Revista oficial da Associação
Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai
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The specialty of Allergy and Clinical Immunology in Brazil: how do we start the second decade of the 21st century?
Luane Marques de Mello1; Faradiba Sarquis Serpa2; Álvaro Augusto Cruz3; Eduardo Costa Silva4; Eliane Miranda da Silva5; José Luiz Magalhães Rios6; Marilyn Urrutia-Pereira7; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci9; Phelipe dos Santos Souza9; Yara Arruda Marques Mello10; Emanuel Sarinho11; Norma de Paula M. Rubini12; Joseane Chiabai13; Dirceu Solé14
Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):395-408
Resumo PDF Português PDF Inglês
INTRODUÇÃO: É necessário conhecer a situação de alergistas/imunologistas nos diferentes cenários de atuação, identificando perfis e eventuais dificuldades. O conhecimento destes dados poderá servir de subsídio para fomentar a implementação de políticas que garantam a integralidade na atenção à saúde do paciente com doenças alérgicas e erros inatos da imunidade (EII).
OBJETIVO: Verificar o perfil dos especialistas em Alergia e imunologia no Brasil, em relação ao local de atuação, acesso a exames, terapias e o impacto da pandemia COVID-19 sobre o seu exercício profissional.
MÉTODOS: Estudo descritivo-exploratório, com dados coletados por inquérito on-line, utilizando-se a ferramenta Google Forms. Todos os associados adimplentes da ASBAI foram convidados a participar. O questionário abordou aspectos sociodemográficos e profissionais. As informações foram analisadas no programa SPSS versão 20.0.
RESULTADOS: Quatrocentos e sessenta associados responderam ao questionário. Observou-se predomínio de mulheres (73%), com mediana de idade de 47 anos. A maioria dos participantes atua no setor privado (95%), e 47% no setor público. Aproximadamente 80% dos que atendem no setor público referiram ter acesso a algum exame diagnóstico para doenças alérgicas e EII. Apenas 35% dos especialistas do sistema público têm acesso a imunoterapia alérgeno específica, contra 96% dos que atuam no setor privado. Já aos medicamentos imunobiológicos, 53% e 72% dos especialistas que atuam no serviço público e privado, respectivamente, referiram acesso. Mais de 60% dos associados participantes da pesquisa tiveram redução no número de consultas em pelo menos 50%, e 56% tem realizado atendimento por teleconsulta durante a pandemia de COVID-19.
CONCLUSÃO: Os associados da ASBAI têm incorporado na sua prática clínica os avanços na terapia das doenças imunoalérgicas, mas vários métodos diagnósticos ainda são pouco acessíveis. A presença do especialista em Alergia e Imunologia no SUS, também precisa ser ampliada. A pandemia do coronavírus trouxe a discussão da telemedicina como um método de atendimento clínico em nossa especialidade.
Descritores: Alergia e Imunologia, assistência integral à saúde, telemedicina.
Allergy and Clinical Immunology specialty in the different levels of health care in Brazil
Faradiba S. Serpa1; Marilyn Urrutia-Pereira1; Eduardo Costa1; Regina W. DiGesu1; Marta de Fátima R. C. Guidacci1; Alvaro S. Cruz1; Antonio Condino Neto1; Jackeline Motta Franco1; Janaína Mello1; Norma M. Rubini2; Dirceu Solé3
Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):335-343
Resumo PDF Português
OBJETIVOS: Avaliar a atuação de alergistas/imunologistas no serviço público e identificar prioridades, carências e demandas na assistência aos pacientes com doenças alérgicas e imunodeficiências.
MÉTODOS: Foi desenvolvido um questionário on-line autoaplicável por meio do Google Forms, composto por 17 questões de múltipla escolha sobre dados demográficos, área de atuação, local de desempenho das atividades profissionais e acesso a exames laboratoriais.
RESULTADOS: Responderam ao questionário on-line 367 associados. A média de idade foi de 45,3 anos (desvio padrão, DP = 11,7), e 255 dos participantes eram mulheres (69,5%). Atuavam também como pediatras 52,9% dos alergistas, e apenas 37,6% atendiam pacientes com imunodeficiências primárias no Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos para abordagem desses pacientes eram escassos e não distribuídos de maneira uniforme.
CONCLUSÕES: Os especialistas em Alergia e Imunologia Clínica estão concentrados nos grandes centros, e os que atuam no serviço público não têm acesso a recursos adequados para o diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas e imunodeficiências primárias. Ações estratégicas em várias instâncias do SUS são necessárias para melhorar a atenção aos pacientes com doenças imunoalérgicas no Brasil.
Descritores: Alergia e Imunologia, síndromes de imunodeficiência, assistência integral à saúde, Sistema Único de Saúde.
The COVID-19 pandemic and its impact on planetary health
Raphael Coelho Figueredo1; Marilyn Urrutia-Pereira2; Dirceu Solé3
Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):256-61
Resumo PDF Português PDF Inglês
A pandemia de COVID-19 deu ao mundo uma imagem clara do que é uma crise multidimensional em escala planetária, revelando o papel central que ocupa o setor de saúde e as profundas desigualdades no acesso aos cuidados em saúde que existem entre os diferentes países, e dentro de cada um deles. Melhorar os efeitos ambientais do setor e reduzir as emissões de gases de efeito estufa pode não apenas melhorar a saúde de todos, mas também reduzir os custos com os cuidados em saúde. O setor de saúde de cada país libera direta e indiretamente gases de efeito estufa ao fornecer seus serviços e ao comprar produtos, serviços e tecnologias em uma cadeia de fornecimento de carbono intensivo. Educar os profissionais de saúde mais profundamente sobre os efeitos das mudanças climáticas pode levar a práticas clínicas mais sustentáveis, melhorando os resultados para os pacientes e fornecendo um impulso substancial para aumentar os esforços para reduzir as emissões de carbono. O setor da saúde deve assumir a responsabilidade por sua pegada climática respondendo à crescente emergência climática, não apenas prestando assistência aos doentes, feridos ou moribundos como resultado da crise climática e suas causas, mas também fazendo a prevenção primária e reduzindo drasticamente suas próprias emissões.
Descritores: Pandemia, emissões de carbono, saúde planetária.
Is (indoor and outdoor) air pollution a facilitating factor for illness with COVID-19?
Marilyn Urrutia-Pereira1; Luciana Varanda Rizzo2; Dirceu Solé3
Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):7-14
Resumo PDF Português
A associação positiva entre poluição atmosférica e COVID-19 tem sido confirmada por pesquisadores ao redor do mundo, sobretudo em localidades poluídas. A exposição de longo prazo à poluição atmosférica foi associada a maior gravidade da infecção pelo SARS-CoV-2. As medidas de afastamento social fizeram com que os níveis de poluentes atmosféricos caíssem de forma drástica. Além disso, a exposição à poluição intradomiciliar também foi relacionada à COVID-19. Os pobres, incluindo refugiados e trabalhadores migrantes que ficam em condições frágeis, são os mais vulneráveis. Como consequência da pandemia, muitas pessoas permanecem em ambientes fechados, sobretudo os indivíduos de risco (idosos, diabéticos, obesos, cardiopatas e pneumopatas crônicos). O isolamento domiciliar em ambiente com ventilação inadequada poderá determinar, nessas populações, outros problemas de saúde. A queima de biomassa e do tabaco no interior dos domicílios são fontes importantes de poluentes. Portanto, é essencial entender as consequências da relação entre a poluição intradomiciliar e a doença pandêmica COVID-19.
Descritores: Poluição extradomiciliar, poluição intradomiciliar, biomassa, tabaco, COVID-19, SARS-CoV-2.
Climate change and its impact on human health in South America
Marilyn Urrutia-Pereira1,2,3,4; Dirceu Solé2,5,6,7
Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):136-142
Resumo PDF Português PDF Inglês
Nas últimas duas décadas as mudanças climáticas têm se intensificado, causado danos ao meio ambiente e aos indivíduos que nele habitam. Várias ações do ser humano têm contribuído para que cada vez mais essas mudanças climáticas sejam mais presentes e intensas. O aumento das desigualdades e vulnerabilidades sociais, o desmatamento, os incêndios florestais voluntários, a degradação do solo e a poluição ambiental aliados à variabilidade climática global da temperatura da água do mar podem potencialmente levar a eventos climáticos extremos, potencializando os efeitos negativos sobre a saúde. Neste trabalho é apresentado um resumo do relatório do Lancet Countdown South America, fruto da colaboração acadêmica multidisciplinar de instituições de ensino e agências sul-americanas de saúde de 12 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e Suriname) publicado por Hartinger e cols. (2023). Este estudo é uma alerta, pois nele são publicados os resultados do levantamento sobre mudanças climáticas e seus efeitos sobre a saúde humana no continente sul-americano. Conhecê-las é o primeiro passo para que políticas de saúde pública sejam instituídas, e, preferencialmente, de modo preventivo.
Descritores: Mudanças climáticas, saúde humana, desmatamento, incêndios florestais.
Treating patients with allergic diseases in the Brazilian Unified Health System - Letter from São Paulo
Faradiba Sarquis Serpa1; Luane Marques de Mello2; Phelipe dos Santos Souza3; Joseane Chiabai4; Eduardo Costa Silva5; Yara Arruda Marques Mello6; José Luiz Magalhães Rios7; Marilyn Urrutia-Pereira8; Eliane Miranda da Silva9; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci10; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho11; Norma de Paula M. Rubini12; Dirceu Solé13
Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):427-431
Resumo PDF Português PDF Inglês
O Sistema Único de Saúde (SUS) abrange todos os níveis de atenção à saúde e garante acesso integral, universal e gratuito para toda a população brasileira. As transições demográfica e epidemiológica observadas nas últimas décadas trouxeram um cenário de maior prevalência das doenças imunoalérgicas. Nesse contexto, a implementação de políticas de saúde voltadas à assistência à saúde dessa população tornou-se um desafio. Com o objetivo de discutir a atenção à saúde dos pacientes com doenças alérgicas e imunológicas no Brasil, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) realizou em 26 de agosto de 2022, na cidade de São Paulo, o Fórum sobre a Assistência a Pacientes com Doenças Imunoalérgicas no SUS.O evento foi estruturado no formato de painéis e contou com a participação de membros da ASBAI e representantes da gestão pública federal, do Ministério Público, de sociedade de pacientes e profissionais de saúde de diversos serviços com experiência em programas e projetos bem sucedidos na assistência a pacientes com doenças imunoalérgicas. Após a discussão, concluiu-se que ainda existem muitas necessidades não atendidas em relação à atenção à saúde da população com doenças alérgicas e imunológicas no Brasil. A ASBAI tem trabalhado no sentido de contribuir para organizar, implantar e manter a assistência a estes pacientes no âmbito do SUS.
Descritores: Alergia, imunologia, sistema único de saúde, gestão, saúde pública.
Electronic cigarettes: these illustrious unknowns
Marilyn Urrutia-Pereira1; Dirceu Solé2
Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):309-314
Resumo PDF Português
Uma nova ameaça à saúde de crianças e adolescentes surgiu: os cigarros eletrônicos (e-cigarettes), ou sistemas eletrônicos de entrega de nicotina. Esta revisão visou avaliar os diferentes tipos de cigarros eletrônicos, os efeitos tóxicos à saúde e o impacto do marketing e da legislação vigente no uso desses dispositivos por adolescentes. Nesta revisão não sistemática sobre o uso de novos dispositivos liberadores de tabaco, foram pesquisados artigos nas bases de dados PubMed, BIREME/LILACS e SciELO, nos últimos 10 anos (2008 a 2018). Foram utilizados os seguintes descritores, palavras e combinações para a busca de artigos: vaping, electronic nicotine delivery systems, electronic cigarettes, tobacco products, e-cigarette. Mesmo que os e-cigarettes possam ser considerados uma estratégia promissora de redução de danos, existem os problemas potenciais relacionados à exposição a substâncias tóxicas. É urgente e necessário que decisões políticas e regulatórias impeçam o acesso dos jovens aos e-cigarettes, e as leis existentes não podem continuar sendo ignoradas, ou não aplicadas, na maioria dos países.
Descritores: Sistemas eletrônicos de liberação de nicotina, adolescente, tabagismo, poluição por fumaça de tabaco.
Knowledge of allergic rhinitis and its impact on asthma among pharmacists (ARIA guidelines for pharmacists): a comparative pilot study in Brazil and Paraguay
Marilyn Urrutia-Pereira1; Raqueli Bittencourt2; Carolina Fernandez3; Alvaro A. Cruz4; Laura Simon1; Pietro Rianelli1; Dirceu Solé5
Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):136-143
Resumo PDF Português
INTRODUÇAO: Os farmacêuticos, geralmente, sao os primeiros profissionais a atenderem pacientes com rinite alérgica (RA). A guia ARIA (Rinite Alérgica e seu Impacto na Asma) estabelece padroes de melhores práticas para o manejo de pacientes com RA.
OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento sobre RA e a guia ARIA entre farmacêuticos do Brasil (BR) e Paraguai (PY).
MÉTODO: 205 farmacêuticos (BR = 78, PY = 127) responderam ao questionário onlineautoaplicável (ARIA One Airways) sobre dados pessoais, profissionais e conhecimento sobre RA e guia ARIA, empregando o Google Forms.
RESULTADOS: A mediana de idade foi 32 anos, 35% BR e 52% PY referiam terem tido mais de quatro anos de treinamento. Embora reconheçam os principais sintomas de RA, 26% BR e 100% PY nunca perguntaram se o paciente tinha diagnóstico médico de RA; 20,5% BR e 100,0% PY se os sintomas ocorreram quando perto de animais ou alérgenos; 55% BR e 76% PY se o paciente tinha diagnóstico médico de asma; 59% BR e 70% PY se a rinite piora os sintomas de asma. Anti-histamínicos sedantes foram recomendados por 34,6% BR e 26,8% PY, e corticosteroides intranasais por 59% BR e 52% PY. Embora 85% BR e 100% PY desconheçam as diretrizes ARIA, 94,9% BR e 60,6% PY encaminhariam o paciente a um especialista.
CONCLUSAO: Embora os farmacêuticos sejam os primeiros profissionais procurados pelo paciente com RA para alívio de sintomas, o seu nível de conhecimento sobre RA e a guia ARIA é baixo. O seu treinamento para atingir melhor abordagem clínica é primordial.
Descritores: Rinite alérgica, farmacêuticos, conhecimento, tratamento farmacológico, asma.
Caring for the environment: reverse logistics and inhalation devices
Raphael Coelho Figueredo1; Marilyn Urrutia-Pereira2; Dirceu Solé3
Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):10-13
Resumo PDF Português PDF Inglês
A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes e representa um problema de saúde pública global que afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, com um aumento adicional estimado de 100 milhões até 2025. A asma é uma doença típica de origem ambiental com exposição a infeções, alérgenos, poluentes e outros fatores estressores implicados na sua patogênese. O impacto ambiental causado pelos dispositivos inalatórios é cada vez mais importante, e pouco abordado ou valorizado. Até 88% dos profissionais de saúde não têm conhecimento que os dispositivos de aerossol dosimetrado contêm gás propelente que afeta a camada de ozônio e causa aquecimento global. São necessárias estratégias alternativas de tratamento se quisermos evitar a piora das alterações climáticas. Portanto, diante desse cenário existem oportunidades de ouro para tornar o tratamento da asma mais eficaz, moderno, seguro e ecológico.
Descritores: Asma, inaladores dosimetrados, meio ambiente.
Challenges and proposals for the care of patients with immune and allergic diseases within the Brazilian Unified Health System: The Maceió Charter
Faradiba Sarquis Serpa1; Joseane Chiabai2; Luane Marques de Mello3; Eduardo Costa Silva4; Eliane Miranda da Silva5; José Luiz Magalhães Rios6; Marilyn Urrutia-Pereira7; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci8; Norma de Paula M. Rubini9; Phelipe dos Santos Souza11; Yara Arruda Marques Mello11; Fabio Chigres Kuschnir12
Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):3-9
Resumo PDF Português PDF Inglês
A Carta de Maceió foi elaborada com base nas discussões do 3º Fórum SUS da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). O documento destaca os desafios e propostas para aprimorar a assistência a pacientes com doenças imunoalérgicas no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. Tais condições, frequentemente crônicas e debilitantes, afetam milhões de brasileiros e exigem uma abordagem integrada, desde a atenção primária à saúde até a atenção especializada. Foram discutidos a necessidade de aprimorar a gestão de referência e contrarreferência, a urgência na superação da carência de especialistas e o desafio representado pelo limitado acesso tanto a diagnóstico quanto a tratamento adequados. As doenças raras, incluindo os erros inatos da imunidade (EII), apresentam um desafio adicional, exigindo acesso a tecnologias de alto custo para diagnóstico e tratamento e cuidado multidisciplinar. Do fórum emergiram propostas como o financiamento adequado da saúde, o fortalecimento do diagnóstico precoce, a gestão integrada de cuidados, a educação continuada dos profissionais de saúde e a implementação de telemedicina. Essas ações visam um sistema de saúde mais inclusivo, eficiente e humanizado, atendendo às necessidades dos pacientes com doenças imunoalérgicas.
Descritores: Alergia e imunologia, Sistema Único de Saúde, política de saúde, doenças raras.
Guidelines of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics for wheezing and asthma in preschool children
Herberto J. Chong Neto1; Dirceu Solé1; Paulo Camargos1; Nelson A. Rosário2; Emanuel C. Sarinho1; Débora Carla Chong-Silva1; Bernardo Kiertsman1; Antônio C. Pastorino2; Flávio Sano2; Marilyn Urrutia-Pereira2; Gustavo F. Wandalsen2; Ana Caroline Dela Bianca de Melo2; Bruno A. Paes Barreto2; Fábio C Kuschnir1; Joel Cunha1; Luciana R. Silva1; Mariane Cordeiro A. Franco1; Maria Luisa O. Alonso2; Murilo Britto1; Neusa F. Wandalsen2; Norma M. P. Rubini2; Sidnei Ferreira1
Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):163-208
Resumo PDF Português
A asma é uma das doenças crônicas de maior frequência na infância. Parcela significativa de crianças com asma desenvolve sintomas nos primeiros anos de vida, mas nem sempre a sua confirmaçao diagnóstica é fácil. Outras causas de sibilância que podem gerar confusao diagnóstica, além da complexidade para a obtençao de medidas objetivas, tais como a realizaçao de provas de funçao pulmonar nessa faixa etária, sao justificativas para esse fato. Especialistas na abordagem desses pacientes, da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, após revisao extensa da literatura pertinente elaboraram esse documento, onde sao comentados os possíveis agentes etiológicos, prevalência, diagnóstico diferencial, assim como tratamento e prevençao da sibilância e asma em pré-escolares.
Descritores: Asma, pré-escolares, alergia, vírus, tratamento.
Exposure to indoor air pollution/outdoor air pollution: the silent killers - A pilot study
Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto Chong-Neto2; Jennifer Avila3; Natividad L. Vivas4; Verónica Riquelme Martinez4; William López Róndon4; Leticia Auth Rockenbach5; Leticia Beal Dill5; Maiara Rubim Xavier5; Nathaly Ellen Bonow5; Pietro Nunes Rinelli5; Dirceu Solé6
Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):267-273
Resumo PDF Português
OBJETIVO: Identificar possíveis fatores de risco da exposição à poluição intradomiciliar (PID) e extradomiciliar (PED) e sua relação com doenças não transmissíveis (DNT) em homens e mulheres tratados por médicos de atenção primária.
MÉTODO: Quinhentos e cinquenta e um pacientes (382 mulheres) atendidos em três unidades básicas de saúde em Uruguaiana, Brasil, por queixas diversas, responderam a um questionário sobre os fatores de risco para exposição à PID/PED.
RESULTADOS: As mulheres foram significantemente mais expostas aos poluentes da queima de lenha (79,6% vs. 52,7%, p < 0,0001) por terem mais atividades domésticas; os homens praticaram mais atividades ao ar livre e passaram longos períodos no trânsito (47,3% vs. 18,8%, p < 0,0001). Hipertensão arterial (HA) / Doença respiratória crônica (DRC) foram mais frequentes entre as mulheres. Pacientes com HA/DRC foram mais expostos à PED devido ao trabalho (18,1% vs. 11%, p = 0,02), ou por viver perto de uma fonte de poluição do ar (45,6% vs. 29,6%, p = 0,0002), ou em uma rua com trânsito intenso (41,7% vs. 33%, p = 0,04). O fumo passivo, o fumo ativo, o uso de lenha ou carvão para cozinhar, aquecer ou secar ou queimar carvão em ambientes fechados não foram associados a maior prevalência de HA/DRC.
CONCLUSÃO: A exposição à PED foi associada a HA/CRD. As mulheres foram mais expostas à PID pela queima de lenha, e os homens foram mais expostos à queima de combustíveis fósseis. O conhecimento destes comportamentos deve ser direcionado aos médicos da atenção básica e a todos os profissionais da saúde, para que medidas preventivas e educacionais possam ser implementadas.
Descritores: Poluição, doenças não transmissíveis, médicos de atenção primária, profissionais de saúde.
Environmental exposure and health risks in Brazil
Marilyn Urrutia-Pereira1,2; Raquel Prudente Baldaçara2,3; Adelmir Souza Machado2,4; Raphael Coelho Figueredo2; Lucas Pitrez Mocelin1; Paulo Oliveira Lima1; Herberto Jose Chong-Neto5,6; Dirceu Solé2,7
Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):395-404
Resumo PDF Português PDF Inglês
OBJETIVO: Identificar possíveis fatores sociodemográficos, econômicos, de saúde, ambientais e de hábitos de vida associados a efeitos adversos sobre a saúde de moradores em três cidades brasileiras.
MÉTODO: Estudo transversal com abordagem quantitativa realizado nas cidades de Imperatriz (Maranhão), Palmas (Tocantins) e Salvador (Bahia). Participaram 975 pacientes (18 a 75 anos) atendidos em unidades básicas de saúde no período de junho de 2021 a junho de 2022. Esses indivíduos foram selecionados aleatoriamente (amostra de conveniência). Foi aplicado o questionário padronizado sobre fatores sociodemográficos e exposição a fatores ambientais, assim como o de hábitos de vida. Empregou-se a situação de saúde (excelente/boa x regular/má/péssima) como desfecho, foi realizada análise multivariada seguida por regressão logística respeitando-se cada município individualmente e o seu coletivo. Os dados foram apresentados como odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%).
RESULTADOS: Em todas as cidades houve predomínio de pacientes do sexo feminino: 58,3% em Imperatriz, 67,5% em Tocantins e 65,4% em Salvador. A prevalência de tabagismo (presente e/ou passado) foi significantemente mais elevada em Salvador, assim como a de consumo de álcool. Houve maior referência de saúde regular/má/péssima entre os moradores de Imperatriz, apesar de em Salvador haver o maior relato de comorbidades. Os fatores ambientais associados à condição precária de saúde, em ambos os modelos de análise, foram: ter sido exposto durante a infância a fogão a lenha/carvão/querosene/outro; passar mais de duas horas na cozinha, com fogão em funcionamento; e residir próximo a uma fonte poluidora. Morar em Imperatriz revelou chance 1,8 vezes maior de ter saúde debilitada quando comparado aos moradores de Salvador, e de 1,7 vezes para os de Palmas.
CONCLUSÕES: Profissionais de saúde deverão orientar a população quanto as questões socioambientais que interferem nos índices de saúde. Os dados demográficos, ambientais e econômicos podem interferir nas condições de saúde.
Descritores: Exposição ambiental, poluição ambiental, hipersensibilidade.
Effect of environmental exposure on the perceived health status of individuals from five Latin American countries
Marilyn Urrutia-Pereira; Lucas Pitrez Mocelin; Herberto José Chong-Neto; Héctor Badellino; Veronica Riquelme Martinez; Paulo Oliveira Lima; Raphael Coelho Figueredo; Oscar Caldeón Llosa; José Ignacio Larco Sousa; Marcela Soria; Adelmir de Souza Machado; Raquel de Carvalho Baldaçara; Doris Mora; Maria Suzana Repka Ramirez; Maria Isabel Rojo; Geraldo Lopez Perez; Veronica Acosta; Marylin Valentin Rostan; Patricia Latour; Dirceu Solé
Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):43-53
Resumo PDF Português PDF Inglês
OBJETIVO: A relação entre exposição ambiental e risco à saúde é amplamente reconhecida e a avaliamos em cinco países da América Latina com condições culturais distintas, mas com Índices de Desenvolvimento Humano semelhantes.
MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 3.016 indivíduos (18 a 75 anos) oriundos de: Argentina (n = 878), Brasil (n = 1.030), México (n = 272), Paraguai (n = 508) e Peru (n = 328). A seleção foi aleatória e todos responderam questionário padronizado (fatores sociodemográficos, fatores ambientais e hábitos de vida) derivado do Clinical Screening Tool for Air Pollution Risk. Segundo o estado atual de saúde, foram categorizados em: saúde regular/má/péssima ou excelente/boa. Tendo-a como desfecho, realizou-se análise multivariada.Os dados foram apresentados como razão de verossimilhança (RV) e intervalos de confiança de 95% (IC 95%), tendo-se 5% o nível de significância.
RESULTADOS: Foram significantemente associados a pior percepção de situação de saúde: morar em qualquer um dos países, ter umidade na residência (OR = 1,68; IC 95%: 1,33-2,12), dirigir automóvel com janelas abertas (OR = 1,31; IC 95%: 1,03-1,65), ter baixa renda familiar (OR = 1,59; IC 95%: 1,26-2,01), nível educacional incompleto (OR = 1,54; IC 95%: 1,22-1,94), histórico pessoal/familiar de hipertensão arterial (OR = 2,25; IC 95%: 01,64-3,09), doença pulmonar obstrutiva crônica/asma (OR = 1,74; IC 95%: 1,28-2,36), diabete melito (OR = 3,74; IC 95%: 2,23-6,29), obesidade (OR = 1,84; IC 95%: 1,84-3,19) ou comorbidades oftalmológicas (OR = 1,89; IC 95%: 1,55-2,30); realizar exercícios ao ar livre (OR = 1,60; IC 95%: 1,31-1,96).
CONCLUSÕES: Apesar das diferentes exposições a que foram submetidos, alguns fatores permanecem muito significativos, e ter baixa renda familiar, expor-se à poluição e ter antecedentes de doenças crônicas foram associados à percepção de condição ruim de saúde.
Descritores: Poluição ambiental, saúde, doenças crônicas não transmissíveis, tabagismo, asma, doenças cardiovasculares.
Caring for patients with immunoallergic diseases in Brazil: reflections and proposals for improvement - The Belo Horizonte Charter
Faradiba S. Serpa1; Alvaro A. S. Cruz1; Antonio Condino Neto1; Eduardo Costa F. Silva1; Jackeline Motta Franco1; Janaína M. Lima Mello1; Marilyn Urrutia-Pereira1; Marta de Fátima Guidacci1; Regina S. W. Di Gesu1; Norma de Paula M. Rubini2; Dirceu Solé3
Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):327-334
Resumo PDF Português
Apesar do aumento na prevalência e gravidade das doenças imunoalérgicas no Brasil, como em todo o mundo, o acesso a atendimento especializado, exames complementares e terapias que possibilitam o controle adequado delas, especialmente as com potencial fatal, é restrito a poucos centros no Brasil, e muitas dessas condiçoes e terapias nao estao contempladas nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. No presente trabalho, analisamos a realidade atual e carências na assistência a pacientes com doenças alérgicas como anafilaxia, alergia ao leite de vaca, asma, dermatite atópica e urticária crônica e com imunodeficiências primárias. Sao apresentadas, também, propostas de açoes em que a Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia poderia trabalhar em parceria com o Ministério da Saúde para reduzir o impacto médico, social e financeiro dessas doenças.
Descritores: Alergia, atendimento especializado, urticaria crônica, asma, dermatite atópica.
Air pollution: our daily cigarette
Marilyn Urrutia-Pereira1; Laura Simon2; Pietro Rinelli2; Dirceu Solé3
Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):427-433
Resumo PDF Português
O objetivo deste artigo foi avaliar a relação entre poluição atmosférica e a saúde das crianças. Foi realizada pesquisa na base de dados do MEDLINE, nos últimos 10 anos, empregando os seguintes termos: “air pollution”, ou “household air pollution” ou “primary traffic pollutants” ou “environmental burden” AND “child health” ou “lung function” ou “acute respiratory infections” ou “pregnancy”. Os artigos identificados foram selecionados após leitura dos títulos, e os considerados de importância foram lidos na íntegra e incluídos nessa revisão. Além desses, referências por eles citadas e dados de agências oficiais, considerados de relevância, também foram incluídos. Estudos documentam associação positiva entre exposição de crianças à poluição do ar e maior morbimortalidade de afecções respiratórias, incluindo a asma. Quanto mais precoce for essa exposição, maiores serão os seus efeitos.
Descritores: Poluição ambiental, material particulado, testes de função respiratória, pneumonia, saúde da criança.
Prevalence and factors associated with symptoms of atopic eczema in adolescents and adults living in southern Brazil - Global Asthma Network (GAN) results
Marilyn Urrutia-Pereira1; Lucas Pitrez Mocellin2; Herberto Chong-Neto3; Laura Simon1; Pietro Rianelli1; Dirceu Solé4
Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):441-6
Resumo PDF Português
OBJETIVO: Embora o objetivo da Rede Global de Asma (GAN) seja entender o estado atual do eczema atópico (EA), sua prevenção e melhoria geral em seu manejo, particularmente em países de baixa e média renda, ela permite a avaliação de outras doenças alérgicas, como a asma (A) e a rinite alérgica (RA). Nosso objetivo foi determinar a prevalência de EA e fatores associados em adolescentes e seus pais/responsáveis.
MÉTODO: Adolescentes (13-14 anos; n = 1.058) e seus pais/responsáveis (média = 42,1 anos; n = 896) residentes na cidade de Uruguaiana, RS, sul do Brasil, responderam aos questionários padrão do GAN.
RESULTADOS: A prevalência de EA em adolescentes foi de 8%, e a de formas graves foi de 1,3%, com predomínio no sexo feminino (67,8%). Nos adultos, a prevalência de EA foi de 3,1%. Alguns fatores de risco associados ao EA em adolescentes incluem o consumo de azeite ou de margarina. Em adultos, a exposição à umidade e manchas no passado e atual, uso de cigarros eletrônicos/narguilé, e consumo de outros laticínios foram associados a risco, e o consumo de arroz a proteção.
CONCLUSÕES: A prevalência de EA em adolescentes é alta e predomina em mulheres, assim como o diagnóstico médico de EA em adultos residentes em Uruguaiana. Fatores ambientais, especialmente hábitos alimentares e umidade no domicílio, foram associados aos achados em ambos os grupos.
Descritores: Eczema atópico, dermatite atópica, fatores de risco, prevalência, adolescentes, adultos, Global Asthma Network.
The 2023 South America report of The Lancet Countdown on health and climate change: trust the science. Now that we know, we must act
Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto José Chong-Neto2; Dirceu Solé3
Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):405-409
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O Relatório Lancet Countdown tem feito importantes contribuições ao denunciar os principais agravos à saúde ambiental, graças à ação antropogênica, cada vez mais intensa. O desflorestamento, os incêndios florestais, cada vez mais incontroláveis, a seca, o consumo de combustíveis fósseis, o uso de energia não renovável, propiciam o aparecimento de alterações climáticas caracterizadas por ondas de calor, tempestades cada vez mais intensas, inundações e o consequente comprometimento da saúde dos humanos. A versão Lancet Countdown South America apresenta de forma clara e chocante as alterações no continente e faz chamamento para que essas alterações sejam bloqueadas, pois ainda há tempo.
Descritores: Poluição, ondas de calor, saúde humana, enchentes, alterações climáticas.
Report on tobacco control in the Americas: what is the reality in Brazil?
Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto Jose Chong-Neto2; Dirceu Solé3
Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):269-274
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O fumo continua a ser a principal causa de doença e morte evitável no mundo. Estima-se que o custo econômico do tabagismo seja de US$ 1,4 bilhão por ano em todo o mundo, e aproximadamente 40% correspondem a países de baixa e média renda. O relatório sobre o controle do tabagismo na Região das Américas visa fornecer uma visão geral da situação atual das tendências da epidemia do tabagismo e da aplicação das políticas eficazes para combatê-lo. Apresenta dados atualizados e validados sobre prevalência, mortalidade associada ao tabaco e os avanços na aprovação de legislação e políticas relacionadas às seis medidas conhecidas de controle do tabagismo, MPOWER, da Organização Mundial de Saúde (OMS). Alerta sobre a importância de que os sistemas de vigilância do tabaco incluam informações sobre os produtos mais consumidos, tipos de tabaco, com ou sem fumo, como também para os novos produtos que a indústria está desenvolvendo, permitindo identificar as mudanças iniciais nos padrões de consumo, e fazer as adaptações necessárias às políticas existentes.
Descritores: Tabaco, tabagismo, poluição por fumaça de tabaco.
Risk of asthma exacerbation in adolescent users of electronic nicotine delivery systems: a systematic review and meta-analysis
Anne Karoline Cardozo da Rocha1; Andresa Emy Miyawaki1; Marina Alves Trombini1; Victória Augusta Cavassim Costa Rosa1; Raul Cesar Santos Prestes1; Thamires Bezerra Costa1; Herberto José Chong-Neto2; Marilyn Urrutia-Pereira3; Dirceu Solé4; Nelson Augusto Rosário-Filho2; Miguel Morita Fernandes-Silva1; Débora Carla Chong-Silva2
Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):41-48
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Este trabalho tem como objetivo investigar a associação entreo o uso dos cigarros eletrônicos e doenças pulmonares em adolescentes. Foi realizada uma revisão sistemática na base de dados PubMed. Os termos Mesh incluídos na busca foram "Electronic Nicotine Delivery Systems" e "Lung Diseases" e sinônimos no título e abstract, com o filtro de idade "child: birth - 18 years", para buscar artigos relacionados ao uso de cigarros eletrônicos e doenças pulmonares em adolescentes. Os critérios de elegibilidade consistiram em: usuários adolescentes, exposição ao cigarro eletrônico e doença pulmonar como desfecho. Os artigos foram selecionados por uma revisão pareada de maneira independente, primeiramente com a leitura dos títulos e resumos, seguida da leitura integral dos artigos selecionados, os quais foram analisados pela ferramenta New Castle-Ottawa quanto sua qualidade, e receberam entre 5 e 7 estrelas. Os dados encontrados foram extraídos para a realização da metanálise. Inicialmente foram encontrados 61 artigos, sendo seis considerados elegíveis, todos transversais e com aplicação de questionários. Na metanálise foi encontrada uma associação significativa entre o uso de cigarro eletrônico e exacerbação de asma (OR ajustado 1,44; IC 95% 1,17-1,76). Não foram encontrados estudos que avaliassem a associação do cigarro eletrônico e outras doenças pulmonares, incluindo EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury), em adolescentes. Na metanálise foi encontrada uma associação significativa entre exacerbações de asma e uso de cigarros eletrônicos em adolescentes com asma crônica e nos previamente hígidos.
Descritores: Asma, adolescente, sistemas eletrônicos de liberação de nicotina, pneumopatias.