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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Alergia alimentar ao leite de vaca e ovo mediadas por IgE: sugestões de receitas termicamente testadas

IgE-mediated food allergy to cow's milk and egg: baked recipe suggestions

Elaine Cristina de Almeida Kotchetkoff1; Raquel Bicudo Mendonça1; Renata Magalhães Boaventura1; Carolina Sanchez Aranda1; Roseli Oselka Saccardo Sarni2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):415-22

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Cerca de 50% dos indivíduos com alergia ao leite de vaca e ao ovo podem tolerar esses alimentos em sua forma termicamente tratada. O consumo desses alimentos, mesmo que termicamente tratados, pode ampliar a variedade da dieta de crianças com alergia alimentar. O presente artigo tem como objetivo propor receitas culinárias com leite de vaca e ovo tratados termicamente para serem usadas em teste de provocação oral.
MÉTODOS: Alguns critérios foram adotados para elaboração das receitas: quantidade de proteína alergênica testada por porção (leite de vaca - 1,3 g; ovo - 2,0 g), tempo (30 minutos), temperatura de cocção (180 °C), os ingredientes que devem compor a receita (farinha de trigo como principal ingrediente), volume final da porção a ser oferecida, além de questões de ordem prática relacionadas ao preparo e oferta das preparações.
RESULTADOS: No total foram desenvolvidas dez receitas termicamente tratadas, sendo cinco com leite de vaca (três receitas de bolinho - básica, sem açúcar e sem ovo de galinha; duas receitas de tortinha salgada - básica e sem ovo de galinha) e cinco com ovo de galinha (três receitas de bolinho - básica, sem açúcar, e sem leite de vaca; duas receitas de tortinha salgada - básica e sem leite de vaca).
CONCLUSÃO: É de extrema importância que o teste de provocação oral seja realizado de maneira rotineira e com preparações adequadas e padronizadas, e, em nosso conhecimento, esse é o primeiro estudo nacional que propõe várias receitas tratadas termicamente para auxiliar serviços especializados que atendem pacientes com alergia alimentar.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, hipersensibilidade a leite, hipersensibilidade a ovo

Anafilaxia no primeiro ano de vida: como diagnosticar

Anaphylaxis in the first year of life: how to diagnose

Isabella Burla Manhães1; Carolina Sanchez Aranda2; Lucila de Camargo Oliveira2; Márcia Carvalho Mallozi2,3; Gustavo Falbo Wandalsen2; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):255-266

Resumo PDF Português

A anafilaxia é uma reação alérgica mais grave e potencialmente fatal. Apresenta-se quase sempre com manifestações cutâneas, acompanhadas por acometimento dos sistemas respiratório, gastrointestinal, nervoso e cardiovascular. Indivíduos de todas as faixas etárias podem manifestar anafilaxia, e seu diagnóstico no primeiro ano de vida é difícil por ser o lactente incapaz de expressar de modo claro as sensações vividas durante o episódio agudo. Nessa faixa etária os alimentos são os agentes desencadeantes mais envolvidos, embora medicamentos e veneno de himenópteros também o sejam. Em pacientes submetidos a várias cirurgias e procedimentos médicos a alergia ao látex pode ocorrer. A adrenalina intramuscular é a primeira linha de tratamento da anafilaxia na fase inicial, mas continua sendo subutilizada. Além disso, medidas de suporte, tais como decúbito supino, reposição de fluidos, vias aéreas pérvias e oxigenação, devem ser instituídas. Após a alta, o paciente deve ser encaminhado à avaliação e seguimento por especialista visando à identificação do agente desencadeante, assim como educar responsáveis/cuidadores destes pacientes sobre a prevenção de novos episódios. É importante que esse paciente tenha consigo algum tipo de identificação que o aponte como tendo tido episódio de anafilaxia, sobretudo se tiver sido recorrente. A oferta de um plano escrito de como proceder diante de um novo episódio é fundamental.

Descritores: Anafilaxia, alimentos, medicamentos, veneno de insetos, epinefrina.

Destaques do I Workshop de Alergia a Medicamentos em Crianças

Highlights from the I Workshop on Drug Allergy in Children

Mara Morelo Rocha Felix1,7; Luis Felipe Chiaverini Ensina2; Gladys Reis e Silva de Queiroz3,7; Maria Inês Perelló4; Cristiane de Jesus Nunes dos Santos5; Carolina Sanchez Aranda6

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(6):233-240

Resumo PDF Português

Em novembro de 2015 foi realizado o I Workshop de Alergia a Medicamentos em Crianças no Brasil. Este encontro científico foi organizado pelo Grupo de Assessoria em Alergia a Medicamentos da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), com o objetivo de discutir os aspectos mais relevantes e peculiares das reaçoes de hipersensibilidade a medicamentos (RHM) em crianças. A hipersensibilidade a drogas em crianças é pouco conhecida. Muitos algoritmos utilizados em adultos sao replicados em crianças, sem pesquisas específicas nesta faixa etária. As crianças com suspeita de RHM devem ser avaliadas através da história clínica que irá orientar quanto à necessidade da realizaçao de exames complementares (testes in vivo e in vitro). As infecçoes podem atuar como cofatores ou como diagnósticos diferenciais. Existem protocolos desenvolvidos especificamente para essa faixa etária. Um exemplo é a investigaçao dos exantemas benignos nao imediatos associados ao uso de beta-lactâmicos (BLs). Nesses casos, o teste de provocaçao oral (TPO) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico. Na hipersensibilidade aos anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), o TPO também pode auxiliar no diagnóstico e na busca de uma alternativa segura. A abordagem dos pacientes com reaçoes vacinais constitui outra importante área da alergia pediátrica. Nesses casos, o conhecimento da relaçao risco vs. benefício pode evitar exclusoes desnecessárias. O presente artigo foi elaborado a partir das discussoes ocorridas durante o Workshop. Seu objetivo é apresentar os principais pontos ressaltados nas aulas e fazer algumas recomendaçoes relacionadas à hipersensibilidade a medicamentos na faixa etária pediátrica.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, diagnóstico, criança.

Hipersensibilidade a anti-inflamatórios não esteroidais em crianças: relato de dois casos e revisão das novas classificações

Hypersensitivity reactions to nonsteroidal anti-inflammatory drugs in children: report of two cases and review of new classifications

Mara Morelo Rocha Felix1,2; Gladys Reis e Silva de Queiroz3; Carolina Sanchez Aranda4,5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Ullissis Pádua de Menezes8; Adriana Teixeira Rodrigues9; Inês Cristina Camelo-Nunes5; Monica Soares de Souza1; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho10; Maria Fernanda Malaman11

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):410-416

Resumo PDF Português

Os anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs) sao amplamente utilizados para tratamento de dor e/ou febre em crianças. Atualmente, constituem a principal causa de reaçao de hipersensibilidade (RH) a medicamentos em adultos e crianças de vários países, inclusive do Brasil. Existem dois mecanismos envolvidos nessas reaçoes: mecanismos nao imunológicos (devido à inibiçao da enzima ciclooxigenase), e mecanismos imunológicos responsáveis pelas reaçoes alérgicas (mediadas por IgE ou células T). As reaçoes mais comuns em crianças e adolescentes sao aquelas decorrentes de mecanismos nao imunológicos. As manifestaçoes clínicas variam desde urticária/angioedema/anafilaxia, que ocorrem em poucos minutos a horas após a administraçao do AINE, até reaçoes tardias, que podem surgir vários dias após o início do tratamento. A história clínica detalhada é fundamental para o diagnóstico. Os testes in vitro sao pouco validados, mas os testes cutâneos podem ser realizados nos casos de suspeita de uma RH seletiva, com provável mecanismo imunológico. O teste de provocaçao oral (TPO) é considerado o padrao ouro para o diagnóstico, e pode auxiliar na escolha de uma alternativa segura. Este artigo relata dois casos de hipersensibilidade a AINEs em crianças que ilustram tipos diferentes de mecanismos (nao imunológico e imunológico) com manifestaçoes clínicas distintas: urticária (imediata) e erupçao fixa por droga (nao imediata). Existe dificuldade na classificaçao das RHs aos AINEs, assim como ocorreu em um dos casos descritos. Portanto, há necessidade de mais estudos nessa área buscando ampliar o conhecimento e melhorar a avaliaçao e seguimento dessas crianças com RH a AINEs.

Descritores: Anti-inflamatórios, hipersensibilidade a drogas, criança.

Imunizações em pacientes com doenças raras - Posicionamento conjunto da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

Immunizations in patients with rare diseases - A joint position statement of the Brazilian Society of Immunizations (SBIm), Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI), and Brazilian Society of Pediatrics (SBP)

Renato de Ávila Kfouri1; Carolina Sanchez Aranda2; Mônica Levi3; Dirceu Solé4; Salmo Raskin5; Tânia C.M.B. Petraglia6; Solange Dourado7; Ekaterini S. Goudouris8; Lorena de Castro Diniz9; Norma de Paula Motta Rubini10; Luciana Rodrigues Silva11; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho12; Ana Maria Martins13

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):36-50

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prevalência de doenças raras (abaixo de 65 casos/100.000 habitantes) é de 6%, e variável na dependência da população em estudo. Há 6.172 doenças raras (DR) catalogadas. Esquemas vacinais específicos para DR não estão disponíveis no Brasil, e esta orientação é limitada na maioria dos países.
OBJETIVOS: Identificar e propor esquemas específicos de imunização para pacientes com DR, tendo-se em conta segurança e eficácia.
FONTE DE DADOS: Revisão não sistemática da literatura, com busca de artigos de 2000 a 2020 no PubMed, Google Scholar, SciELO e Orphanet usando os termos "rare diseases" ou "inborn errors of metabolism" ou "cystic fibrosis" ou "inborn errors of immunity" e "vaccines" ou "immunization" ou "vaccination", nos idiomas inglês, francês, espanhol e português.
CONCLUSÕES: A imunização de pessoas com DR é tema complexo, com poucas recomendações publicadas a este respeito, e na maioria das vezes realizada de modo empírico. É importante que a equipe médica que acompanha esses pacientes tenha um olhar abrangente e proporcione a prevenção mais completa possível.

Descritores: Vacinação, esquema de imunização, doenças raras.

Imunoglobulina humana (Ig) e anticorpos neutralizantes

Carolina Sanchez Aranda1; Ana Maria Martins2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):202-203

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Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 10 de 2022: Manifestação do Departamento Científico de Erros Inatos da Imunidade da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)

Proposed Constitutional Amendment (PEC) No. 10 of 2022: Manifestation of the Scientific Department of Inborn Errors of Immunity of the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI)

Anete S. Grumach; Adriana Azoubel Antunes; Antonio Condino Neto; Carolina Cardoso De Mello Prando; Carolina Sanchez Aranda; Cristina Maria Kokron; Ekaterini Simões Goudouris; Fabiola Scancetti Tavares; Fernanda Pinto Mariz; Gesmar Rodrigues Silva Segundo; Helena Fleck Velasco; Irma Cecilia Douglas Paes Barreto; Leonardo Oliveira Mendonça; Luciana Araújo Oliveira Cunha; Maria Luiza Oliva Alonso; Mariana De Gouveia Pereira Pimentel; Mayra de Barros Dorna; Wilma Carvalho Neves Forte

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):321-322

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Recomendações da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para orientação dos pacientes com Imunodeficiências durante a pandemia COVID-19

Recommendations of the Brazilian Association of Allergy and Immunology to guide patients with Immunodeficiencies during the COVID-19 pandemic

Ekaterini Goudouris1; Almerinda Maria Rego Silva2; Anete Sevciovic Grumach3; Antonio Condino Neto4; Carolina Cardoso de Mello Prando5; Carolina Sanchez Aranda6; Cristina Maria Kokron7; Fernanda Pinto Mariz8; Gesmar Rodrigues Silva Segundo9; Mayra de Barros Dorna10; Wilma Carvalho Neves Forte11; Helena Fleck Velasco12

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):134-135

PDF Português

Sobre a falta de imunoglobulina humana

Almerinda Maria Rego Silva; Anete Sevciovic Grumach; Antonio Condino Neto; Carolina Cardoso de Mello Prando; Carolina Sanchez Aranda; Cristina Maria Kokron; Ekaterini Simões Goudouris; Fernanda Mariz; Gesmar Rodrigues Silva Segundo; Mayra de Barros Dorna; Wilma Carvalho Neves Forte; Helena Fleck Velasco

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):322-323

PDF Português

Teste de contato alérgico (<i>patch test</i>) com alimentos no diagnóstico etiológico da esofagite eosinofílica: útil ou não?

Food patch testing in the etiological diagnosis of eosinophilic esophagitis: useful or not?

Renan Augusto Pereira1; Renata Rodrigues Cocco2; Dirceu Solé3; Marcia Carvalho Mallozi4; Carolina Sanchez Aranda5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):93-94

PDF Português

Teste de triagem de oportunidade nos Erros Inatos da Imunidade: o que é a globulina calculada?

Opportunity screening for inborn errors of immunity: what is calculated globulin?

Cristina Frias-Sartorelli Toledo Piza; Carolina Sanchez Aranda Lago; Maria Cândida Faria Varanda Rizzo; Ligia Maria de Oliveira Machado; Celso José Medanha da Silva; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(1):85-86

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Testes <i>in vivo</i> nas reações de hipersensibilidade a medicamentos - Parte I: testes cutâneos

In vivo tests in hypersensitivity drug reactions - Part I: skin tests

Marcelo Vivolo Aun1,2; Maria Fernanda Malaman3; Mara Morelo Rocha Felix4,5; Ullissis Pádua Menezes6; Gladys Reis e Silva de Queiroz7; Adriana Teixeira Rodrigues8; Carolina Sanchez Aranda9,10; Inês Cristina Camelo-Nunes9; Dirceu Solé9; Norma de Paula M. Rubini11

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):390-398

Resumo PDF Português

As reações de hipersensibilidade a medicamentos são frequentes na prática clínica e são consideradas problema de saúde pública. O diagnóstico inclui, após detalhada história clínica, a realização de testes in vivo: cutâneos ou de provocação. Recentemente, estes testes foram aprovados pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para inclusão tanto no SUS, como na Saúde Suplementar, o que facilitará o acesso dos pacientes a estas ferramentas. Nesta revisão, abordaremos com mais detalhes as indicações, técnica e impacto da utilização dos testes cutâneos com fármacos na prática clínica.

Descritores: Alergia a medicamentos, hipersensibilidade, diagnóstico, testes cutâneos.

Testes <i>in vivo</i> nas reações de hipersensibilidade a medicamentos - Parte II: testes de provocação

<i>In vivo</i> tests in hypersensitivity drug reactions - Part II: provocation tests

Marcelo Vivolo Aun1,2; Maria Fernanda Malaman3; Mara Morelo Rocha Felix4,5; Ullissis Pádua Menezes6, Gladys Queiroz7; Adriana Teixeira Rodrigues8; Carolina Sanchez Aranda9,10; Inês Cristina Camelo-Nunes9; Dirceu Solé9; Norma de Paula M. Rubini11

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):7-12

Resumo PDF Português

O diagnóstico das reações de hipersensibilidade a medicamentos é baseado na história clínica, seguida pela realização de testes in vivo, que podem ser cutâneos ou de provocação. Os testes de provocação são considerados o padrão-ouro no diagnóstico, sendo importantes tanto para a confirmação diagnóstica como para o encontro de opções terapêuticas seguras. Recentemente, assim como os testes cutâneos, as provocações com medicamentos foram aprovadas pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para uso no diagnóstico das reações a drogas. Nesta revisão, nosso foco serão as indicações, contraindicações e método dos testes de provocação com medicamentos.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, diagnóstico, alergia e imunologia.

Testes laboratoriais de triagem para doenças alérgicas: ainda têm espaço na prática clínica?

Laboratory screening tests for allergic diseases: do they still have a role in clinical practice?

Felipe Faria Pierotti1; Carolina Sanchez Aranda2; Renata Rodrigues Cocco2,3; Márcia Carvalho Mallozi2,4; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):399-404

Resumo PDF Português

Nas últimas décadas tem se observado aumento da prevalência das doenças alérgicas em todo o mundo. Embora a história clínica seja considerada de grande importância na suspeita de uma doença alérgica, resultados falso-positivos podem ser observados quando se utiliza apenas dados da anamnese. Com isso, indicadores mensuráveis utilizados para examinar quaisquer aspectos da doença tornam-se essenciais. A dosagem de imunoglobulina E total (TIgE), assim como painéis que contemplam alérgenos de maior prevalência na população estudada, podem funcionar como testes de triagem e facilitar o futuro diagnóstico de uma doença alérgica, ou na exclusão deste. Nesta revisão, são abordados os diferentes testes de triagem para doenças alérgicas (PhadiatopEuropa®, PhadiatopInfant ®, PhadiatopUSA®) na avaliação de crianças e adolescentes com história médica de alergia. Os testes de triagem não diagnosticam doenças alérgicas. Uma vez positivo, o encaminhamento ao especialista deve ser realizado.

Descritores: Criança, hipersensibilidade, imunoglobulina E, alérgenos.

Vacinas contra a COVID-19 e os erros inatos da imunidade (ou imunodeficiências primárias)

COVID-19 vaccines and inborn errors of immunity (or primary immunodeficiencies)

Eli Mansur1; Anete Sevciovic Grumach1; Antonio Condino Neto1; Helena Fleck Velasco1; Carolina Sanchez Aranda1; Gesmar Rodrigues Silva Segundo1; Renan Augusto Pereira1; Carolina Cardoso de Mello Prando2; Pedro Giavina-Bianchi2; Dewton de Moraes Vasconcelos2; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho2; Lorena de Castro Diniz2; Ekaterini Simões Goudouris2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):33-35

Resumo PDF Português

Desde o início da pandemia de COVID-19 iniciou-se a corrida por uma imunização ativa, eficaz e segura. Todas as vacinas desenvolvidas até o momento vêm demostrando boa eficácia na prevenção de casos graves de COVID-19, de hospitalizações e mortes. Muitos pacientes com erros inatos da imunidade (EII) não terão capacidade de desenvolver uma resposta imune semelhante ao indivíduo imunocompetente. Esses pacientes foram incluídos nos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, como pessoas entre 18 a 59 anos com uma ou mais das comorbidades, incluindo as imunodeficiências primárias. Eles podem e devem receber as vacinas em uso contra o SARS-CoV-2, mas nem sempre apresentarão uma resposta imunológica satisfatória e protetora, e, portanto, seus contactantes também devem ser vacinados.

Descritores: Erros inatos da imunidade, doenças da imunodeficiência primária, COVID-19.

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