cidade de Florianópolis, SC, no período de maio a julho de 2012.
RESULTADOS: Do total de 2.558 alunos participantes do estudo, 67,1% era proveniente de escolas públicas, e 50,9% eram meninas. A faixa etária com maior prevalência foi de 13 anos completos. A prevalência de asma foi de 11,1%, e de rinoconjuntivite foi de 31%, de acordo com o questionário ISAAC. A associaçao entre essas duas doenças esteve presente em 4,5% dos adolescentes. A associaçao de rinoconjuntivite com sintomas nasais e sinusais, seguindo os domínios do questionário SNOT-22, demonstrou correlaçao significante entre todas as variáveis analisadas, revelando maior gravidade quando esta patologia estava presente. Em relaçao ao impacto que a rinoconjuntivite e a asma podem trazer à vida dos adolescentes, houve associaçao significante destas doenças com alteraçoes de humor e diminuiçao da produtividade acadêmica e pessoal entre os jovens.
CONCLUSOES: A prevalência de asma foi de 11,1%, e de rinoconjuntivite foi de 31%, havendo associaçao significante dessas patologias com alteraçoes de humor e diminuiçao da produtividade acadêmica e pessoal dos indivíduos.

Descritores: Asma, rinite, sinusite, rinoconjuntivite, qualidade de vida.

Prevalência de asma e sintomas associados em adolescentes no interior do Maranhão

Prevalence of asthma and associated symptoms in adolescents in inland Maranhão

Joao José Pacheco Neto; Raphael Coelho Figueredo; Renata Vasques Palheta Avancini

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):186-194

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: As alergias, além de prejudicarem consideravelmente a qualidade de vida, especialmente em crianças e adolescentes, têm crescido em todo o mundo. Assim, para traçar o perfil epidemiológico de asma, rinite e eczema, deve-se determinar primariamente a prevalência dessas manifestações, que é o objetivo principal deste estudo.
MÉTODOS: O estudo é observacional e com delineamento do tipo transversal, baseado na aplicação do questionário escrito (QE) do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) com os adolescentes de 13 a 14 anos de idade nas escolas de Imperatriz, Maranhão. A análise estatística utilizou o teste do qui-quadrado.
RESULTADOS: A prevalência de sintomas de asma, rinite e eczema atópico no último ano foi de 26,4% (299), 32,6% (369) e 12,7% (144), respectivamente. Houve predominância do sexo feminino para todas as manifestações alérgicas, com significância em diversos pontos: crises de sibilância no último ano, sono prejudicado por chiado, tosse seca noturna na ausência de infecção, sintomas nasais e de eczema e diagnóstico de rinite. Encontrou-se maior prevalência dos diagnósticos de rinite e eczema em adolescentes da rede privada. Foi observada também forte relação entre a presença de sintomas de asma e de rinite, as manifestações graves dessas alergias e ao próprio diagnóstico médico de ambas as afecções. Sintomas ativos de eczema relacionaram-se à rinite ativa, e eczema atrapalhando o sono, à asma grave.
CONCLUSÕES: Adolescentes do município de Imperatriz/MA apresentaram uma das mais elevadas taxas de prevalência e gravidade de asma e rinite para todo o Brasil, além de altos índices de subdiagnóstico. Tal cenário exige a intervenção dos gestores de saúde e a realização de estudos para a identificação dos fatores locais implicados.

Descritores: Asma, epidemiologia, adolescente, rinite, eczema.

Prevalência de asma em alunos de graduação dos cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Uberlândia

Asthma prevalence among medical and nursing students at Universidade Federal de Uberlândia

Marina Melo Gonçalves1; Gesmar Rodrigues Silva Segundo2

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(6):251-258

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Conhecer a prevalência de asma entre estudantes dos cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e determinar os principais alérgenos associados a essa doença nos indivíduos estudados.
MÉTODOS: Foi aplicado o questionário International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) modificado para adultos, em alunos dos cursos de Medicina e Enfermagem da UFU. Alunos com perfil positivo para asma foram recrutados para a realizaçao do teste cutâneo de puntura (TCP) com extratos de Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), D. farinae (Der f), Blomia tropicalis (Blo t), Blattella germanica (Bla g), Alternaria sp., Aspergillus sp., Cladosporium sp., Penicillium sp., epitélios de Canis familiaris (Can f) e Felis domesticus (Fel d), e gramíneas.
RESULTADOS: Foram obtidos 457 questionários válidos. Destes, 50 (10,9%) apresentaram perfil positivo para asma, com 36 questionários (72%) respondidos por indivíduos do gênero feminino e 14 (28%) por indivíduos do gênero masculino (relaçao F:M 2,57). A idade dos participantes com perfil positivo para asma variou de 17 a 39 anos, com mediana de 20 anos. Dos 50 alunos com perfil positivo, 21 realizaram o TCP, com 61,9% de positividade para Der p; 66,7% para Der f; 28,6% para Blo t; 4,7% para Can f, Fel d e Alternaria.
CONCLUSAO: A prevalência de asma na populaçao estudada foi de 10,9%, com predomínio no gênero feminino. Observou-se sensibilizaçao alergênica predominante a ácaros da poeira domiciliar.

Descritores: Asma, alergia e imunologia, hipersensibilidade, prevalência, epidemiologia.

Prevalência de asma em escolares de 13-14 anos de Brasília - DF. Comparação entre 1996 e 2002, por grupos socioeconômicos

Asthma prevalence in 13-14-year-old schoolchildren from Brasília - DF. Comparison between 1996 and 2002 data by socioeconomic status

Wellington G. Borges1; Dennis A. R. Burns1; Maria Luísa B. M. Felizola2; Flávia A. T. M. Guimaraes1; Márcia C. M. Salazar3; Marta F. R. C. Guidacci4; Bárbara A. Viana5; Eline R. F. Barbosa5; Érica N. Coelho5; Fernanda C. Oliveira5; Manoel M. Silva Neto5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):235-239

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Prevalência de asma em escolares de 6 e 7 anos de idade na cidade de Fortaleza, Brasil

Prevalence of asthma among 6-7 year-old schoolchildren in the city of Fortaleza, Brazil

Maria de Fátima G. de Luna1; Gilberto B. Fisher2; Joao Rafael G. de Luna3; Marcelo Gurgel Carlos da Silva4; Paulo César de Almeida5; Daniela Chiesa6

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):279-285

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de asma e de sintomas relacionados em escolares de 6 e 7 anos de Fortaleza, Brasil.
MÉTODOS: Neste estudo transversal, o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) foi aplicado a 2.020 crianças de escolas públicas e privadas, em 2010.
RESULTADOS: A prevalência de "sibilos cumulativos" (sibilos na vida) foi 52,6% e a de "sibilos nos últimos 12 meses" (asma ativa), 28,3%, enquanto a taxa de "asma diagnosticada" foi 12,4%. Para os sintomas associados à gravidade da asma, como "sibilos com limite da fala", "quatro ou mais crises de sibilos no último ano" e "sono interrompido por sibilos uma ou mais noites por semana", as prevalências foram, respectivamente, 4,1, 3,9 e 6,7%. A taxa de "sibilos pós-exercícios" foi 7,2%, e a de "tosse seca noturna" foi de 39,7%. Houve predomínio no gênero masculino, com significância estatística, de "sibilos cumulativos" (p < 0,001) e asma ativa (p = 0,04). "Sibilos com limite da fala", "sono interrompido por sibilos uma ou mais noites por semana" e "sibilos pós-exercícios" predominaram no grupo das escolas públicas, comparado ao das escolas privadas (p = 0,002; p = 0,002; e p = 0,003, respectivamente).
CONCLUSOES: A prevalência de asma e de sintomas relacionados em escolares de 6 e 7 anos morando em Fortaleza mostrou-se elevada e acima da média nacional, com predomínio dos sintomas no gênero masculino e entre o grupo das escolas públicas, onde a asma também foi mais grave. Observou-se, ainda, que a asma é subdiagnosticada entre as crianças de 6 e 7 anos de Fortaleza.

Descritores: Asma, sibilos, escolares, epidemiologia, prevalência, ISAAC.

Prevalência de cárie e condições clínicas associadas à asma em adolescentes

Caries prevalence and medical conditions associated with asthma in adolescents

Amanda Maria Ferreira Barbosa1; Élvio Luís Ramos Vieira2; Felipe Leonardo de Melo Almeida Fonseca3; Valdenice Aparecida Menezes4

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):291-300

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Adolescentes com asma apresentam problemas e necessidades distintas se comparados a outros grupos etários. O presente artigo tem como objetivo verificar as principais manifestações bucais e o acesso de adolescentes asmáticos aos serviços odontológicos.
MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo do tipo transversal, realizado com 215 adolescentes asmáticos de 12 a 15 anos e de ambos os sexos, atendidos em centros de referência para o controle da asma. O levantamento dos dados foi realizado em duas etapas. Na primeira foi realizado o exame intrabucal para levantamento das principais condições bucais por uma examinadora calibrada (kappa = 0,78, 0,79 e 0,86, respectivamente). Para aferir o sangramento gengival, utilizou-se o Eastman Interdental Bleeding Index (EIBI). Na segunda etapa foram aplicados, por meio de entrevistas, formulários aos pais/responsáveis com perguntas objetivas e subjetivas sobre alguns aspectos relacionados à doença asma, fatores sociodemográficos e o acesso ao cirurgião-dentista. Os testes estatísticos empregados para a interpretação dos resultados foram Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Mann-Whitney e Kruswal-Wallis, com margem de erro de 5,0%.
RESULTADOS: A prevalência de maloclusão foi de 64,7%. Os adolescentes do sexo masculino (65,8%), de 12 anos de idade (71,0%), portadores de asma moderada persistente (75,0%) e que faziam uso de medicação (68,6%) apresentaram maloclusões com maior frequência. Verificouse que a média do índice CPO-D foi igual a 1,63. Os maiores valores deste escore pertenceram ao sexo feminino (1,85), aos 14 anos de idade (2,18) e asmáticos graves (1,86). Aproximadamente metade dos adolescentes (47,4%) apresentou sangramento gengival. Destes, 48,3% pertenciam ao sexo masculino, 59,0% possuíam 14 anos de idade, 71,4% eram portadores da asma na sua forma mais grave, e 56,9% utilizavam fármacos para o controle desta patologia.
CONCLUSÕES: As manifestações bucais mais prevalentes foram a maloclusão e o sangramento gengival. A maioria dos adolescentes asmáticos teve acesso ao cirurgião-dentista.

Descritores: Adolescente, asma, manifestações bucais, acesso aos serviços de saúde.

Prevalência de doenças alérgicas em pacientes com vitiligo segmentar e não-segmentar

Prevalence of allergic diseases in patients with segmental and nonsegmental vitiligo

Caio C. S.de Castro

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(3):110-115

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Prevalência de eczema atópico e sintomas relacionados em adolescentes residentes em área urbana e rural do Rio Grande do Sul: International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)

Prevalence of atopic eczema and related symptoms in adolescents living in urban and rural areas of Rio Grande do Sul: International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)

Vitor E Cassol1; Stefania P Teche2; Tiago M Rizzato2; Luis F D Lopes3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):198-201

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Prevalência de fatores associados a doenças alérgicas em crianças e adolescentes com relação à Hipótese da Higiene

Prevalence of risk factors for allergic diseases in children and adolescents in relation to the hygiene hypothesis

Ana Claudia L. F. Vasconcelos; Gisele M. A. Rosa; Palti O. Massa; José Henrique P. Pinto

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(2):48-54

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Prevalência de polinose em soldados do Exército no sul do Brasil

Prevalence of pollinosis in Brazilian Army soldiers in southern Brazil

Francisco M. Vieira1; Gustavo L. de Braga2; Petrônio F. Oliveira Filho3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):221-226

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Prevalência de polinose em soldados do Exército no sul do Brasil

Prevalence of pollinosis in Brazilian Army soldiers in southern Brazil

Francisco M. Vieira1; Gustavo L. de Braga2; Petrônio F. Oliveira Filho3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):221-226

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Prevalência de rinite alérgica perene e sazonal, com sensibilização atópica ao Dermatophagoides pteronyssinus (Dp) e ao Lolium multiflorum (LOLIUM) em escolares de 13 e 14 anos e adultos de Curitiba

Prevalence of perennial and seasonal allergic rhinitis with atopic sensitization to Dermatophagoides pteronyssinus (Dp) and Lolium multiflorum (LOLIUM) in schoolchildren and adults in Curitiba

Priscila C Esteves1; Nelson A, Rosário Filho2; Simone G. Trippia3; Luiz G. Caleffe4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(6):249-259

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Prevalência de sensibilização a aeroalérgenos em adolescentes de Belém, Pará

Prevalence of sensitization to aeroallergens among adolescents in the city of Belém, Pará, northern Brazil

Bruno A.P. Barreto1; Kamila S. Ferreira2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):163-169

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Doenças alérgicas afetam atualmente um quarto da populaçao mundial. Em nosso meio, ácaros da poeira doméstica sao os principais aeroalérgenos intradomiciliares. Os objetivos deste estudo caso-controle foram verificar a prevalência de sensibilizaçao a aeroalérgenos em adolescentes de Belém, PA, e investigar sua correlaçao com asma.
MÉTODOS: A amostra foi feita por conveniência, incluindo 104 adolescentes de 13 e 14 anos participantes do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e que realizaram teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (TCHI) com painel de extratos incluindo Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, epitélios de cao e gato, mistura de fungos, Alternaria alternata, mistura de polens, Blattella germanica e Periplaneta americana. Resultado positivo do TCHI foi considerado como presença de pápula de diâmetro médio superior a 3 mm após aplicaçao do extrato. Asma ativa foi definida por presença de sibilos nos últimos 12 meses, e gravidade da asma foi caracterizada por dificuldade de falar duas palavras entre cada respiraçao.
RESULTADOS: Sensibilizaçao a aeroalérgenos ocorreu com maior frequência para B. tropicalis (34,6%), D. pteronyssinus (29,8%) e epitélio de cao (17,3%). Positividade para extrato de mistura de fungos ocorreu em 21% dos adolescentes asmáticos, mostrando 84% de acurácia no diagnóstico de asma. Entretanto, positividade a nenhum alérgeno foi útil para estimar gravidade da asma.
CONCLUSOES: Sensibilizaçao a ácaros D. pteronyssinus e B. tropicalis foi encontrada com maior frequência entre adolescentes com e sem asma. Testes cutâneos positivos para mistura de fungos mostraram valor diagnóstico para asma, entretanto nao houve correlaçao com gravidade de asma para nenhum dos alérgenos testados.

Descritores: Alérgenos, testes cutâneos, asma, hipersensibilidade imediata, adolescentes.

Prevalência de sensibilização a alérgenos de contato no Brasil

Prevalence of sensitization to contact allergens in Brazil

Claudia dos Santos Dutra Bernhardt1; Eliana Toledo2; Kleiser Aparecida Pereira Mendes3; Melissa Thiesen Tumelero4; Anne-Rose Leopoldina Wiederkehr Bau5; Cristina Worm Weber6; Juliano José Jorge7; Octavio Grecco8; Paulo Eduardo Silva Belluco9; Vanessa Ambrósio Batigalia2; Fabio Chigres Kuschnir10; Ekaterini Simões Goudoris11; Mara Morelo Rocha Felix12; Dirceu Solé13

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):407-412

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A dermatite de contato alérgica é um subtipo de dermatite de contato, desencadeada por mecanismos imunológicos. O teste de contato é o procedimento diagnóstico padrão ouro, e a bateria empregada deve basear-se em uma série de haptenos mais prevalentes e relevantes para cada população. O objetivo do estudo foi conhecer a prevalência de sensibilização aos alérgenos da bateria padrão brasileira, utilizados na prática clínica, em pacientes com suspeita de dermatite de contato.
MÉTODOS: Estudo transversal observacional de testes de contato com a bateria padrão brasileira composta por 30 substâncias em pacientes com suspeita de dermatite de contato.
RESULTADOS: Entre os 2.996 testes de contato realizados, 2.054 (68,6%) foram positivos a pelo menos um alérgeno, e 31,4% foram negativos a todos os alérgenos. Os mais frequentemente positivos foram: sulfato de níquel (29,9%), timerosal (16%), cobalto (15,3%), perfume mix (15,1%), e bálsamo-do-peru (8,6%).
CONCLUSÃO: O níquel permanece como causa mais frequente de sensibilização de contato na nossa população. Entretanto, em cerca de 30% dos testes não foi identificada a substância causadora da doença. Estudos para conhecer a prevalência de sensibilização aos alérgenos de contato devem ser realizados de forma seriada em diferentes populações para avaliar as mudanças ao longo do tempo.

Descritores: Dermatite de contato, dermatite alérgica de contato, níquel, haptenos, estudos epidemiológicos.

Prevalência de sibilância em lactentes: proposta de protocolo internacional de estudo

Prevalence of wheezing in infants: propose of study

Ana Caroline C. Dela Bianca1; Gustavo F. Wandalsen2; Karen Miyagi3; Lucila Camargo3; Daniele Cezarin3; Dirceu Solé4; Javier Mallol5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):94-100

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Prevalência de sintomas de rinite em adolescentes de 13 e 14 anos avaliada pelo método ISAAC, na cidade de Fortaleza

Prevalence of rhinitis symptoms in 13 to 14-year old adolescents assessed by the method ISAAC, in the city of Fortaleza

Maria F. G. Luna1; Paulo C. Almeida2; Marcelo G. C. Silva3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):106-111

PDF Português

Prevalência e fatores associados a sintomas de eczema atópico em adolescentes e adultos residentes na Região Sul do Brasil - Resultados do Global Asthma Network (GAN)

Prevalence and factors associated with symptoms of atopic eczema in adolescents and adults living in southern Brazil - Global Asthma Network (GAN) results

Marilyn Urrutia-Pereira1; Lucas Pitrez Mocellin2; Herberto Chong-Neto3; Laura Simon1; Pietro Rianelli1; Dirceu Solé4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):441-6

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Embora o objetivo da Rede Global de Asma (GAN) seja entender o estado atual do eczema atópico (EA), sua prevenção e melhoria geral em seu manejo, particularmente em países de baixa e média renda, ela permite a avaliação de outras doenças alérgicas, como a asma (A) e a rinite alérgica (RA). Nosso objetivo foi determinar a prevalência de EA e fatores associados em adolescentes e seus pais/responsáveis.
MÉTODO: Adolescentes (13-14 anos; n = 1.058) e seus pais/responsáveis (média = 42,1 anos; n = 896) residentes na cidade de Uruguaiana, RS, sul do Brasil, responderam aos questionários padrão do GAN.
RESULTADOS: A prevalência de EA em adolescentes foi de 8%, e a de formas graves foi de 1,3%, com predomínio no sexo feminino (67,8%). Nos adultos, a prevalência de EA foi de 3,1%. Alguns fatores de risco associados ao EA em adolescentes incluem o consumo de azeite ou de margarina. Em adultos, a exposição à umidade e manchas no passado e atual, uso de cigarros eletrônicos/narguilé, e consumo de outros laticínios foram associados a risco, e o consumo de arroz a proteção.
CONCLUSÕES: A prevalência de EA em adolescentes é alta e predomina em mulheres, assim como o diagnóstico médico de EA em adultos residentes em Uruguaiana. Fatores ambientais, especialmente hábitos alimentares e umidade no domicílio, foram associados aos achados em ambos os grupos.

Descritores: Eczema atópico, dermatite atópica, fatores de risco, prevalência, adolescentes, adultos, Global Asthma Network.

Prevalência e fatores de risco para asma em estudantes de Veterinária e Medicina

Prevalence of asthma and asthma risk factors among veterinarian and medical students

Soraya R. G. de Andrade1; Camila E. Rodrigues1; Marcos Almeida Castro2; Inês Cristina C. Nunes3; Dirceu Solé3; Jorge Kalil1; Fábio F. Morato Castro1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):89-93

PDF Português

Prevalência e gravidade de asma, rinite e eczema entre crianças e adolescentes de Feira de Santana, BA, por questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)

Prevalence and severity of asthma, rhinitis, and eczema among children and adolescents living in Feira de Santana, Bahia, northeastern Brazil, according to International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) questionnaire

Heli V. Brandao1; Wesley Batista2; Constança Sampaio Cruz3; Andressa de Moura2; Davi Felix Martins Junior1

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):170-174

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Determinar a prevalência e gravidade de asma, rinite e eczema entre escolares de 6-7 anos e adolescentes de 13-14 anos residentes em Feira de Santana, BA.
MÉTODOS: Estudo de corte transversal. Questionários padronizados do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) foram respondidos pelos pais de escolares em residência e devolvidos às escolas, e pelos adolescentes em sala de aula. Na análise estatística utilizou-se o teste do qui-quadrado.
RESULTADOS: A prevalência de sintomas de asma, rinite e eczema atópico nos últimos 12 meses em escolares foi de 19,1% (118); 40,7% (251) e 7,8% (48) respectivamente; e em adolescentes foi de 23,9% (247); 38,7% (400) e 11% (114). Rinite esteve associada de forma significante à asma em escolares, com com razao de prevalência RP 2,16 IC95% (1,83-2,56) e em adolescentes, com RP 1,53 IC95% (1,31-1,78). Eczema também mostrou associaçao significante com asma em escolares, com RP 2,15 IC95% (1,22-3,78) e em adolescentes RP 3,29 IC95% (2,35-4,62). Asma grave foi observada em 7,1% e 7,4% dos escolares e adolescentes, enquanto que rinite grave ocorreu em 25,8% e 21,6% de escolares e adolescentes, respectivamente.
CONCLUSOES: A prevalência de asma e rinite foi elevada entre escolares e adolescentes de Feira de Santana, BA. Em concordância com estudos prévios, a asma permanece subdiagnosticada. Houve elevada frequência de asma e rinite graves. Açoes por órgaos públicos e privados de saúde sao necessárias para o controle destas doenças.

Descritores: Asma, rinite, eczema, epidemiologia, escolares, adolescentes.

Prevalencia y gravedad de la alergia al camarón en adultos mexicanos: un estudio de encues

Bedolla Barajas M.; Sánchez Aguirre A. L.; Morales Romero J.; Bedolla Pulido T. R.; Arellano-Arteaga K. J.; Robles-Figueroa M.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S24-S24

PDF Português

Prevalencia y patrones de dermografismo en la población general ecuatoriana: un estudio de corte transversal

Cherrez-Ojeda I.; Kulthanan K.; Rodas-Valero G.; Achi J. P.; Lima H.; Robles-Velasco K.; Calderón J. C.; Tinoco M.; Tinoco I.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S25-S25

PDF Português

Primeira administração de ecalantida no Peru: relato de caso de paciente peruano com angioedema hereditário com inibidor de C1 normal

First administration of ecallantide in Peru: a case report of a Peruvian patient with hereditary angioedema with normal C1-inhibitor

Oscar Manuel Calderón

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):360-362

Resumo PDF Inglês

Ecallantide é um tratamento específico totalmente indicado na crise aguda de deficiência de inibidor de C1 HAE. Nosso objetivo é relatar a primeira administração de Ecallantide (Kalbitor®) no Peru, um caso de paciente peruano com EH com inibidor C1 normal sem alteração genética F12. Relatamos o caso de uma paciente de 32 anos, pós-parto, com HAE inibidor de C1 normal, pertencente à Associação Peruana de Angioedema Hereditário de Pacientes. Durante a gravidez, a paciente apresentou aumento na frequência e intensidade das crises de edema abdominal e facial e recebeu tratamento de manutenção com ácido tranexâmico e espasmolítico, com resposta moderada. Um mês após o parto, a paciente apresentou quadro respiratório e teste de PCR molecular positivo para Doença do Coronavírus (COVID-19), sem crise de AEH durante o processo infeccioso. Três meses após o parto, a paciente apresentou crise de edema agudo de laringe com dificuldade para respirar e falar, náuseas e vômitos, desencadeado por AINH. A paciente recebeu tratamento com anti-histamínicos, corticosteroides e adrenalina sem melhora, por isso o alergista administrou Ecallantide (Kalbitor®) com boa resposta nos primeiros 15 minutos após o início da administração. Alguns pacientes peruanos com AEH desenvolveram crises de edema facial e periférico leve a moderado após a ingestão de AINEs, sem melhora após a administração de tratamento para alergia. Em nossa paciente, a crise de AEH não foi desencadeada por infecção aguda por COVID-19. A paciente apresentou agravamento da crise de AEH durante a gravidez. Apresentamos a primeira administração de Ecallantide (Kalbitor®) no Peru, com boa resposta e tolerância ao tratamento.

Descritores: Angioedemas hereditários, angioedema hereditário tipos I e II, angioedema hereditário tipo III, ácido tranexâmico.

Principais agentes sensibilizantes na dermatite de contato alérgica em pacientes de um hospital da região oeste de Santa Catarina

Main sensitizing agents involved in allergic contact dermatitis in patients of a hospital in western Santa Catarina, Brazil

Leda das Neves Almeida Sandrin; Alana Olga De Avila; Renata Ferronato Conrado; Samuel Spiegelberg Züge

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):385-394

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A dermatite de contato alérgica (DCA) corresponde a 20% dos casos de dermatite de contato, sendo recorrente em doenças ocupacionais e causa frequente de procura por profissionais dermatologistas e alergistas.
OBJETIVO: Identificar os principais agentes sensibilizantes na dermatite de contato alérgica em um centro especializado em alergia do oeste de Santa Catarina.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo retrospectivo, descritivo, quantitativo e observacional, no qual se realizou a análise por meio de prontuários médicos de 394 pacientes que realizaram o teste de contato por dermatite de contato alérgica no período de 2018 a julho de 2020 no serviço de referência do oeste de Santa Catarina. Os agentes sensibilizantes avaliados no teste de contato foram conforme as baterias padrão (bateria padrão brasileira, bateria de cosméticos e higiene e bateria regional da América Latina). Foram realizadas análises de frequência para as variáveis qualitativas e avaliação da prevalência dos principais agentes sensibilizantes. Além disso, foram relacionados os principais agentes com as variáveis sexo e idade por meio do teste de Qui-quadrado de Pearson.
RESULTADOS: Os agentes sensibilizantes mais prevalentes foram: níquel (33,5%), PPD mix (23,2%), perfume mix (22,4%), fragrância mix (22,0%) e cobalto (18,9%). As substâncias mais prevalentes foram o níquel e o PPD mix, que são agentes sensibilizantes usados amplamente no cotidiano dos pacientes.
CONCLUSÃO: A identificação dos alérgenos através do patch test possibilita aos pacientes a oportunidade de amenizarem a DCA provocada pelos agentes sensibilizantes encontrados.

Descritores: Alérgeno, alergia e imunologia, eczema, hipersensibilidade.

Procedimentos diagnósticos

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S252-S255

PDF Português

Procedimentos diagnósticos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S296-S297

PDF Português

Procedimentos diagnósticos

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S134-S134

PDF Português

Produção de IL-10 em resposta a aeroalérgenos em crianças e adolescentes de zona urbana com geohelmintíases

IL-10 production in response to aeroallergens by children and teenage from urban areas with geohelminthiasis

Valdênia M. O. Souza1; Décio M. Peixoto2; José A. Rizzo3; Almerinda R. Silva4; Vláudia M. A. Costa5; Emanuel S. C. Sarinho6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):54-58

PDF Português

Produtos acaricidas

Acaricide products

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(2):70-70

PDF Português

Prof. Dr. Charles Reed

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):370-370

PDF Português

Profª Ruby Pawankar é a nova editora associada internacional do BJAI: estreitando vínculo ASBAI-WAO

Prof. Ruby Pawankar new International Associate Editor for BJAI: strengthening bonds between ASBAI and WAO

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(2):73-74

PDF Português

Professor Júlio Croce - uma vida, um legado

Professor Júlio Croce - a life, a legacy

Miguel Croce; Eliúde Costa-Manso

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):100-110

Resumo PDF Português

O médico e professor Júlio Croce foi um dos principais alergistas brasileiros. Formado em 1947 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), foi um dos pioneiros da especialidade de Alergia e Imunopatologia no Brasil. Foi professor da Disciplina de Imunologia Clínica e Alergia da FMUSP e Diretor do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital das Clínicas da USP (HC-FMUSP). Posteriormente, permaneceu como Professor de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Alergia e Imunopatologia na mesma Universidade. Como Diretor do Serviço de Alergia e Imunologia do HC-FMUSP teve grande influência na formação de alergistas que mais tarde se tornaram expoentes da especialidade, não só no Brasil, como em toda América Latina. Tendo formação como clínico e um grande entrosamento com as áreas básicas, dedicou parte de sua vida à pesquisa de alérgenos encontrados no Brasil, marcando a originalidade do seu trabalho. Pesquisou e publicou artigos sobre alérgenos regionais tão variados como ácaros, fungos, insetos, plantas e alimentos. Também se interessou pela relação das alergias com a poluição. Homem de mente aberta e simplicidade no trato, era um verdadeiro diplomata da Alergia. Agregou especialistas do Brasil e do mundo, tendo sido membro fundador de diversas sociedades médicas. Ao acolher residentes e estagiários vindos de todas as partes do Brasil e da América Latina, contribuiu enormemente para a divulgação e o ensino da especialidade de Alergia. Foi homenageado pelas principais sociedades de Alergologia na América Latina, Estados Unidos e Europa. Como testemunhas de uma parte de sua vida, nosso objetivo, ao relembrar sua trajetória, é a de utilizar a pedagogia do exemplo. Prof. Júlio Croce, um exemplo de alergista a ser lembrado e seguido.

Descritores: História da Medicina, alergia e imunologia, ácaros, fungos, poluição ambiental, himenópteros.

Profilaxia de curto prazo com inibidor de C1 e normalização do C4 em paciente com angioedema hereditário: relato de caso

Short-term prophylactic use of C1 inhibitor and C4 normalization in a patient with hereditary angioedema: a case report

Stéphanie Kim Azevedo de Almeida1; Gabriela Barbosa Bisson2; Flávio Wellington da Silva Ferraz2; Marcelo Vivolo Aun1; Jorge Kalil1; Pedro Giavina-Bianchi1

Braz J Allergy Immunol. 2025;9(1):115-118

Resumo PDF Português

O angioedema hereditário (AEH) é uma doença genética rara, caracterizada por episódios recorrentes de edema subcutâneo ou submucoso, frequentemente incapacitantes. As crises de AEH são geralmente imprevisíveis, embora possam ser desencadeadas por fatores como procedimentos dentários ou médicos (incluindo cirurgias), traumas ou estresse. Neste relato, descrevemos o caso de uma paciente com AEH tipo 1 que necessitou de exodontia dos terceiros molares. Foi administrado o inibidor de C1 derivado de plasma humano duas horas antes do procedimento, prevenindo o surgimento de crises de angioedema durante e após a extração. Além disso, observou-se a normalização dos níveis de C4 após a aplicação da medicação.

Descritores: Angioedema hereditário, complemento C4, extração dentária, proteína inibidora do complemento C1.

Programa de Educação Médica Continuada

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):71-72

PDF Português

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 10 de 2022: Manifestação do Departamento Científico de Erros Inatos da Imunidade da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)

Proposed Constitutional Amendment (PEC) No. 10 of 2022: Manifestation of the Scientific Department of Inborn Errors of Immunity of the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI)

Anete S. Grumach; Adriana Azoubel Antunes; Antonio Condino Neto; Carolina Cardoso De Mello Prando; Carolina Sanchez Aranda; Cristina Maria Kokron; Ekaterini Simões Goudouris; Fabiola Scancetti Tavares; Fernanda Pinto Mariz; Gesmar Rodrigues Silva Segundo; Helena Fleck Velasco; Irma Cecilia Douglas Paes Barreto; Leonardo Oliveira Mendonça; Luciana Araújo Oliveira Cunha; Maria Luiza Oliva Alonso; Mariana De Gouveia Pereira Pimentel; Mayra de Barros Dorna; Wilma Carvalho Neves Forte

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):321-322

PDF Português PDF Inglês

Propriedades antiinflamatórias dos antibióticos macrolídeos nas doenças respiratórias

Antiinflammatory effects of macrolides in respiratory diseases

Herberto J. Chong Neto1; Nelson A. Rosário Filho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(4):158-162

PDF Português

Prurigo nodular: o que o paciente e a sua pele têm a nos dizer?

Prurigo nodularis: what do patients and their skin have to tell us?

Bruno Emanuel Carvalho Oliveira

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):244-249

Resumo PDF Português PDF Inglês

O Prurigo Nodular (PN) é uma doença crônica da pele caracterizada por lesões pruriginosas que afetam gravemente a qualidade de vida, com impacto em atividades diárias, sono, saúde mental e relações sociais. Sua patogênese envolve um ciclo neuroimune complexo. O caso de uma jovem paciente ilustra o sofrimento causado pelo PN, que levou ao abandono escolar, isolamento social e sintomas depressivos. Após falhas terapêuticas com corticoides e metotrexato, iniciou tratamento com dupilumabe e suporte psicológico e psiquiátrico. O manejo do PN exige cuidado humanizado e estratégias personalizadas para minimizar o impacto da doença e melhorar a qualidade de vida.

Descritores: Prurigo, qualidade de vida, doença crônica.

Pustulose exantemática localizada aguda (PELA) causada pela associação amoxicilina-ácido clavulânico

Acute localized exanthematous pustulosis (ALEP) caused by the association amoxicillin-clavulanic acid

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):182-183

PDF Português PDF Inglês

Qualidade de vida de acordo com o controle e gravidade da asma em pacientes pediátricos atendidos em um hospital em Belém do Pará

Quality of life according to asthma control and severity in pediatric patients at a hospital in Belém do Pará, north of Brazil

Maria Emilia da Silva Coelho1; Gabriele Arja de Abreu1; Mariane Cordeiro Alves Franco1; José Tadeu Colares Monteiro2; Lilian França dos Santos Monteiro Pereira3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):344-353

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A asma é uma doença inflamatória obstrutiva crônica que, mesmo com baixa letalidade, pode prejudicar a qualidade de vida das crianças e adolescentes. Estabelecer o quanto a gravidade da asma e o seu controle podem influenciar na qualidade de vida dos pacientes pode auxiliar em um melhor desfecho para os pacientes.
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida em crianças asmáticas de acordo com o controle de sintomas e a gravidade da doença.
MÉTODOS: Estudo transversal com inclusão de crianças asmáticas de 7 a 13 anos de idade acompanhadas no ambulatório de pneumologia pediátrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPa). Dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por meio de uma ficha de identificação e do prontuário. O controle de sintomas foi avaliado pelo Teste de Controle da Asma e a gravidade foi determinada com base nos critérios do Global Initiative for Asthma. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ).
RESULTADOS: Foram entrevistados 45 pacientes (57,7% meninos) com média de idade de 9,53±1,89 e mediana de 9 anos. Destes, 19, 11 e 15 foram classificados, respectivamente, com asma controlada (AC), asma parcialmente controlada (APC) e asma não controlada (ANC). Quanto à gravidade, 25, 19 e 1 foram classificados, respectivamente, com asma leve (AL), asma moderada (AM) e asma grave (AG). O grupo AC, quando comparado ao APC e ANC, apresentou maiores valores no escore geral do PAQLQ e em todos os domínios (p < 0,05). Quanto à adesão ao tratamento, verificou-se que pacientes com adesão terapêutica têm aproximadamente três vezes mais chance de ter prejuízo mínimo ou ausente na qualidade de vida do que pacientes não aderentes.
CONCLUSÃO: Crianças asmáticas têm comprometimento da qualidade de vida relacionado ao inadequado controle dos sintomas e à não adesão terapêutica.

Descritores: Asma, qualidade de vida, criança.

Qualidade de vida em asmáticos: avaliação de instrumento para uso em crianças e adolescentes

Quality of life in asthmatics: an evaluation of an instrument to use in children and adolescents

Cintia S. Kurokawa La Scala

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):32-38

PDF Português

Qualidade de vida na asma: como avaliá-la?

Quality of life in asthma: How to evaluate it?

Cíntia S. K. La Scala1; Charles K. Naspitz2; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(6):217-230

PDF Português

Qualidade de vida nas doenças alérgicas: Por que é importante avaliar?

Quality of life in allergic diseases: Why is it important to evaluate?

Maria das Graças Nascimento Silva1; Charles K. Naspitz2; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(6):260-269

PDF Português

Qualidade de vida: dormir bem é preciso

Profa. Dra. Inês Cristina Camelo-Nunes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(6):219-219

PDF Português

Quando sibilância recorrente no lactente não é asma

When recurrent wheezing in infants is not asthma

Marcos Geraldini1; Hevertton L. B. S. Santos2; Nelson A. Rosário3; Laura M. L. Araújo1; Carlos A. Riedi4; Fabíola K. Tigrinho2; Gabrielle L. C. Westphal2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):42-45

PDF Português

Queimadas e suas influências em crianças asmáticas menores de cinco anos atendidas em um hospital público

Burn and its influences on asthmatic children aged bellow five years seen at a public hospital

Celso T. Saldanha1; Clovis Botelho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):108-112

PDF Português

Question&aacute;rio de avalia&ccedil;&atilde;o da qualidade de vida na urtic&aacute;ria cr&ocirc;nica

Questionnaire to assess quality of life in chronic urticaria

Gabriela A. C. Dias1; Solange O. R. Valle2; Gisele Viana Pires2; Alfeu Tavares França2; Sergio Dortas Jr.3; Soloni Levy3; José Angelo de S. Papi2; Ilaria Baiardini4; Giorgio Walter Canonica5

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(3):87-90

PDF Português

Questionário específico para a investigação das reações de hipersensibilidade por drogas

Specific questionnaire for the investigation of drug hypersensitivity reactions

Grupo de Assessoria em Alergia a Medicamentos da ASBAI

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):214-214

PDF Português

Rea&ccedil;&atilde;o de hipersensibilidade a levotiroxina e dessensibiliza&ccedil;&atilde;o oral

Hypersensitivity reaction to levothyroxin and oral desensitization

Sérgio Duarte Dortas Junior1,2; Franklin Moreira De Araujo3; Cíntia Ribas Souza4; Eduardo Micmacher5; Soloni Afra Pires Levy6; Augusto Tiaqui Abe6,7; Alfeu Tavares França6,7

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):44-46

Resumo PDF Português

A tiroxina sintética (T4) é o tratamento de escolha para a correçao do hipotireoidismo. Reaçoes de hipersensibilidade a levotiroxina sao raras. Relatamos um caso de reaçao maculopapular induzida por levotiroxina, com dessensibilizaçao oral bem sucedida.

Descritores: Hipotireoidismo, levotiroxina, alergia a drogas, dessensibilizaçao.

Rea&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas a drogas em pacientes internados: relato de uma s&eacute;rie de casos identificados pela farmacovigil&acirc;ncia

Cutaneous drug reactions among inpatients: a case series identified through pharmacologic surveillance

Carolina Ghirlinzoni1; Fernanda Freitas Cruz2; Eduardo Costa3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):30-38

PDF Português

Reação a contraste iodado IgE mediada. Relato de caso

Iodinated contrast media reaction IgE-mediated. Case report

Raquel P. C. Baldaçara1; Maria F. M. Fernandes2; Wilson T. Aun3; Joao F. Mello4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):208-211

PDF Português

Reação a drogas com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS): desafio no diagnóstico e tratamento

Drug reaction with eosinophilia and systemic symptoms (DRESS): a diagnostic and treatment challenge

Dina Larissa Capelasso da Costa; Débora Mutti de Almeida Monteiro; Thabata Chiconini Faria; Ana Flavia Faria de Camargos; Veridiana Aun Rufino Pereira; Maria Elisa Bertocco Andrade; Fátima Rodrigues Fernandes

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):163-170

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INTRODUÇÃO: A reação a medicamentos com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS) trata-se de uma doença grave, sendo sua gravidade relacionada ao grau de acometimento visceral, e sua taxa de mortalidade de cerca de 10%. Seu diagnóstico é desafiador, e a utilização do escore RegiSCAR como ferramenta facilita a formação deste diagnóstico.
OBJETIVO: Analisar os aspectos clínicos, laboratoriais, evolução e classificação dos casos segundo o RegiSCAR dos pacientes internados no serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, com o diagnóstico de DRESS.
MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo baseado na análise de prontuários de pacientes atendidos no período entre janeiro de 2006 a janeiro de 2020
RESULTADOS: Neste estudo verificou-se maior prevalência do sexo feminino, e a DRESS acometeu principalmente adultos e idosos, tendo como comorbidades mais frequentes as doenças cardiovasculares. Dos sintomas clínicos, 69,2% dos pacientes apresentava febre, e a alteração laboratorial mais encontrada foi a presença de eosinofilia. A lesão cutânea mais frequente foi o exantema maculopapular, e os medicamentos, os anticonvulsivantes. O tempo prévio de uso do medicamento foi de 2,1 semanas, e todos os pacientes receberam corticoide sistêmico como tratamento principal, e 3 pacientes fizeram uso da imunoglubulina humana como tratamento adicional.A mortalidade foi de 7% na fase aguda, e 14% por causas secundárias.
CONCLUSÃO: A DRESS é uma síndrome complexa grave e potencialmente fatal, cujo diagnóstico é desafiador. O uso do escore preconizado pelo RegiSCAR demonstrou ser importante auxílio na confirmação do diagnóstico e na diferenciação de outras doenças. A mortalidade encontrada destaca a gravidade da doença. Reconhecer e excluir a droga implicada e iniciar um tratamento precoce permite maior chance de sobrevida para estes pacientes.

Descritores: Eosinofilia, anticonvulsivantes, hipersensibilidade a drogas, síndrome de hipersensibilidade a medicamentos.

Reação adversa a carbamazepina agravando dermatite atópica: relato de caso

Carbamazepine adverse reaction worsening atopic dermatitis: case report

Rosana N. S. Rodrigues1; Neusa F. Wandalsen2; Mario C. Pires3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(6):214-216

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Reação anafilactóide por veneno de abelha em paciente com Mastocitose

Anaphylactoid reaction to the bee venom in a patient with Mastocitosis

Ricardo S. Schwanz1; Maria A. S. Damasceno2; Claudia V. Guerra2; Fábio F. M. Castro3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(2):57-60

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Reações adversas a fármacos

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S235-S271

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Reações adversas a fármacos

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S37-S39

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Reações adversas à gelatina em imunobiológicos

Adverse reactions to gelatin-containing immunobiologic products

Iolanda M. Novadzki1; Nelson A. Rosário Filho1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(1):2-8

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Reações adversas à imunoglobulina humana endovenosa no tratamento de pacientes com imunodeficiência primária

Adverse reactions to intravenous human immunoglubulin for the treatment of patients with primary immunodeficiency

Danielli C. Bichuetti-Silva1; Fernanda P. Furlan2; Fernanda A. Nobre1; Camila T. M. Pereira2; Tessa R. T. Gonçalves2; Mariana Gouveia-Pereira2; Rafael Rota2; Juliana T. L. Mazzucchelli1; Beatriz T. Costa-Carvalho3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):328-334

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OBJETIVOS: Avaliar a incidência e gravidade das reaçoes adversas à infusao de imunoglobulina endovenosa (IgEV) em pacientes com imunodeficiência primária (IDP) e identificar fatores de risco associados.
MÉTODOS: Estudo prospectivo das infusoes ocorridas no período de agosto/2011 a junho/2012 em centro de referência para atendimento de pacientes com IDP. Foi realizada análise descritiva e nao paramétrica (teste do qui-quadrado) através do software Minitab 16r. O valor de p < 0,05 foi considerado significante.
RESULTADOS: Um total de 741 infusoes de IgEV foram realizadas em 93 pacientes, sendo 34% mulheres e 66% homens. A faixa etária variou de 6 meses a 77 anos, e os pacientes foram divididos em 3 grupos: < 10 anos (33,3%); 10-18 anos (21,5%); >18 anos (12,9%). A maioria foi representada por pacientes com deficiências humorais (70,9%). As marcas de IgEV utilizadas foram: Octagamr (31,6%), Flebogamar (28%), Tegeliner (27,2%), Imunoglobulinr (8,6%), Vigamr (2,6%), e Kiovigr (0,9%). A incidência de reaçoes foi 2,8%, ocorrendo em 21 infusoes, (IC95% 1,6-4,0%), sendo 86% de intensidade leve/moderada. O grupo com maior incidência de reaçoes adversas foi o de pacientes < 10 anos. Nao houve diferença significante (p = 0,743) entre os que receberam IgEV com ou sem processo infeccioso agudo. Quanto às reaçoes adversas, 81,2% (13) ocorreram em infusoes com velocidade < 4 mg/kg/min, e 18,8% no grupo com velocidade acima desta; nao houve diferença significante entre os grupos (p=0.21). O uso de Tegeliner quando comparado ao uso de outras preparaçoes de IgEV representou fator de risco significante para reaçao (p=0,002).
CONCLUSAO: IgEV mostrou ser uma droga segura, com baixa incidência de reaçoes adversas, sendo a maioria nao graves.

Descritores: Imunodeficiência, imunoglobulina endovenosa, efeitos adversos.

Reações adversas aos anticorpos monoclonais para doenças alérgicas

Adverse reactions to monoclonal antibodies in allergic diseases

Sérgio Duarte Dortas-Junior1,2; Aldo José Fernandes Costa3; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci4; Filipe W. Sarinho5,6; Faradiba Sarquis Serpa7; Eduardo Costa Silva8,9; João Negreiros Tebyriça10; Nelson Augusto Rosario-Filho11; Norma de Paula M. Rubini10; Régis de Albuquerque Campos12

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):318-324

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A utilização de agentes imunobiológicos em alergia e imunologia tem sido cada vez mais frequente nos últimos anos, emergindo como potencialmente eficazes para o tratamento de doenças alérgicas e de hipersensibilidade. O uso de imunobiológicos em doenças alérgicas está recomendado nas formas graves onde a eficácia, segurança e custo-efetividade estão comprovados. O objetivo deste artigo é sintetizar os efeitos adversos mais comuns ou significativos, incluindo as reações de hipersensibilidade aos principais anticorpos monoclonais aprovados para o tratamento de doenças alérgicas licenciados e comercializados no Brasil até o momento.

Descritores: Anticorpos monoclonais, asma, efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos, dermatite atópica, urticária.

Reações adversas aos antiinflamatórios não esteroidais

Adverse reactions to nonsteroidal anti-inflammatory

Daniela B. Varalda1; Antônio A. Motta2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):27-34

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Reações adversas locais e sistêmicas à imunoterapia alérgeno-específica para ácaros em pacientes de ambulatório especializado de Hospital Universitário em são Paulo

Local and systemic adverse reactions to allergen-specific immunotherapy for mites among patients seen at a university hospital's specialty outpatient clinic in Sao Paulo

Cynthia Mafra Fonseca de Lima1; Alessandra Morais da Silva1; Giovanna Hernandes y Hernandes1; Adriana Teixeira Rodrigues2; Jorge Kalil2; Clóvis E. S. Galvao2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):287-292

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OBJETIVO: Relatar e classificar as reaçoes adversas à imunoterapia subcutânea (ITSC) com extratos de ácaros no tratamento de alergias.
MÉTODO: Foram incluídos 38 pacientes que receberam ITSC com extratos de Dermatophagoides pteronyssinus (Der p) isolado ou associado a Blomia tropicalis (Blo t). As reaçoes adversas sistêmicas que ocorreram durante o tratamento foram registradas e classificadas de acordo com a WAO - World Allergy Organization. Também foram registrados o tratamento instituído e a evoluçao do quadro.
RESULTADOS: A média de idade dos pacientes do estudo foi 36 anos. Foram administradas 1.127 doses de ITSC com extrato de Der p. Destas, 87,3% (984) provocaram reaçao. De acordo com a classificaçao proposta pela WAO, 35,49% das reaçoes foram Grau 1; 46,85% Grau 2; e 17,6% Grau 3. O tratamento utilizado foi: anti-histamínico em 81,3% das reaçoes, corticosteroide em 81,3%, e beta-agonista inalatório em 70% dos casos. A adrenalina foi administrada em 41% das reaçoes. No grupo que recebeu extrato associado de Der p e Blo t foram administradas 435 doses, das quais 155 (37,47%) resultaram em reaçoes, sendo 78% de Grau 1, e 21,9% de Grau 2. O tratamento utilizado foi: anti-histamínico em 77,2% das reaçoes, corticosteroide em 77,2% e beta-agonista inalatório em 58% dos casos.
CONCLUSAO: Na populaçao estudada, as reaçoes sistêmicas para Der p de acordo com a classificaçao da WAO, foram na sua maioria reaçoes Grau 2. Já na imunoterapia para Der p e Blo t associados, as reaçoes de Grau 1 prevaleceram. Embora seja um tratamento seguro, a imunoterapia pode levar ao aparecimento de reaçoes sistêmicas, e deve ser realizada pelo médico especialista, em ambiente adequado e equipado para tratamento de reaçoes sistêmicas.

Descritores: Alergia e imunologia, ácaros, imunoterapia, reaçoes adversas.

Reações alérgicas a ferroadas de insetos da classe <i>Hymenoptera</i>: uma revisão de literatura

Allergic reactions to hymenopteran stings: a literature review

Lucas da Costa Lomeu1; Laryssa Damasceno Daniel1; Renata Pinto Ribeiro Miranda1; João Paulo de Assis2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):21-29

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Insetos como abelhas, vespas e formigas da ordem Hymenoptera podem causar reações alérgicas graves e até fatais. Esses insetos possuem venenos com componentes alergênicos e os injetam por meio de suas ferroadas, que podem causar reações locais e sistêmicas. O objetivo deste artigo é realizar uma revisão sistemática de literatura sobre as reações alérgicas às ferroadas de insetos da ordem Hymenoptera, com o intuito de analisar os mecanismos imunológicos envolvidos, as manifestações clínicas, os fatores de risco, os métodos de diagnóstico, as estratégias de prevenção e as opções terapêuticas disponíveis. Trata-se então de revisão sistemática de literatura realizada em agosto de 2023. O processo envolveu seis etapas. Os artigos foram obtidos pela busca em bases de dados, utilizando descritores em Ciências da Saúde relacionados ao tema. Foram identificados inicialmente 50 artigos, no entanto, apenas 10 deles atenderam aos critérios de inclusão. Para detecção das reações incluem-se testes cutâneos com venenos de Hymenoptera e análise do soro para IgE específica do veneno de Hymenoptera. Os fatores de risco que influenciam o resultado de uma reação anafilática incluem o intervalo de tempo entre as ferroadas, o número de ferroadas, a gravidade da reação anterior e o tipo de inseto. Esta revisão oferece uma visão abrangente das reações alérgicas às picadas de insetos Hymenoptera, contribuindo significativamente para o entendimento, diagnóstico e manejo dessas condições.

Descritores: Anafilaxia, insetos, venenos de abelha, venenos de formiga, venenos de vespas.

Reações alérgicas ou pseudo-alérgicas aos meios de contraste iodados?

Allergic or pseudo-allergic reactions to iodide contrast medium?

Mauro E. C. Gracitelli1; Registila L. Beltrame2; Anete S. Grumach3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(4):136-145

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Reações alérgicas provocadas por Anisakis simplex após a ingestao de peixes parasitados

Allergic reactions after ingestion of parasitized seafood by Anisakis simplex

Mário Geller1; Priscila Geller2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(2):60-62

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Reações anafiláticas em serviço de urgência: tratamento farmacológico em 61 pacientes

Anaphylactic reactions in the emergency department: pharmacological treatment in 61 patients

Magna A. Quadros-Coelho1; Renato M. Coelho-Filho2; Monique A. Coelho2; Gabriela G. Alencar2; Paula Q. Marques3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):199-202

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Reações aos meios de contraste iodados - aspectos práticos

Reactions to iodinated contrast media - practical aspects

Fernanda Casares Marcelino1; Beni Morgenstern2; Laila Sabino Garro3; Tânia Maria Gonçalves Gomes4; Mara Morelo Rocha Felix5,6,7; Marcelo Vivolo Aun8,9; Adriana Teixeira Rodrigues7,10; Diogo Costa Lacerda9; Gladys Queiroz11; Inês Cristina Camelo-Nunes12; Luiz Alexandre Ribeiro da-Rocha11; Maria Fernanda Malaman13; Ullissis Pádua Menezes14; Maria Inês Perelló Lopes Ferreira15

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):116-124

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Desde a sua introdução na década de 1950, os meios de contraste iodados (MCI) têm estado entre os fármacos mais frequentemente prescritos na radiologia e vêm sendo amplamente utilizados após as novas formulações, com melhor resolução e menor toxicidade. As reações adversas a esses agentes não são incomuns, mas são subnotificadas e nem sempre há registro das reações graves. As diretrizes para manejo de pacientes com reação aos contrastes variam entre as diferentes sociedades internacionais, trazendo à discussão diversas controvérsias. Nesse artigo discutiremos sobre os principais aspectos relacionados às reações adversas aos MCI, sobre a investigação através dos testes in vivo em busca de alternativas seguras em caso de procedimentos futuros e também abordaremos as indicações da pré-medicação.

Descritores: Meios de contraste iodados, reações de hipersensibilidade, testes cutâneos, pré-medicação.

Reações cutâneas graves adversas à drogas: definições, sinais de alerta e opções terapêuticas

Severe cutaneous adverse drug reactions: definition, alert signs and treatment

Roberta Fachini Jardim Criado1; Paulo Ricardo Criado2; Cidia Vasconcellos3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(3):110-128

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Reações cutâneas graves em crianças: como se comportam?

Severe cutaneous adverse reactions in children: how do they behave?

Débora Mutti de Almeida Monteiro1; Dina Larissa Capelasso da-Costa1; Chayanne Andrade de Araujo2; Maria Elisa Bertocco Andrade1; Fátima Rodrigues Fernandes1,2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):142-150

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INTRODUÇÃO: As reações cutâneas graves a medicamentos (RCGM) compreendem um grupo de doenças caracterizadas por hipersensibilidade tardia a um ou vários tipos de fármacos. Por ser uma doença potencialmente fatal, o diagnóstico precoce, bem como o início do tratamento, são de suma importância.
OBJETIVO: Analisar a evolução das RCGM em pacientes pediátricos acompanhados em dois hospitais da cidade de São Paulo, SP.
MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo baseado na análise de prontuários de pacientes atendidos no período de 2002 a 2018 em dois hospitais da capital paulista.
RESULTADOS: Não houve diferença entre os sexos, prevaleceu a faixa etária dos adolescentes, e os medicamentos mais implicados com o desenvolvimento das lesões cutâneas foram os anticonvulsivantes, sendo os principais a carbamazepina e fenitoína, sem diferença entre eles, seguidos dos antibióticos betalactâmicos. No tratamento, todos os pacientes fizeram uso de corticoides sistêmicos e anti-histamínicos, sendo que oito pacientes também receberam imunoglobulina intravenosa e um recebeu ciclosporina. A taxa de mortalidade foi baixa e, em relação às complicações e sequelas, a autoimunidade foi a mais encontrada.
CONCLUSÃO: Os casos de RCGM são eventos raros na faixa etária pediátrica, todavia de alta morbimortalidade e risco de sequelas. O diagnóstico e tratamento precoces contribuem para um melhor prognóstico, sendo de suma importância a identificação da medicação associada, bem como a retirada da mesma.

Descritores: Síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de hipersensibilidade a medicamentos, pustulose exantematosa aguda generalizada.

Reações de hipersensibilidade à insulina

Insulin hypersensitivity reactions

Adriana T. Rodrigues1; Laila S. Garro2; Luciana K. Tanno3; Antonio A. Motta4; Luis F. Ensina5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):217-220

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Reações de hipersensibilidade à insulina

Insulin hypersensitivity reactions

Adriana T. Rodrigues1; Laila S. Garro2; Luciana K. Tanno3; Antonio A. Motta4; Luis F. Ensina5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):217-220

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Reações de hipersensibilidade a medicamentos

Drug hypersensitivity reactions

Luis Felipe Ensina1; Fátima Rodrigues Fernandes2; Giovanni Di Gesu3; Maria Fernanda Malaman4; Maria Letícia Chavarria5; Luiz Antonio Guerra Bernd6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):42-47

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Reações de Hipersensibilidade a Medicamentos - Parte II

Drug Hypersensitivity Reactions - II

Luis Felipe Ensina1; Fátima Rodrigues Fernandes2; Giovanni Di Gesu3; Maria Fernanda Malaman4; Maria Letícia Chavarria5; Luiz Antonio Guerra Bernd6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):74-83

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Reações de hipersensibilidade a vacinas

Hypersensitivity reactions to vaccines

Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1; Adriana Azoubel Antunes2; Bianca Noleto Ayres Guimarães3; Clarissa Morais Busatto Gerhardt4; Claudia França Cavalcante Valente5; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1; Emanuel Sarinho6; Fátima Rodrigues Fernandes7; Gilberto Saciloto8; Gisele Feitosa Zuvanov Casado9; Irma Cecilia Douglas Paes Barreto10; Ronney Corrêa Mendes11; Mônica de Araújo Álvares da-Silva5; Aluce Loureiro Ouricuri12; Lorena de Castro Diniz13

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):3-22

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O desenvolvimento e a ampliação do uso das vacinas durante décadas contribuíram para o controle e erradicação de doenças infecciosas, causando um grande impacto na saúde pública no mundo. A análise de segurança das vacinas percorre criteriosos processos e fases dos estudos clínicos, um dos pilares essenciais para aprovação regulatória e utilização do produto na população. O evento supostamente atribuído à vacinação e imunização (ESAVI), terminologia atual, é definido como qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação que possui, ou não, uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico. Cabe ressaltar que eventos adversos mais raros ou inesperados, incluindo os eventos de hipersensibilidade, poderão ocorrer na fase pós-comercialização, quando as vacinas são aplicadas em milhões de pessoas. Neste artigo, serão discutidos os principais aspectos relacionados aos eventos adversos de hipersensibilidade pós-vacinais de interesse do especialista, e os desafios frente ao reconhecimento do agente causal e conduta a ser adotada. Além disso, serão revisados os potenciais alérgenos presentes nas vacinas de uso rotineiro para auxiliar o profissional de saúde na identificação de pacientes com potencial de risco de ESAVI por tais componentes. A atualização do conhecimento acerca da segurança e dos benefícios das vacinas pelos profissionais de saúde, sobretudo em populações especiais, contribui para condutas em imunização mais apropriadas, reduzindo o risco de exposição a um possível alérgeno em pessoas comprovadamente alérgicas às vacinas ou a alguns dos seus componentes, além de evitar contraindicações desnecessárias em eventos coincidentes ou não graves.

Descritores: Hipersensibilidade, vacinas, imunização.

Reações respiratórias agudas desencadeadas por AINEs nos pacientes com urticária crônica espontânea exacerbada por AINEs

Acute respiratory reactions triggered by NSAIDs in patients with NSAID-exacerbated chronic spontaneous urticaria

Mariele Morandin Lopes; Pamella Diogo Salles; Jorge Kalil; Antonio Abilio Motta; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):130-135

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INTRODUÇAO: Até 30% dos pacientes com urticária crônica espontânea (UCE) exacerbam com anti-inflamatório nao esteroidal (AINE). Estas sao reaçoes de hipersensibilidade nao imunológicas atribuídas a propriedades farmacológicas destes medicamentos. A hipersensibilidade aos AINEs pode estar associada a uma urticária mais grave ou mais prolongada. Aproximadamente 10% dos pacientes com UCE exacerbada por AINEs também apresentam sintomas respiratórios após a exposiçao aos AINEs (chamadas de reaçoes mistas).
OBJETIVO: Avaliar a presença de manifestaçoes respiratórias após o uso de AINE nos pacientes com UCE exacerbada por AINEs.
MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo, os prontuários eletrônicos de pacientes com UCE exacerbada por AINEs atendidos em um hospital terciário foram revisados. Os pacientes sem história de exacerbaçao ou que nao sabiam referir o uso ou a piora dos sintomas com AINEs foram excluídos. Foram avaliados sintomas respiratórios agudos desencadeados pelos AINEs e sintomas respiratórios crônicos, concomitante a UCE.
RESULTADOS: Foram avaliados 92 pacientes, sendo 90% do sexo feminino, média de idade de 52 anos e tempo de doença de 12,9 anos. Os AINEs mais comuns foram a dipirona (65,2%) e o diclofenaco (33,7%). A história de sintomas respiratórios agudos associados ao quadro cutâneo, após a exposiçao ao AINE, estava presente em 13% dos pacientes. Quarenta pacientes (43,5%) apresentavam rinite crônica e, destes, 13 pacientes (32,5%) possuíam também diagnóstico de asma, e 2 (5%) apresentavam pólipos nasais. Os sintomas respiratórios agudos foram mais frequentes nos pacientes com rinite crônica (22,5%) quando comparados com os pacientes sem doença respiratória crônica (5,8%).
CONCLUSOES: O presente estudo mostrou que 13% dos pacientes com UCE exacerbada por AINEs também apresentavam sintomas respiratórios agudos após o uso de AINEs, sendo denominados pacientes com reaçoes de hipersensibilidade mista ou "blended reactions". Destes, 75% apresentavam doença respiratória crônica de base.

Descritores: Asma induzida por aspirina, urticária, angioedema.

Reativação da BCG após vacina contra COVID-19: relato de caso

BCG reactivation after COVID-19 vaccine: case report

Luis Felipe Ramos Berbel Angulski; Ana Laura Mendes Almeida; Camila Alves Tonami; Jaime Olbrich Neto

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):422-425

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A reativação da BCG pode ocorrer em diversos contextos: associada a quadros infecciosos, imunossupressão, autoimunidade e pós-vacinações. Além disso, especialmente em crianças abaixo de 5 anos de idade, deve ser valorizada como um achando presente em cerca de 50% dos casos de Doença de Kawasaki. Neste artigo, relatamos o primeiro caso publicado na literatura de uma paciente adulta jovem, a qual manifestou uma reativação de BCG após receber a primeira dose de vacina contra COVID-19 (AztraZeneca/Oxford/Biomanguinhos). Dentro das primeiras 24h após a administração da vacina, a paciente desenvolveu febre alta, sudorese, dor local, mialgia difusa e cefaleia. Após dois dias, iniciou eritema e enduração no local da cicatriz da vacina BCG. Ela tem como comorbidade a urticária crônica espontânea, porém estava assintomática sem crises há mais de 1 ano. Tem como antecedente familiar relevante o óbito materno por síndrome complexa de sobreposição de autoimunidade (lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren e síndrome do anticorpo antifosfolípide). Após ser medicada com anti-inflamatórios não esteroides (AINE) e corticoterapia tópica de moderada potência por 3 dias, houve resolução completa da reativação da BCG. A paciente, após 3 meses, recebeu a segunda dose da vacina e não manifestou nenhum sintoma. Acredita-se que a reativação da BCG ocorra devido a um mecanismo de reação cruzada entre HSP do indivíduo, elicitadas como mediadores da imunidade inata frente à inflamação vacinal, com alguns epítopos do M. bovis. Recomenda-se que seja investigada alguma condição imunossupressora ou autoimune nos pacientes que manifestem reativação da BCG, principalmente em adultos, na qual a doença de Kawasaki é bastante rara. As vacinas, incluindo as contra COVID-19, também podem desencadear o surgimento deste fenômeno imunológico ainda pouco compreendido.

Descritores: Vacina BCG, vacinas contra COVID-19, autoimunidade.

Reatividade cruzada entre ácaro e camarao: qual o efeito da imunoterapia?

Cross-reactivity between dust mite and shrimp: what is the effect of immunotherapy?

Ariana C Yang1; Luisa K Arruda2; Cristina M Kokron3; Clóvis ES Galvao4; Jorge Kalil5; Fábio FM Castro6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(1):14-22

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Reatividade cruzada entre betalactâmicos: uma abordagem prática

Cross-reactivity among beta-lactams: a practical approach

Ullissis Pádua Menezes1; Marcelo Vivolo Aun2,3; Mara Morelo Rocha Felix4,5,6; Adriana Teixeira Rodrigues7; Ana Carolina D'Onofrio-Silva3; Denise Neiva Santos de Aquino8; Diogo Costa-Lacerda3; Fernanda Casares Marcelino9; Gladys Queiroz10; Inês Cristina Camelo-Nunes8; Luiz Alexandre Ribeiro da Rocha10; Maria Inês Perelló11; Tânia Maria Gonçalves de Souza Gomes12,13; Maria Fernanda Malaman14

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):371-384

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Os betalactâmicos são a classe de drogas que mais causam reações de hipersensibilidade envolvendo um mecanismo imunológico específico, e são os principais desencadeantes entre os antimicrobianos. São representados pelas penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos, monobactâmicos e inibidores da betalactamase. A estrutura química básica destes fármacos consiste na presença dos seguintes componentes: anel betalactâmico, anel adjacente e cadeias laterais, sendo todos potenciais epítopos. Os anticorpos da classe IgE e linfócitos T estão frequentemente envolvidos no reconhecimento desses epítopos. A reatividade cruzada depende da estabilidade dos produtos intermediários (determinantes antigênicos) derivados da degradação dos anéis betalactâmicos, anéis adicionais e da semelhança estrutural das cadeias laterais entre as drogas. Classicamente acreditava-se num grande potencial de reatividade cruzada dentro de cada classe e até entre as classes, mas estudos da última década mostraram que indivíduos alérgicos à penicilina (com testes cutâneos positivos) reagiam às cefalosporinas em aproximadamente 3% dos casos, aos carbapenêmicos em cerca de 1%, e praticamente não reagiam aos monobactâmicos. Essa reatividade ou tolerância parece estar vinculada ao grau de similaridade entre as cadeias laterais desses antibióticos. Nesta revisão, ressaltamos a importância da investigação sistematizada na confirmação ou exclusão de alergia aos betalactâmicos, descrevemos a prevalência da reatividade cruzada entre estes fármacos e sugerimos um algoritmo de abordagem desses pacientes baseados em sua estrutura química e nos dados publicados na literatura.

Descritores: Betalactamas, penicilinas, cefalosporinas, hipersensibilidade a drogas.

Reatividade cutânea em idosos

Cutaneous reactivity in the elderly

Lilian Dias dos Santos Alves; Zamir Calamita

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):69-69

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Receitas para teste de provocação oral duplo-cego, controlado por placebo

Recipes for double-blind, placebo-controlled oral food challenge

Raquel B. Mendonça; Elaine C. A. Kotchetkoff; Renata M. Boaventura; Roseli O. S. Sarni

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):13-17

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INTRODUÇÃO: O teste de provocação oral (TPO) é o método mais confiável para verificar a relação entre o consumo de um alimento e o desencadeamento de reações adversas. Dentre as dificuldades na realização do TPO, destaca-se o mascaramento dos alimentos em TPO duplo-cego, controlado por placebo (TPO-DCCP).
OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi elaborar receitas para uso em TPO-DCCP com leite de vaca, soja, ovo e trigo.
MÉTODOS: A elaboração das receitas considerou a necessidade de mascaramento do alimento a ser testado, de modo que a receita real e o placebo fossem indistinguíveis. Foram considerados também a quantidade de alimento a ser testado e o volume final das preparações, bem como a hipoalergenicidade dos demais ingredientes utilizados.
RESULTADOS: Foram desenvolvidas cinco receitas para TPO-DCCP, sendo duas para testes com leite de vaca, e as outras para testes com soja, ovo e trigo. As receitas placebo e real ficaram semelhantes em relação às cores, texturas, consistências, sabores e aromas.
CONCLUSÃO: As receitas aqui apresentadas são de preparo fácil e rápido e atendem à maioria dos critérios exigidos para uso em TPO com alimentos. Há, porém, a necessidade de testá-las em estudos de validação para verificarse a possibilidade de serem usadas em protocolos científicos.

Descritores: Diagnóstico, hipersensibilidade a leite, hipersensibilidade a ovo, hipersensibilidade a trigo, hipersensibilidade alimentar.

Receptor MrgprX2 nas anafilaxias não alérgicas

MRGPRX2 receptor in non-allergic anaphylaxis

Danilo Gois Gonçalves; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):423-426

Resumo PDF Português

A identificação e descrição das propriedades do receptor MrgprX2 possibilitou maior compreensão das funções dos mastócitos nas reações de hipersensibilidade não alérgicas, assim como em processos inflamatórios e infecciosos. Neste artigo revisamos brevemente as principais funções deste receptor, enfatizando seu papel nas reações de hipersensibilidade a medicamentos, promovendo a desgranulação direta de mastócitos.

Descritores: Receptor MrgprX2, anafilaxias não alérgicas, reações de hipersensibilidade a medicamentos.

Recomenda&ccedil;&otilde;es para o diagn&oacute;stico das rea&ccedil;&otilde;es de hipersensibilidade imediatas aos antibi&oacute;ticos beta-lact&acirc;micos

Recommendations for the diagnosis of immediate hypersensitivity reactions to beta-lactam antibiotics

Maria Fernanda Malaman1; Adriana Teixeira Rodrigues2, Mara Morelo Felix3; Ulissis Pádua de Menezes4; Luciana Kase Tanno5; Inês Camelo-Nunes6; Luis Felipe Ensina7; Dirceu Solé8; Grupo de Interesse em Alergia a Medicamentos (GIAM)

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):257-262

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Recomenda&ccedil;&otilde;es para o diagn&oacute;stico de alergia ao l&aacute;tex

Recommendations for the diagnosis of latex allergy

Adriano Bueno de Sá1; Laila Sabino Garro2; Fátima Rodrigues Fernandes3; Maria Cândida V. Rizzo4; Leda das Neves A. Sandrin5; Luis Felipe Ensina6; Dirceu Solé7; Grupo de Interesse em Alergia a Medicamentos (GIAM)

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(5):183-189

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Recomendações da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para orientação dos pacientes com Imunodeficiências durante a pandemia COVID-19

Recommendations of the Brazilian Association of Allergy and Immunology to guide patients with Immunodeficiencies during the COVID-19 pandemic

Ekaterini Goudouris1; Almerinda Maria Rego Silva2; Anete Sevciovic Grumach3; Antonio Condino Neto4; Carolina Cardoso de Mello Prando5; Carolina Sanchez Aranda6; Cristina Maria Kokron7; Fernanda Pinto Mariz8; Gesmar Rodrigues Silva Segundo9; Mayra de Barros Dorna10; Wilma Carvalho Neves Forte11; Helena Fleck Velasco12

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):134-135

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Recomendações da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para pacientes com Asma durante a COVID-19

Recommendations of the Brazilian Association of Allergy and Immunology for patients with Asthma during the COVID-19 epidemic

Adelmir de Souza Machado; Ana Carla Augusto Moura Falcão; Faradiba Sarquis Serpa; Flávio Sano; José Ângelo Rizzo; José Elabras Filho; Pedro Francisco Giavina Bianchi Jr.; Tessa Rachel Tranquillini Gonçalves; Dirceu Solé; Gustavo Falbo Wandalsen

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):133-134

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Recomendações para pacientes com Angioedema Hereditário durante a pandemia COVID-19

Recommendations for patients with Hereditary Angioedema during the COVID-19 pandemic

Solange O. R. Valle; Eli Mansour; Eliana Toledo; Faradiba S. Serpa; Herberto José Chong-Neto; L. Karla Arruda; Pedro Giavina-Bianchi; Régis A. Campos; Anete S. Grumach

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):135-136

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Reflexoes sobre Polinose: 20 anos de Experiência

Nelson Augusto Rosário Filho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1997;20(6):-

PDF Português

Regressão da polipose nasal induzida pelo dupilumabe

Regression of dupilumab-induced nasal polyps

Raísa Borges de Castro1; Diderot Rodrigues Parreira2; Pedro Giavina-Bianchi1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):311-312

Resumo PDF Português PDF Inglês

Relato de caso de paciente com rinossinusite crônica com polipose nasal em tratamento com dupilumabe. São descritos os aspectos clínicos e o impacto na qualidade da vida do paciente. Imagens tomográficas evidenciam a melhora do processo inflamatório e a regressão dos pólipos nasais.

Descritores: Imunobiológico, rinossinusite crônica com polipose nasal, anticorpo monoclonal, interleucina-4, interleucina-13, dupilumabe.

Regulação da síntese de IgE

Regulation of IgE synthesis

Alexsandro F. Zavadniak1; Nelson A. Rosário2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):65-72

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Reinfecções pelo SARS-CoV-2: fato ou fake ? Implicações para a resposta vacinal

Reinfection with SARS-CoV-2: fact or fake? Implications for vaccine response

Dewton de Moraes Vasconcelos1,2; Lorena de Castro Diniz1,3; Ekaterini Goudouris1,4; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1,5; Carolina Prando1; Norma de Paula Motta Rubini1,6; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho7; Pedro Giavina-Bianchi1,5

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):3-6

Resumo PDF Português

Há evidências atuais de que a reinfecção pelo SARS-CoV-2 é uma realidade, mas na grande maioria das situações não houve investigação que permitisse sua perfeita caracterização, sendo confirmados poucos casos. Em situações de real reinfecção, esta ocorreu, em sua grande maioria, por variantes do vírus, com diversas mutações, usualmente na proteína da espícula viral, em profissionais de saúde altamente expostos, ou em portadores de imunodeficiências, tanto primárias quanto secundárias. Ressaltamos que as vacinas podem ser modificadas com relativa facilidade, mas a capacidade de fabricação e de distribuição pelo mundo será capaz de acompanhar a demanda por vacinação em massa de forma eficiente? Neste manuscrito, a comissão de estudo da COVID-19 da ASBAI analisa criticamente o conhecimento atual sobre a reinfecção pelo SARS-CoV-2.

Descritores: SARS-CoV-2, reinfecção, COVID-19, vacina.

Rela&ccedil;&atilde;o entre vitamina D e doen&ccedil;as al&eacute;rgicas

Vitamin D and allergic diseases

Hevertton L. B. S. Santos1; Nelson A. Rosário Filho1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):15-24

PDF Português

Relação entre exercício físico e sistema imunológico

Relationship between exercise and the immune system

Bruna Bonifácio; Mariana Reale Tallavasso Vassovinio; Victoria Clemente Monteleone; Vittória Generoso de Faria; João Paulo de Assis

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):361-370

Resumo PDF Português PDF Inglês

O corpo humano tende sempre a procurar um estado de homeostase, buscando o equilíbrio entre todos os sistemas. O exercício físico está presente na rotina diária de indivíduos, mesmo com objetivos diferentes, porém a influência no sistema imunológico não é muitas vezes abordada como fator relevante. O sistema imune é responsável por proteger o organismo contra infecções e doenças, podendo ser modulado perante a resposta de exercícios físicos regulares. Tendo em vista que, atualmente, existe uma preocupação maior em tornar e manter a imunidade eficiente, a prática regular e moderada do exercício pode contribuir para uma maior eficácia desse sistema, dessa forma, podendo ser considerada uma proteção ao corpo humano. O objetivo dessa revisão foi sintetizar os dados de estudos presentes na literatura que demonstram a influência do exercício físico na resposta do sistema imunológico, tornando possível compreender as alterações moleculares, fisiológicas, metabólicas e celulares que levam a um tipo específico de resposta do organismo humano.

Descritores: Sistema imunológico, exercício físico, inflamação, leucócitos.

Relação entre obesidade e asma

Relationship between obesity and asthma

Maria Ofelia C. Fatuch1; Nelson A. Rosário Filho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):84-88

PDF Português

Relatório Lancet Countdown South America 2023 - saúde e mudanças climáticas: confie na ciência. Agora que sabemos, devemos agir

The 2023 South America report of The Lancet Countdown on health and climate change: trust the science. Now that we know, we must act

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto José Chong-Neto2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):405-409

Resumo PDF Português PDF Inglês

O Relatório Lancet Countdown tem feito importantes contribuições ao denunciar os principais agravos à saúde ambiental, graças à ação antropogênica, cada vez mais intensa. O desflorestamento, os incêndios florestais, cada vez mais incontroláveis, a seca, o consumo de combustíveis fósseis, o uso de energia não renovável, propiciam o aparecimento de alterações climáticas caracterizadas por ondas de calor, tempestades cada vez mais intensas, inundações e o consequente comprometimento da saúde dos humanos. A versão Lancet Countdown South America apresenta de forma clara e chocante as alterações no continente e faz chamamento para que essas alterações sejam bloqueadas, pois ainda há tempo.

Descritores: Poluição, ondas de calor, saúde humana, enchentes, alterações climáticas.

Relatório sobre o controle do tabagismo nas Américas: qual é a realidade no Brasil?

Report on tobacco control in the Americas: what is the reality in Brazil?

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto Jose Chong-Neto2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):269-274

Resumo PDF Português

O fumo continua a ser a principal causa de doença e morte evitável no mundo. Estima-se que o custo econômico do tabagismo seja de US$ 1,4 bilhão por ano em todo o mundo, e aproximadamente 40% correspondem a países de baixa e média renda. O relatório sobre o controle do tabagismo na Região das Américas visa fornecer uma visão geral da situação atual das tendências da epidemia do tabagismo e da aplicação das políticas eficazes para combatê-lo. Apresenta dados atualizados e validados sobre prevalência, mortalidade associada ao tabaco e os avanços na aprovação de legislação e políticas relacionadas às seis medidas conhecidas de controle do tabagismo, MPOWER, da Organização Mundial de Saúde (OMS). Alerta sobre a importância de que os sistemas de vigilância do tabaco incluam informações sobre os produtos mais consumidos, tipos de tabaco, com ou sem fumo, como também para os novos produtos que a indústria está desenvolvendo, permitindo identificar as mudanças iniciais nos padrões de consumo, e fazer as adaptações necessárias às políticas existentes.

Descritores: Tabaco, tabagismo, poluição por fumaça de tabaco.

Remodelação da arborização urbana e sensibilização polínica por Ligustrum sp. na cidade de Caxias do Sul - RS - Brasil

Francisco A. M. Vieira; Gustavo Lisboa de Braga

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):240-241

PDF Português

Remodelação da arborização urbana e sensibilização polínica por Ligustrum sp. na cidade de Caxias do Sul - RS - Brasil

Francisco A. M. Vieira; Gustavo Lisboa de Braga

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):240-241

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Remodelamento das vias aéreas

Airway remodelling

Maria Cândida F. V. Rizzo1; Angela B. F. Fomin2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):230-234

PDF Português

Repercussão da COVID-19 em crianças e adolescentes: nova inflamação multissistêmica ou desencadeamento da doença de Kawasaki?

COVID-19 repercussion in children and adolescents: a new multisystem inflammation or a Kawasaki disease trigger?

Andréia Pepe Carneiro1; Ana Carolina Macedo Gaiatto1; Ana Luiza Moraes Ferraz1; Bruno Soubihe de Gáspari1; Raphael Badessa Jacomini1; Thaciane Alkmim Bibo1; Neusa Falbo Wandalsen2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):56-65

Resumo PDF Português

A doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) teve início em dezembro de 2019 na China e rapidamente adquiriu grande importância epidemiológica, com um crescente número de casos e mortes no Brasil e no mundo. Entre os diversos estudos sobre a doença causada pelo SARS-CoV-2, foram relatados casos de crianças infectadas que apresentaram inflamação multissistêmica, mimetizando a doença de Kawasaki, o que instigou a possibilidade de uma associação entre esta e a COVID-19. O presente artigo de revisão visa destacar esta nova possibilidade diagnóstica, discutindo principalmente os sintomas, exames laboratoriais e a epidemiologia que podem diferenciar a síndrome inflamatória multissistêmica em crianças (MIS-C) como decorrente da COVID-19 ou desencadeante da doença de Kawasaki. O banco de dados eletrônico PubMed foi utilizado para a pesquisa de artigos originais e de revisão de 2020 e 2021, selecionados de acordo com critérios de atualidade e menção a descritores científicos como infecções por coronavírus, síndrome de linfonodos mucocutâneos e inflamação. A revisão dos sintomas da MIS-C e achados de exames laboratoriais relacionados à COVID-19 foi feita por meio de artigos com estudos realizados com mais de 10 pacientes. Entre os principais resultados obtidos tem-se a diferença entre a faixa etária e etnia acometidas, presença de sintomas gastrointestinais, mecanismos de lesão cardíaca envolvidos e alterações de exames laboratoriais na doença de Kawasaki e na MIS-C. Assim, a conclusão é que a MIS-C está relacionada à infecção prévia pelo SARS-CoV-2, compartilhando dos sintomas da doença de Kawasaki, sem atuar como um desencadeante desta doença.

Descritores: Infecções por coronavírus, síndrome de linfonodos mucocutâneos, inflamação, pediatria.

Requisitos para treinamento médico em alergia: Competências clínicas essenciais para o tratamento de pacientes com doenças alérgicas ou imunológicas: Declaração da posição provisória da World Allergy Organization (WAO)

Requirements for Physician Training in Allergy: Key Clinical Competencies Appropriate for the Care of Patients with Allergic or Immunologic Diseases: A Provisional Position Statement of the World Allergy Organization

Michael A. Kaliner; Sergio Del Giacco; Carlos D. Crisci; Anthony J. Frew; Guanghui Liu; Jorge Maspero; Hee-Bom Moon; Takemasa Nakagawa; Paul C. Potter; Lanny J. Rosenwasser; Anand B. Singh; Erkka Valovirta; Paul Van Cauwenberge; John O. Warner

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):35-39

PDF Português

Respiração bucal em pacientes com rinite alérgica: fatores associados e complicações

Mouth breathing in patients with persistent allergic rhinitis: associated factors and complications

Tamara Imbaud1; Gustavo Wandalsen2; Ernesto Nascimento Filho3; Neusa Falbo Wandalsen4; Marcia de Carvalho Mallozi5; Dirceu Solé6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):183-187

PDF Português

Respirador bucal e alterações craniofaciais em alunos de 8 a 10 anos

Mouth breathing and craniofacial alterations in students aged 8 to 10 years

Claudia Salvini Barbosa Martins da Fonseca1; Maria de Fátima Pombo March2; Clemax Couto Sant'Anna2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):395-402

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Identificar respiradores bucais (RB) e descrever os respectivos sintomas e alteraçoes craniofaciais.
MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, descritivo. Incluídos escolares de ambos os sexos, de 8 a 10 anos de escolas municipais de Petrópolis, RJ, Brasil. Selecionados os alunos com critérios positivos para respirador bucal segundo protocolo, e cujas variáveis foram descritas. Os respiradores bucais sem hábitos de sucçao (mamadeira, chupeta, dedo) ou com tais hábitos até 3 anos e 11 meses compuseram a subamostra nomeada como respiradores bucais sem interferência dos hábitos de sucçao.Estes foram examinados pesquisando-se: fácies alongada, vedaçao e conformaçao labial, posiçao da língua, formato de palato e má oclusao. Classificados cornetos nasais inferiores e amígdalas.
RESULTADOS: Dentre 377 estudantes houve prevalência de 243 (64%) respiradores bucais, e 134 (36%) respiradores nasais.Os sintomas mais frequentes na subamostra dos respiradores bucais sem hábitos ou com hábitos até 3 anos e 11 meses em relaçao aos respiradores nasais foram: obstruçao nasal diária (11 vezes), sonolência diurna (9,6 vezes), roncos (7,5 vezes), dormir de boca aberta (6,9 vezes), dificuldade de respirar à noite/sono agitado (5,4 vezes). Alteraçoes do exame físico nos respiradores bucais sem hábitos ou com hábitos até 3 anos e 11 meses foram: língua mais baixa e anterior (93,7%), lábios inferiores com volume e fissuras (88,2%), palato ogival (84,1%), má oclusao (78,6 %) e hipertrofia de cornetos (67,6%).
CONCLUSAO: A frequência de RB foi elevada. Nem sempre a típica fácies do respirador bucal (fácies alongada e boca aberta) foi encontrada, porém a língua anteriorizada e rebaixada, o palato em ogiva e a má oclusao dentária estavam presentes na maior parte da amostra. Os distúrbios do sono (roncos, respiraçao bucal e apneia) podem comprometer o dia a dia da criança, e nem sempre os pais observam e correlacionam estes dados.

Descritores: Respiraçao bucal, criança, arco dental, face.

Resposta ao dupilumabe na dermatite atópica grave sem uso prévio de imunossupressor sistêmico durante a pandemia de COVID-19

Response to dupilumab in severe atopic dermatitis without prior use of systemic immunosuppressive agents during the COVID-19 pandemic

Mara Morelo Rocha Felix1,2; Laira Vidal da Cunha Moreira1; Ana Carolina de Moura Rocha Teixeira Miranda1; Nathalia Mota Gomes Almeida1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):416-421

Resumo PDF Português PDF Inglês

A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória crônica da pele, caracterizada por intenso prurido e eczema recorrente. Acomete principalmente a infância, mas tem se tornado bastante prevalente em adolescentes e até em adultos. Apesar de ser geralmente não fatal, apresenta uma carga psicossocial importante para os pacientes e seus familiares. O tratamento da DA envolve a hidratação cutânea e medicações anti-inflamatórias. Em casos graves, pode haver necessidade de terapia sistêmica com imunossupressores como ciclosporina, metotrexato e azatioprina. Mais recentemente, alguns imunobiológicos estão em desenvolvimento para controle da DA. O dupilumabe é um anticorpo monoclonal com ação dupla anti-IL-4/IL-13, liberado para tratamento de crianças a partir de 6 anos com DA grave e adolescentes/adultos com DA moderada a grave. O objetivo deste artigo foi relatar uma série de casos de pacientes adolescentes e adultos com DA grave e sua resposta ao dupilumabe durante a pandemia do COVID-19. Trata-se de quatro pacientes (três do sexo feminino), com piora significativa da DA durante o ano de 2020. Todos tinham história de DA desde a infância, com exames complementares evidenciando sensibilização IgE-mediada para ácaros. Já haviam sido submetidos a diversos tratamentos tópicos e sistêmicos, inclusive a cursos de corticosteroides orais. Nenhum deles havia recebido imunossupressor sistêmico, porém estavam recusando este tipo de tratamento devido ao medo da pandemia. Todos apresentaram boa resposta ao dupilumabe, evidenciada pela redução do número de lesões cutâneas e prurido, com poucos efeitos colaterais. Dois pacientes apresentaram sintomas sugestivos de COVID-19 durante o tratamento com dupilumabe (um com confirmação por PCR), com boa evolução. Concluindo, os pacientes com DA grave possuem grande impacto na qualidade de vida e, durante a pandemia de COVID-19, muitos apresentaram piora significativa do seu quadro dermatológico. Nesse contexto, o dupilumabe se mostrou uma opção terapêutica eficaz e segura para tratamento destes pacientes.

Descritores: Dermatite atópica, anticorpos monoclonais, imunossupressores, qualidade de vida, COVID-19.

Resposta distintiva do inflamassoma aos venenos de himenópteros em indivíduos alérgicos

Distinctive inflammasome activation in individuals allergic to Hymenoptera venoms

Suemy M. Yamada1; Leonardo O. Mendonça2; Bruno Prado Eleuterio1; Raylane A. G. Cambui1; Mariela G. V. Roa1; Leonardo A. T. Oliveria1; Paula L. M. Castro2; Fabio F. M. Castro2; A. S. Watanabe2; Alessandra Pontillo1

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):139-145

Resumo PDF Inglês

INTRODUÇÃO: Estudos anteriores mostraram que diferentes tipos de veneno, como os de cobras, aracnídeos e insetos Hymenoptera, podem induzir a ativação do complexo inflamatório, e especificamente do seu receptor NLRP3, como o componente melitina do veneno da abelha (Apis mellifera). Além disso, o complexo inflamatório pode aumentar a suscetibilidade à hipersensibilidade. Este estudo teve como objetivo caracterizar a ativação do inflamassoma em indivíduos alérgicos ao veneno de himenópteros a partir da hipótese de que a ativação do inflamassoma pode estar desregulada em indivíduos alérgicos e, portanto, contribuir para o traço alérgico.
MÉTODOS: Dez indivíduos alérgicos e 17 adultos saudáveis não alérgicos foram recrutados. A ativação do inflamassoma foi medida por imunofluorescência da caspase-1 ativada com o kit FAM-FLICA e pela piroptose. As citocinas foram medidas por ELISA.
RESULTADOS: Indivíduos alérgicos apresentam uma liberação constitutiva de citocinas derivadas do inflamassoma e uma hiper-resposta do inflamassoma aos venenos de abelha, vespa ou formiga "fire" em macrófagos derivados de monócitos, tanto em termos de liberação de IL-1ß quanto de piroptose.
CONCLUSÃO: Os achados do estudo sugerem que um contexto pró-inflamatório pode influenciar a reação alérgica ao veneno de inseto além da resposta relacionada à IgE.

Descritores: Alergia ao inflamassoma, veneno de Hymenoptera, IL-1ß, piroptose, proteína 3 que contém domínio de pirina da família NLR.

Resposta imune tipo 2

Type 2 immune response

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):241-243

PDF Português

Resumo de artigo

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):204-205

PDF Português

Resumo de artigo

Maurício R. Cecon

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(6):256-257

PDF Português

Resumos de artigos

Mariana Malucelli

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(2):-

PDF Português

Resumos de artigos

Maurício R. Cecon

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(6):-

PDF Português

Resumos de Artigos

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(3):-

PDF Português

Resumos de Artigos

Alexsandro F. Zavadniak

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(4):-

PDF Português

Resumos de Artigos

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(6):-

PDF Português

Resumos de Artigos

Dr. Herberto José Chong Neto

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(4):-

PDF Português

Resumos de artigos

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):-

PDF Português

Resumos de Artigos

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(2):-

PDF Português

Resumos de Artigos

Dra. Viviane Andri Colla

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(3):-

PDF Português

Resumos de Artigos

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):-

PDF Português

Resumos de artigos

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1997;20(6):-

PDF Português

Revisão sobre a eficácia e segurança dos anti-histamínicos de primeira e segunda geração

Revision on efficacy and safety of antihistamines of first and second generation

Antonio Carlos Pastorino1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(3):89-92

PDF Português

Rinite alérgica e sua interferência na vida de crianças e adolescentes acompanhados em serviço de referência: avaliação do nível de satisfação com o tratamento

Allergic rhinitis and its interference in the lives of children and adolescents followed in a reference center: assessing the level of satisfaction with treatment

Ana Cláudia Ribeiro Corti1; Patrícia Tamy Miyazaki1; Marcia C. Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):229-234

PDF Português

Rinite alérgica em crianças na idade pré-escolar: mito ou realidade?

Allergic rhinitis in preschool children: myth or fact?

Herberto José Chong Neto, MD, PhD; Nelson Augusto Rosário, MD, PhD

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(3):106-107

PDF Português

Rinite alérgica em estudantes de Medicina: percepção sobre diagnóstico, controle dos sintomas e qualidade de vida

Allergic rhinitis among medical students: perceptions about diagnosis, symptom control, and quality of life

Phelipe dos Santos Souza; Henrique de Rocco Echeverria; Ana Alice Broering Eller; Gabriel de Araujo Granado

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):181-188

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A rinite alérgica (RA) é uma doença com sintomas nasais, como rinorreia, espirros e congestão nasal, causada pela inflamação da mucosa após a exposição do indivíduo a um agente alérgeno. A sintomatologia da doença causa consequências na qualidade de vida do paciente, que frequentemente possui problemas de sono, irritabilidade e fadiga. Estudantes podem ter seu desempenho acadêmico afetado de modo negativo pela doença.
OBJETIVO: Tendo em vista a problemática que a doença causa na performance de estudantes, esse estudo pretende analisar a prevalência da RA nos discentes da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), com a finalidade de identificar o grau de comprometimento na qualidade de vida dos estudantes com a doença e relacionar com o seu grau de controle dos sintomas da rinite alérgica.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo observacional, a partir de dados coletados de estudantes de Medicina, através de questionários específicos para avaliação do controle dos sintomas e impacto na qualidade de vida, sendo eles: o Rhinitis Control Assessment Test e o Sino-Nasal Outcome Test
RESULTADOS: 88 estudantes de Medicina foram avaliados neste estudo, a prevalência da RA foi de 69%. A maioria dos estudantes possui a doença controlada, o que caracteriza menor impacto da doença na qualidade de vida desses pacientes. Entre eles, os sintomas de maior impacto são: espirros, obstrução nasal e lacrimejamento ocular. Houve correlação estatística entre o controle dos sintomas e o impacto dos mesmos na qualidade de vida, avaliado pelos questionários RCAT e SNOT-22 (r = -0,4277; p < 0,001).
CONCLUSÃO: O conhecimento disseminado entre estudantes de Medicina sobre rinite alérgica, diferentemente do resto da população, permite que os mesmos tenham maior conscientização, aderência aos tratamentos e percepção do quadro. Por isso, a educação da população se faz essencial e útil para controle dos sintomas e garantia da qualidade de vida coletiva.

Descritores: Rinite alérgica, estudantes de Medicina, qualidade de vida.

Rinite alérgica na visão do paciente

Allergic rhinitis from a patient's perspective

Cristine Secco Rosário1; Margarita Murrieta-Aguttes2; Nelson Augusto Rosário Filho1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):25-28

Resumo PDF Português

Os sintomas nasais têm impacto na vida dos pacientes com rinite alérgica. A maioria das pessoas alérgicas relata impacto negativo dos sintomas de alergia no trabalho e no desempenho escolar. Dentre todos os sintomas de alergia, o mais incômodo é a obstrução nasal, embora outros sintomas também tenham impacto na qualidade de vida dos pacientes, especialmente no sono. Os anti-histamínicos orais e corticosteroides nasais são as medicações mais frequentemente utilizadas para o tratamento de rinite, seguidos por descongestionantes orais ou intranasais. Os pacientes alérgicos frequentemente compram medicações sem prescrição médica nas farmácias, e nem sempre estão satisfeitos com o tratamento que lhes é oferecido. Os médicos devem trabalhar mais na comunicação com os pacientes alérgicos para atender às suas necessidades, abordando medo de efeitos colaterais, preocupações quanto aos sintomas de alergia e como estes interferem na qualidade de vida. Desse modo, a educação do paciente baseada em melhor comunicação pode facilitar o controle da rinite alérgica.

Descritores: Rinite alérgica, hipersensibilidade, sintomas concomitantes, rinite alérgica perene, rinite.

Rinite alérgica persistente com elevada sensibilização a pólen de gramíneas: a medicina personalizada pode identificar os verdadeiros alérgicos a polens na imunoterapia

Persistent allergic rhinitis with high sensitization to grass pollen: personalized medicine can identify immunotherapy patients who are truly allergic to pollen

Francisco Machado Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):536-540

Resumo PDF Português PDF Inglês

Este trabalho teve como objetivo avaliar pacientes com rinite alérgica persistente, sensibilizados a ácaros domésticos, associado à elevada sensibilização por pólen de gramíneas, sem sintomatologia estacional. Usou-se como método o diagnóstico molecular por componentes para selecionar os verdadeiramente alérgicos ao pólen de gramíneas. Foi realizado um estudo retrospectivo com análise de prontuários de pacientes em áreas de Caxias do Sul e municípios próximos no estado do RS, nos anos de 2016 e 2017, com as mesmas características climáticas. Foram selecionados 50 pacientes com alergia a ácaros, através de teste de punctura (pápula > 5 mm) associado ao pólen de gramíneas (pápula de > 7 mm) sem sintomatologia na primavera. Um total de 52% era do sexo feminino, a idade variou entre 4 e 56 anos, com uma média de 26,6 anos. Pesquisou-se a dosagem de IgE específica no soro para antígenos moleculares de pólen de gramíneas como estes: Phl p1, Phl p5, Cyn d1, em todos os pacientes. Houve 13 pacientes (26%) com diagnóstico, pelo menos, a um dos antígenos moleculares estudados. A amostra restringida apresentou 5 (10%) deles que possuíam Phl p5 > Phl p1, ou seja, eram verdadeiramente alérgicos à subfamília Poideae, enquanto 2 (4%) apresentaram Cyn d1 (subfamília Chloridoideae) > Phl p1.O estudo mostra que, em pacientes com rinite alérgica persistente, polissensibilizados a ácaros associados a pólen de gramíneas, sem sintomas estacionais característicos, os testes moleculares podem diagnosticar os verdadeiros alérgicos ao pólen.

Descritores: Ácaros, pólen, rinite alérgica, diagnóstico, imunoterapia.

Rinite e asma do padeiro com anafilaxia após ingestão de trigo: um caso raro de sobreposição de entidades clínicas

rhinitis and asthma with concomitant wheat anaphylaxis: a rare overlap of clinical entities

Filipa Rodrigues-dos-Santos1; Inês Falcão1; Borja Bartolome2; Leonor Cunha1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):307-310

Resumo PDF Inglês

O trigo é uma das fontes alimentares mais importantes em todo o mundo. A asma do padeiro e a rinite ocupacional são frequentes e podem ser atribuídas à exposição a farinhas em padeiros. No entanto, a associação entre asma do padeiro e alergia alimentar ao trigo é muito rara. Os autores descrevem um caso em que um trabalhador de panificação desenvolveu asma do padeiro e rinite ocupacional após anos trabalhando em uma padaria, e posteriormente desenvolveu reações anafiláticas após a ingestão de trigo.

Descritores: Asma ocupacional, rinite, anafilaxia, hipersensibilidade alimentar.

Rinite em pré-escolares

Rhinitis in preschool children

Fausto Yoshio Matsumoto1; Maria Candida Varanda Rizzo2; Fabio Chigres Kuschnir3; Giovanni Marcelo Siqueira di-Gesu4; Joao Ferreira Mello-Jr.5; Maria Leticia Freitas Silva Chavarria6; Priscila Megumi Takejima7

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):225-228

Resumo PDF Português

A rinite no pré-escolar configura um grande desafio diagnóstico e terapêutico, tanto para pediatras, como para especialistas. Os poucos dados existentes nesta faixa etária, além da sobreposiçao dos sintomas também comuns às doenças respiratórias virais, tornam o diagnóstico de rinite extremamente raro e/ou frequentemente ignorado. A melhor compreensao e identificaçao da rinite nos pré-escolares pode ajudar a melhorar a qualidade de vida destes pacientes, através da instituiçao do diagnóstico e tratamento corretos. Além disso, o diagnóstico mais precoce, possivelmente possibilitará caracterizar melhor a história natural da rinite, comorbidades, fatores de risco e o acompanhamento do desenvolvimento dos diferentes fenótipos da rinite ao longo da vida.

Descritores: Rinite, pré-escolar, classificaçao.

Rinite mista: um novo fenótipo?

Mixed rhinitis: a new phenotype?

Isabella Burla Manhães1,2; Fausto Yoshio Matsumoto1,3; Dirceu Solé1,3; Gustavo Falbo Wandalsen1,3

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):391-400

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A rinite não é uma condição homogênea e pode se manifestar por diferentes subtipos, segundo os mecanismos fisiopatológicos subjacentes (endotipos) e manifestações clínicas (fenótipos). A rinite idiopática (RI) é o subtipo mais prevalente dentro do grupo das rinites não alérgicas e requer a exclusão da rinite alérgica (RA) como diagnóstico. A rinite mista (RM) pode ser considerada em pacientes que apresentam sintomas após exposição a alérgenos e estímulos inespecíficos, uma combinação de RI e RA. Os autores realizaram revisão narrativa de artigos publicados em inglês, português, francês e espanhol, na última década nas bases de dados PubMed, Google Scholar, EMBASE e SciELO.As palavras-chaves usadas nessa busca foram: mixed rhinitis OR allergic rhinitis OR non allergic rhinitis OR chronic rhinitis OR nasal irritants AND children OR adults. A prevalência de rinite crônica na população geral está estimada entre 10% e 40%; entre adultos, a prevalência de RM corresponde entre 30% e 50% desses pacientes. Em crianças com RA, 42,9% delas foram classificadas como tendo RM. Clinicamente, a RM manifesta-se por quadros mais graves de rinite, com pior controle e maior necessidade de associação de medicamentos. O emprego de instrumento padronizado e validado para a cultura da população em estudo é primordial para a identificação de pacientes com RM, além de permitir o melhor entendimento desse fenótipo de rinite com relação à evolução e controle medicamentoso.

Descritores: Rinite, rinite alérgica, rinite vasomotora, irritantes.

Rinite perene: avaliação clínica e epidemiológica de 220 pacientes em ambulatório pediátrico especializado

Perennial rhinitis: clinical and epidemiological evaluation of 220 patients in a specialized pediatric clinic

Angela B. F. Fomin2; Renata G. L. Souza1; Renata F. Fiorenza1; Ana Paula B. M. Castro2; Antonio C. Pastorino2; Cristina M. A. Jacob3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(1):10-15

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Rinite vasomotora e rinorreia: um possível papel para o efeito anticolinérgico da amitriptilina

Vasomotor rhinitis and rhinorrhea: a possible role for the anticholinergic effect of amitriptyline

Francisco Machado Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):404-408

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INTRODUÇÃO: A rinite vasomotora (RVM), também denominada idiopática, é um tipo de rinite não alérgica. Pode ser muitas vezes ativada por mudanças de temperatura, especialmente com o ar frio e outras irritantes de vias aéreas. A dosagem de IgE e o citograma nasal são normais, e os testes de inalantes são negativos. A etiologia pode estar associada à desregulação de nervos simpáticos e parassimpáticos da mucosa nasal, onde aumenta a rinorreia e a obstrução nasal.
OBJETIVO: Avaliar a eficácia da amitriptilina no controle da rinorreia vasomotora.
MÉTODO: Através de estudo retrospectivo, avaliaram-se pacientes com RVM (n = 110), no qual um grupo de n = 12 (11%) apresentava rinorreia profusa há mais de um ano, não controlada, na sua totalidade, com corticosteroide nasal. Usou-se a amitriptilina, um antidepressivo tricíclico, com intensa atividade anticolinérgica com dose de 25 mg/50 mg diária para a rinorreia nesses pacientes.
RESULTADOS: Foram avaliados através de uma escala de sintomas (modificada de Wilson AM): 0 = ausente, 1 = leve, bem tolerado, 2 = desconforto interferindo com a concentração, 3 = forte intensidade interferindo no sono e na concentração. Dez pacientes catalogados apresentaram sintomas no grau 3, e dois, no grau 2. A pontuação foi reduzida para grau 0-1 após 4-6 semanas com o uso de amitriptilina por sintomas reflexivos matinais e noturnos.
CONCLUSÃO: Futuros estudos controlados e com maior número de pacientes seriam necessários para confirmação do efeito farmacológico da amitriptilina na rinorreia da RVM.

Descritores: Rinite vasomotora, amitriptilina, rinorreia.

Rinite, rinosinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S234-S235

PDF Português

Rinite, rinosinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S133-S135

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Rinite, rinosinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S71-S73

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Rinite, Rinossinusite e polipose nasosinusal

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S40-S42

PDF Português

Rinite, Rinossinusite e polipose nasosinusal

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S272-S281

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S250-S251

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S184-S188

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S23-S23

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S237-S244

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S197-S206

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S31-S31

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S185-S193

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S256-S260

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S150-S158

PDF Português

Rinite, rinossinusite, polipose nasal e alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S52-S52

PDF Português

Rinite, Rinossinusite, Polipose nasal e Alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S135-S137

PDF Português

Rinite, Rinossinusite, Polipose nasal e Alergia ocular

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S298-S311

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Rinites e anti-histamínicos: impacto na cognição e psicomotricidade

Rhinitis and antihistamines: impact on cognition and psychomotor performance

Aracy P. S. Balbani1; Marcello Caniello2; Mônica A. M. Miyake1; Joao F. De Mello Júnior3; Ossamu Butugan4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(3):106-114

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Rinoconjuntivite ocupacional a cyclamen - Caso clínico

Occupational rhinoconjunctivitis to cyclamen: A case report

Cristiana Sofia Ferreira1; José Ferreira1; Bartolomé Borja2; Arminda Guilherme1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):295-297

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O ciclame é uma planta pertencente à família Primulaceae, amplamente utilizada como planta ornamental de interior. A alergia ocupacional ao ciclame raramente foi descrita na literatura. Os autores pretendem descrever um caso e abordagem diagnóstica de uma suspeita de alergia ocupacional ao ciclame.

Descritores: Rinite, alergia, ciclame, exposição ocupacional.

Risco de exacerbação de asma em adolescentes usuários de dispositivos eletrônicos de liberação de nicotina: uma revisão sistemática e metanálise

Risk of asthma exacerbation in adolescent users of electronic nicotine delivery systems: a systematic review and meta-analysis

Anne Karoline Cardozo da Rocha1; Andresa Emy Miyawaki1; Marina Alves Trombini1; Victória Augusta Cavassim Costa Rosa1; Raul Cesar Santos Prestes1; Thamires Bezerra Costa1; Herberto José Chong-Neto2; Marilyn Urrutia-Pereira3; Dirceu Solé4; Nelson Augusto Rosário-Filho2; Miguel Morita Fernandes-Silva1; Débora Carla Chong-Silva2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):41-48

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Este trabalho tem como objetivo investigar a associação entreo o uso dos cigarros eletrônicos e doenças pulmonares em adolescentes. Foi realizada uma revisão sistemática na base de dados PubMed. Os termos Mesh incluídos na busca foram "Electronic Nicotine Delivery Systems" e "Lung Diseases" e sinônimos no título e abstract, com o filtro de idade "child: birth - 18 years", para buscar artigos relacionados ao uso de cigarros eletrônicos e doenças pulmonares em adolescentes. Os critérios de elegibilidade consistiram em: usuários adolescentes, exposição ao cigarro eletrônico e doença pulmonar como desfecho. Os artigos foram selecionados por uma revisão pareada de maneira independente, primeiramente com a leitura dos títulos e resumos, seguida da leitura integral dos artigos selecionados, os quais foram analisados pela ferramenta New Castle-Ottawa quanto sua qualidade, e receberam entre 5 e 7 estrelas. Os dados encontrados foram extraídos para a realização da metanálise. Inicialmente foram encontrados 61 artigos, sendo seis considerados elegíveis, todos transversais e com aplicação de questionários. Na metanálise foi encontrada uma associação significativa entre o uso de cigarro eletrônico e exacerbação de asma (OR ajustado 1,44; IC 95% 1,17-1,76). Não foram encontrados estudos que avaliassem a associação do cigarro eletrônico e outras doenças pulmonares, incluindo EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury), em adolescentes. Na metanálise foi encontrada uma associação significativa entre exacerbações de asma e uso de cigarros eletrônicos em adolescentes com asma crônica e nos previamente hígidos.

Descritores: Asma, adolescente, sistemas eletrônicos de liberação de nicotina, pneumopatias.

S&iacute;ndrome do olho seco na conjuntivite pol&iacute;nica: uma interface entre oftalmologia e alergia

Dry eye syndrome in pollen-induced allergic conjunctivitis: interface between ophthalmology and allergy

Francisco M. Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(3):125-126

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Salbutamol inalado por aerossol dosimetrado, com e sem espaçador (JET<sup>â</sup>), na prevenção de asma induzida por exercício em crianças

Inhaled salbutamol by metered dose inhaler, associated or not to a spacer (JET<sup>â</sup>), in the prevention of exercise induced asthma in children

Renata F. C. Paes1; Viviane Andri Colla2; Luziane A. Arcanjo Bringel2; Dirceu Solé3; Charles K. Naspitz3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(4):114-118

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Segurança da vacina de febre amarela em pacientes comprovadamente alérgicos à proteína do ovo

Safety of yellow fever vaccine in egg allergic patients

Clarissa Morais Busatto Gerhardt; Gislane de Sousa Juliao Feitosa; Bruna Pultrini Aquilante; Mayra de Barros Dorna; Cristiane de Jesus Nunes dos Santos; Antonio Carlos Pastorino; Ana Paula Beltran Moschione Castro

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):143-150

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INTRODUÇÃO: A vacina de febre amarela, recomendada em áreas endêmicas, é contraindicada em alérgicos à proteína do ovo (APO) por ser cultivada em ovos de galinha embrionados.
OBJETIVO: O objetivo do estudo foi mostrar a segurança da vacina de febre amarela em pacientes comprovadamente APO.
MÉTODO: Foi realizado estudo prospectivo em hospital quaternário, no período de janeiro a outubro de 2018. Foram incluídos pacientes com APO confirmada por teste de provocação oral (TPO), reação anafilática à proteína do ovo nos últimos 6 meses, ou reação de APO nos últimos 2 meses associada à IgE específica positiva. Todos foram submetidos ao teste de puntura com a vacina na apresentação pura. Se negativo, realizado teste intradérmico (ID) com a vacina na diluição de 1:100. Se ID negativo, vacina aplicada em dose plena. Se teste de puntura ou ID positivo, vacina aplicada fracionada segundo protocolo de dessensibilização.
RESULTADOS: Dos 78 pacientes com história presumida de APO, confirmou-se o diagnóstico em 43 (30M:13F, mediana idade 2,7 a): 30 por TPO, 7 com anafilaxia em menos de 6 meses da vacina, e 6 com reação imediata após ingestão do ovo há menos de 2 meses e IgE específica positiva. Durante o TPO, 12 apresentaram anafilaxia, e os demais (18) apresentaram urticária e/ou angioedema ou vômitos. Todos os testes de puntura (43) foram negativos. ID foi negativo em 37 pacientes, que receberam a dose plena da vacina, sem reações. Apenas 6 apresentaram ID positivo e necessitaram dessensibilização para vacina. Metade desses pacientes (3/6) apresentou reações de hipersensibilidade leves e foi tratada com anti-H1 e/ou corticoide oral. O ID positivo foi significativamente relacionado à reação à vacina (p = 0,0016).
CONCLUSÃO: Concluiuse ser possível vacinar alérgicos a ovo, com um protocolo seguro, mesmo em paciente comprovadamente anafilático. É necessária uma unidade especializada para sua realização, com capacidade de controlar possíveis situações de risco.

Descritores: Vacina contra febre amarela, hipersensibilidade a ovo, anafilaxia, dessensibilização imunológica.

Segurança da vacinação contra a COVID-19 em doentes referenciados dos cuidados de saúde primários por alergia ao veneno de himenópteros

COVID-19 vaccination safety in patients with hymenoptera venom allergy referred by primary health care

Ricardo José Brás1; Joana Cosme2,3; Rita Brás2; Elisa Pedro2; Amélia Spínola Santos2,3

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):201-208

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INTRODUÇÃO: As reações de hipersensibilidade após vacinação contra a COVID-19 têm vindo a ser descritas, embora a anafilaxia seja rara. A hipersensibilidade ao veneno de himenópteros constitui a terceira causa mais frequente de anafilaxia em Portugal, embora não pareça aumentar o risco de anafilaxia à vacinação contra a COVID-19.
OBJETIVOS: Avaliar a segurança da vacinação contra a COVID-19 em doentes com história de alergia ao veneno de himenópteros referenciados dos Cuidados de Saúde Primários (CSP).
MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo com inclusão dos doentes com alergia ao veneno de himenópteros referenciados pelos CSP ao serviço de Imunoalergologia, para estratificação do risco de reações de hipersensibilidade à vacina contra o SARS-CoV-2, entre janeiro e dezembro de 2021
RESULTADOS: No total, incluíram-se 18 doentes, 72% do sexo feminino, média de idades de 61±18 [21-89] anos. Na caracterização do tipo da reação ao veneno de himenópteros, as reações locais exuberantes corresponderam a 33% de todas as reações referidas. Quanto a sintomas sistêmicos de anafilaxia, foram referidos sintomas mucocutâneos (33%), respiratórios (28%), cardiovasculares (33%) e gastrointestinais (11%). A abelha foi o inseto mais frequentemente implicado (61%). Relativamente aos valores de triptase basal, 3 doentes apresentaram níveis acima do cut-off estabelecido de 11,4 ng/mL, tendo indicação formal para iniciar esquema de vacinação em meio hospitalar. Durante o processo vacinal registrou-se um total de 46 administrações em 18 doentes, todas sem intercorrências. Apenas 5 doentes foram vacinados em meio hospitalar, tendo sido os restantes encaminhados para os CSP. Os doentes com mastocitose confirmada ou suspeita foram submetidos à pré-medicação com anti-histamínico anti-H1 e antiH2, bem como montelucaste, na véspera e no dia da vacinação.
CONCLUSÕES: A vacinação contra a COVID-19 é segura em doentes com reação de hipersensibilidade ao veneno de himenópteros. O protocolo utilizado mostrou ser eficaz na segregação de doentes entre CSP e cuidados secundários/terciários.

Descritores: Alergia, anafilaxia, hipersensibilidade ao veneno de himenópteros, triptase, vacinação COVID-19.

Sensibilização a ácaros ambientais em pacientes com dermatite atópica

Environmental sensatization to mites in patients with atopic dermatitis

Antônio Abílio Motta1; Jorge Kalil2; Myrthes Toledo Barros3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(6):208-216

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Sensibilização a aeroalérgenos em adultos jovens vivendo na regiao sul do Brasil

Sensitization to aeroallergens among young adults living in southern Brazil

Maria Sonia Dal Bello1; Márcia L. M. Schneider1; Marlene Doring2; Larissa M. Gomes3,4; Taina C. Mistura3,4

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):223-228

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Estudos epidemiológicos sobre rinite foram realizados em crianças e adolescentes, entretanto a populaçao adulta tem sido pouco avaliada, uma vez que o protocolo International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) nao foi validado para essa faixa etária. O objetivo do presente trabalho foi determinar a frequência de rinite e de sensibilizaçao a aeroalérgenos em adultos jovens.
MÉTODOS: Estudo de série, com participaçao de 236 estudantes de Medicina, com idades entre 16 e 32 anos, que preencheram o questionário ISAAC módulo Rinite. Subgrupo de indivíduos que relataram sintomas de rinite no questionário ISAAC foi submetido a testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (prick test), com extratos de ácaros da poeira domiciliar e polens de gramíneas.
RESULTADOS: A idade média dos participantes foi de 21,4 anos (±2,4). Cento e setenta e um estudantes (72,5%) relataram sintomas de rinite, e 156 destes (91,2%) apresentaram sintomas nos últimos 12 meses. Cento e dezesseis indivíduos (67,8%) relataram lacrimejamento e prurido ocular associados. Rinite foi mais frequente no sexo feminino (62,2%). Dos 63 indivíduos que realizaram prick-test, 79% tiveram teste positivo para algum alérgeno, sendo a maioria (88%) positiva tanto para ácaros quanto para polens. Houve associaçao entre ocorrência de sintomas de rinite nos meses de janeiro, fevereiro, setembro, outubro, novembro e dezembro e testes cutâneos positivos para azevém (p < 0,05).
CONCLUSAO: A alta frequência de rinite sugere a necessidade de açoes conjuntas da saúde ambiental e da saúde coletiva, visando à diminuiçao da exposiçao a alérgenos ambientais derivados de polens e ácaros.

Descritores: Rinite, Lolium, Paspalum, Dermatophagoides.

Sensibilização a aeroalérgenos em dois grupos de escolares nas zonas rural e urbana de São Paulo, Brasil

Sensitization to aeroallergens in schoolchildren living in rural and urban areas in Sao Paulo, Brazil

Clóvis E. S. Galvao; Jorge Kalil; Fábio F. Morato Castro

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(1):2-9

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Sensibilização a aeroalérgenos em pacientes com suspeita de alergia respiratória atendidos na rede pública e privada no município de Aracaju

Sensitization to inhalant allergens in patients with suspected respiratory allergy treated at public and private health care clinics in the city of Aracaju

Allisson M. Oliveira1; Enaldo V. Melo2; Glauber A. Nunes3; Jackeline M. Franco4; Mario A. dos Santos5; Silvia de M. Simoes5

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):45-50

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Identificar e comparar os padroes de sensibilizaçao a alérgenos inalantes entre pacientes com suspeita de alergias respiratórias atendidos em ambulatórios públicos e privados do município de Aracaju.
MÉTODOS: Foram analisados 1.514 resultados de testes cutâneos (TC) de punctura, realizados de abril de 2006 a setembro de 2009. Destes, 872 TC foram realizados em consultório de setor privado, e 642 nos ambulatórios do setor público. Os extratos alergênicos utilizados em TC foram: Dermatophagoides pteronyssinus, Dermatophagoides farinae, Blomia tropicalis, Periplaneta americana, Blattella germanica, penas, mistura de fungos e epitélios de cao e de gato.
RESULTADOS: Asensibilizaçao a pelo menos um alérgeno foi de 55% (58,4% no setor privado vs 50,3% no setor público; p < 0,05). Houve predomínio de TC positivos para ácaros domiciliares (total 53%; 57,3% vs. 47,2%; p < 0,0001), seguido de baratas (total 19,9%; 22,1% vs. 16,8%; p < 0,05) e animais domésticos (total 18,4%; 24,4% vs. 10,3%; p < 0,0001). Foram encontradas frequências significativamente maiores de TC positivos no setor privado quando comparado ao setor público para D. farinae (50,1% vs. 37,5%; p < 0,0001), D. pteronyssinus (47,7% vs. 35,7%; p < 0,0001), B. tropicalis (50,8% vs. 35,5%; p < 0,0001), epitélio de gato (18,1% vs. 6,2%; p < 0,0001), epitélio de cao (12,0% vs. 4,2%; p < 0,0001), penas (4,8% vs. 2,6%; p = 0,03) e B. germanica (16,1% vs. 11,5%; p = 0,01). Nao se observou diferença significante quanto à sensibilizaçao a fungos do ar e a P. americana.
CONCLUSAO: Acaros domiciliares, baratas e animais domésticos foram as principais fontes de sensibilizaçao alérgica na populaçao estudada. Indivíduos atendidos no setor público apresentaram menor frequência de sensibilizaçao a alérgenos inalantes quando comparados àqueles atendidos em clínica privada na cidade de Aracaju.

Descritores: Sensibilizaçao, alérgenos inalantes, ácaros, doenças alérgicas.

Sensibilização a aeroalérgenos no diagnóstico da ceratoconjuntivite vernal

Sensitization to aeroallergens in the diagnosis of vernal keratoconjunctivitis

Lauro A. Oliveira1; Luciene Barbosa2; Denise de Freitas3; Márcia Carvalho Mallozi4; Inês C Camelo-Nunes5; Dirceu Solé6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):181-186

PDF Português

Sensibilização à baratas em crianças asmáticas: relação com a gravidade da doença

Chockroach sensitization in asthmatic children: relation ship to asthma severity

Nelson A Rosário Filho1; Loraine Faria2; Carlos Antônio Riedi2; Sônia A Zulato2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(5):151-155

PDF Português

Sensibilização a carne de aves, peixe e coco em um jovem com alergia alimentar múltipla

Sensitization to poultry meat, fish, and coconut in a multiple food allergic young boy

Rita Brás1; Célia Costa1,2; Bartolome Borja3; Elisa Pedro1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):302-306

Resumo PDF Inglês

A alergia à carne de aves é rara e pode apresentar-se como primária ou secundária, no contexto da síndrome ovo-ave. A carne de frango é responsável pela maioria das reações. Foram descritos alergênios com reação cruzada (parvalbuminas, enolases, aldolases) entre peixe e carne de frango. A alergia ao coco também é rara. Coc n2 (globulina 7S) e Coc n4 (globulina 11S) foram implicados. Apresentamos um relato de caso complexo de alergia alimentar múltipla, onde é realizada investigação sobre alergia a peixe e carne de frango, bem como alergia ao coco.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, alimentos de coco, proteína de peixe, immunoblotting, proteína de aves domésticas.

Sensibilização ao látex em dois grupos de trabalhadores de hospital geral

Latex sensitization among two groups of workers of a general hospital

Cristiane B. Deus1; Heloiza H. N. Silveira2; Fábio C. Kuschnir3; Eduardo Costa4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(2):62-66

PDF Português

Sensibilização aos ácaros domésticos em crianças atópicas e não-atópicas de Recife, PE, Brasil

Sensitization to domestic mites in atopic and non-atopic children living in Recife, PE, Brazil

Emanuel Sarinho1; Maria Cândida Rizzo2; Eduardo Just3; Enrique Fernandez-Caldas4; Dirceu Solé5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):105-110

PDF Português

Sensibilização atópica em escolares e adultos de Curitiba, Paraná

Atopic sensitization among schoolchildren and adults in Curitiba, Paraná

Priscila C. Esteves1; Nelson A. Rosário Filho2; Simone G. Trippia3; Luiz G. Caleffe4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(5):156-160

PDF Português

Sepse de repetição na imunodeficiência secundária por uso abusivo de corticoide nasal

Recurrent sepsis in secondary immunodeficiency induced by nasal steroid misuse

Bruna Giavina-Bianchi1; Adriana Pitchon2; André Luiz Oliveira Feodrippe2; Pedro Giavina-Bianchi2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):269-273

Resumo PDF Inglês

Recomenda-se o uso de corticoides nasais como tratamento de primeira linha na rinite alérgica moderada a grave. Relatamos o caso clínico de um paciente com sepse de repetição no contexto de imunodeficiência secundária ao uso inapropriado de corticoide nasal, destacando-se os riscos associados ao uso abusivo de tais medicamentos.

Descritores: Imunodeficiência secundária, corticoides nasais, septicemia, síndrome de Cushing, corticosteroides.

Sepse por S. aureus em paciente com Dermatite Atópica e Eczema Herpético: Relato de caso

Sepsis by S. aureus in a patient with Atopic dermatitis and Herpeticum eczema: a case report

Francisco F.A. Rios1; Márcia C. Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):35-38

PDF Português

Severidad de angioedema hereditario y mala calidad de vida son predictores de la aparición de trastornos del sueño: Estudio HAE SLEEP

Robles-Velasco K.; Madrigal Beas I.; Nieto-Martinez S.; Olivares M.; Chorzepa G.; Calderon O.; Matta Campos J.; Morfin-Maciel B.; Guidos G.; Ramon G.; Josviak D.; Faytong-Haro M.; Bernstein J.; Rott T.; Buttgereit T.; Magerl M.; Maurer M.; Cherrez-Ojeda I.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S26-S27

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Shiitake mal cozido e dermatite flagelada

Undercooked shiitake mushrooms and flagellate dermatitis

Gilmayara Alves Abreu Maciel Pereira, MD1; Leticia Arsie Contin, MD1; Leandro Fonseca Noriega, MD1; Marina Lino Vieira, MD1; Alexandre Ozores Michalany, MD2; Diego Leonardo Bet, MD1

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):51-53

Resumo PDF Português

O termo dermatite flagelada refere-se a lesoes apresentadas na pele, caracterizadas por pápulas eritematosas lineares, com aspecto de "chicotada". Shiitake é um cogumelo comestível que, quando ingerido cru ou mal cozido, pode induzir lesoes lineares pruriginosas, podendo estar associadas a sintomas sistêmicos. Relatamos um caso com manifestaçoes clínicas características e exame anatomopatológico que sugeriu eritema multiforme. A história clínica e exame físico foram fundamentais para a diferenciaçao das duas entidades.

Descritores: Cogumelos shiitake, dermatite, alimentos.

Sibil&acirc;ncia recorrente no lactente: a ci&ecirc;ncia em cima do muro

Herberto José Chong Neto

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(2):45-46

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Sibilância em lactentes: o que mudou?

Wheezing in infants: what has changed?

Sileyde Cristiane Bernardino Matos Póvoas Jucá1; Líllian Sanchez Lacerda Moraes2; Olga Akiko Takano3; Javier Mallol4; Dirceu Solé5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):275-282

Resumo PDF Português

O objetivo deste artigo foi avaliar a prevalência e fatores de risco para sibilância recorrente e asma em lactentes. Foi realizada pesquisa de artigos originais, revisões, consensos indexados e publicações on-line, nos últimos 15 anos, nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e SciELO. Conhecer a prevalência de sibilância recorrente e os fatores a ela associados é imprescindível, visto a sibilância recorrente ser uma das principais manifestações clínicas da asma na infância, sendo inclusive considerada por alguns autores como sinônimo desta doença, somado ao fato de que alguns dos fatores associados à sibilância no primeiro ano de vida também o são ao desenvolvimento de asma em crianças e adolescentes. A realização e aprofundamento de pesquisas sobre a sibilância e a asma na infância se fazem necessárias, e podem colaborar com a implantação de políticas públicas de saúde e programas educacionais objetivando o diagnóstico precoce de asma, e a adoção de medidas preventivas que favoreçam seu controle e evolução.

Descritores: Sons respiratórios, lactente, prevalência, asma, fatores de risco.

Sibilância persistente em lactente

Persistent wheezing in children

Gustavo F. Wandalsen1; Cintia K La Scala1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):56-59

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Sibilância recorrente, ganho excessivo de peso e corticosteroides sistêmicos em lactentes

Dr. Joao Mário Mazzola (in memoriam)1; Eduardo Mundstock2; Dr. Pedro Celiny Ramos Garcia3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):346-347

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Síndrome alfa-gal: primeiro relato de caso do estado do Rio Grande do Norte

Alpha-gal syndrome: the first case report from the state of Rio Grande do Norte, Brazil

Bruno Emanuel Carvalho Oliveira

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):419-424

Resumo PDF Português

Apresentamos a descrição do primeiro caso clínico de síndrome alfa-gal em um idoso da cidade de Brejinho, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, e fizemos uma breve revisão da literatura sobre o tema. O paciente desenvolveu anafilaxia tardia após ingerir uma buchada de bode. Residente em uma zona rural, ele tem contato frequente com animais infestados por carrapatos. A síndrome alfa-gal desafia paradigmas tradicionais de alergia alimentar e requer diagnóstico e tratamento adequados devido aos seus resultados potencialmente fatais. Os pacientes devem ser orientados a evitar carne de mamíferos e novas picadas de carrapatos, além de possuir epinefrina autoinjetável para emergências.

Descritores: Anafilaxia, vísceras, carne vermelha.

Síndrome ave-ovo. Haverá novos alérgenos envolvidos?

Bird-egg syndrome. Are there new allergens involved?

Beatriz Tavares1; Fernando Rodrigues2; Emília Faria1; Isabel Carrapatoso1; Celso Chieira3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):141-146

PDF Português

Síndrome da urticária de contato - uma revisão

Contact urticaria syndrome - a review

Sérgio Duarte Dortas Junior1,2; Solange Oliveira Rodrigues Valle1

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):30-34

Resumo PDF Português PDF Inglês

A síndrome da urticária de contato (SUC), a urticária de contato (UCO) e a dermatite de contato por proteínas (DCP) são entidades descritas sob o rótulo de reações cutâneas imediatas por contato. Geralmente as urticas surgem 20-30 minutos após a exposição por contato com uma substância, e desaparecem por completo em algumas horas, sem deixar lesão residual.Entretanto, a SUC pode apresentar sintomas generalizados graves. Estima-se uma prevalência, entre trabalhadores europeus, entre 5-10%, enquanto na população geral estima-se de que seja de 1-3%. Os mecanismos envolvidos na patogênese da SUC não foram totalmente elucidados. Uma abordagem inicial, para melhorar a sua compreensão, pode ser dividir esta condição em urticária não imunológica (UCNI) e imunológica (UCI). A primeira não necessita de sensibilização prévia ao alérgeno, enquanto a segunda necessita. O diagnóstico da SUC necessita de uma anamnese detalhada e exame físico seguido de teste cutâneo com as substâncias suspeitas. O afastamento do agente desencadeante é o melhor tratamento. Para isso é necessário o diagnóstico apropriado e precoce, a confecção de relatórios ocupacionais e o desenvolvimento de medidas preventivas.

Descritores: Urticária crônica, urticária crônica induzida, angioedema, dermatite, dermatite ocupacional.

Síndrome de alergia pólen-alimento no Brasil

Pollen-food allergy syndrome in Brazil

Francisco M. Vieira1; Arnaldo C. Porto Neto2; Ernesto N. Ferreira3; Melissa Tumelero4; Nelson A. Rosário Filho5

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):153-154

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Síndrome de ataxia telangiectasia sem ataxia: relato de caso

Ataxia-telangiectasia syndrome without ataxia: a case report

María Claudia Ortega López, MD; Agatha León Quintero, MD

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):54-57

Resumo PDF Português

A síndrome de ataxia telangiectasia (AT) é uma síndrome complexa, com herança autossômica recessiva, de baixa incidência, que envolve múltiplos órgaos. É caracterizada por distúrbios neurológicos, ataxia cerebelar progressiva, imunodeficiência variável com susceptibilidade aumentada a infecçoes sinopulmonares, hipersensibilidade aos raios-X, telangiectasias óculo-cutâneas, predisposiçao para tumores, instabilidade cromossômica e altos níveis de alfa-fetoproteína. A maior parte das mutaçoes identificadas no gene AT mutado (gene ATM) causam truncamento da quinase de ATM, responsável pela reparaçao de DNA e regulaçao do ciclo celular. Descrevemos paciente do sexo feminino de 8 anos de idade, de pais nao consanguíneos, com antecedentes de infecçoes recorrentes, telangiectasia ocular, apraxia ocular, deficit de crescimento, sem outros sintomas neurológicos associados, marcha normal, e sem ataxia. A paciente apresentava níveis de imunoglobulinas IgA, IgG e IgE baixos, com o aumento da classe IgM, linfócitos T normais e níveis de alfa-fetoproteína muito elevados. AT relativamente leve foi suspeitada. Análise genética revelou a presença de duas variantes na sequência codificante do gene ATM. A primeira é uma deleçao de um nucleotídeo na posiçao 3802 (c.3802delG), que resulta na síntese de proteína truncada (p.Val1268Xfs). A segunda variante é uma mutaçao homozigótica missense (c.5948 A>G), que no nível da proteína leva à substituiçao de asparagina (Asn) por serina (Ser) na posiçao 1983 (p.Asn1938Ser). O diagnóstico de síndrome de AT foi confirmado na ausência de ataxia, como uma apresentaçao rara da doença.

Descritores: Síndromes de imunodeficiência, ataxia telangiectasia, ataxia.

Síndrome de Chediak-Higashi em fase acelerada: um relato de caso

Accelerated Chediak-Higashi syndrome: case report

Aline Mendes; Constantino Giovanni Braga Cartaxo

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):275-278

Resumo PDF Português

A síndrome de Chediak-Higashi (CHS) é um distúrbio genético autossômico recessivo decorrente de uma mutaçao no gene regulador do transporte lisossomal (LYST ou CHS1). Os sintomas da síndrome sao resultado de alteraçoes funcionais de melanócitos, plaquetas, neutrófilos e células natural killer, e incluem albinismo parcial, fotossensibilidade, infecçoes recorrentes, principalmente bacterianas, linfocitose hemofagocítica, sangramentos e manifestaçoes neurológicas, como neuropatia central e periférica, perda de sensibilidade, fraqueza muscular, ataxia cerebelar e déficit cognitivo. Aproximadamente 85% dos casos se apresentam como a forma avançada, caracterizada por pancitopenia, hemofagocitose e infiltrado linfocítico em todos os órgaos, determinando falência múltipla dos órgaos. Nesse estudo é relatado o caso de uma paciente diagnosticada com a síndrome aos 8 anos de idade, apresentando a doença já em fase avançada, além de uma rápida revisao bibliográfica sobre a doença em questao.

Descritores: Chediak-Higashi, linfohistiocitose hemofagocítica, relato de caso.

Síndrome de Chediak-Higashi: Relato de Caso e Revisão de Literatura

Chediak-Higashi's syndrome: a case report and review of literature

Viviane A. Colla1; Beatriz T. Costa Carvalho2; Irma C. Douglas1; Raquel B. Pires3; Maristela M. Salgado3; Magda M. Carneiro Sampaio4; Dirceu Solé5; Charles K. Naspitz6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(3):83-90

PDF Português

Síndrome de desregulação imune, poliendocrinopatia e enteropatia ligada ao X (IPEX): a importância da história familiar para o diagnóstico precoce

Immune dysregulation, polyendocrinopathy, enteropathy, X-linked (IPEX) syndrome: the importance of family history for early diagnosis

Iramirton Figuerêdo Moreira1; Bruna de Sá Duarte Auto2; Juciene de Matos Braz3; Helena Vieira de Souza Rodrigues4; Thaylla Soares Rodrigues4

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):311-315

Resumo PDF Português

A síndrome de desregulaçao imune, poliendocrinopatia e enteropatia ligada ao X (IPEX) é uma síndrome de imunodeficiência primária rara, de herança recessiva, que afeta lactentes do sexo masculino. A doença cursa com enteropatia perdedora de proteínas, dermatite eczematosa e poliendocrinopatias, podendo ser fatal naqueles sem tratamento apropriado. O objetivo deste relato é descrever um caso de IPEX, enfatizando a importância da história familiar para o diagnóstico precoce. O caso descreve um lactente com tipo grave da síndrome, com apresentaçao clínica precoce e história familiar característica, com episódios de morte prematura em doze homens pertencentes à linhagem materna. O diagnóstico por mapeamento genético demostrando mutaçao no gene FOXP3 foi obtido após o óbito do paciente, decorrente de choque séptico. O transplante de células-tronco hematopoiéticas é o melhor tratamento disponível, e na sua ausência, a síndrome IPEX pode ser fatal nos primeiros dois anos de vida. Assim, assegurar um diagnóstico precoce é fundamental.

Descritores: Síndrome de imunodeficiência, doenças genéticas ligadas ao cromossomo X, diagnóstico precoce, dermatite, poliendocrinopatias autoimunes, enteropatias perdedoras de proteínas.

Síndrome de DiGeorge: Aspectos clínico-imunológicos e manejo

DiGeorge Syndrome: Clinical - immunologic aspects and management

Karina M. de Melo1; Beatriz T. Costa Carvalho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(2):47-50

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Síndrome de Enterocolite Induzida por Proteína Alimentar (FPIES): um novo diagnóstico diferencial para alergia alimentar

Food Protein-Induced Enterocolitis Syndrome (FPIES): a new differential diagnosis for food allergy

Yara Henrique Martins Costa1; Lúcia Gutheil-Gonçalves2; Denise Tiemi-Miyakawa2; Cristine Secco Rosário3; Débora Carla Chong-Silva3; Carlos Antônio Riedi3; Nelson Augusto Rosario-Filho3; Herberto Jose Chong-Neto3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):259-268

Resumo PDF Português

A síndrome de enterocolite induzida por proteína alimentar, conhecida como "FPIES" (do inglês: Food Protein-Induced Enterocolitis Syndrome) é uma das apresentações da alergia alimentar não IgE mediada. Tema antes considerado raro, torna-se cada vez mais frequente nos pronto-atendimentos pediátricos. Através dos dados disponíveis na literatura, buscou-se relatar apresentação, diagnóstico e manejo da FPIES. Foi realizada busca ativa na base de dados PubMed do termo "food protein-induced enterocolitis" entre 2014 e 2019. Foram selecionados os artigos cuja população em estudo compunha a faixa etária pediátrica, e artigos completos que estavam disponíveis. Os pacientes usualmente descritos são lactentes com vômitos incoercíveis, diarreia, palidez, letargia e desidratação. Destes, alguns casos evoluem para choque hipovolêmico e acidose metabólica, podendo levar a diagnósticos equivocados. A proteína do leite de vaca, soja e arroz compõem os principais desencadeantes da doença. Entretanto, há diversos alimentos descritos neste processo. O diagnóstico dá-se através de história clínica compatível associada à reprodutibilidade dos sintomas quando ocorre reexposição ao alimento suspeito. O manejo agudo fundamenta-se na expansão volêmica, ondansetrona e corticoide, nos casos graves. Devido aos múltiplos fenótipos existentes, curto período de estudo, prevalência e patogenia incerta, a FPIES apresenta muitas lacunas a serem preenchidas. Assim, o presente estudo apresenta os consensos disponíveis e divergências atuais.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, hipersensibilidade, enterocolite.

Síndrome de enterocolite induzida por proteína alimentar como diagnóstico diferencial das alergias alimentares: relato de caso

Food protein-induced enterocolitis syndrome as a differential diagnosis for food allergies: a case report

Haroldo Teófilo de-Carvalho1; Daniela Mitsue Suzuki2; Patrícia Golgato Aguiar2; Paula Ravanelli Rossi3; Cristiane Felipe Toniolo3; Deborah Carvalho Cavalcanti3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):189-194

Resumo PDF Português

A síndrome da enteropatia induzida por proteína alimentar, aguda ou crônica, é um tipo de alergia alimentar não mediada por IgE, que surge entre os 5 e 9 meses de idade, e é caracterizada por episódios de vômitos que começam aproximadamente 1 a 4 horas após a ingestão do alérgeno, algumas vezes acompanhados de letargia, palidez cutânea e diarreia com sangue, resultando em instabilidade hemodinâmica e choque em 15% dos casos. Sua epidemiologia em larga escala é desconhecida, assim como o mecanismo imunopatológico, no entanto, sugere-se um papel importante das células T no processo inflamatório.As manifestações e a gravidade dependem da frequência e da dose do alimento desencadeante, bem como do fenótipo e da idade de cada paciente. A suspeita se dá com base principalmente na história clínica e nos sintomas característicos da doença, que tendem a melhorar após a retirada do alimento suspeito. O teste de provocação oral é o padrão ouro para o diagnóstico, mas deve ser reservado para os casos em que a história é confusa e a hipótese incerta. A abordagem de primeira linha no tratamento visa corrigir a desidratação ou estabilizar o choque quando presente, e interromper imediatamente a oferta de alimentos com potencial indutor de reação alérgica. Relatamos o caso de uma lactente de 2 meses de idade com diagnóstico da síndrome, cujo objetivo é atentar o leitor quanto as suas particularidades, auxiliando-o no diagnóstico precoce e adequado a fim de evitar a depleção progressiva e a evolução para sua forma potencialmente grave.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, enterocolite, desidratação, pediatria.

Síndrome de Hiper IgD: espectros clínicos, achados genéticos e condutas terapêuticas

Hyper-IgD syndrome: clinical spectrum, genetic findings, and therapeutic approaches

Alex Isidoro Ferreira Prado1,2; Fabio Fernandes Morato Castro1; Jorge Kalil1; Myrthes Toledo Barros1; Leonardo Oliveira Mendonça1,2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):325-331

Resumo PDF Português

A deficiência de mevalonato quinase (MVK; MIM #142680; ORPHA #343) é uma doença genética, espectral, rara, associadas a mutações ao longo do gene MVK causando distúrbios na síntese do colesterol, que culminam em: inflamação sistêmica com febre, adenopatia, sintomas abdominais e outros achados clínicos. Enquanto no polo leve da doença os achados mais comuns são febres recorrentes com linfadenopatia, no polo mais grave adiciona-se o acometimento do sistema nervoso central (meningites assépticas, vasculites e atraso do desenvolvimento neuropsicomotor) e do sistema hematopoiético (síndrome de ativação macrofágica). Apesar de inúmeras terapêuticas, os bloqueadores da interleucina-1 ainda são os únicos medicamentos capazes de controlar a doença e de impedir a evolução para amiloidose. Os estudos atuais visam tentar novos tratamentos, como o transplante de células-tronco hematopoiéticas, ou mesmo a terapia gênica.

Descritores: Imunoglobulina D, deficiência de mevalonato quinase, doenças hereditárias autoinflamatórias.

Síndrome de Hiper-IgE y carcinoma de tiroides. A proposito de un caso

Maticorena Agramonte V. F.; Polar Cordova V.; Manucci Tragadora S. M.; Caballero Saldaña E.; Chuan Ibañez J. R.; Arevalo Porro B.; Ormeño Julca A.; Chavez Burgos C.; Dávila-Gonzales J. A.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S37-S37

PDF Português

Síndrome de Kounis - Relato de 4 casos

Kounis syndrome - Report of 4 cases

Catarina Coutinho1; Marta Neto1; Manuel Branco-Ferreira1,2; Leonor Viegas3; Manuel Pereira-Barbosa1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):480-6

Resumo PDF Inglês

A síndrome de Kounis caracteriza-se pela ocorrência de uma síndrome coronária aguda no contexto de uma reação alérgica concomitante desencadeada por exposição a um alergênio. A sua incidência real é desconhecida e não há consenso relativamente à abordagem, uma vez que a maioria dos dados provem de relatos de casos. A síndrome de Kounis não parece ser uma entidade rara, mas é infrequentemente diagnosticada. Apresentamos quatro casos, a sua apresentação clínica e abordagem diagnóstica e terapêutica. Todos os doentes, com idades entre os 44 e os 83 anos, se apresentaram com anafilaxia e dor torácica. Os fatores desencadeantes foram fármacos: anti-inflamatórios não esteroides e antibióticos. Torna-se importante reconhecer a síndrome de Kounis, de modo a que possa ser feita investigação adequada e prevenidos novos eventos. A grande dificuldade reside no fato de que o tratamento das duas entidades (Reação de hipersensibilidade e Síndrome coronária aguda), pode agravar uma à outra. São necessários estudos prospetivos alargados de modo a estabelecer diretrizes definitivas para o tratamento destes doentes.

Descritores: Síndrome de Kounis, síndrome coronária aguda, anafilaxia, alergia.

Síndrome de Melkersson-Rosenthal

Melkersson-Rosenthal syndrome

Adriana Pereira de Lira Marques1; Paulo Eduardo Silva Belluco2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):326-330

Resumo PDF Português

A síndrome de Melkersson-Rosenthal é uma doença rara que pode se apresentar como uma tríade clássica de edema orofacial, paralisia facial e língua fissurada ou, mais frequentemente, com características oligo/monossintomáticas. Relatamos um caso que aportou a um alergista para o diagnóstico de um angioedema, e que na avaliação se configurou como a síndrome completa. Diagnósticos diferenciais com angioedema alérgico, hereditário, idiopático e com outras patologias devem ser considerados. Apesar de o diagnóstico ser clínico, a biópsia cutânea foi relevante. Objetivamos alertar o especialista que se depara com angioedema crônico recorrente sobre essa patologia.

Descritores: Síndrome de Melkersson-Rosenthal, angioedema, paralisia facial, língua fissurada.

Síndrome de Melkersson-Rosenthal como diagnóstico diferencial de edema labial

Melkersson-Rosenthal syndrome as a differential diagnosis of lip swelling

Luiz Fernando Bacarini Leite1; Gabriela Favarin Soares1,2; Larissa Neves Silva1,2; Andrezza Gonçalves Figueira1,2; Wilma Carvalho Neves Forte2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):409-412

Resumo PDF Português PDF Inglês

A síndrome de Melkersson-Rosenthal é uma condição rara caracterizada pela tríade clássica: edema orofacial, língua fissurada e paralisia facial. Pode haver apenas uma ou duas manifestações por tempo prolongado, dificultando o diagnóstico. É denominada queilite de Miescher quando a única manifestação é o edema orofacial, com histologia característica. O presente relato tem como objetivo alertar para o diagnóstico da síndrome de Melkersson-Rosenthal em casos de angioedema labial crônico, com revisão da literatura. Mulher de 40 anos apresentando edema labial desde os 23 anos de idade, sem regressão há cinco anos, sem prurido, sem desencadeantes. Observou-se língua fissurada ao exame físico. Sem alterações aos exames complementares. O edema orofacial persistente, a língua fissurada, a biópsia de lábio inferior evidenciando queilite crônica (hiperqueratose e infiltração linfocítica perivascular) e a exclusão de diagnósticos diferenciais através de exames complementares permitiram o diagnóstico da síndrome de Melkersson-Rosenthal. A paciente foi então encaminhada à Cirurgia Plástica, que orientou retirada cirúrgica do excesso labial. O diagnóstico da síndrome é essencialmente clínico. O tratamento deve ser individualizado, visando o alívio das manifestações clínicas apresentadas em cada caso. É importante o acompanhamento multiprofissional tentando minimizar danos psicológicos e melhorar o prognóstico. A síndrome de Melkersson-Rosenthal pode apresentar-se como angioedema labial crônico e língua fissurada, sem paralisia facial, podendo retardar o diagnóstico, como no presente caso. É necessária a lembrança da síndrome para o diagnóstico e conduta mais precoce, para melhor qualidade de vida destes pacientes.

Descritores: Síndrome de Melkersson-Rosenthal, angioedema, paralisia facial, alergia e imunologia.

Síndrome de reacción a medicamentos con eosinofilia y síntomas sistémicos (DRESS) inducido por tratamiento antituberculoso de primera línea en un adolescente: reporte de caso, Chile

González Rivera L.; Riffo Sepúlveda F.; Sanhueza Viveros S.; Berho Fuenzalida J.; Valdés Alvear C.; Romero Morgado G.; King Dominguez A.; Conca Minaeff N.; Barraza Olivares M.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S38-S38

PDF Português

Síndrome de Shoenfeld: autoimunidad inducida por adyuvantes. Reporte de caso

Rico-Rojas D.; Machuca-Vivas N. J.; Martínez-Cuevas G.; Cuya-Urceaga A.; Hernández-Nieto L.; Castillo-Narváez G.; Mellado-Abrego J.; Moncayo-Coello C. V.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S39-S39

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Síndrome de sobreposição asma e DPOC

Asthma-COPD overlap syndrome

Ataualpa Pereira dos Reis1; Roberto Stirbulov2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):189-194

Resumo PDF Português

Asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) sao doenças crônicas altamente prevalentes na populaçao geral. Ambas sao caracterizadas por inflamaçao crônica heterogênea e obstruçao das vias aéreas. Em ambas as condiçoes, a inflamaçao crônica afeta todo o trato respiratório das grandes e pequenas vias aéreas, com recrutamento de diferentes células e com diferentes mediadores produzidos. A obstruçao das vias aéreas é tipicamente intermitente e reversível na asma, mas é progressiva e frequentemente irreversível na DPOC. Quando asma e DPOC ocorrem juntas, o termo síndrome de sobreposiçao asma e DPOC tem sido usado. Realizou-se revisao de artigos originais, revisoes e publicaçoes indexadas nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e SciELO nos últimos 20 anos. Uma forma prática de diagnóstico da Síndrome de sobreposiçao asma e DPOC é incluir pacientes com diagnóstico de DPOC pelo critério do GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease) e da Asma pelo critério do GINA (Global Initiative for Asthma). Assim, a síndrome inclui pacientes que preenchem os critérios de DPOC (obstruçao fixa das vias aéreas) e que também têm típicos achados de asma (sibilância, atopia, eosinofilia e resposta positiva a broncodilatador). A presença de diferentes fenótipos ou componentes das doenças aéreas obstrutivas crônicas necessita ser analisada para individualizar e otimizar o tratamento para se alcançar os melhores resultados. Embora intervençoes específicas variem conforme a doença, o objetivo do tratamento para as doenças obstrutivas respiratórias é semelhante e dirigido primariamente para a necessidade de controlar os sintomas, otimizar a saúde geral, e prevenir exacerbaçoes.

Descritores: Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, diagnóstico, terapêutica, Síndrome de sobreposiçao asma e DPOC.

Síndrome de Wiskott-Aldrich

Wiskott - Aldrich syndrome

Isabela Garrido Gonzalez1; Beatriz Tavares Costa Carvalho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(2):59-64

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Síndrome de Wiskott-Aldrich com plaquetas de volume normal

Wiskott-Aldrich syndrome with normal-sized platelets

Danddara Morena Gonçalves Silveira1; Sarah Angelica Maia1; Camila Forestiero2; Gesmar Rodrigues Silva Segundo3; Débora Carla Chong-Silva4; Herberto Jose Chong Neto4; Carlos Antônio Riedi4; Troy R. Torgerson5; Nelson Augusto Rosário6

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):422-426

Resumo PDF Português

A Síndrome de Wiskott-Aldrich (WAS) é uma imunodeficiência congênita ligada ao cromossomo X, caracterizada por mutaçoes no gene WAS, responsável pela proteína WASP. As principais manifestaçoes clínicas sao trombocitopenia com plaquetas de volume reduzido, eczema, infecçoes recorrentes e maior incidência de doenças autoimunes e neoplasias. Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino com sintomas clássicos desta síndrome (eczema, trombocitopenia e infecçoes recorrentes), porém com plaquetas de volume normal. Existem poucos relatos desta síndrome em pacientes com plaquetas de volume normal, o que atrasou o encaminhamento do paciente ao imunologista, o qual foi tratado como portador de Síndrome de Evans e dermatite atópica até os quatro anos de idade. A confirmaçao diagnóstica foi por teste genético. O diagnóstico precoce possibilita profilaxia com antibioticoterapia e uso de imunoglobulina endovenosa, devido ao risco de infecçoes graves, e encaminhamento para transplante de células-tronco hematopoiéticas, que até o momento é o único tratamento curativo. A suspeita clínica deve existir em pacientes com trombocitopenia inexplicável, mesmo se as plaquetas tiverem o tamanho normal, associada às outras manifestaçoes da doença.

Descritores: Síndrome de Wiskott-Aldrich, imunodeficiência primária, criança, eczema, trombocitopenia.

Síndrome escromboide

Scombroid syndrome

Antônio Paulo Costa Penido; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):331-333

Resumo PDF Português

Relato de caso de paciente com síndrome escromboide. Os aspectos clínicos e os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na síndrome são revistos. Salienta-se o diagnóstico diferencial com a anafilaxia a peixe.

Descritores: Síndrome escromboide, diagnóstico diferencial, anafilaxia.

Síndrome gato-porco como causa de reação anafilática à carne cozida

Pork-cat syndrome as cause of anaphylactic reaction to well-cooked meat

Inês Sangalho1; Susana Palma-Carlos1; Paula Leiria Pinto1,2; Borja Bartolomé3

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):109-113

Resumo PDF Inglês

A síndrome gato-porco é rara e ocorre em doentes alérgicos ao pêlo de gato, envolvendo reatividade cruzada entre as albuminas séricas (AS) de gato e de porco. Normalmente, a doença respiratória a pêlo de gato precede a alergia alimentar, sugerindo uma sensibilização primária à albumina sérica de gato. Uma vez que estas proteínas são termolábeis, as reações tendem a ser mais graves com carnes menos cozidas. Mulher de 27 anos com rinoconjuntivite persistente moderada a grave desde a infância que refere duas reações imediatas mucocutâneas após ingestão de pequenas quantidades de carne de porco. Os testes cutâneos por picada com extratos comerciais mostraram sensibilização à carne de porco e os testes prick-to-prick confirmaram sensibilização à carne de porco e de vaca cruas. A IgE específica (sIgE) foi positiva para carne de porco, e o ensaio ISAC mostrou sensibilização a Fel d 2. Foram realizados ensaios de immunoblotting SDS-PAGE IgE com extratos de carne de porco crua e cozidas que detectaram uma banda de 60 kDA. Nos ensaios de inibição por immunoblotting a albumina sérica de gato produziu uma inibição total da ligação da IgE ao extrato de carne de porco. A doente realizou duas provas de provocação oral com carne de porco e de vaca cozidas, ambas positivas com desenvolvimento de reação anafilática. A história clínica, os testes in-vivo e in-vitro levaram ao diagnóstico de síndrome gato-porco com reatividade cruzada clínica a outras albuminas séricas de mamíferos. A síndrome gato-porco é rara e pode causar reações fatais. Este caso frisa a importância da realização de provas de provocação oral com outras carnes de mamíferos bem cozidas em doentes com esta síndrome, de forma a estabelecer um limiar de tolerância e evitar possíveis reações anafiláticas inesperadas.

Descritores: Reatividade cruzada, albumina sérica, severidade, síndrome gato-porco.

Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada à COVID-19: uma complicação pediátrica da pandemia

COVID-19-associated Multisystem Inflammatory Syndrome: a pediatric complication during the pandemic

Juliano José Jorge1; Isabella Bassetti2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):357-360

Resumo PDF Português PDF Inglês

Desde o surgimento da pandemia de COVID-19, casos de febre e inflamação sistêmica tardias, similares à Doença de Kawasaki, têm surgido na população pediátrica, sendo denominados Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada à COVID-19. Estes quadros podem ir de apenas febre prolongada, até grave envolvimento gastrointestinal e cardíaco, com choque refratário e falência de múltiplos órgãos. Aneurismas de carótida podem surgir na evolução, levando a complicações em longo prazo. O pronto reconhecimento desta entidade com tratamento precoce de suporte geral, uso de imunoglobulina humana endovenosa e outras drogas imunomoduladoras, pode evitar evolução para casos graves e até mesmo fatais, assim como proteger o paciente de complicações crônicas, principalmente cardíacas.

Descritores: Síndrome de resposta inflamatória sistêmica, infecções por Coronavirus, síndrome de linfonodos muco-cutâneos.

Síndrome inflamatória multissistêmica em crianças associada à infecção pelo coronavírus: relato de caso

Multisystem inflammatory syndrome in children associated with coronavirus infection: a case report

Débora Cristina Santos Facanalli1, Gabriela Flores Mendes Oliveira1, Eliane Rabelo de Sousa Granja1, Glauco Franco Santana2, Elisângela AparecidaGaldino Menezes1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):104-107

Resumo PDF Português

No dia 11 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde declarou pandemia pelo novo coronavírus, Sars-Cov-2. A doença, denominada COVID-19, expandiu-se de forma rápida e grave, gerando sérias preocupações mundiais. Estudos envolvendo a população pediátrica estão revelando o perfil de acometimento do coronavírus em crianças e, embora muitas delas apresentem casos de COVID-19 de forma assintomática, algumas desenvolvem casos graves da doença. Uma série de relatos de casos publicados recentemente, especialmente na Europa, Ásia, América do Norte e América Latina, descreveram uma forma mais grave pela infecção do Sars-Cov-2 em crianças: a síndrome inflamatória multissistêmica associada à COVID-19 na Criança (MIS-C). Acredita-se que uma reação hiperinflamatória causada por uma resposta imune inata desregulada seja a causa dos danos teciduais. No entanto, a fisiopatologia dessa síndrome ainda não está completamente elucidada. As manifestações clínicas dessa síndrome se assemelham a algumas doenças já conhecidas, como a Doença de Kawasaki e a Síndrome do Choque Tóxico, dentre outras. Dessa forma, os protocolos para diagnóstico e terapêutica a serem empregados na MIS-C estão sendo desenvolvidos com base naqueles já utilizados no manejo dessas duas enfermidades, e medicamentos como corticoides, anticoagulantes e antirretrovirais têm apresentado bons resultados. Ainda há muito a ser investigado em relação à MIS-C, mas já se faz presente a necessidade do acompanhamento ambulatorial após alta hospitalar a fim de prevenir e tratar as possíveis consequências dessa hiperinflamação.

Descritores: Síndrome inflamatória multissistêmica em crianças, infecções por coronavírus, COVID-19, pediatria.

Síndrome PFAPA (febre periódica, aftas orais, faringite e adenite cervical) em crianças e adultos

PFAPA (periodic fevers with aphthous stomatitis, pharyngitis, and adenitis) syndrome in children and adults

Leonardo Oliveira Mendonça1; Gabriella Melo Fontes Silva Dias1; Natália Cândido de Sousa2; Renata Francesco2; Fábio Fernandes Morato Castro1; Myrthes Toledo Barros1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):29-36

Resumo PDF Português

A síndrome PFAPA (febre periódica, aftas orais, faringite e adenite cervical) é a forma mais comum das doenças autoinflamatórias. Trata-se de uma doença rara, não genética, bimodal, usualmente com início dos sintomas antes dos 5 anos de vida, que também pode prolongar-se ou iniciar-se na vida adulta. A prevalência é variável em todo o mundo, e não há dados estatísticos da doença no Brasil. Diversos pontos da doença são discutíveis, como os critérios diagnósticos, as avaliações laboratoriais, a ausência de mutações genéticas específicas e a abordagem terapêutica e prognóstica. Este trabalho tem como objetivo rever, de forma narrativa e crítica, aspectos relacionados ao diagnóstico e tratamento da síndrome PFAPA em adultos e crianças. Foram feitas buscas nas redes de dados PubMed, Bireme e Cochrane, utilizando o acrônimo PFAPA sem auxílio de qualquer filtro. Quanto ao diagnóstico, os critérios pediátricos foram adaptados para os adultos, com análises variadas e divergentes. Há a necessidade pujante de desenvolver um consenso com diretrizes de diagnóstico de pacientes em populações bem caracterizadas para melhor diagnosticar a doença. Já em relação ao tratamento, a cirurgia com remoção das tonsilas é considerada curativa, com necessidade de se manter acompanhamento após o procedimento para confirmação da remissão da doença. As drogas poupadoras de corticoide ainda são incertas, e o uso de imunobiológicos deve ser reservado somente para pacientes refratários ao tratamento cirúrgico e com grande impacto na qualidade de vida.

Descritores: Febre recorrente, diagnóstico, tratamento farmacológico.

Síndromes MonoMAC e Emberger em paciente com mutação no gene GATA2

MonoMAC and Emberger syndromes in a patient with GATA2 mutation

Mariana Jobim1; Enilis Lima Abreu1; Jacinta Bustamante2; Carmen Oleaga2; Tiago Severo Garcia3; Luiz Jobim1,4

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):89-92

Resumo PDF Português

As mutações que ocorrem no gene GATA2 podem ocasionar um amplo espectro de doenças genéticas. Os pacientes podem ter anormalidades na hematopoiese, na linfangiogenesis e na resposta imunológica. Os fenótipos incluem algumas síndromes caracterizadas por monocitopenia e infecção por micobactéria (síndrome MonoMac), síndrome mielodisplásica familiar, leucemia mieloide crônica ou aguda, síndrome de Emberger (linfedema primário), e mais raramente neutropenia, anemia aplástica e deficiência isolada de células NK. A idade da apresentação clínica pode variar desde a infância até a idade adulta. A deficiência autossômica dominante de GATA2 pode permanecer clinicamente silenciosa por décadas, ou mesmo durante toda a vida. Descrevemos o caso de uma jovem brasileira que apresentou a maioria dos problemas ligados à mutação no gene GATA2, observando-se as duas síndromes: MonoMAC e Emberger.

Descritores: Fator de transcrição GATA2, monócitos, infecções por Mycobacterium.

Sintomas de distúrbios do sono em pacientes com rinite

Symptoms of sleep disorders in patients with rhinitis

Jair C. Montovani1; Marina A. Gomes2; Aracy P. S. Balbani3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(6):249-252

PDF Português

Sintomas nasais, depuração muco-ciliar nasal e cloreto de benzalcônio

Nasal symptoms, nasal mucociliar clearance, and benzalkonium chloride

José A. Rizzo; Décio Medeiros; Almerinda R. Silva; Emanuel C.S. Sarinho

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):240-244

PDF Português

Sintomas oculares são prevalentes em asmáticos atópicos

Ocular symptoms are prevalent in atopic asthmatics

Raisa V. S. Souza1; Gabriele L. C. Westphal2; Hevertton L. B. Santos3; Herberto Chong Neto4; Carlos Riedi5; Nelson A. Rosário6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(3):99-103

PDF Português

Sinusite fúngica alérgica: atualização

Allergic fungal sinusitis: an update

José L. Boechat1; Denise de la Reza2; Augusto T. Abe3; Solange O. R. Valle4; Alfeu T. França5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):105-111

PDF Português

Sobre a falta de imunoglobulina humana

Almerinda Maria Rego Silva; Anete Sevciovic Grumach; Antonio Condino Neto; Carolina Cardoso de Mello Prando; Carolina Sanchez Aranda; Cristina Maria Kokron; Ekaterini Simões Goudouris; Fernanda Mariz; Gesmar Rodrigues Silva Segundo; Mayra de Barros Dorna; Wilma Carvalho Neves Forte; Helena Fleck Velasco

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):322-323

PDF Português

Sobrevivendo à COVID-19

Surviving COVID

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):1-2

PDF Português

Sociedade Luso-Brasileira: Novos Tempos

Dr. Luiz Antonio Guerra Bernd

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(2):59-59

PDF Português

Soluções salinas em diferentes temperaturas e concentrações melhoram o pico de fluxo inspiratório nasal em escolares?

Do saline solutions at different temperatures and concentrations improve peak nasal inspiratory flow in students?

Jaime Olbrich-Neto1; Sandra Regina Leite Rosa Olbrich2; Natalia Leite Rosa Mori2; José Eduardo Corrente3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):452-457

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A higiene nasal com solução salina mostrou aliviar a congestão, manter a cavidade nasal limpa e úmida e reduzir o espessamento do muco. Evidências que apoiam solução salina aquecida ou solução salina à temperatura ambiente, em diferentes concentrações, são controversas.
OBJETIVO: Avaliar se soluções salinas aquecidas, em diferentes concentrações, são melhores que soluções salinas em temperatura ambiente para aumentar o fluxo inspiratório nasal em crianças saudáveis.
MÉTODOS: Estudantes entre 8 e 12 anos de idade foram submetidos a quatro procedimentos com soluções salinas em diferentes concentrações e temperaturas. O pico de fluxo inspiratório nasal foi medido antes e 30 minutos após cada procedimento. A análise estatística foi realizada por meio do teste t de Student, considerando p < 0,05.
RESULTADOS: Avaliamos 46 crianças em todas as etapas, cada criança foi controle de si mesma. Solução salina a 3% apresentou melhores resultados, mas não houve diferença significativa no pico de fluxo inspiratório nasal quando comparadas solução salina a 0,9% e solução salina a 3%, aquecida ou em temperatura ambiente. Quando perguntado, as crianças prefeririam solução salina a 0,9% e aquecida.
CONCLUSÃO: A solução salina a 3% apresentou maiores médias de pico de fluxo inspiratório nasal, mas não foi significativamente superior à solução salina a 0,9%. A solução salina aquecida não foi superior à solução salina em temperatura ambiente. É importante oferecer várias opções aos pacientes.

Descritores: Estudantes, lavagem nasal, solução salina hipertônica.

Substâncias químicas presentes em sucos de frutas em pó comercializados no Brasil

Chemical components present in powdered fruit juices commercially available in Brazil

Celso Henrique de Oliveira1,2,3; Raquel Soares Binotti3; Paula Castanheira Quagliara1; Murilo Rebechi1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):127-132

PDF Português

Successful perioperative care in systemic mastocytosis

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):323-324

PDF Inglês

Surfactantes derivados do fruto de coco (<i>Cocos nucifera</i> L.) e sensibilidade cutânea

Coconut (Cocos nucifera L.) surfactants and skin sensitivity

Celso H. Oliveira1,2; Raquel S. Binotti1; Rafael E. Barrientos-Astigarraga3; Gustavo S. Graudenz4; Antônio Condino Neto1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):155-160

PDF Português

Surfando a terceira onda

Surfing the third wave

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):1-3

PDF Português PDF Inglês

Talidomida no tratamento de pacientes com Dermatite Atópica Grave: Estudo retrospectivo de 14 casos

Thalidomide in the treatment of patients with severe atopic dermatitis: retrospective study of 14 patients

Aline I. S. Mendes; Carla R. C. de Souza; Márcia C. Mallozi; Charles K. Naspitz; Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):245-248

PDF Português

Tatuagens: de temporárias a permanentes

Tattoos: from temporary to permanent

Catarina Oliveira Pereira1; Dulce Helena Saraiva dos Santos2; Agostinho Silva Fernandes3; Filipa Inês de Sousa Vela Cunha4

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):321-324

Resumo PDF Português

A realizaçao de tatuagens temporárias é frequente, sendo percebida como inofensiva. A tinta usada deriva da henna, pigmento castanho-avermelhado obtido de uma planta. No entanto, para obter "henna negra" e facilitar a realizaçao da tatuagem, sao adicionados outros compostos, mais frequentemente a parafenilenodiamina. Esta está associada a reaçoes alérgicas, por vezes graves e com sequelas. Os autores apresentam um caso de uma criança de 10 anos com uma reaçao alérgica exuberante com provável sobreinfecçao bacteriana em local de tatuagem temporária. Havia história de sensibilizaçao prévia, pelo que a reaçao foi precoce e mais agressiva. Os sinais inflamatórios francos motivaram o internamento sob corticoterapia sistêmica e antibioticoterapia endovenosa. Apesar da boa evoluçao clínica, permaneceu uma lesao hipopigmentada sequelar. Pretende-se alertar para os perigos desta realidade e também para a falta de legislaçao existente.

Descritores: Dermatite alérgica de contato, tatuagem, fenilenodiaminas.

Tecendo um(a)manhã

Weaving the morning

Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):425-426

PDF Português PDF Inglês

Técnicas de fisioterapia respiratória não provocam efeitos adversos na função pulmonar de crianças asmáticas hospitalizadas: ensaio clínico randomizado

Chest physiotherapy does not cause adverse effects on lung function in children hospitalized with asthma: randomized clinical trial

Fernanda de Cordoba Lanza1; Mariana Rodrigues Gazzotti2; Alexandre Luque3; Livian Aparecida Souza4; Roberta Zanardi Ruiz Nascimento4; Dirceu Solé5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):63-68

PDF Português

Telemedicina, uma questao de hábito

Telemedicine: a matter of habit

Carlos Eduardo Cassiani Camargo

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(1):30-30

PDF Português

Temas

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(4):-

Temas Livres

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(2):77-86

PDF Português

Temas Livres

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(5):174-182

PDF Português

Temas Livres

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(4):111-124

PDF Português

Temas Livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(4):121-136

PDF Português

Temas livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(4):117-132

PDF Português

Temas Livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(4):113-132

PDF Português

Temas livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(5):167-188

PDF Português

Temas Livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(4):117-133

PDF Português

Temas livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(Supl.1)(6):3-17

PDF Português

Temas livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(4):115-138

PDF Português

Temas Livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(5):176-185

PDF Português

Temas Livres

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(5):186-198

PDF Português

Temas Livres 1 a 32

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(5):-

PDF Português

Temas Livres 1-40/182

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(5):-

PDF Português

Temas Livres 121-160/182

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(5):-

PDF Português

Temas Livres 161-182/182

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(5):-

PDF Português

Temas Livres 33 a 56

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(5):-

PDF Português

Temas Livres 41-80/182

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(5):-

PDF Português

Temas Livres 57 a 76

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(5):-

PDF Português

Temas Livres 77 a 84

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(5):-

PDF Português

Temas Livres 81-120/182

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(5):-

PDF Português

Temas Livres do XXXI Congresso Brasileiro de Alergia

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(4):-

PDF Português

Terapêuticas clássica e alternativa em ambulatório na asma grave

Ambulatory classic and alternative therapeutics for severe asthma

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):123-126

PDF Português

Terapia anti IL-4/IL-13: revolução no tratamento da asma, dermatite atópica e rinossinusite crônica com polipose nasossinusal?

Anti IL4/IL-13 therapy: a revolution in the treatment of asthma, atopic dermatitis and chronic rhinossinusitis with nasal polyps?

L. Karla Arruda, MD, PhD; Lucas Brom, MD; Thais Nociti Mendonça, MD; Janaina Michelle Lima Melo, MD, PhD

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(3):71-76

PDF Português

Terapia nutricional de paciente com ataxia-telangiectasia: relato de caso

Nutrition therapy of a patient with ataxia-telangiectasia: case report

Talita Lemos Neves Barreto; Juliana Fernandez Santana Meneses; Roseli Oselka Saccardo Sarni

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):229-34

Resumo PDF Português

Neste artigo relatamos a terapia nutricional de um paciente com ataxia-telangiectasia (A-T) utilizando a gastrostomia (GTM) como via alternativa para alimentação. Paciente do sexo masculino, 13 anos de idade, com diagnóstico clínico de A-T aos 6 anos. Aos 8 anos e 7 meses o paciente foi identificado com risco nutricional (ZIMC/I: -1,67). Após 1 ano, evoluiu de forma desfavorável (ZIMC/I: -2,51) apesar da intervenção nutricional, sendo indicada a GTM aos 9 anos e 11 meses. No entanto, em decorrência da dificuldade de aceitação dos pais, o procedimento foi realizado somente quando o adolescente completou 11 anos e 7 meses. Inicialmente foi prescrita para oferta pela GTM dieta enteral normocalórica e normoproteica, correspondendo a 45,8% da necessidade energética diária. Após um mês, com estabilidade metabólica, houve a transição para uma dieta enteral hipercalórica e hiperproteica, fornecendo 91,6% da necessidade energética diária. Após 6 meses com a GTM, verificou-se ganho de peso total de 3,3 Kg (ZIMC/I -2,97), após 1 ano de 4,7 Kg (ZIMC/I -2,59), e após 1 ano e 9 meses de 6,7 Kg (ZIMC/I -2,63). Apesar da desnutrição nos pacientes com A-T ter origem multifatorial, o uso da GTM como via alternativa para alimentação por esse paciente resultou em uma evolução favorável dos seus indicadores antropométricos, sendo relatadas poucas intercorrências com a sua utilização. Portanto, sugere-se que pacientes com A-T devam ser monitorados periodicamente por equipe multiprofissional visando à identificação precoce de potenciais agravos.

Descritores: Ataxia telangiectasia, terapia nutricional, gastrostomia.

Teste Cutâneo de Leitura Imediata em um Serviço Terciário do Sul do Brasil: Relação com Diagnóstico Clínico e Gravidade da Rinite Alérgica

Skin Prick Test in a Southern Brazilian Tertiary Hospital: Link Between Clinic Diagnosis and Severity in Allergic Rhinitis

Denise Manica1; Cristiano A. Köhler2; Larissa V. Enéas3; Michelle W. Lavinsky4; Otávio B. Piltcher5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(4):151-157

PDF Português

Teste cutâneo de puntura e identificação de ácaros em amostras de poeira domiciliar - diferenças em populações economicamente distintas

Skin Prick test and mite identification in house dust samples - differences in economically distinct populations

Joelma KS Fernandes1; Fernando M Paschoal Jr.2; Lúcia HM Sales3; Manoel Medeiros Jr.4; Newton Bellesi5; Karina S Guimaraes6; Edgar M Carvalho4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):304-308

PDF Português

Teste cutâneo intradérmico para avaliação da sensibilidade à estreptoquinase em pacientes previamente submetidos a tratamento trombolítico

Intradermal skin test for evaluation of streptokinase sensitivity of patients previously submitted to trombolysis

Rafael Garani1; Gustavo Silveira Graudenz1,2; Celso Henrique de Oliveira1,3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(3):147-150

PDF Português

Teste de contato alérgico (<i>patch test</i>) com alimentos no diagnóstico etiológico da esofagite eosinofílica: útil ou não?

Food patch testing in the etiological diagnosis of eosinophilic esophagitis: useful or not?

Renan Augusto Pereira1; Renata Rodrigues Cocco2; Dirceu Solé3; Marcia Carvalho Mallozi4; Carolina Sanchez Aranda5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):93-94

PDF Português

Teste de contato atópico com aeroalérgenos: uma ferramenta promissora no diagnóstico da dermatite atópica

Atopy patch test with aeroallergens: a promising tool in the diagnosis of atopic dermatitis

Sérgio Duarte Dortas Junior1; Soloni Afra Pires Levy2; Andrea Huguenim Silva Pires3; Augusto Tiaqui Abe2; Solange Oliveira Rodrigues Valle4; Vilma Perez Coelho2; Ludwig Ruppert Hahnstadt5; Alfeu Tavares França4

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):65-70

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Avaliar a padronizaçao do método com relaçao à concentraçao do aeroalérgeno, tempo de oclusao, de interpretaçao; e determinar a especificidade e a sensibilidade do teste de contato alérgico (TCA) em relaçao ao teste por puntura e a dosagem de IgE específica, na verificaçao da sensibilizaçao a ácaros em crianças com dermatite atópica (DA).
MÉTODOS: Foram selecionadas 72 crianças com idade entre 2 e 12 anos, acompanhadas no ambulatório de alergia do Hospital Sao Zacharias. Estas foram submetidas a teste de puntura, dosagem de IgEs específicas e TCA para ácaros (Dermatophagoides pteronyssinus, Dermatophagoides farinae e Blomia tropicalis). Os testes foram realizados em 3 grupos: (1) DA com ou sem rinite e asma, (2) Rinite e/ou asma sem DA, (3) Saudáveis (controle).
RESULTADOS: No grupo 1, 40% dos pacientes apresentaram reaçao positiva. A sensibilidade foi maior nos pacientes com maior tempo de exposiçao (48 h e 72 h). No grupo 2, o TCA foi mais específico que sensível para todos os extratos, com aumento da sensibilidade quanto maior o tempo de exposiçao (72 h). No grupo 3, apenas 8,3% apresentaram positividade a algum aeroalérgeno do TCA.
CONCLUSAO: O TCA mostrou ter valor diagnóstico em relaçao às reaçoes de fase tardia a ácaros (D. pteronyssinus, D. farinae e B. tropicalis), com elevada especificidade. Ele demonstrou ser um teste confiável quando comparado aos resultados do grupo controle.

Descritores: Dermatite atópica, teste de contato atópico, ácaros.

Teste de contato com medicamentos na investiga&ccedil;&atilde;o das rea&ccedil;&otilde;es de hipersensibilidade n&atilde;o imediatas

Drug patch tests in evaluation of non-immediate hypersensitivity reactions

Luciana K. Tanno1,2,4; Luis Felipe C. Ensina1,5,6; Marcelo V. Aun1,2; Marisa R. Ribeiro1,2; Adriana T. Rodrigues1,2; Laila S. Garro1,2,4; Jorge Kalil7; Pedro Gianvina-Bianchi8; Wilson T. Aun9; Joao F. Mello10; Antônio A. Motta11

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):251-256

PDF Português

Teste de hipersensibilidade imediata à penicilina - Aspectos legais

Celso Henrique de Oliveira

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(2):-

PDF Português

Teste de proficiência para o teste por puntura: uma certificação de qualidade premente do especialista da ASBAI

Proficiency testing for the skin prick test: the pressing need for quality certification among ASBAI specialists

Herberto José Chong-Neto

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):130-131

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Teste de provocação com glicerol 5%: efeito rápido e fugaz na mucosa nasal

Provocation test with 5% glycerol has fast and fleeting effects on the nasal mucosa

Francisco de Assis Machado Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):379-381

Resumo PDF Inglês

Os efeitos observados com glicerol a 5% na provocação nasal foram associados unicamente a irritação e sensação de prurido nos primeiros minutos, cedendo espontaneamente e desaparecendo rapidamente. O uso de glicerol a 5% não influenciou a prevalência de obstrução nasal, rinorreia, espirros e prurido nasal e ocular obtidos na soma dos sintomas, quando avaliado em diferentes testes de provocação nasal específica, após 15-20 minutos. Tomada em conjunto, essa diluição com glicerol a 5% não altera a pontuação final dos sintomas durante a provocação nasal.

Descritores: Alergia e imunologia, aprovação de teste para diagnóstico, técnicas e procedimentos diagnósticos.

Teste de provocação conjuntival com alérgenos no diagnóstico de conjuntivite alérgica

Allergen conjunctival provocation test in the diagnosis of allergic conjunctivitis

Elizabeth M. M. Mourao1; Nelson A. Rosário Filho2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(3):90-96

PDF Português

Teste de provocação em indivíduos com hipersensibilidade aos antiinflamatórios não-esteroidais - Proposta de uma abordagem prática

Drug provocation test in non-steroid anti-inflamatory drug (NSAID) hypersensitivity patients - suggestion of a practical approach

Luis Felipe C. Ensina1; Luciana Kase Tanno2; Ana Karolina B. de Oliveira2; Jorge Kalil4; Antonio Abilio Motta3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(2):60-63

PDF Português

Teste de provocação em indivíduos com suspeita de hipersensibilidade a anestésicos locais - Proposta de uma abordagem prática

Provocation test in patients with suspected local anesthetics hypersensitivity - A practical proposal approach

Luciana Kase Tanno1; Luiz Felipe Chiaverina Ensina2; Jorge Kalil3; Antônio Abílio Motta4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):113-118

PDF Português

Teste de provocação nasal em rinite de etiologia indeterminada

Nasal challenge in unknown etiological rhinitis

Raquel P. C. Baldaçara1; Kathya L Nabechima2; Fátima R Fernandes3; Maria EB Andrade4; Maria FM Fernandes5; Wilson T Aun6; Joao F Mello7

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):21-26

PDF Português

Teste de provocação oral com alimentos: o panorama brasileiro

Oral food challenge: a Brazilian panorama

Lucila Camargo Lopes de Oliveira1,2; Jackeline Motta Franco3,4; Ana Carolina Rozalem Reali1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1,5; Ariana Campos Yang1,6,7; Bárbara Luiza de Britto Cançado1; Fabiane Pomiecinski Frota1; Germana Pimentel Stefani1; Ingrid Pimentel Cunha Magalhães Souza Lima1; José Carlison Santos de-Oliveira1; José Luiz Magalhães Rios1; Nathalia Barroso Acatauassú Ferreira1; Renata Rodrigues-Cocco1,8; Valéria Botan-Gonçalves1; Norma de Paula M. Rubini9; Emanuel Sarinho10; Dirceu Solé2,11

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):171-180

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: O teste de provocação oral (TPO) com alimentos é o padrão ouro para avaliação diagnóstica e de aquisição de tolerância em pacientes com alergia alimentar (AA). Exige, no entanto, equipe especializada e local apropriado para execução, uma vez que reações alérgicas, incluindo anafilaxia, podem acontecer. Foi recém-incorporado como procedimento reconhecido pelo Sistema Único de Saúde e pela Agência Nacional de Saúde, mas apenas no contexto da alergia ao leite de vaca para pacientes com até 24 meses de vida.Pouco se sabe sobre sua disponibilidade/execução no território brasileiro.
OBJETIVOS: Explorar o perfil de realização de TPO com alimentos em âmbito nacional, bem como as limitações para a sua não realização.
MÉTODOS: Inquérito virtual foi disponibilizado por e-mail aos 2.500 sócios cadastrados na Associação Brasileira de Alergia e Imunologia questionando sobre a prática de TPO, formação do profissional, limitações para sua não realização e possíveis soluções para sua execução
RESULTADOS: Foram obtidas 290 respostas (11,6% dos associados), sendo a maioria deles proveniente da Região Sudeste (56,1%). Realizam TPO 54,5% (158/290) dos associados, 62% destes mais de 5 TPOs/mês, principalmente para leite e ovo. A execução de TPO na atualidade, majoritariamente na rede privada, esteve associada à prática do procedimento durante a especialização. Falta de recurso e ambiente apropriados são as maiores limitações para a não realização do TPO.
CONCLUSÕES: Apesar do viés de seleção inerente à metodologia empregada do estudo, este inquérito pioneiro em território nacional tem importância por esclarecer e discutir a realização do TPO no âmbito do Brasil. Certamente este procedimento ainda é insuficientemente realizado no Brasil.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, prognóstico, alimentos.

Teste de provocação oral descarta alergia aos fármacos

Oral challenge test rules out drug allergy

Cíntia de Matos Rodrigues da Silva; Débora Carla Chong-Silva; Carlos Antônio Riedi; Herberto Jose Chong-Neto; Nelson Augusto Rosario-Filho

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):317-321

Resumo PDF Português

O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade do teste de provocação oral (TPO) em pacientes encaminhados para investigação de reações alérgicas a medicamentos. Foi realizado um estudo analítico, transversal, com coleta de dados de pacientes de 0 a 14 anos, com história de reação adversa a medicamentos no período entre junho de 2017 a junho de 2019. Os pacientes foram submetidos aos testes cutâneos alérgicos por puntura (TCA), e na sequência, TPO com os medicamentos suspeitos. Os TPO foram abertos, e se o paciente apresentasse manifestação clínica compatível, o teste era interrompido e considerado positivo. Foram avaliadas 38 reações com fármacos orais. Dentre os 36 pacientes submetidos aos TPO, 23 (63,8%) eram do sexo masculino, média de idade de 5,7 anos; 32 (88,8%) tinham história de atopia, e 13 (36,1%) apresentaram teste cutâneo positivo para aeroalérgenos. Todos (n = 38) relataram sinais e sintomas cutâneos, 9 (25%) com sintomas respiratórios, 2 (5,5%) com sintomas gastrointestinais e 1 (2,7%) com outros sintomas. Todos os TCA para os fármacos avaliados foram negativos. Os TPO foram realizados com: antibióticos em 21 (55,2%), 16 (42,1%) com analgésicos e anti-inflamatórios, e 1 com prednisona (2,6%). Dentre os TPO, somente 1 (2,6%) foi positivo ao ibuprofeno. Concluiu-se que o teste de provocação oral a fármacos teve a finalidade de excluir, mais do que confirmar alergia, o que reforça a importância da confirmação, uma vez que a prevalência de alergia medicamentosa confirmada é baixa, sobretudo em crianças.

Descritores: Antibacterianos, hipersensibilidade a drogas, pediatria.

Teste de triagem de oportunidade nos Erros Inatos da Imunidade: o que é a globulina calculada?

Opportunity screening for inborn errors of immunity: what is calculated globulin?

Cristina Frias-Sartorelli Toledo Piza; Carolina Sanchez Aranda Lago; Maria Cândida Faria Varanda Rizzo; Ligia Maria de Oliveira Machado; Celso José Medanha da Silva; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):85-86

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Teste do soro autólogo em urticária crônica espontânea na criança

Autologous serum skin test in children with chronic spontaneous urticaria

Débora Toassa Gomes Geschwandtner1; Herberto José Chong Neto2; Carlos Antônio Riedi2; Nelson Augusto Rosário Filho2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):267-272

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Verificar a reatividade ao teste do soro autólogo em crianças com urticária crônica espontânea e analisar a relaçao entre o teste do soro autólogo, as características clínicas e o tratamento utilizado nesses pacientes.
MÉTODO: Este estudo transversal analisou resultados de testes cutâneos com soro autólogo dos pacientes. Foram incluídas crianças com urticária crônica espontânea nos últimos 12 meses, submetidas ao teste do soro autólogo entre agosto/2001 a junho/2012. Soro autólogo (0,05 mL) foi injetado via intradérmica e reaçoes interpretadas após 30 minutos. Medicaçoes que pudessem suprimir a resposta cutânea foram suspensas por 7 dias antes da realizaçao do teste cutâneo. Todos os pacientes foram investigados detalhadamente para urticária crônica e outras doenças. As crianças foram consideradas nao responsivas ao tratamento se submetidas ao uso oral de anti-histamínicos em doses habituais, com persistência dos sintomas por no mínimo 3 meses.
RESULTADOS: Foram incluídos 57 pacientes (61,4% meninos), com mediana de 10,6 anos (3,7-17,1 anos). Trinta pacientes (53%) apresentaram teste do soro autólogo positivo e 21 destes (70%) nao responderam ao tratamento habitual (p < 0,001). Pacientes com teste do soro autólogo positivo apresentaram maior frequência de sintomas, com 1,5 episódios/mês (p = 0,04). Quatorze por cento das crianças apresentaram níveis altos de anticorpo antiperoxidase e 16,6% níveis altos de anticorpo antitireoglobulina. Houve relaçao significativa entre os altos títulos de anticorpo antiperoxidase com a positividade ao teste do soro autólogo (p = 0,02).
CONCLUSOES: A frequência de reatividade ao teste do soro autólogo foi alta, sugerindo que o teste deve ser realizado rotineiramente em crianças com urticária crônica espontânea. Pacientes com teste do soro autólogo positivo apresentaram maior chance de nao responder ao tratamento habitual.

Descritores: Criança, teste do soro autólogo, urticária crônica.

Teste do soro autólogo na urticária crônica

Autologous serum skin testing in chronic urticaria

Andréa H. S. Pires1; Solange O. R. Valle2; Alfeu T. França3; José A.S. Papi4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):102-105

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Testes <i>in vivo</i> nas reações de hipersensibilidade a medicamentos - Parte I: testes cutâneos

In vivo tests in hypersensitivity drug reactions - Part I: skin tests

Marcelo Vivolo Aun1,2; Maria Fernanda Malaman3; Mara Morelo Rocha Felix4,5; Ullissis Pádua Menezes6; Gladys Reis e Silva de Queiroz7; Adriana Teixeira Rodrigues8; Carolina Sanchez Aranda9,10; Inês Cristina Camelo-Nunes9; Dirceu Solé9; Norma de Paula M. Rubini11

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):390-398

Resumo PDF Português

As reações de hipersensibilidade a medicamentos são frequentes na prática clínica e são consideradas problema de saúde pública. O diagnóstico inclui, após detalhada história clínica, a realização de testes in vivo: cutâneos ou de provocação. Recentemente, estes testes foram aprovados pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para inclusão tanto no SUS, como na Saúde Suplementar, o que facilitará o acesso dos pacientes a estas ferramentas. Nesta revisão, abordaremos com mais detalhes as indicações, técnica e impacto da utilização dos testes cutâneos com fármacos na prática clínica.

Descritores: Alergia a medicamentos, hipersensibilidade, diagnóstico, testes cutâneos.

Testes <i>in vivo</i> nas reações de hipersensibilidade a medicamentos - Parte II: testes de provocação

<i>In vivo</i> tests in hypersensitivity drug reactions - Part II: provocation tests

Marcelo Vivolo Aun1,2; Maria Fernanda Malaman3; Mara Morelo Rocha Felix4,5; Ullissis Pádua Menezes6, Gladys Queiroz7; Adriana Teixeira Rodrigues8; Carolina Sanchez Aranda9,10; Inês Cristina Camelo-Nunes9; Dirceu Solé9; Norma de Paula M. Rubini11

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):7-12

Resumo PDF Português

O diagnóstico das reações de hipersensibilidade a medicamentos é baseado na história clínica, seguida pela realização de testes in vivo, que podem ser cutâneos ou de provocação. Os testes de provocação são considerados o padrão-ouro no diagnóstico, sendo importantes tanto para a confirmação diagnóstica como para o encontro de opções terapêuticas seguras. Recentemente, assim como os testes cutâneos, as provocações com medicamentos foram aprovadas pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para uso no diagnóstico das reações a drogas. Nesta revisão, nosso foco serão as indicações, contraindicações e método dos testes de provocação com medicamentos.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, diagnóstico, alergia e imunologia.

Testes cut&acirc;neos de leitura tardia para alimentos na dermatite at&oacute;pica de dif&iacute;cil controle

Food atopy patch test in atopic dermatitis with problematic control

Erica R. M. de Almeida Resende1; Gisele Barbosa e Silva2; Gesmar Rodrigues Silva Segundo3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(3):109-112

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Testes Cutâneos

Cutaneous tests

Antônio Abílio Motta1; Jorge Kalil2; Myrthes Toledo Barros3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):73-83

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Testes cutâneos de leitura tardia para alimentos - revisão da literatura

Food Atopy Patch Test - a literature review

Erica Rodrigues Mariano de Almeida Resende1; Gesmar R. S. Segundo2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):184-189

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Testes de provocação com drogas: positividade e segurança*

Drug Provocation Tests: positivity and safety

Marcelo V. Aun1,2; Carla Bisaccioni1; Laila S. Garro1,2,3; Adriana T. Rodrigues1,2; Luciana K. Tanno2,4; Luis Felipe Ensina2,5; Jorge Kalil6; Pedro Giavina-Bianchi7; Antonio Abílio Motta8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):58-62

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Testes de provocação com medicamentos e alimentos: uma necessidade ao alcance dos alergistas do Brasil

Drug and food provocation testing: a need within reach for Brazilian allergists

Marcelo Vivolo Aun1; Renata Rodrigues Cocco2; Yara Mello3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):1-3

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Testes de provocação na urticária colinérgica: necessidades não atendidas

Provocation tests in cholinergic urticaria: unmet needs

Guilherme Gomes Azizi; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Rossy Moreira Bastos-Junior; Omar Lupi; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):178-179

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Testes de provocação para urticárias crônicas induzidas: a experiência de um centro de referência e excelência em urticária - UCARE

Provocation tests for chronic inducible urticaria: the experience of a urticaria center of reference and excellence

Guilherme Gomes Azizi; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Rossy Moreira Bastos-Junior; Alfeu Tavares França; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):504-510

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A urticária é determinada pela ativação de mastócitos que se apresenta por urticas, angioedema ou ambos. A urticária é classificada de acordo quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA < 6 semanas) e crônica (UC > 6 semanas). A UC compreende Urticária Crônica Espontânea (UCE) e Urticárias Crônicas Induzidas (UCInd). Entre as UCInd estão o dermografismo, urticária por pressão tardia (UPT), frio, calor, solar, aquagênica, colinérgica e urticária/angioedema vibratório. As UCInd podem ser diagnosticadas por meio da história clínica, exame físico e da reprodução das lesões através dos testes de provocação.
OBJETIVO: Descrever o perfil dos testes de provocação positivos para UCInd realizados em um Centro de Referência e Excelência em Urticária (GA2LEN UCARE).
MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, os resultados dos testes de provocação para UCInd, realizados de dezembro de 2017 a setembro de 2021, de 114 pacientes que apresentavam história sugestiva de uma ou mais UCInd.
RESULTADOS: Dos 114 pacientes avaliados, oitenta e oito (77%) eram do sexo feminino e 26 (23%) do masculino. Foram diagnosticados, através de testes de provocação positivos: 65 dermografismos (FricTest® e/ou dermografômetro); 23 UPT (23 diagnosticados com o uso do dermografômetro e 11 também confirmados através do teste de Warin); 11 urticárias ao frio (temperaturas iguais ou inferiores a 27 °C) e 3 urticárias ao calor (temperaturas iguais ou superiores a 38 °C), todos diagnosticados com o TempTest® versão 4.0; 4 urticárias colinérgicas, diagnosticados através do Teste Modificado para Urticária Colinérgica-HUCFF-UFRJ e 1 urticária vibratória. Nenhum paciente apresentou teste positivo para urticária solar ou aquagênica. Sete pacientes foram negativos.
CONCLUSÃO: Os testes de provocação, através do estímulo direto e seguro com o desencadeante, permitem ao médico avaliador e ao paciente a compreensão e a confirmação do estímulo causador da enfermidade em questão e seus limiares.

Descritores: Urticária crônica, urticária, angioedema, alergia e imunologia.

Testes laboratoriais de triagem para doenças alérgicas: ainda têm espaço na prática clínica?

Laboratory screening tests for allergic diseases: do they still have a role in clinical practice?

Felipe Faria Pierotti1; Carolina Sanchez Aranda2; Renata Rodrigues Cocco2,3; Márcia Carvalho Mallozi2,4; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):399-404

Resumo PDF Português

Nas últimas décadas tem se observado aumento da prevalência das doenças alérgicas em todo o mundo. Embora a história clínica seja considerada de grande importância na suspeita de uma doença alérgica, resultados falso-positivos podem ser observados quando se utiliza apenas dados da anamnese. Com isso, indicadores mensuráveis utilizados para examinar quaisquer aspectos da doença tornam-se essenciais. A dosagem de imunoglobulina E total (TIgE), assim como painéis que contemplam alérgenos de maior prevalência na população estudada, podem funcionar como testes de triagem e facilitar o futuro diagnóstico de uma doença alérgica, ou na exclusão deste. Nesta revisão, são abordados os diferentes testes de triagem para doenças alérgicas (PhadiatopEuropa®, PhadiatopInfant ®, PhadiatopUSA®) na avaliação de crianças e adolescentes com história médica de alergia. Os testes de triagem não diagnosticam doenças alérgicas. Uma vez positivo, o encaminhamento ao especialista deve ser realizado.

Descritores: Criança, hipersensibilidade, imunoglobulina E, alérgenos.

The Peruvian Association of Patients with Hereditary Angioedema and COVID-19 vaccination

The Peruvian Association of Patients with Hereditary Angioedema and COVID-19 vaccination

Oscar Manuel Calderon

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):300-1

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Tolerância ao paracetamol em crianças com hipersensibilidade não seletiva aos anti-inflamatórios não esteroidais

Tolerance to paracetamol in children with non-selective hypersensitivity to non-steroidal anti-inflammatory drugs

Fernanda Sales da Cunha; Anna Paula Marques Mambriz; Chayanne Andrade de Araujo; Alex Eustáquio de Lacerda; Bárbara Martins de Aquino; Luis Felipe Chiaverini Ensina; Inês Cristina Camelo Nunes

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):163-167

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) estão envolvidos na maior parte das reações de hipersensibilidade a drogas na América Latina.
OBJETIVOS: Avaliar a tolerância ao paracetamol em crianças com história sugestiva de hipersensibilidade não seletiva aos AINEs.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de análise de dados de pacientes pediátricos atendidos em ambulatório especializado no período de julho de 2011 a julho de 2017. Os dados foram analisados e registrados em questionário padronizado adaptado. As reações foram classificadas como seletivas ou não seletivas. Pacientes com história clínica a um único AINE foram submetidos a teste de provocação oral (TPO) com o ácido acetilsalicílico para definição da seletividade ou não da reação. TPO com paracetamol foi realizado em todos os que relataram reação ao mesmo.
RESULTADOS: A maior parte dos pacientes tinha hipersensibilidade não seletiva a AINEs. A dipirona foi implicada em todos os casos, seguida do ibuprofeno (78%) e do paracetamol (51%). Todos os pacientes com história de hipersensibilidade seletiva foram provocados com outro AINE inibidor forte de COX-1, que não aquele implicado em sua história, e todos demonstraram tolerância. Os 22 pacientes cuja história apontava envolvimento do paracetamol foram submetidos a TPO e todas as provocações resultaram negativas. O etoricoxibe foi testado como droga alternativa em oito pacientes e se demonstrou ser uma opção segura (todas as provocações negativas).
CONCLUSÃO: Apesar da elevada frequência de relato de reações ao paracetamol, a maioria das crianças tolera o composto que é, sem dúvida alguma, alternativa segura frente à hipersensibilidade não seletiva aos AINEs.

Descritores: Acetaminofen, hipersensibilidade a drogas, antiinflamatórios não esteroidais.

Tradução e adaptação transcultural do questionário Congestion <i>Quantifier Five-Item</i> para o português brasileiro

Translation and cross-cultural adaptation of the Congestion Quantifier Five-Item questionnaire to Brazilian Portuguese

Carolina Stefany da Silva1; Eduarda Lubambo Costa2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):409-415

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INTRODUÇÃO: A rinite alérgica (RA) é considerada a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias crônicas, e embora seja uma doença benigna, interfere na qualidade de vida dos indivíduos afetados, sendo a congestão nasal o sintoma mais incômodo relatado pelos pacientes. O questionário Congestion Quantifier Five-Item (CQ5), validado em inglês americano, foi desenvolvido para avaliar a gravidade e o impacto provocados pela congestão nasal em indivíduos adultos com RA. O presente estudo teve como objetivo traduzir e adaptar transculturalmente o questionário CQ5 para o português brasileiro e verificar se esta versão traduzida pode ser compreendida por indivíduos portadores de RA.
MÉTODOS: Seguindo as diretrizes da International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR), o questionário CQ5 foi traduzido e adaptado para o português do Brasil. Esta versão em português foi aplicada em voluntários com rinite alérgica juntamente com um questionário de compreensão.
RESULTADOS: As etapas de preparação, tradução direta, reconciliação, retrotradução, revisão da retrotradução, harmonização, análise cognitiva da tradução, revisão dos resultados da análise cognitiva e finalização, revisão, e relatório final propostas pela ISPOR foram realizadas. A versão final foi aplicada em 41 voluntários (32,2 ± 7,8) com boa compreensão em todos os itens.
CONCLUSÃO: O questionário CQ5 foi traduzido e adaptado para o português (Brasil) com boa compreensão em indivíduos com RA.

Descritores: Obstrução nasal, rinite alérgica, questionário de saúde do paciente.

Tradução e adaptação transcultural para o idioma português (Brasil) do instrumento "Angioedema Activity Score"

Translation and cross-cultural adaptation to the Portuguese language (Brazil) of the instrument "Angioedema Activity Score"

Bárbara Martins de-Aquino1; Alex Eustáquio Lacerda1; Fernanda Casares Marcelino2; Bárbara Gonçalves da-Silva3; Inês Cristina Camelo Nunes1; Dirceu Solé1; Karsten Weller4; Luís Felipe Chiaverini Ensina1

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):351-356

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INTRODUÇÃO: Tradução e adaptação transcultural do instrumento Escore de Atividade do Angioedema (Angioedema Activity Score - AAS) para o idioma português do Brasil.
MÉTODOS: O documento original em alemão foi traduzido para o português (cultura brasileira) e posteriormente retrovertido para a língua alemã. As traduções foram analisadas pelos pesquisadores brasileiros e alemães para definição da versão final em português. A versão final foi respondida por 10 pacientes com angioedema recorrente, com o intuito de identificar possíveis dificuldades na compreensão e nos termos utilizados.
RESULTADOS: Todos os pacientes compreenderam as perguntas, embora apenas a metade tenha preenchido adequadamente o questionário.
CONCLUSÕES: O documento do Escore de Atividade do Angioedema adaptado para a cultura brasileira se mostrou um instrumento fidedigno à versão alemã original.

Descritores: Angioedema, urticária, histamina, bradicinina.

Tradução e validação do Questionário de Qualidade de Vida em Hipersensibilidade a Drogas (DrHy-Q) para a língua portuguesa (cultura brasileira, DrHy-Qb)

Translation and validation of the Drug Hypersensitivity Quality of Life Questionnaire (DrHy-Q) to Brazilian Portuguese

Denise Neiva Santos de Aquino1; Ligia Maria de Oliveira Machado1; Inês Cristina Camelo Nunes1; Ilaria Baiardini2; Luis Felipe Ensina1; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):78-88

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A hipersensibilidade a fármacos é uma condição clínica debilitante, acompanhada de experiência emocional intensa e pode afetar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A repercussão das reações de hipersensibilidade a drogas (RHD) na qualidade vida (QV) pode ser verificada pela utilização de questionário específico, o Drug Hypersensitivity Quality of Life Questionnaire (DrHy-Q), desenvolvido originalmente na língua italiana. O objetivo foi traduzir, adaptar transculturalmente e validar a versão do DrHy-Q para a língua portuguesa (cultura brasileira, DrHy-Qb), verificando a consistência interna, validação de constructo e reprodutibilidade do DrHy-Qb, como instrumento específico de avaliação da QV nos pacientes brasileiros com hipersensibilidade a fármacos.
MÉTODOS: A adaptação do questionário consistiu na tradução e retrotradução realizadas de forma independente por três tradutores bilíngues, seguidas por pré-teste. A versão final, DrHy-Qb juntamente com o questionário de qualidade de vida resumido (SF-36), foi respondido por 84 pacientes (69% feminino, 40,3±15,2 anos) acompanhados em ambulatório especializado. Na análise fatorial, a validação de constructo foi realizada pelo cálculo do coeficiente de correlação de Pearson, de consistência interna pelo coeficiente alfa de Cronbach, e da reprodutibilidade pelo coeficiente de correlação intraclasse.
RESULTADOS: A análise estatística evidenciou consistência interna (α = 0,936) e reprodutibilidade (r: 0,984; IC95% = 0,963-0,993; p < 0,001) excelentes. A correlação entre o DrHy-Qb e o SF-36 total foi negativa e moderada (r = -0,394; p < 0,01).
CONCLUSÕES: O DrHy-Qb foi adequadamente traduzido, adaptado e validado para a cultura brasileira, podendo ser útil na avaliação da qualidade de vida dos pacientes com hipersensibilidade a fármacos.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, inquéritos e questionários, qualidade de vida, idioma, estudo de validação.

Tradução para o português (cultura brasileira) e adaptação cultural de questionários para avaliação da qualidade de vida de crianças com alergia alimentar e de seus pais

Portuguese translation (Brazilian culture) and cultural adaptation of questionnaires to evaluate the quality of life of children with food allergy and their parents

Raquel Bicudo Mendonça; Roseli Oselka Saccardo Sarni; Claudio Len; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):364-372

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INTRODUÇÃO: A avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) é importante tanto do ponto de vista científico, quanto clínico. Instrumentos específicos para avaliar a QVRS de crianças com alergia alimentar e de seus familiares foram desenvolvidos, mas até o momento nenhum deles foi adaptado para ser usado com a população brasileira. O objetivo do presente estudo foi traduzir e fazer a adaptação transcultural de dois questionários, um que avalia a QVRS de crianças com alergia alimentar, e outro de seus pais.
MÉTODOS: Foram seguidas as orientações da Organização Mundial da Saúde para tradução e adaptação de instrumentos. O processo incluiu as etapas de tradução, retrotradução, pré-testes e entrevistas cognitivas.
RESULTADOS: Participaram do estudo oito pais de crianças com alergia alimentar. Seus comentários e sugestões foram registrados e acatados. As escalas de respostas dos questionários foram padronizadas em relação ao seu conteúdo e apresentação gráfica para facilitar o preenchimento quando ambos os questionários fossem empregados em uma mesma pesquisa.
CONCLUSÕES: Os questionários foram satisfatoriamente traduzidos para o português do Brasil e culturalmente adaptados, ficando prontos para o processo de avaliação de suas propriedades psicométricas, etapa necessária para a validação dos instrumentos.

Descritores: Qualidade de vida, inquéritos e questionários, tradução, hipersensibilidade alimentar, criança.

Transplante de células tronco hematopoiéticas alogênico e doença do enxerto contra o hospedeiro aguda (DECHa): uma revisão da profilaxia e tratament

Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation and acute graft versus host disease (aGVHD): a review over prophylaxis and treatment

Fabíola França Balman1; Rogério Saad Vaz2; Aneliza Fernandes3; Ana Tereza Bittencourt Guimaraes4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):211-216

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Transplante de células tronco hematopoiéticas alogênico e doença do enxerto contra o hospedeiro aguda (DECHa): uma revisão da profilaxia e tratamento

Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation and acute graft versus host disease (aGVHD): a review over prophylaxis and treatment

Fabíola França Balman1; Rogério Saad Vaz2; Aneliza Fernandes3; Ana Tereza Bittencourt Guimaraes4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):211-216

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Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S282-S283

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Transplantes

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S43-S43

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Transporte passivo de alérgenos de cao e gato em edifícios de escritórios

Passive transport of dog and cat allergens in office buildings

Gustavo S Graudenz1; Jorge Kalil2; Maria do Rosário Latorre3; L. Karla Arruda4; Fabio F Morato-Castro5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(3):99-106

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Transtorno do estresse agudo e asma: onde estaria nas emergências?

Acute stress disorder and asthma: where would it be in the emergency room?

Francisco Machado Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):236-237

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Traqueíte: visitando alergologistas travestida de "tosse alérgica"

Francisco M. Vieira1; Gustavo Lisbôa de Braga2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):26-27

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Tratamento da asma induzida por exercício: da criança ao atleta profissional

Treatment of exercise induced asthma: from child to professional athlete

Raul E. Melo1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(2):61-70

PDF Português

Tratamento da asma: o que podemos aprender com um médico do século XVI

Asthma treatment: what we can learn from a 16th-century physician

Raul Emrich Melo

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):300-304

Resumo PDF Português

Girolamo Cardano, médico italiano do Renascimento, descreveu em suas memórias o tratamento detalhado de um arcebispo escocês que apresentava, havia mais de 10 anos, um quadro de asma grave. O tratamento, sem paralelo na história da Medicina até então, foi um verdadeiro sucesso, ajudando a firmar o nome de Cardano como um dos mais lidos e admirados personagens dos séculos XVI e XVII. Uma possível interpretação para a melhora significativa apresentada pelo paciente seria a resposta a uma medida de higiene ambiental antialérgica: a retirada do quarto de todo material que contivesse penas (colchão, mantas e travesseiros). No entanto, a análise detalhada do relato (excluindo-se a terapia medicamentosa, por não ter nenhum respaldo científico), faz surgir uma nova interpretação, pois a reeducação comportamental implementada foi surpreendente. Muitas das medidas defendidas por Cardano foram inovadoras para a época e, curiosamente, encontram ressonância na Hipótese da Biodiversidade, a mais recente tentativa de explicar a escalada da alergia e das doenças inflamatórias a partir de meados do século XX. A perseguição pela Inquisição, associada às críticas de irreligiosidade e possível retrocesso em sua capacidade mental, provavelmente impediram que o médico italiano fosse lembrado nos dias de hoje. O caso descrito nos relembra, em um momento de afã por novas medicações para asma, junto a tempos exageradamente curtos de consulta, que as medidas de orientação e educação podem ter um impacto significativo, chegando mesmo a se equiparar à terapêutica medicamentosa.

Descritores: História da asma, Medicina no Renascimento, Hipótese da Biodiversidade, Girolamo Cardano.

Tratamento da UCE refratária aos anti-histamínicos e na impossibilidade do omalizumabe, nos adultos

Treatment of CSU refractory to antihistamines and in the impossibility of omalizumab therapy in adults

Bruna Gehlen; Mariana Mousinho-Fernandes; Paula Natassya Argolo; Grazielly de Fátima Pereira; Jorge Kalil; Antônio Abilio Motta; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):223-231

Resumo PDF Português

Há o empenho contínuo de especialistas no desenvolvimento de tratamentos resolutivos ou eficazes nos controles das doenças, no entanto, a entidade urticária crônica espontânea (UCE), quando refratária à primeira linha de tratamento, os anti-histamínicos, apresenta um prognóstico desfavorável. Existe um arsenal de medicamentos biológicos disponíveis já consolidados como eficazes e seguros, porém eventualmente nos defrontamos com a inacessibilidade a estes medicamentos, devido aos custos dos mesmos e aos trâmites necessários para dar início ao tratamento. Tais fatos fundamentam a discussão sobre terapias alternativas com outros fármacos, visando manter o manejo adequado da doença e a qualidade de vida dos pacientes.

Descritores: Urticária, imunossupressores, ciclosporina.

Tratamento farmacológico da polinose: uma resposta alérgica da fase tardia dos sintomas encontra-se esquecida?

Pharmacological treatment of pollinosis: has the late-phase allergic response been forgotten?

Francisco Machado Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):87-88

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Tratamento prolongado com corticosteróide inalado e o metabolismo ósseo em crianças com asma persistente

Long-term treatment with inhaled corticosteroids and bone metabolism in children with persistent asthma

Fabrício L. D'Ottaviano1; Mariela S. Furquim1; Márcia C. Mallozi2; Gustavo F. Wandalsen3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):263-267

PDF Português

Trato gastrintestinal e alergia alimentar na infância

Gastrointestinal tract and food allergy in children

Maria Eugênia Farias Almeida Motta1; Gisélia Alves Pontes da Silva2; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(3):81-92

PDF Português

Triagem neonatal para imunodeficiência combinada grave

Newborn screening for severe combined immunodeficiency

Marília P. P. Kanegae1; Amélia M. N. dos Santos2; Claudia Macapani Cavalcanti3; Antonio Condino Neto4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):7-11

PDF Português

Trombose de seio cavernoso e aneurisma micótico como complicações de rinossinusite aguda

Cavernous sinus thrombosis and mycotic aneurysm as complications of acute rhinosinusitis

Luana Pereira Maia1,2; Rita Garcia2; Lukas Ogorodnik2; Silvia Macedo2,3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):290-294

PDF Português

Tropomiosinas e reatividade cruzada

Crossreactivity of tropomyosin

Isabel Ruguê Genov1; Dirceu Solé2; Ana Beatriz Rossetti Santos3; Luisa Karla de Paula Arruda4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):89-95

PDF Português

Tuberculose intratorácica na forma pseudotumoral e óssea como manifestação de doença granulomatosa crônica

Intrathoracic tuberculosis in the pseudotumoral and bone form as a manifestation of chronic granulomatous disease

Priscilla Filippo A. M. Santos1; Antonio Condino-Neto2; Lillian Nunes Gomes2; Claudete Araújo Cardoso3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):134-140

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A doença granulomatosa crônica (DGC) é um erro inato da imunidade de fagócitos, e ocorre em decorrência de mutações que afetam componentes da enzima NADPH oxidase. Os pacientes são suceptíveis a infecções graves e letais por fungos e bactérias. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um lactente com DGC que apresentou manifestação clínica de tuberculose (TB) intratorácica na forma pseudotumoral e óssea iniciada no período neonatal. O diagnóstico de DGC foi realizado através do teste de DHR e, após o início da profilaxia com sulfametoxazol-trimetroprima e itraconazol, o paciente manteve-se estável clinicamente. A mãe e a irmã também apresentaram DHR alterados, a análise genética revelou uma mutação ligada ao X no exon 2 do gene CYBB c.58G>A, levando uma alteração em G20R. É fundamental que o diagnóstico seja realizado o mais precocemente possível, a fim de instituir as orientações aos familiares e tratamento adequado, reduzindo assim complicações infecciosas e melhorando prognóstico.

Descritores: Doença granulomatosa crônica; doenças da imunodeficiência primária; tuberculose.

Um caso de alergia a roma e a noz - qual o papel da proteína de transferência lipídica Pru p 3?

A case of allergy to pomegranate and walnut: what is the role of lipid transfer protein Pru p 3?

Alexandra Fernandes; Cristina Madureira; Sylvia Jacob; Susana Lopes; Fernanda Carvalho

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):427-430

Resumo PDF Português

As proteínas de transferência lipídica (LTPs) sao pan-alergênios responsáveis pela reatividade cruzada entre frutos, vegetais e polens. A Pru p 3 (LTP presente no pêssego) é reconhecida como marcador de gravidade na alergia alimentar. A roma e a noz sao frutos relatados como causas de reaçoes alérgicas devido à existência de LTPs. Reportamos o caso de um adolescente admitido por urticária e edema labial após ingestao de roma, com história prévia semelhante após ingestao de noz. Os testes cutâneos revelaram positividade para extratos comerciais de noz e para a polpa de roma, e foram negativos para gramíneas e pêssego. Apresentava um doseamento de imunoglobulina E (IgE) total de 87,2 UI/mL e IgE específicas (sIgE) para noz e avela positivas. O doseamento de sIgE pelo método ISAC (immuno-solid-phase allergen chip) revelou positividade para os alergênios da avela (Cor a 8), do pêssego (Pru p 3) e da noz (Jug r 3). Nao havia história de reaçao alérgica à ingestao de pêssego. O caso questiona a relevância da sensibilizaçao ao Pru p 3 em doentes nao alérgicos ao pêssego, e se este será o único marcador de reaçao cruzada com a roma.

Descritores: Alergia alimentar, noz, Pru p 3, roma.

Uma nova classe de doenças: doenças autoinflamatórias

A new class of diseases: autoinflammatory diseases

Leonardo Oliveira Mendonça1; Ricardo Krieger Azzolini2; Joao Paulo de Assis3; André Franco4; Jorge Kalil5; Fabio Morato Castro6; Alessandra Pontillo7; Myrthes Toledo de Barros8

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):263-271

Resumo PDF Português

As doenças autoinflamatórias sistêmicas sao um grupo de doenças raras recentemente descritas, mas que vêm ganhando espaço no cenário clínico. Caracterizam-se por alteraçoes da imunidade inata, portanto sem a presença de linfócito T autorreator ou autoanticorpo, e que respondem ao bloqueio de uma única citocina. Esta revisao tem como objetivo analisar a base imunofisiológica destas doenças e descrever brevemente cada uma delas com suas características clínicas mais importantes.

Descritores: Inflamaçao, doenças hereditárias autoinflamatórias, imunidade inata.

Uma visão atualizada da anafilaxia idiopática: a ausência de evidência não é a evidência de ausência

An updated view of idiopathic anaphylaxis: absence of evidence is not evidence of absence

Mario Geller

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):401-405

Resumo PDF Português

A anafilaxia idiopática não apresenta etiologia conhecida. A sua prevalência é estimada entre 10-35% de todas as modalidades de anafilaxia. A sintomatologia apresentada é a mesma de qualquer outra anafilaxia: urticária, angioedema, ruborização, prurido, hipotensão arterial, taquicardia, manifestações gastrointestinais (disfagia, náusea, vômitos, cólicas abdominais, diarreia), asma, edema laríngeo, tontura e síncope. A mortalidade é rara. Não há transmissão genética, mas 40% dos pacientes são atópicos. É mais frequente nos adultos do que nas crianças, e principalmente em mulheres. É um diagnóstico de exclusão. Ocorre ativação mastocitária com desgranulação citoplasmática dos mediadores de anafilaxia (triptase, histamina, entre outros). É uma anafilaxia com boa resposta aos corticoides, e, portanto, caso não haja resposta adequada a doses eficazes de prednisona/prednisolona, o seu diagnóstico deve ser revisto. O diagnóstico diferencial da anafilaxia idiopática inclui: a mastocitose sistêmica indolente, síndromes de ativação mastocitária monoclonais, alergia à galactose-alfa-1,3 galactose, anafilaxia induzida por exercícios (com e sem dependência alimentar e medicamentosa), angioedema hereditário (congênito e adquirido), feocromocitoma, síndrome carcinoide, anafilaxia oral acarina, alergia ao Anisakis simplex, disfunção das cordas vocais, síndrome escombroide, alergia ao sêmen, alergia ao látex, manifestações psicossomáticas (síndrome do pânico, globus hystericus e a síndrome de Münchausen), bem como as tradicionais e mais frequentes modalidades de anafilaxia (alergia a alimentos, medicamentos e insetos). O tratamento na crise aguda da anafilaxia idiopática é o mesmo do que nas demais anafilaxias, incluindo a administração intramuscular imediata de epinefrina. Deve haver uma generosa e prolongada prescrição de corticoterapia oral, e também a instituição de medicação preventiva (anti-histamínicos anti-H1 e anti-H2, cetotifeno, albuterol oral, montelucaste, cromoglicato de sódio, e por último o omalizumabe). Os pacientes devem portar epinefrina autoinjetora e ser instruídos sobre como agir em caso de um episódio anafilático. Eles respondem bem à administração de epinefrina. A corticoterapia oral, por 4-6 semanas, pode induzir uma remissão completa.

Descritores: Anafilaxia, anafilaxia idiopática, mastocitose sistêmica, doenças de ativação mastocitária, galactose-alfa-1,3-galactose, angioedema hereditário, omalizumabe.

Uma visão diferenciada no manejo do dermografismo

A differentiated view of the management of dermographism

Eduardo Magalhaes Souza Lima, MD1,2; Ingrid Cunha de Souza Lima, MD1,2; Cynthia Dias Pinto Coelho, LCP3; Marina Cunha de Souza Lima4

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(3):77-85

Resumo PDF Português

A urticária apresenta-se com diversos aspectos clínicos e tem causas distintas. Constitui uma das dermatoses mais frequentes: 15 a 20% da populaçao tem pelo menos um episódio agudo da doença, resultando em 1 a 2% dos atendimentos nas especialidades de Dermatologia e Alergia/Imunologia. Urticária é classificada em aguda, com duraçao inferior a seis semanas, ou crônica, com duraçao superior a seis semanas. A urticária crônica pode ser espontânea ou induzida. O tratamento da urticária compreende tanto medidas farmacológicas, que podem estar associadas a efeitos adversos, como medidas nao farmacológicas, incluindo realizaçao do psicodiagnóstico. Dermografismo é um tipo de urticária crônica induzida física em que a aplicaçao de uma determinada pressao na pele do paciente resultará no aparecimento de pápula no trajeto da pressao exercida. Para investigar a associaçao entre dermografismo e alteraçoes psicológicas, foi avaliado grupo de 280 pacientes com dermografismo, na faixa etária de 18 a 68 anos de idade, com predominância de 3:1 do sexo feminino. Muitos destes pacientes nao apresentavam resposta favorável com o tratamento convencional. Quando foi associado ao seu tratamento o uso de um antidepressivo tricíclico com açao anti-histamínica, como o cloridrato de doxepina, e avaliaçao psicológica pelo Teste Projetivo HTP (House-Tree-Person), foi evidenciada melhora significante dos sintomas. O psicodiagnóstico foi realizado por psicóloga clínica. Os resultados revelaram uma clara associaçao com fatores psicossomáticos na evoluçao do dermografismo, indicando benefício da abordagem multiprofissional, com visao diferenciada, biopsicossocial, e do uso de terapêutica antidepressiva isolada ou adjuvante a anti-histamínicos para o controle sintomático do dermografismo.

Descritores: Urticária, dermografismo, urticária crônica.

Un perro de servicio entrenado para la detección de gluten: la solución más práctica y efectiva para una persona con sensibilidad al gluten

Hernández-Rivera N.; Riggioni Cordero O.; Navarro Solano L.; Mora Meléndez J.; Hernández-Chavaría F.; Rivera Moya P.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S4-S4

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Urticária após broncoprovocação específica com Dermatophagoides pteronyssinus: Relato de Caso

Urticaria after bronchial challenge with Dermatophagoides pteronyssinus: Case Report

Lorena de Castro Diniz1; Rosana Câmara Agondi2; Maria Helena Porter3; Jorge Kalil4; Pedro Giavina-Bianchi5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):209-211

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Urticária aquagênica: relato de caso e revisão de literatura

Aquagenic urticaria: a case report and literature review

Bruna Gehlen1; Isadora França de Almeida Oliveira Guimarães1; Giovanna Cobas Pedreira2; Jorge Kalil1; Antônio Abilio Motta1; Rosana Câmara Agondi1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):122-126

Resumo PDF Português PDF Inglês

A urticária aquagênica é uma forma rara de urticária crônica induzida (UCInd) desencadeada por um estímulo específico. A patogênese não é totalmente compreendida, mas os sintomas se iniciam minutos após a exposição cutânea à água, independentemente de sua temperatura, e as urticas têm o padrão foliculocêntricas. O diagnóstico é confirmado através do teste de provocação, e o tratamento de primeira linha são os anti-histamínicos de segunda geração. Neste artigo, relatamos um caso de urticária aquagênica e fazemos uma breve revisão da literatura sobre o tema.

Descritores: Urticária crônica; prurido; antagonistas dos receptores histamínicos H1.

Urticária crônica espontânea de difícil tratamento: existiria um lugar para usar dapsona na falta de omalizumabe?

Spontaneous chronic urticaria of difficult treatment: is there a place to use dapsone in the lack of omalizumab?

Francisco Machado Vieira

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):216-18

Resumo PDF Português

Muitos estudos sugerem que a urticária crônica espontânea (UCE) seja uma doença autoimune.A primeira linha de tratamento consiste no uso de anti-histamínicos H1 de segunda geração, que podem ser empregados em até quatro vezes a dose recomendada. A Dapsona - diaminodifenil sulfona (DDS) - é um quimioterápico com propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. Em dermatologia, a DDS é usada em doenças nas quais predominam neutrófilos. O omalizumabe é um anticorpo monoclonal, que se liga às moléculas de IgE na circulação e impede que estas IgEs se liguem aos seus receptores. Omalizumabe é recomendado como terceira linha de tratamento de pacientes com UCE, refratários a anti-histamínicos em doses quadriplicadas, na dose de 300 mg a cada quatro semanas. Paciente do sexo feminino, com 41 anos, com UCE sem períodos de remissão por mais de um ano, tratada sem sucesso, com diferentes anti-histamínicos. Existia uma extensa investigação laboratorial. Foi-lhe administrada Cetirizina (anti-histamínico H1 de segunda geração), em elevada dose (40 mg/dia) associada a antileucotrieno (10 mg/dia) por um período de duas semanas. No final do período, a UCE manteve-se completamente inalterada. Foi realizada biopsias das urticas com diagnóstico histopatológico "Dermatite neutrofílica com infiltrado intersticial neutrofílico, sem vasculite ativa e sem eosinófilos". Na falta de omalizumabe, a paciente continuou o tratamento com Cetirizina (40 mg/dia), agora associado a 100 mg/dia de DDS. Atualmente, após 16 semanas de observação, seu quadro mantém-se estável, com urticas ausentes, afora alguns surtos leves, intermitentes. Poder-se-ia usar a DDS na UCE refratária a anti-histamínicos? Alguns estudos bem conduzidos oferecem essa oportunidade.

Descritores: Urticária, dapsona, omalizumabe.

Urticária crônica espontânea refratária aos anti-histamínicos: opção por ciclosporina

Antihistamine-refractory chronic spontaneous urticaria: opting for cyclosporine

Rosana Câmara Agondi; Lorena Crispim; Franciane B. Almonfrey; Jorge Kalil; Antônio Abilio Motta

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):212-216

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: Anti-histamínico de segunda geraçao (AH1 2ªG) é o tratamento de escolha para pacientes com urticária crônica espontânea (UCE). Porém, cerca de 50% dos pacientes nao responde a este tratamento. A ciclosporina é uma opçao para os quadros mais graves. A ciclosporina tem propriedades imunossupressoras potentes, mas, apesar de sua eficácia, seu uso é limitado devido a diversos efeitos colaterais importantes.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta à ciclosporina em pacientes com UCE refratária aos anti-histamínicos.
MÉTODO: Estudo retrospectivo baseado no prontuário eletrônico de pacientes com UCE refratária aos AH1 2ªG e que nao responderam à introduçao de outros medicamentos para controle da urticária. A ciclosporina foi indicada para todos os pacientes. A dosagem de D-dímero foi realizada em alguns pacientes.
RESULTADOS: Trinta pacientes participaram do estudo. Desses pacientes, 80% eram do sexo feminino, e a média de idade era de 42,8 anos. Previamente à introduçao da ciclosporina, todos estavam em uso de AH1, 60% de AH2, 67% de montelucaste, 33,3% de hidroxicloroquina, e 56,7% de corticoide oral. A mediana de tempo de uso da ciclosporina foi de 11,5 meses. Em relaçao à eficácia, 40% dos pacientes apresentaram melhora dos sintomas, 40% nao responderam ao tratamento, e em 20% dos pacientes a resposta nao foi avaliada por suspensao da ciclosporina devido a efeitos colaterais, ou nao foi introduzida devido a alteraçoes clínicas ou laboratoriais prévias. Houve aumento dos níveis pressóricos em 9 pacientes (30%), e nefrotoxicidade em 5 pacientes (16,7%).
CONCLUSOES: Embora a ciclosporina seja uma boa opçao terapêutica para pacientes com UCE refratária aos AH1, os efeitos colaterais sao frequentes e devem ser monitorados.

Descritores: Urticária, urticária crônica espontânea, urticária refratária aos anti-histamínicos, ciclosporina.

Urticária crônica espontânea: correlação dos valores de basófilos com o controle da doença e a resposta à terapêutica anti-IgE

Chronic spontaneous urticaria: correlation of basophil counts with disease control and response to anti-IgE therapy

Helena Pereira; João Lopes; Isabel Carrapatoso; Ana Todo-Bom

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):146-150

Resumo PDF Inglês

Este estudo retrospectivo procurou investigar a relação entre os níveis de basófilos periféricos em doentes com urticária crônica espontânea (UCE) em tratamento com omalizumab e a sua resposta terapêutica. Dos pacientes incluídos, a maioria apresentou níveis normais de basófilos, mas uma correlação significativa foi encontrada entre valores baixos de basófilos e o uso diário de anti-histamínicos ainda necessários para controle sintomático, colocando a hipótese da potencial utilidade destes como marcador prognóstico na UCE na resposta à terapêutica monoclonal anti-IgE.

Descritores: Urticária, basófilos, biomarcadores, omalizumab.

Urticária crônica exacerbada por anti-inflamatórios não esteroidais e resposta aos antileucotrienos

Nonsteroidal anti-inflammatory drug-exacerbated chronic urticaria and response to antileukotrienes

Mariele Morandi Lopes; Pâmela Diogo-Salles; Paula Dantas; Jorge Kalil; Antonio Abílio Motta; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):206-211

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: Pacientes com urticária crônica espontânea (UCE) frequentemente exacerbam com o uso de anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), que sao medicamentos que inibem a ciclooxigenase 1 (COX-1) e levam a um desvio para produçao de leucotrienos. Os antileucotrienos seriam uma opçao terapêutica para aqueles que nao respondam aos anti-histamínicos (AH1).
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia dos antileucotrienos nos pacientes com UCE exacerbada ou nao pelos AINEs que nao responderam apenas aos AH1.
MÉTODO: Estudo retrospectivo com análise de prontuários eletrônicos de pacientes com UCE em seguimento ambulatorial. Todos os pacientes foram interrogados sobre a história de exacerbaçao ou nao da UCE por AINEs. Além dos AH1, o montelucaste foi introduzido para todos os pacientes, em algum momento do acompanhamento. Foram avaliadas a resposta ao antileucotrieno e a presença da associaçao desta resposta à história de exacerbaçao com AINE.
RESULTADOS: Sessenta e dois pacientes participaram do estudo. A média de idade foi de 48,4 anos, sendo 82,3% do sexo feminino. Destes, 35 pacientes (56,5%) referiam piora da urticária com uso de AINEs, e, destes, 77,1% responderam ao antileucotrieno associado ao AH1. Dentre os 27 pacientes que nao apresentavam UCE exacerbada por AINE, 48,1% obtiveram boa resposta ao uso de antileucotrieno associado ao AH1.
CONCLUSAO: A resposta ao antileucotrieno foi superior e estatisticamente significante (p = 0,031) no grupo de pacientes com UCE exacerbada por AINE. Portanto, a associaçao dos antileucotrienos aos AH1 seria uma opçao eficaz e segura, sendo que essa associaçao se torna ainda mais relevante em pacientes que UC exacerbada por AINEs.

Descritores: Urticária, anti-inflamatórios nao esteroidais, antileucotrieno.

Urticária de pressão tardia

Delayed pressure urticaria

Andréa H. S. Pires1; Solange O. R. Valle2; Renata N.T. Prioli1; Alfeu T. França3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):183-186

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Urticária e a COVID-19

Urticaria and COVID-19

Larissa Silva Brandão1; Régis Albuquerque Campos2; Alfeu Tavares França3; Rozana F. Gonçalves4; Eli Mansour5; Janaina Michele Lima Melo6; Dirlene Brandão de Almeida Salvador7; Solange Oliveira Rodrigues Valle4; Carolina Tavares de Alcântara8; Daniela Farah Teixeira Raeder9; Fernanda Lugão Campinhos10; Gabriela Andrade Coelho Dias11; Leila Vieira Borges Trancoso Neves12; Rosana Câmara Agondi13; Luis Felipe Ensina1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):120-125

Resumo PDF Português

A pandemia de COVID-19 afetou drasticamente a vida de todos ao redor do planeta, interferindo também na forma de atuarmos como médicos e especialistas. Neste artigo revisamos aspectos importantes da infecção pelo novo coronavírus e sua relação com a urticária.

Descritores: Urticária aguda, urticária crônica, COVID-19.

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S245-S268

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Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2020;4 (Supl.1)(0):S10-S10

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S74-S80

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S136-S146

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(Supl.1)(0):S236-S242

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S24-S30

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S189-S215

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2019;3 (Supl.1)(0):S252-S252

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S44-S45

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(Supl.1)(0):S284-S319

PDF Português

Urticária e Angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S10-S12

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S53-S53

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S159-S162

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2023;7 (Supl.1)(0):S261-S273

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S194-S210

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2021;5 (Supl.1)(0):S32-S32

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S32-S32

PDF Português

Urticária e angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2022;6 (Supl.1)(0):S207-S229

PDF Português

Urticária e Angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S312-S342

PDF Português

Urticária e Angioedema

Braz J Allergy Immunol. 2024;8 (Supl.1)(0):S138-S140

PDF Português

Urticária e COVID-19: foco nesta manifestação clínica

Urticaria and COVID-19: focus on this clinical manifestation

Sérgio Duarte Dortas-Junior; Guilherme Gomes Azizi; Rossy Moreira Bastos-Junior; Camilla Resende da Matta Amaral Brum; João Victor Vieira Tavares; Caroline Pinto Pássaro; Nathássia da Rosa Paiva Bahiense Moreira; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):100-103

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A urticária é uma doença caracterizada pelo desenvolvimento de urticas, angioedema ou ambos. Convencionalmente a urticária pode ser dividida, quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA), quando os sintomas duram menos de seis semanas, e crônica (UC), com seis semanas ou mais de evolução. A COVID-19, enfermidade causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, foi inicialmente descrita no final de 2019. A doença se apresenta por sintomas gripais, pneumonia, síndrome respiratória aguda grave e diarreia. Entretanto, o conhecimento atual sugere que a doença seja considerada sistêmica.
OBJETIVO: Descrever as características dos pacientes que apresentaram UA ou exacerbação de UC durante infecção por COVID-19, atendidos em um Centro de Referência e Excelência em Urticária (GA2LEN UCARE).
MÉTODOS: De março a agosto de 2020 foram atendidos 12 pacientes com UA ou exacerbação da UC, diagnosticados com COVID-19.
RESULTADOS: Dentre os doze pacientes, 11 (92%) eram femininos. Quatro (33%) apresentaram UA entre o 1-6° dia da doença. Oito pacientes (67%) apresentaram exacerbação de UC, precedendo sintomas da COVID-19. Dentre estes, 5 (71%) apresentaram angioedema. Um aspecto importante foi o curso benigno destes pacientes, sem necessidade de hospitalização.
CONCLUSÃO: Apesar da COVID-19 definir-se por doença respiratória, é essencial o olhar atento e criterioso para outras manifestações clínicas, como as cutâneas, que podem se apresentar como sintomas isolados ou associados. A identificação desta condição pode levar a uma melhoria no diagnóstico e terapia da COVID-19, bem como a uma aplicação mais rápida de práticas de quarentena.

Descritores: Urticária, angioedema, SARS-CoV-2, COVID-19.

Urticária pelo calor localizada associada à doença de Grover

Localized heat urticaria associated with Grover's disease

Mario Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(6):231-236

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Urticária pigmentosa: mastocitose cutânea na infância

Urticaria pigmentosa: cutaneous mastocytosis in a child

Claudia Salvini B.M. da Fonseca1; Elisângela Ferreira Vasconcellos1; Juliana Salvini B.M. da Fonseca2; Raquel Machado Barbosa3; Vivian Santos C. Oliveira3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(3):175-179

Resumo PDF Português

A mastocitose é uma doença rara caracterizada pela proliferaçao e subsequente acúmulo de mastócitos na pele e/ou órgaos internos. Esta patologia pode ser dividida em cutânea e sistêmica. A cutânea é mais frequente na infância; o infiltrado de mastócitos é limitado à pele, geralmente tem uma evoluçao benigna e regride espontaneamente na adolescência. A urticária pigmentosa é a apresentaçao cutânea mais comum. Sao máculas, pápulas, nódulos ou placas, de coloraçao vermelho-acastanhada, com predileçao pelo tronco. O sinal de Darier ocorre em 90% dos pacientes. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de mastocitose cutânea na infância, no qual o quadro clínico e a biópsia de pele foram suficientes para o diagnóstico. Em pacientes com mastocitose, é importante enfatizar a necessidade do acompanhamento periódico com realizaçao de exames laboratoriais e de imagem, conforme a sintomatologia apresentada pelo paciente, e informar a família sobre a doença e acerca da maior predisposiçao à anafilaxia.

Descritores: Mastocitose, urticária pigmentosa, infância.

Urticária: fenótipos e opções terapêuticas

Urticaria: phenotypes and treatment options

Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):128-128

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Urticárias

Urticaria

Roberta F. J. Criado1; Juliano C. Philippi2; Roberta S. Franco2; Joao F. de Mello3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):273-283

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Urticárias crônicas induzidas: atualização do tema

Chronic inducible urticaria: topic update

Sérgio Duarte Dortas Junior; Guilherme Gomes Azizi; Ana Carolina Miranda Sousa; Omar Lupi; Alfeu Tavares França; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):305-316

Resumo PDF Português

A urticária é uma doença comum, determinada pela ativação de mastócitos que se apresenta por urticas, angioedema, ou ambos. Convencionou-se classificar a urticária, quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA) e crônica (UC). A urticária é definida como crônica quando persiste por 6 semanas ou mais. A urticária crônica compreende urticária crônica espontânea (UCE) e urticárias crônicas induzidas (UCInd), que incluem as urticárias físicas e não físicas.Estudos sugerem que a presença de UCInd associada a UCE está ligada a um pior prognóstico e duração da doença. Essa revisão tem por objetivo atualizar as informações disponíveis sobre a prevalência, quadros clínicos, métodos diagnósticos e tratamentos das UCInd por estímulos físicos ou não.

Descritores: Angioedema, urticária crônica, dermografismo, urticárias crônicas induzidas, urticárias físicas, urticária, urticária por pressão tardia, urticária ao frio.

Urticárias físicas: revisão

Physical urticaria: review

Sabrina O. Lima1; Cristiane S. Rodrigues1; Inês C. Camelo-Nunes2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(6):220-226

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Uso a longo prazo de alternativas terapêuticas aos anti-inflamatórios não-esteroidais

Long term use of therapeutic alternatives for non-steroidal anti-inflammatory drugs

Luis F. Ensina1; Luciana K. Tanno2; Laila S. Garro3; Adriana T. Rodrigues2; Marcelo V. Aun4; Pedro Giavina-Bianchi5; Antonio A. Motta6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):237-239

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Uso a longo prazo de alternativas terapêuticas aos anti-inflamatórios não-esteroidais

Long term use of therapeutic alternatives for non-steroidal anti-inflammatory drugs

Luis F. Ensina1; Luciana K. Tanno2; Laila S. Garro3; Adriana T. Rodrigues2; Marcelo V. Aun4; Pedro Giavina-Bianchi5; Antonio A. Motta6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):237-239

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Uso da associação codeína e paracetamol em pacientes com urticária crônica desencadeada por múltiplos antiinflamatórios não esteroidais

The use of codeine plus paracetamol formulation in patients with chronic urticaria due to nonsteroidal anti-inflammatory drugs

Marcelo Dente1; Abílio A. Motta2; Pedro Giavina-Bianchi2; Jorge Kalil3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(5):210-213

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Uso de belimumabe em paciente com lúpus eritematoso sistêmico refratário ao tratamento convencional: relato de caso

Use of belimumab in a patient with systemic lupus erythematosus refractory to conventional treatment: case report

Maria Eduarda Castanhola1; Sandra Silva1; Camila Ferreira Bannwart-Castro1,2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):544-550

Resumo PDF Português PDF Inglês

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença de caráter imunomediado, ocasionada por fatores hormonais, ambientais e genéticos. Caracteriza-se pela presença de autoanticorpos reativos para diferentes células e tecidos, apresentando manifestações clínicas diversificadas, períodos de exacerbação e remissão, o que dificulta o tratamento desses pacientes. Este relato de caso destaca o progresso do uso de anticorpo monoclonal humano em uma paciente do gênero feminino, diagnosticada com LES em maio de 2019, aos 30 anos, e, por ser refratária ao tratamento medicamentoso convencional, utilizou o tratamento com anticorpo monoclonal humano belimumabe, com início em setembro de 2019. O belimumabe é um anticorpo monoclonal humano que se liga à proteína estimuladora de linfócito B (BLyS) solúvel, inclusive dos autorreativos, e desta maneira, reduz a diferenciação de linfócitos B em plasmócitos, diminuindo os níveis de IgG sérica e dos anticorpos anti-dsDNA, além de melhorar o quadro clínico dos pacientes. Apesar de ser um medicamento biológico de alto custo, diminui drasticamente os sintomas clínicos do LES, possibilitando a redução do uso do corticoide e os efeitos consequentes de seu uso, além de reestabelecer os parâmetros laboratoriais alterados pela doença, sem alteração de indicadores hepáticos e renais. O LES não tem cura, logo, o objetivo do tratamento é diminuir os sintomas e conter as fases ativas da doença.

Descritores: Imunoterapia, lúpus eritematoso sistêmico, anticorpos monoclonais, belimumabe.

Uso de corticoide inalado e sua implicação no nível de eosinófilos periféricos

Inhaled corticosteroid use and its implications for peripheral blood eosinophil levels

Grazielly de Fatima Pereira; Priscila de Abreu Franco; Larissa de Queiroz Mamede; Lais Souza Gomes; Iandra Leite Perez; Amanda Brolio de Souza; Allyne Moura Fé E. S. Araujo; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):465-459

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Um dos efeitos do corticoide sistêmico é a redução do número e da ação dos eosinófilos. O objetivo deste estudo foi avaliar a ação do corticoide inalatório (CI) sobre os eosinófilos periféricos (EoP).
MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo de prontuários eletrônicos de pacientes adultos com asma grave, steps 4 e 5 da GINA 2019, acompanhados em um centro terciário de referência. Os pacientes em uso recente ou atual de corticoide oral foram excluídos. Foram avaliados dados demográficos, dose de budesonida inalada, sensibilização a aeroalérgenos, IgE total, cortisol sérico e EoP, no período de 2010 a 2019.
RESULTADOS: Foram avaliados 58 pacientes, sendo 81,0% do sexo feminino, com médias de idade de 61,0 anos, de início da asma aos 17,4 anos e de tempo de doença de 43,6 anos. A média de CI foi de 1682,8 µg/dia, e a média de IgE sérica total do grupo foi de 398,9 UI/mL. A IgE específica para aeroalérgenos estava positiva em 40 pacientes (69%), sendo 85% destes pacientes sensibilizados para ácaros. A média do cortisol sérico foi de 5,6 µg/dL, e dos EoP de 252,1 cel/mm3. Neste estudo não foi observada correlação entre a dose de CI e o cortisol sérico. Entretanto, 41,4% dos pacientes apresentaram EoP < 150 cel/mm3, e houve uma correlação inversa significante entre as doses de CI e os níveis de EoP, (p = 0,011 r2 = 0,11), ou seja, quanto maior a dose de CI, menor o nível de EoP.
CONCLUSÕES: A GINA 2019 recomenda o uso de anticorpos monoclonais (mAbs), no step 5, direcionados pelo fenótipo de asma. Alguns destes mAbs incluem como critério de tratamento os EoP acima de 150 ou 300 cel/mm3. Neste estudo, o CI em doses elevadas estava relacionado a níveis mais baixos de EoP, portanto, alguns pacientes em uso de doses elevadas de CI poderiam apresentar EoP reduzida pelo uso de CI, interferindo na recomendação de alguns mAbs.

Descritores: Corticoide inalado, eosinófilos periféricos, asma, cortisol sérico, anticorpos monoclonais.

Uso de corticoides e anti-histamínicos na prevenção da anafilaxia: uma revisão bibliométrica

Use of corticosteroids and antihistamines in the prevention of anaphylaxis: a bibliometric review

Maria Cecília Barata dos Santos Figueira; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):335-341

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Apesar de pouca evidência, é comum a prescriçao de corticoides e anti-histamínicos como preventivos de anafilaxia. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise bibliométrica sobre o uso de esteroides e anti-histamínicos como medicamentos preventivos de anafilaxia. Para tanto, foi realizada busca ativa de artigos publicados até outubro de 2016 na base de dados Scopus contendo os termos "anaphylaxis and prevention and steroid or antihistaminic" nos campos título, resumo e palavra-chave. Realizada a leitura dos artigos selecionados, na íntegra, com busca específica do foco do estudo, que foi sobre o uso de corticoide e/ou anti-histamínico na prevençao da anafilaxia. Foram encontrados 292 artigos publicados até outubro 2016 na base de dados Scopus. Ao realizar busca dos 104 artigos completos elegíveis, foram incluídos no estudo apenas 49 artigos pela referência explícita aos medicamentos do foco de estudo como possíveis preventivos, e por serem estudos mais recentes, com disponibilidade e digitalizaçao existentes. Nenhum dos 49 artigos lidos na íntegra abordou especificamente o papel dos corticoides e/ou anti-histamínicos na prevençao da anafilaxia. No momento, nao há na literatura evidência de que o uso de corticoides e anti-histamínicos seja benéfico ou traga malefício na prevençao da anafilaxia.

Descritores: Anafilaxia, antagonistas dos receptores histamínicos, corticosteroides.

Uso de fórmulas à base de soja na alergia à proteína do leite de vaca

Use of soy protein-based formulas in cow's milk protein allergy

Glauce Hiromi Yonamine1; Ana Paula Beltran Moschione Castro2; Antonio Carlos Pastorino2; Cristina Miuki Abe Jacob3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):187-192

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Uso de leite processado em altas temperaturas por paciente com alergia ao leite de vaca - relato de caso

Use of milk processed at high temperatures by a patient with cow's milk allergy: case report

Renata Magalhaes Boaventura; Raquel Bicudo Mendonça; Roseani da Silva Andrade; Elaine Cristina de Almeida Kotchetkoff; Roseli Oselka Saccardo Sarni

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):279-282

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OBJETIVO: Relatar a evoluçao clínica de um escolar com alergia ao leite de vaca (ALV) que fez uso de leite de vaca processado em altas temperaturas (LVPAT).
DESCRIÇAO: H.B.M., sexo masculino, 7 anos, com ALV IgE mediada diagnosticada com 1 ano e 3 meses. Aos 2 anos foi submetido a teste de provocaçao oral (TPO) aberto para leite de vaca (LV) in natura, evoluindo com urticária, congestao nasal e vômito após a primeira dose (1 mL). Mae relatou alguns episódios de exposiçao acidental ao LV acompanhados de sintomas. As Imunoglobulinas E para LV e fraçoes mantiveram-se elevadas (IgE leite total: 4,69 KU/L) até os 6 anos, quando a criança realizou TPO com LVPAT, sob a forma de bolo, evoluindo sem intercorrências. Passou a consumir diariamente uma porçao do bolo contendo leite processado durante 6 meses. Aos 7 anos e com IgEs específicas mais baixas (IgE específica leite total: 2,2 KU/L), realizou TPO com LV in natura sem sintomas, sendo liberado na dieta.
COMENTARIOS: O uso do leite de vaca processado em altas temperaturas em pacientes com ALV IgE mediada é uma estratégia promissora com impacto na tolerância futura ao alimento, tendo resultados favoráveis com ênfase na qualidade de vida e inclusao social. No entanto, vale ressaltar a importância da avaliaçao individualizada dos pacientes e a segurança da equipe na aplicaçao desses protocolos, além de levar em consideraçao que a alergia pode ser transitória, mesmo sem o uso do leite processado.

Descritores: Hipersensibilidade a leite, hipersensibilidade alimentar, diagnóstico.

Uso de paracetamol e incidência de asma

Paracetamol use and the incidence of asthma

Aldo José Fernandes Costa1; Geórgia Véras de Araújo2; Emanuel Sávio Cavalcante Sarinho3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):-

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Uso de polissacarídeos em esquemas de imunoterapia

Polysaccharides application in immunotherapy methods

Celso H. de Oliveira1; Raquel S. Binotti2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(6):200-203

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Uso de probióticos e/ou prebióticos na prevenção de eczema em crianças com alto risco de atopia: uma revisão sistemática

Probiotics and/or prebiotics use on the prevention of eczema in children with high risk of atopy: a systematic review

Giovanna Delcole; Leonardo Lerro; Matheus Alves Alvares; Natália de Santana Pinto; Rodrigo Ferreira Rodrigues; Vera Esteves Vagnozzi Rullo

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):181-89

Resumo PDF Português

O objetivo deste estudo foi encontrar a relação do uso de probióticos e/ou prebióticos na prevenção do desenvolvimento de eczema atópico em crianças com alto risco. Foram utilizadas para esta revisão as bases de dados MEDLINE, via PubMed, SciELO e LILACS, com os seguintes descritores "(probiotics OR prebiotics) AND (allergy) AND (eczema)". Foram selecionados ensaios clínicos randomizados publicados até janeiro de 2020, sem restrição de idioma, em humanos, desde o nascimento até os 18 anos de idade. Foram recuperados 247 artigos, sendo cinco utilizados para análise. Quatro estudos não demonstraram relação entre o uso de probióticos e/ou prebióticos e a prevenção de eczema atópico em crianças de alto risco. Em contrapartida, um dos trabalhos obteve associação positiva, porém restrito a crianças com alergia à proteína do leite de vaca. Foi concluído nesta revisão que não existe relação entre o uso de probiótico e/ ou prebióticos em crianças de alto risco de atopia na prevenção de eczema, com possível exceção em crianças com alergia ao leite da vaca, com o desenvolvimento de eczema. É necessário a realização de mais estudos em longo prazo para a confirmação de real associação.

Descritores: Dermatite atópica, eczema, probióticos, prebióticos.

Uso do icatibanto em gestante com AEH-FXII: relato de caso

Icatibant in a pregnant woman with HAE-FXII: a case report

Caroline Rosa Emergente Coutinho1; Daniel Carlos Santos Macedo1; Erika P. Souza1; Larissa Oliveira F. Silva Lima1; Adriana Santos Moreno2; Marina M. Dias2; Luisa Karla Arruda2; Eli Mansour1

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):151-155

Resumo PDF Português PDF Inglês

O angioedema hereditário (AEH) por variantes patogênicas no gene que codifica o Fator XII da coagulação (AEHFXII) é o tipo mais comum de AEH com inibidor de C1 normal (AEH-nC1NH). O AEH-FXII é altamente influenciado pela exposição ao estrogênio. Pacientes com esta condição tendem a ter piora do angioedema em períodos de elevação deste hormônio, como na gestação. Atualmente, não há tratamentos específicos aprovados para o manejo do AEH-FXII, e durante a gravidez o tratamento pode ser ainda mais desafiador, visto que os medicamentos recomendados como primeira linha nem sempre estão disponíveis. Neste relato, descrevemos o caso de uma gestante portadora de AEH-FXII que recebeu icatibanto em dose única durante crise de angioedema de vias aéreas superiores no terceiro trimestre, com desfecho favorável para a paciente e para o feto.

Descritores: Angioedema hereditário, antagonistas de receptor B2 da bradicinina, gravidez, fator XII.

Uso do omalizumabe na urticária crônica espontânea: o que fazer após 6 meses?

Use of omalizumab in chronic spontaneous urticaria: what to do after 6 months?

Paula Natassya Argolo; Bruna Gehlen; Mariana Mousinho-Fernandes; Jorge Kalil; Antônio Abilio Motta; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):157-62

Resumo PDF Português

A urticária crônica espontânea (UCE) é uma condição rara, benigna e com sintomas que afetam adversamente a qualidade de vida, tanto dos pacientes quanto de seus familiares, visto que ainda não existe tratamento resolutivo. O manejo farmacológico de primeira linha consiste no uso de anti-histamínicos em doses licenciadas ou até quadruplicadas, e na ausência de resposta ao anti-histamínico, os consensos mundiais recomendam, na sequência, a adição de omalizumabe. Ambos são amplamente utilizados e considerados seguros e eficazes.No entanto, ainda há alguns questionamentos acerca da anti-IgE: quando e como suspender a medicação, por quanto tempo usar ou quando retornar o uso da mesma, caso haja recidiva. Logo, alguns artigos foram revisados visando melhor elucidação dessas dúvidas.

Descritores: Urticária crônica, omalizumabe, ciclosporina.

Uso excesivo de pantallas y enfermedades alérgicas: ¿existe una relación?

Urrutia-Pereira M.; Bueno R. K.; Pitrez Mocelin L.; Barba Kaestner D.; Girotto Alberti C.; Simoneto Marques B.; Angelo de Moraes B.; Derré Torres F.; Solé D.

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S28-S28

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Utilidade do teste de provocação oral aberto no diagnóstico de alergia alimentar

Usefulness of open oral food challenge in food allergy diagnosis

Lorena Bonotto Horvatich; Débora Carla Chong-Silva; Carlos Antônio Riedi; Herberto José Chong-Neto; Nelson Augusto Rosário

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):458-462

Resumo PDF Português

O objetivo do estudo foi verificar a utilidade do teste de provocação oral (TPO) aberto para alimentos. Foi realizado estudo transversal, com coleta de dados de pacientes com história sugestiva de alergia alimentar que foram avaliados para diagnóstico, ou para verificar a presença de tolerância de alergia alimentar, no período de julho de 2017 a maio de 2018. Os procedimentos foram realizados em ambiente hospitalar. O TPO foi considerado positivo quando os pacientes apresentavam sinais e sintomas de reações alérgicas, e ou quando reproduzia os sinais e sintomas referidos em consulta. Participaram crianças até 5 anos, com suspeita de alergia alimentar que realizaram teste cutâneo alérgico (TCA). Crianças com história de anafilaxia ao alimento e teste cutâneo positivo não participaram. Cinquenta crianças com história de alergia alimentar (AA) foram envolvidas, 36 (72%) meninos, mediana de idade 3,5 anos; 21 não realizaram TPO por terem história de anafilaxia. Os alimentos mais frequentes foram leite de vaca 33 (66%), e ovo 14 (28%). Vinte e nove pacientes foram submetidos a TPO, dos quais 5 TPO foram positivos (TCA positivo em 4 pacientes), e TPO foram negativos em 24 crianças, 9 (37,5%) destas com TCA positivo aos respectivos alimentos (p = 0,09). Não houve maior positividade do TCA nos pacientes com TPO positivo comparados a pacientes com TPO negativo, o que reforça a necessidade da provocação oral para o diagnóstico ou verificação da tolerância em pacientes com alergia alimentar. TPO aberto é útil em identificar alérgicos e tolerantes aos alimentos.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, criança, tolerância imunológica.

Utilização da porcentagem e escore Z para avaliar resposta broncodilatadora em crianças asmáticas de idade pré-escolar

Use of percentage and Z-score to evaluate bronchodilator response in preschool asthmatic children

Sandra Lisboa1; Luanda Dias da Silva Salviano1; Ana Carolina Carioca da Costa1; Alessandra L. Malafaia2; Shandra L. Monteiro3; Renata Wrobel Folescu Cohen4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):205-12

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A resposta ao broncodilatador (RBD) é frequentemente utilizada no apoio diagnóstico e na tomada de decisões terapêuticas em crianças com sintomas respiratórios. Entretanto, não há um consenso do ponto de corte da RBD em crianças pré-escolares.
OBJETIVO: Avaliar RBD através da porcentagem e do deslocamento do escore Z do volume expiratório forçado em relação ao tempo (VEFt) de crianças asmáticas pré-escolares e propor novos pontos de corte.
MÉTODOS: Estudo transversal com 174 espirometrias de crianças asmáticas do ambulatório de alergia/imunologia de hospital de referência nacional no Rio de Janeiro (RJ), realizadas antes e após 15 minutos do uso do broncodilatador, expressas em escore Z e classificadas com padrão obstrutivo quando VEF1/capacidade vital (CV) < -1,645. O poder discriminatório para a RBD dos parâmetros espirométricos foi analisado por curvas ROC, e novos pontos de corte de RBD positiva foram calculados.
RESULTADOS: 23,4% apresentou padrão obstrutivo. O índice de Tiffeneau em crianças asmáticas com 3 anos é significativamente menor do que em crianças de 4-6 anos (p = 0,040). VEF0,75 apresentou maior poder discriminatório para RBD (variação > 11% e acurácia > 90%). Os pontos de corte encontrados para as variações percentuais na resposta positiva ao RBD foram 9,5 (VEF1); 13,8 (VEF0,75); 0,6 (escore Z VEF1) e 0,8 (escore Z VEF0,75).Taispontos de corte refletem altosvalores de sensibilidade e especificidade, com valores preditivos positivo e negativo variando em 90%. A conclusão pode ser estendida às variações nos escores Z de VEFt.
CONCLUSÕES: O VEF0,75 > 11% apresentou melhor discriminação para RBD, demonstrando ser bom parâmetro para a clínica. Os valores encontrados no deslocamento do escore Z após o broncodilatador corroboram com a percepção de que seja um novo recurso para a interpretação da RBD.

Descritores: Testes de função respiratória, pré-escolar, respirometria, broncodilatadores, asma.

Vacina contra a febre amarela: reações adversas e populações de risco

Yellow fever vaccine: adverse reactions and at-risk populations

Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1,11; Aluce Loureiro Ouricuri2,11; Cláudia França Cavalcante Valente3,11; Fátima Rodrigues Fernandes4,11; Gilberto Saciloto5,11; Lorena de Castro Diniz6,11; Mônica de Araújo Alvares da Silva7,11; Antonio Condino Neto8; Norma de Paula M. Rubini9; Dirceu Solé10

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):245-256

Resumo PDF Português

A febre amarela é uma doença infecciosa grave causada por um arbovírus e transmitida pelos mosquitos Haemagogus (ciclo silvestre) e Aedes aegypti (ciclo urbano). Os sintomas mais comuns sao febre, calafrios, cefaleia, mialgia e náuseas. Uma parcela dos pacientes desenvolve as formas graves, que podem cursar com insuficiência hepática e renal. A partir de 2014 a febre amarela passou a ser endêmica em áreas extra-amazônicas, tornando-se um grave problema de saúde pública. Por isso, a vacinaçao contra a febre amarela é essencial para o controle da doença no Brasil, tornando-se a medida mais eficaz, com imunogenicidade superior a 95%. Em relaçao à segurança, a maioria dos eventos adversos após a vacinaçao sao locais, e os eventos adversos graves, como a encefalite pós-vacinal, sao relatados principalmente em idosos e imunossuprimidos. Por se tratar de vacina de vírus vivo atenuado, é recomendada cautela na sua indicaçao nesses indivíduos. Outra preocupaçao em relaçao à segurança se deve ao fato de que, por ser cultivada em ovos embrionados de galinha (maior quantidade de proteínas do ovo), a vacina febre amarela é contraindicada em indivíduos que apresentam história prévia de reaçao anafilática ao ovo. No entanto, diante do cenário epidemiológico atual, indivíduos com história de hipersensibilidade leve ou moderada ao ovo podem recebê-la seguindo as recomendaçoes de segurança revisadas e sugeridas neste texto. O objetivo deste documento foi revisar as indicaçoes e contraindicaçoes da vacina febre amarela e apresentar uma abordagem prática em situaçoes especiais, com a finalidade de garantir a imunizaçao à populaçao de risco.

Descritores: Vacina, febre amarela, eventos adversos, alergia, imunossuprimidos.

Vacina COVID-19 em pacientes com urticária - Posicionamento do Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)

COVID-19 vaccine in patients with urticaria - Position statement of the Scientific Department of Urticaria of the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI)

Gabriela Andrade Coelho Dias1; Leila Vieira Borges Trancoso Neves2; Fernanda Lugão Campinhos3; Daniela Farah Teixeira Raeder4; Larissa Silva Brandão5; Régis Albuquerque Campos6; Alfeu Tavares França7; Rozana F. Gonçalves8; Eli Mansour9; Janaina Michele Lima Melo10; Dirlene Brandão de Almeida Salvador11; Solange Oliveira Rodrigues Valle7; Carolina Tavares de Alcântara12; Rosana Câmara Agondi13; Luis Felipe Ensina5

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):115-119

Resumo PDF Português

Com o início do programa de vacinação contra a COVID-19 no Brasil, surgiu uma série de questionamentos relacionados ao uso dos imunizantes em pacientes com doenças imunoalérgicas. Neste documento, o Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) se posiciona revisando as principais dúvidas relacionadas à imunização para COVID-19 em pacientes com urticária.

Descritores: Urticária, omalizumabe, ciclosporina, COVID-19.

Vacina de <i>Bordetella pertussis</i> reduz IgE específica, inflamação e remodelamento num modelo animal de alergia respiratória induzida por ácaro

<i>Bordetella pertussis</i> vaccine reduces specific IgE, inflammation, and remodeling in an animal model of respiratory allergy caused by house dust mites

Marcelo Vivolo Aun1,2; Beatriz Mangueira Saraiva-Romanholo2; Francine Maria de Almeida2; Thayse Regina Brüggemann2; Paulo Lee Ho3; Jorge Kalil1; Milton de Arruda Martins2; Fernanda Magalhaes Arantes-Costa2; Pedro Giavina-Bianchi1

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):75-86

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Adjuvantes, como lipopolissacárides bacterianos, vêm sendo estudados para melhorar a eficácia da imunoterapia alérgeno-específica. A vacina de Bordetella pertussis (Pw) mostrou ter papel protetor em modelos de asma induzida por ovalbumina. Porém, seu papel na alergia a ácaros é desconhecido. Avaliamos os efeitos da vacina difteria-tétano-coqueluche (DTPw) em um modelo murino de alergia respiratória induzida por Dermatophagoides pteronyssinus (Derp).
MÉTODOS: Num protocolo de 30 dias, camundongos BALB/c foram imunizados por via subcutânea com salina ou Derp, isoladamente ou associados às vacinas de difteria-tétano (DT) ou DTPw (dias 0, 7 e 14). Posteriormente, os animais sofreram desafio intranasal diariamente com salina ou Derp (dias 22 a 28) e foram sacrificados (dia 29). Avaliamos imunoglobulinas séricas específicas, celularidade no lavado bronco-alveolar (BAL), remodelamento das vias aéreas inferiores, densidade de leucócitos polimorfonucleares (PMN) e área de muco ácido no epitélio nasal.
RESULTADOS: Os animais sensibilizados com Derp produziram altos níveis de imunoglobulinas específicas, apresentaram aumento da densidade de PMN e da área de muco ácido nasal, elevaçao da celularidade no BAL e remodelamento. As vacinas levaram à reduçao dos níveis de IgE, sendo o grupo Derp-DTPw similar aos grupos salina. Os grupos vacinados tiveram reduçao da celularidade no BAL e do remodelamento, com resultados mais expressivos no grupo Derp-DTPw em relaçao ao Derp-DT. As vacinas DT e DTPw inibiram o infiltrado PMN nasal e DTPw modulou a produçao do muco ácido.
CONCLUSOES: A vacina DTPw diminuiu a IgE específica sérica, inflamaçao nasal e pulmonar e o remodelamento das vias respiratórias inferiores.

Descritores: Asma, rinite alérgica, modelos animais, Imunoglobulina E, inflamaçao, remodelaçao das vias aéreas.

Vacina rotavírus: segurança e alergia alimentar - Posicionamento das Sociedades Brasileiras de Alergia e Imunologia (ASBAI), Imunizações (SBIm) e Pediatria (SBP)

Rotavirus vaccine: safety and food allergy - Position paper of the Brazilian Societies of Allergy and Immunology (ASBAI), Immunizations (SBIm), and Pediatrics (SBP)

Renato A. Kfouri1,2; Juarez Cunha2; Emanuel C. Sarinho1,3; Dirceu Solé1,3; Eduardo Jorge da Fonseca Lima1; Renata R. Cocco3; Fátima R. Fernandes3; Ana Karolina B. B. Marinho3; Luciana R. Silva1; Norma de Paula M. Rubini3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):49-54

Resumo PDF Português

O rotavírus continua sendo o principal agente causador de diarreia na criança, a despeito da ampla utilizaçao de vacinas nos programas públicos de vacinaçao em todo o mundo. No Brasil, a vacina monovalente foi introduzida no Programa Nacional de Imunizaçoes (PNI) em 2006, e a segurança da vacina está bem documentada em diferentes estudos pré e pós-licenciamento. Embora nao haja nenhuma associaçao entre o uso da vacina rotavírus e o desenvolvimento da alergia às proteínas do leite de vaca (APLV), existe o receio, por parte de alguns pediatras e familiares, da vacina estar relacionada ao surgimento ou desencadeamento desta reaçao de hipersensibilidade. Este artigo faz uma revisao dos dados de segurança da vacina e aborda aspectos imunológicos das reaçoes de hipersensibilidade, demonstrando nao haver nexo causal entre a vacina e a APLV, reforçando o posicionamento e recomendaçoes de organismos nacionais, internacionais e das sociedades científicas.

Descritores: Vacina, rotavírus, alergia alimentar, eventos adversos.

Vacinação contra COVID-19 em pacientes portadores de angioedema hereditário: recomendações do Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (GEBRAEH)

COVID-19 vaccination in patients with hereditary angioedema: recommendations from the Brazilian Group for the Study on Hereditary Angioedema (GEBRAEH)

Faradiba Sarquis Serpa1; Eli Mansour2; Anete Sevciovic Grumach3; Adriana Santos Moreno4; Camila Lopes Veronez5; Eliana Toledo6; Herberto Jose Chong-Neto7; João Bosco Pesquero8; Luisa Karla Arruda9; Pedro Giavina-Bianchi10; Solange Oliveira Rodrigues Valle11; Régis de Albuquerque Campos12

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):15-18

Resumo PDF Português

No curso da pandemia da COVID-19, o desenvolvimento rápido de vacinas seguras e eficazes é a principal estratégia de saúde pública para conter a propagação da doença. Nesse contexto, esclarecimentos em relação à prioridade e segurança da vacinação contra COVID-19 em pacientes portadores de angioedema hereditário (AEH), assim como de outras doenças, são necessários. Todos os pacientes devem receber a vacina seguindo a estratégia do Ministério da Saúde e manter as medidas de higiene, uso de máscaras e distanciamento social até o controle da pandemia.

Descritores: SARS-CoV-2, COVID-19, imunização, vacina, angioedema hereditário, alergia, anafilaxia.

Vacinação contra o sarampo e pacientes alérgicos

Ana Karolina Barreto Berselli Marinho

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):382-383

PDF Português

Vacinação e exercício: imunologia em ação em tempos de pandemia

Vaccination and exercise: immunology in action in pandemic times

Sérgio Duarte Dortas-Junior; Guilherme Gomes Azizi; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):251-5

Resumo PDF Português PDF Inglês

A COVID-19 é a enfermidade causada pelo SARS-CoV-2, descrita em 2019, em Wuhan. Desde então, causou a morte de milhões de pessoas. A doença caracteriza-se entre sintomas gripais e gastrointestinais, podendo evoluir com gravidade. A importância de compreender como melhorar a eficácia da vacinação levou à investigação de fatores que podem influenciar a resposta imune. A prática de exercícios foi identificada como um fator que pode melhorar a função imunológica e, portanto, ser um potencial adjuvante para respostas imunes. O treinamento crônico, ou altos níveis de atividade física durante um período prolongado (mês/anos) e, separadamente, o exercício agudo - a realização de uma única sessão de exercício (minutos/horas), são dois segmentos relacionados à resposta imunológica ao exercício físico. O exercício agudo é conhecido por gerar efeitos de curto prazo sobre o sistema imune, mas parecem existir efeitos contrastantes entre sessões de exercícios moderados e exercícios prolongados. Na ausência de uma medicação profilática ou tratamento efetivo, a existência de vacinas e associação com a prática de exercícios, particularmente em populações em risco de disfunção imunológica, como idosos, deve ser estimulada. Assim, nesta revisão os autores buscam dissertar e hipotetizar sobre os efeitos do exercício nas respostas à vacinação. Enfim, a prática de exercícios se apresenta como adjuvante dos efeitos imunológicos sobre a vacinação, todavia, com o andamento da vacinação global para SARS-CoV-2, serão necessários estudos com acompanhamento regular para que possamos avaliar a correlação entre a atividade física e a resposta imunológica a estes imunizantes.

Descritores: Imunologia, exercício físico, vacinação.

Vacinas contra a COVID-19 e os erros inatos da imunidade (ou imunodeficiências primárias)

COVID-19 vaccines and inborn errors of immunity (or primary immunodeficiencies)

Eli Mansur1; Anete Sevciovic Grumach1; Antonio Condino Neto1; Helena Fleck Velasco1; Carolina Sanchez Aranda1; Gesmar Rodrigues Silva Segundo1; Renan Augusto Pereira1; Carolina Cardoso de Mello Prando2; Pedro Giavina-Bianchi2; Dewton de Moraes Vasconcelos2; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho2; Lorena de Castro Diniz2; Ekaterini Simões Goudouris2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):33-35

Resumo PDF Português

Desde o início da pandemia de COVID-19 iniciou-se a corrida por uma imunização ativa, eficaz e segura. Todas as vacinas desenvolvidas até o momento vêm demostrando boa eficácia na prevenção de casos graves de COVID-19, de hospitalizações e mortes. Muitos pacientes com erros inatos da imunidade (EII) não terão capacidade de desenvolver uma resposta imune semelhante ao indivíduo imunocompetente. Esses pacientes foram incluídos nos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, como pessoas entre 18 a 59 anos com uma ou mais das comorbidades, incluindo as imunodeficiências primárias. Eles podem e devem receber as vacinas em uso contra o SARS-CoV-2, mas nem sempre apresentarão uma resposta imunológica satisfatória e protetora, e, portanto, seus contactantes também devem ser vacinados.

Descritores: Erros inatos da imunidade, doenças da imunodeficiência primária, COVID-19.

Vacinas COVID-19 e imunobiológicos

COVID-19 vaccines and immunobiological drugs

Faradiba Sarquis Serpa1; Sérgio Duarte Dortas-Junior2; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci3; Filipe W. Sarinho4; Eduardo Costa Silva5; Nelson Augusto Rosario-Filho6; João Negreiros Tebyriça7; Norma de Paula M. Rubini7; Aldo José Fernandes Costa8; Régis de Albuquerque Campos9

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):126-134

Resumo PDF Português

Os medicamentos imunobiológicos têm sido frequentemente utilizados no tratamento das doenças alérgicas e de natureza imunológica. Esses agentes regulam a resposta imunológica do tipo 2 nas doenças alérgicas ou atuam em diversas vias de ativação alteradas nos erros inatos da imunidade. Com o surgimento da pandemia COVID-19 um crescente número de pacientes em uso de imunobiológicos para essas condições deverão ser vacinados contra o vírus SARS-CoV-2.Dessa forma, existe a necessidade de avaliar a segurança e eficácia destas vacinas nos pacientes em uso de imunobiológicos para asma, dermatite atópica, rinossinusite crônica com pólipos nasais, urticária crônica e erros inatos da imunidade.Foi realizada uma busca de literatura recente relevante sobre imunobiológicos e vacinas COVID-19 no PubMed.Existe um consenso de manutenção desses agentes durante a pandemia COVID-19, embora nas doenças alérgicas os mesmos devam ser suspensos durante a infecção ativa. Por outro lado, dados disponíveis em relação à segurança e eficácia das vacinas contra a COVID-19 nesse grupo de pacientes são escassos. Existem relatos do uso de outras vacinas inativadas em associação com alguns imunobiológicos demonstrando serem eficazes e seguras. Portanto, considerando o risco potencial da infecção COVID-19, especialmente nos pacientes portadores de erros inatos da imunidade, recomendamos que as vacinas contra a COVID-19 sejam utilizadas nos pacientes em uso de imunobiológicos. Desta forma, existe uma necessidade de estudos que avaliem estas questões haja vista que a terapia com diversos imunobiológicos tem sido amplamente utilizada nos pacientes com doenças alérgicas e de natureza imunológica.

Descritores: Produtos biológicos, anticorpos monoclonais, infecções por coronavírus, vacinação, COVID-19.

Vacinas COVID-19 e outros imunobiológicos - intervalos preconizados

COVID-19 vaccines and other immunobiological drugs - recommended intervals

Ekaterini Goudouris1,2; Lorena de Castro Diniz1,3; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1,4; Dewton de Moraes Vasconcelos1,5; Carolina Prando1; Norma de Paula Motta Rubini6; Emanuel Sarinho7; Pedro Giavina-Bianchi1,4

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):113-114

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Com o início do programa de vacinação contra a COVID-19 no Brasil, surgiu uma série de questionamentos relacionados ao uso dos imunizantes. Neste documento, o grupo de estudo da COVID-19 da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) avalia as evidências científicas e se posiciona em relação aos intervalos preconizados entre a administração das vacinas contra o SARS-CoV-2 e dos imunobiológicos.

Descritores: Vacina contra COVID-19, imunobiológicos, infecções por SARS-CoV-2, vacinas de produtos inativados.

Vacinas COVID-19 e reações imunoalérgicas

COVID-19 vaccines and immunoallergic reactions

Fátima Rodrigues Fernandes1; Ana Karolina B. Berselli Marinho1; Mônica de Araújo Álvares da Silva1; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1; Adriana Azoubel Antunes1; Cláudia França Cavalcante Valente1; Irma C. Douglas Barreto1; Lorena de Castro Diniz1; Alexandra S. Watanabe2; Renata Rodrigues Cocco3; Marcelo Vívolo Aun4; Pedro Giavina-Bianchi5; Ekaterini Simões Goudouris6; Dirceu Solé7; Flávio Sano8

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):273-276

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A avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada para qualquer intervenção preventiva, diagnóstica ou terapêutica em Medicina. As vacinas, assim como qualquer imunobiológico, são consagradas pelas inúmeras vantagens inerentes à proteção da saúde, apesar dos potenciais riscos de eventos adversos que, na imensa maioria das vezes, são raros, leves e controláveis. O desenvolvimento de vacinas contra o novo SARS-CoV-2 representa um dos principais anseios da população mundial e representa extraordinário avanço da Ciência. Pacientes com histórico de alergias graves a algum componente das vacinas ou a uma dose prévia de alguma delas, devem ser avaliados com cautela pelo especialista para decidir se esta deverá ser contraindicada, aplicada com supervisão médica, ou se estará indicado protocolo de dessensibilização.

Descritores: Vacina COVID-19, reações imunoalérgicas, anafilaxia.

Vacinas COVID-19 e suas implicações imunológicas: uma revisão de literatura

COVID-19 vaccines and immunological implications: A literature review

Larissa Albuquerque; Raffaela Neves Mont'Alverne Napoleão; Liana Andrade Oliveira; Paula Danielle Santa Maria Albuquerque de Andrade

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):346-356

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A COVID-19 e seus mecanismos imunológicos são, atualmente, temas de grande relevância mundial. Suas manifestações clínicas e as perigosas complicações decorrentes da tempestade de citocinas motivaram a criação de vacinas contra o SARS-CoV-2 em um ritmo acelerado, gerando desconfianças e diferentes níveis de eficácia e segurança. Este estudo trata-se de um artigo de revisão que abordou pesquisas publicadas no período de 2020 e 2021, utilizando as bibliotecas eletrônicas SciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed, LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE com o rastreamento específico por meio dos seguintes descritores: vacinas COVID-19, SARS-CoV-2, imunologia do COVID-19. Questões como o mecanismo imunológico, eficácia e efeitos adversos das vacinas disponíveis no mercado mundial atual foram amplamente discutidas.

Descritores: Infecções por coronavírus, vacinas, betacoronavírus.

Vacinas passado e futuro - Reflexões para discussão

The past and future of vaccines - Reflections for discussion

Jorge Kalil

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):325-330

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Neste artigo de opinião, apresento uma breve história do desenvolvimento de vacinas, comentando sobre as formas clássicas de produção de vacinas utilizando o próprio agente infeccioso. Em seguida, abordo as vacinas virais, discutindo seus benefícios e dificuldades e a questão dos sorotipos virais, bem como as vacinas bacterianas e seu relativo sucesso. Apresento nossos estudos sobre doença cardíaca reumática e o desenvolvimento de uma vacina contra infecções estreptocócicas. Também discuto plataformas vacinais, especialmente os sucessos alcançados com vacinas de vetores virais não replicantes e, acima de tudo, o grande êxito das vacinas de RNA mensageiro (mRNA). As vacinas de mRNA tornaram-se possíveis somente após os avanços obtidos com a substituição de nucleotídeos que reduziam a ação da imunidade inata. Serão todas as vacinas desenvolvidas a partir de mRNA no futuro? Em seguida, abordo a questão das vias de administração de vacinas, seja por via subcutânea, intradérmica, intramuscular ou nasal. Exponho dados do meu laboratório sobre o desenvolvimento de uma vacina de instilação nasal que induziu uma resposta de proteção da mucosa, prevenindo a infecção e, consequentemente, a transmissão do SARS-CoV-2. Posteriormente, discuto quais vacinas futuras poderiam ser desenvolvidas para além das doenças infecciosas agudas. Por fim, discuto as vantagens do desenvolvimento de vacinas seguras, eficazes e de uso múltiplo, bem como a forma de torná-las acessíveis à população mundial, promovendo a equidade em saúde.

Descritores: Vacina, vacinas virais, agente infeccioso, vacinas bacterianas, vacinas mRNA.

Vaginite polínica - relato de caso

Seasonal vulvovaginitis caused by pollen - a case report

Paula S. A. Moraes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(4):165-168

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Validação do questionário do ISAAC para rinite alérgica perene e sazonal (polinose) em Curitiba

Validation of ISAAC questionnaire for perennial and seasonal allergic rhinitis in Curitiba

Priscila C. Esteves1; Simone G. Trippia1; Nelson A. Rosário Filho2; Luiz G. Caleffe3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(4):106-113

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Valor da pesquisa de IgE específica aos alérgenos recombinantes rAsp f 1, 2, 3, 4 e 6 do Aspergillus fumigatus no diagnóstico da aspergilose broncopulmonar alérgica

Value of determination of the specific IgE against recombinant Aspergillus fumigatus allergens rAsp f 1, 2, 3, 4 e 6 in diagnosis of the allergic bronchopulmonary aspergillosis

Edilamara R. de Oliveira1; Pedro Giavina-Bianchi2; Jaime G. Doutreleau3; Alfeu T. França4; Jorge Kalil5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):99-104

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Vasculite urticariforme e exantema: uma reação de hipersensibilidade tardia mista a dimenidrinato - relato de caso

Urticarial vasculitis and rash: a mixed delayed hypersensitivity reaction to dimenhydrinate - case report

Larissa Prando Cau; Danilo Gois Gonçalves; Rosana Camara Agondi; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):270-274

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Dimenidrinato é um anti-histamínico H1 do grupo das etanolaminas, com importantes propriedades anticolinérgicas, antisserotoninérgicas e sedativas. Relatamos um caso de uma mulher que após 14 dias de ter usado dimenidrinato, iniciou quadro de exantema e vasculite urticariforme, além de sintomas constitucionais. Avaliaçao laboratorial sem alteraçoes. Biopsia de pele evidenciou dermatite de interface do tipo vacuolar e púrpura com leucocitoclasia e derrame pigmentar. Imunofluorescência positiva para IgG, com presença de fluorescência dos núcleos dos queratinócitos da epiderme. Tratada com corticoide oral por 2 meses até remissao completa do quadro, e posterior realizaçao de teste intradérmico, que foi positivo na leitura de 48h. A reaçao de hipersensibilidade tardia observada foi relacionada a mecanismo misto de Gell e Coombs (III e IV), com positividade no teste cutâneo intradérmico de leitura tardia em 48h (reaçao tipo IV) e biópsia compatível com vasculite cutânea (reaçao tipo III); lesoes exantemáticas (reaçao tipo IV) e urticária vasculítica (reaçao tipo III). O teste cutâneo com dimenidrinato positivo reforça o diagnóstico de reaçao de hipersensibilidade.

Descritores: Vasculite, reaçao de hipersensibilidade tardia, dimenidrinato.

Vasculite urticariforme: um pequeno ensaio sobre a importância do olhar

Urticarial vasculitis: a brief essay on the importance of observation

Bruno Emanuel Carvalho Oliveira

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):280-282

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Vasculites: classificação, patogênese e tratamento

Vasculitis: classification, pathogenesis and treatment

Myrthes Toledo Barros1; Rui Toledo Barros2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):128-138

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Verificação da potência de extratos alergênicos comerciais de <i>Dermatophagoides pteronyssinus</i> para imunoterapia

Evaluation of the potency of commercially available <i>Dermatophagoides pteronyssinus</i> allergenic extracts for immunotherapy

Alexsandro F. Zavadniak1; Nelson A. Rosário Filho1; L. Karla Arruda2; Fabio F. Morato Castro3; Dirceu Solé4; Wilson T. Aun5; Alfeu T. França6; Dirceu B. Greco7

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(2):46-54

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Vias aéreas unidas: a atopia como processo sistêmico e contínuo

Unified airways disease concept: a continuum and systemic atopic process

Mario Geller

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(3):74-80

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Vídeo questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e o diagnóstico de asma em crianças e adolescentes

The International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)'s vídeoquestionnaire and diagnose of asthma in children and adolescents

Adriana Kirillos1; Christina Briglia1; Gustavo F Wandalsen2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):204-208

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Vit&oacute;ria da Alergia e Imunologia no Brasil: por mais conhecimento e melhor pr&aacute;tica entre nossos especialistas

Victory of Allergy and Immunology in Brazil: for more knowledge and best practice among our specialists

L. Karla Arruda1; Faradiba Saquis Serpa2; José Carlos Perini3

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(5):171-172

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Vitamina D e dermatite atópica: o que há de novo?

Vitamin D and atopic dermatitis: what is new?

Renata Robl1; Vânia O. Carvalho2; Marjorie Uber1; Kerstin T. Abagge1; Rosana M. Pereira3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):261-266

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Nao há consenso sobre quais sao os valores ideais da vitamina D em crianças saudáveis. Porém, níveis séricos altos ou baixos parecem ter influência na fisiopatologia das doenças alérgicas. Há dados na literatura atual que demonstram os potenciais efeitos da vitamina D em aumentar a atividade dos peptídeos antimicrobianos e suprimir a resposta inflamatória, apontando uma relaçao inversa entre os níveis de vitamina D e a gravidade da dermatite atópica. O objetivo do presente trabalho foi revisar artigos publicados sobre a relaçao entre níveis séricos de vitamina D e dermatite atópica, uma vez que a vitamina D tem sido implicada em várias açoes imunomoduladoras e alguns estudos têm descrito sua influência na gravidade da dermatite atópica, porém com resultados conflitantes. Este estudo baseou-se em revisao de artigos originais, artigos de revisao e consensos publicados nos últimos 10 anos, obtidos a partir da pesquisa dos termos "vitamin D" e "atopic dermatitis", nos bancos de dados online. Concluímos que a suplementaçao da vitamina D pode trazer benefícios no tratamento da dermatite atópica. No entanto, mais pesquisas sao necessárias para determinar se existe alguma relaçao entre os níveis de vitamina D e a gravidade da dermatite atópica.

Descritores: Dermatite atópica, atopia, vitamina D.

Vulvovaginite Alérgica na Criança. Relato de casos, tratamento e Revisão de Literatura

Paula Silva de Abreu Moraes

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1997;20(6):-

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WISC 2014: da teoria à prática da Alergia, com ênfase em Imunoterapia e Alergia Alimentar

WISC 2014: from theory to practice in Allergy, with emphasis on Immunotherapy and Food Allergy

L. Karla Arruda

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):237-238

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XXIII Congreso de la Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología (SLaai): ¡Pura Vida!

Marylin Valentín Rostán; Patricia Monge; Herberto Jose Chong Neto

Braz J Allergy Immunol. 2025;9 (Supl.1)(0):S1-S2

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