Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai
Evolution of the diagnosis and management of urticaria
Rosana Câmara Agondi
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 89-90
DOI: 10.5935/2526-5393.20230081
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An update on the Brazilian Association of Allergy and Immunology Practical Guide for the Diagnosis and Management of Urticaria based on the international guideline
Gabriela Andrade Coelho Dias; Rosana Câmara Agondi; Larissa Silva Brandão; Eli Mansour; Priscilla Filippo A. M. Santos; Fernanda Lugão Campinhos; Paula Natassya Argolo; Bruna Gehlen; Rozana de Fátima Gonçalves; Leila Vieira Borges Trancoso-Neves; Janaína Michele Lima Melo; Eduardo Souza Lima; Luis Felipe Chiaverini Ensina; Solange Oliveira Rodrigues Valle, Régis de Albuquerque Campos
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 91-115
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230082
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A urticária é uma condição caracterizada pela presença de urticas, angioedema, ou ambos, que pode ser classificada de acordo com o tempo de duração em aguda, quando persiste por menos de 6 semanas, ou crônica, quando por mais de 6 semanas e afeta significativamente a qualidade de vida. A atualização das recomendações quanto ao seu diagnóstico e tratamento é elaborada por especialistas de todo o mundo, que se reúnem a cada quatro anos em Berlim para revisar todas as novas evidências que justifiquem modificações na diretriz internacional. Este artigo discute as principais recomendações propostas na versão atual da diretriz internacional.
Descritores: Urticária, angioedema, diagnóstico, prática clínica baseada em evidências.
Reactions to iodinated contrast media - practical aspects
Fernanda Casares Marcelino; Beni Morgenstern; Laila Sabino Garro; Tânia Maria Gonçalves Gomes; Mara Morelo Rocha Felix; Marcelo Vivolo Aun; Adriana Teixeira Rodrigues; Diogo Costa Lacerda; Gladys Queiroz; Inês Cristina Camelo-Nunes; Luiz Alexandre Ribeiro da-Rocha; Maria Fernanda Malaman; Ullissis Pádua Menezes; Maria Inês Perelló Lopes Ferreira
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 116-124
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230083
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Desde a sua introdução na década de 1950, os meios de contraste iodados (MCI) têm estado entre os fármacos mais frequentemente prescritos na radiologia e vêm sendo amplamente utilizados após as novas formulações, com melhor resolução e menor toxicidade. As reações adversas a esses agentes não são incomuns, mas são subnotificadas e nem sempre há registro das reações graves. As diretrizes para manejo de pacientes com reação aos contrastes variam entre as diferentes sociedades internacionais, trazendo à discussão diversas controvérsias. Nesse artigo discutiremos sobre os principais aspectos relacionados às reações adversas aos MCI, sobre a investigação através dos testes in vivo em busca de alternativas seguras em caso de procedimentos futuros e também abordaremos as indicações da pré-medicação.
Descritores: Meios de contraste iodados, reações de hipersensibilidade, testes cutâneos, pré-medicação.
Food allergens on food product labels: unification of nomenclature
Renan Augusto Pereira; Flávia Magalhães Guedes; Giovana Alves Gadelha; Gabriel Menin; Guilherme Pereira Menezes; Sérgio Luis Amantéa; Ana Trindade Winck
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 125-128
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230084
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A prevalência das alergias alimentares vem crescendo de forma significativa nas últimas décadas. A educação do paciente na leitura de rótulos e identificação dos alérgenos nos produtos alimentícios é fundamental, mesmo após a publicação da RDC nº 26/2015, que estabeleceu os requisitos de rotulagem dos principais alérgenos alimentares. Uma das maiores dificuldades é a utilização de numerosas terminologias diferentes que são utilizadas para nomear um ingrediente alimentício, além de não haver uma compilação destas nomenclaturas em uma única listagem. Neste trabalho, foi realizada uma listagem unificada das nomenclaturas dos quatro principais alérgenos alimentares com base nas listas preexistentes, a fim de uso na prática clínica e em projetos futuros envolvendo identificação dos alérgenos alimentares através de ferramentas de inteligência artificial.
Descritores: Hipersensibilidade alimentar, alérgenos, rotulagem de alimentos.
Efficacy and safety of house dust mite sublingual immunotherapy in children and adolescents with allergic rhinitis
Aline Didoni Fajardo; Juliana Gonçalves Primon; Thalita Gonçalves Picciani; Gabriela Spessatto; Guilherme da Silva Martins; Bruno Hernandes David João; Larissa Machado Carvalho; Angelica Fonseca Noriega; Maitê Milagres Saab; Tayna Padilha Miranda; Cristine Secco Rosário; Laura Maria Lacerda Araujo; Carlos Antônio Riedi; Débora Carla Chong Silva; Renata Calixto; Ruppert Hahnstadt; Herberto J. Chong-Neto; Nelson Augusto Rosário Filho
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 129-138
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230085
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OBJETIVO: Descrever a eficácia e segurança da imunoterapia com alérgenos sublingual (SLIT) com ácaros em pacientes com rinite alérgica durante um período de 12 meses.
MÉTODOS: Estudo experimental aberto, prospectivo que envolveu crianças e adolescentes de 4 a 18 anos com rinite alérgica/asma segundo as diretrizes Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma (ARIA), acompanhados nos ambulatórios do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Todos os pacientes receberam gotas (750 UBE/dia) de SLIT para Dermatophagoides pteronyssinus (DP) e Blomia tropicalis (BLO) na concentração de 5.000 UBE/mL durante 12 meses. Foram aplicados escores de medicação (RTSS), testes cutâneos para aeroalérgenos entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023.
RESULTADOS: Vinte participantes com pelo menos 4 (variação de 2 a 10) anos de diagnóstico de RA. A adesão média à SLIT foi de 89%. Houve redução no diâmetro médio da pápula DP de 7 ± 2,9 mm para 4,2 ± 2,1 mm após 12 meses (p = 0,0002), bem como na mediana do diâmetro médio da pápula BLO de 3,7 mm a 3 mm (p = 0,0001). Os pacientes apresentaram redução no consumo de medicamentos de resgate, no escore de sintomas e no escore combinado de sintomas e medicamentos (p < 0,05). A pontuação da escala visual analógica reduziu de 9,3 ± 0,7 para 5,2 ± 1,4 ao final do estudo (p < 0,05). Não houve diferença no controle da asma (p = 0,16). A taxa de efeitos adversos leves foi baixa e não diferiu ao longo do estudo (p = 0,62), e não houve reações anafiláticas.
CONCLUSÃO: A SLIT pode trazer benefícios em curto prazo em pacientes com RA, reduzindo a necessidade de medicação e melhorando os sintomas nasais. Foi bem tolerada e segura, sem eventos adversos graves.
Descritores: Imunoterapia alérgeno-específica, imunoterapia sublingual, rinite alérgica.
Distinctive inflammasome activation in individuals allergic to Hymenoptera venoms
Suemy M. Yamada; Leonardo O. Mendonça; Bruno Prado Eleuterio; Raylane A. G. Cambui; Mariela G. V. Roa; Leonardo A. T. Oliveria; Paula L. M. Castro; Fabio F. M. Castro; A. S. Watanabe; Alessandra Pontillo
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 139-145
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230086
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INTRODUÇÃO: Estudos anteriores mostraram que diferentes tipos de veneno, como os de cobras, aracnídeos e insetos Hymenoptera, podem induzir a ativação do complexo inflamatório, e especificamente do seu receptor NLRP3, como o componente melitina do veneno da abelha (Apis mellifera). Além disso, o complexo inflamatório pode aumentar a suscetibilidade à hipersensibilidade. Este estudo teve como objetivo caracterizar a ativação do inflamassoma em indivíduos alérgicos ao veneno de himenópteros a partir da hipótese de que a ativação do inflamassoma pode estar desregulada em indivíduos alérgicos e, portanto, contribuir para o traço alérgico.
MÉTODOS: Dez indivíduos alérgicos e 17 adultos saudáveis não alérgicos foram recrutados. A ativação do inflamassoma foi medida por imunofluorescência da caspase-1 ativada com o kit FAM-FLICA e pela piroptose. As citocinas foram medidas por ELISA.
RESULTADOS: Indivíduos alérgicos apresentam uma liberação constitutiva de citocinas derivadas do inflamassoma e uma hiper-resposta do inflamassoma aos venenos de abelha, vespa ou formiga "fire" em macrófagos derivados de monócitos, tanto em termos de liberação de IL-1ß quanto de piroptose.
CONCLUSÃO: Os achados do estudo sugerem que um contexto pró-inflamatório pode influenciar a reação alérgica ao veneno de inseto além da resposta relacionada à IgE.
Descritores: Alergia ao inflamassoma, veneno de Hymenoptera, IL-1ß, piroptose, proteína 3 que contém domínio de pirina da família NLR.
Chronic spontaneous urticaria: correlation of basophil counts with disease control and response to anti-IgE therapy
Helena Pereira; João Lopes; Isabel Carrapatoso; Ana Todo-Bom
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 146-150
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230087
PDF Inglês
Este estudo retrospectivo procurou investigar a relação entre os níveis de basófilos periféricos em doentes com urticária crônica espontânea (UCE) em tratamento com omalizumab e a sua resposta terapêutica. Dos pacientes incluídos, a maioria apresentou níveis normais de basófilos, mas uma correlação significativa foi encontrada entre valores baixos de basófilos e o uso diário de anti-histamínicos ainda necessários para controle sintomático, colocando a hipótese da potencial utilidade destes como marcador prognóstico na UCE na resposta à terapêutica monoclonal anti-IgE.
Descritores: Urticária, basófilos, biomarcadores, omalizumab.
Icatibant in a pregnant woman with HAE-FXII: a case report
Caroline Rosa Emergente Coutinho; Daniel Carlos Santos Macedo; Erika P. Souza; Larissa Oliveira F. Silva Lima; Adriana Santos Moreno; Marina M. Dias; Luisa Karla Arruda; Eli Mansour
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 151-155
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230088
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O angioedema hereditário (AEH) por variantes patogênicas no gene que codifica o Fator XII da coagulação (AEHFXII) é o tipo mais comum de AEH com inibidor de C1 normal (AEH-nC1NH). O AEH-FXII é altamente influenciado pela exposição ao estrogênio. Pacientes com esta condição tendem a ter piora do angioedema em períodos de elevação deste hormônio, como na gestação. Atualmente, não há tratamentos específicos aprovados para o manejo do AEH-FXII, e durante a gravidez o tratamento pode ser ainda mais desafiador, visto que os medicamentos recomendados como primeira linha nem sempre estão disponíveis. Neste relato, descrevemos o caso de uma gestante portadora de AEH-FXII que recebeu icatibanto em dose única durante crise de angioedema de vias aéreas superiores no terceiro trimestre, com desfecho favorável para a paciente e para o feto.
Descritores: Angioedema hereditário, antagonistas de receptor B2 da bradicinina, gravidez, fator XII.
Severe mixed-endotype asthma responsive to tezepelumab: a case report of an adolescent
Gabriela Spessatto; Aline Didoni Fajardo; Juliana Gonçalves Primon; Thalita Gonçalves Picciani; Guilherme da Silva Martins; Bruno Hernandes David João; Larissa Machado Carvalho; Angelica Fonseca Noriega; Maitê Milagres Saab; Tayna Padilha Miranda; Cristine Secco Rosário; Laura Maria Lacerda Araujo; Carlos Antônio Riedi; Roberta Corrêa da Cunha; Denise Eli; Débora Carla Chong Silva; Herberto J. Chong-Neto; Nelson Augusto Rosário Filho
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 156-161
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230089
PDF Português
A maioria das crianças e adolescentes com asma grave apresenta fenótipo de inflamação eosinofílica, com risco de exacerbações, uso de corticosteroides sistêmicos e redução na qualidade de vida. Crianças com inflamação tipo 2 respondem bem aos tratamentos convencionais, no entanto, há um grupo pequeno que falha na resposta terapêutica habitual e necessita medicamentos adicionais, como imunobiológicos, para o controle da doença. O conhecimento da fisiopatologia da inflamação brônquica e a avaliação de seus biomarcadores é fundamental para escolha adequada do imunobiológico. Relatamos o caso de um paciente de 13 anos, com asma grave do tipo 2 alérgico, sem indicação de omalizumabe, e que em uso de mepolizumabe não apresentou controle da doença depois de 12 meses de tratamento. A avaliação do endótipo com citologia de escarro identificou fenótipo inflamatório misto, direcionando a substituição por outro imunobiológico, o tezepelumabe, atingindo o controle das exacerbações, por provável redução da hiper-responsividade brônquica. A avaliação do endótipo da asma com os biomaracadores disponíveis permitiu um tratamento preciso e individualizado para o paciente.
Descritores: Asma grave, hiper-responsividade brônquica, Inflamação tipo 2, linfopoietina do estroma tímico.
Sublingual immunotherapy in the management of local allergic rhinitis in childhood: a case report
Fausto Yoshio Matsumoto; Raquel L.T. Alves; Dirceu Solé; Gustavo Falbo Wandalsen
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 162-165
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230090
PDF Português
A rinite alérgica local (RAL) é um fenótipo de rinite definido recentemente e seu diagnóstico configura um grande desafio tanto para médicos, como para os seus pacientes. A RAL não apresenta evidências de sensibilização sistêmica e, por essa razão, é frequentemente classificada de forma inadequada como uma rinite não alérgica. Este fenótipo de rinite apresenta resposta inflamatória alérgica T2 nasal e síntese local de IgE específica, sendo que o teste de provocação nasal específico é considerado o método padrão ouro para realizar o seu diagnóstico. A RAL possui características clínicas semelhantes aos outros fenótipos de rinite, e pela dificuldade diagnóstica é subdiagnosticada em todas as faixas etárias. O diagnóstico fenotípico correto da rinite tem potenciais benefícios para os pacientes, não apenas por possibilitar a implementação de cuidados para a redução da exposição ambiental aos alérgenos identificados, mas principalmente por permitir a realização de imunoterapia alérgeno específica.
Descritores: Rinite alérgica, alergia a ácaros, criança, imunoterapia sublingual.
Adult IgE-mediated cow's milk allergy - a rare phenotype
Sónia Pereira Garcia; Duarte Rodrigues Silva; Isabel Rezende
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 166-168
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230091
PDF Português
A alergia às proteínas do leite de vaca é a alergia alimentar mais frequente em crianças, mas, na idade adulta, é rara, com uma prevalência estimada de 0,49-0,6%. Estudos prévios demonstraram que a tolerância espontânea na idade adulta raramente ocorre e que, durante o seguimento, a prova de provocação oral duplamente cega controlada com placebo deve ser usada para avaliação de aquisição da tolerância. Os autores apresentam um caso clínico de uma doente adulta com alergia às proteínas do leite de vaca, sensibilizada à caseína.
Descritores: Hipersensibilidade ao leite, alergia ao leite de vaca, IgE, caseína, adulto.
Contact dermatitis to cinchocaine: is cross-reactivity between local anesthetics a problem?
Inês C. Farinha; Francisca Cunha Tavares; Emília Faria; Ana Todo-Bom; Iolanda Alen Coutinho
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 169-172
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230092
PDF Inglês
A dermatite de contato causada por anestésicos locais é mais comum no grupo dos ésteres do que no grupo das amidas. Embora a reatividade cruzada esteja bem documentada no grupo dos ésteres, é menos conhecida no grupo das amidas e não parece ocorrer entre os grupos dos ésteres e das amidas. Este caso de dermatite de contato alérgica à cinchocaína, um anestésico amida, sem reatividade à lidocaína, realça a importância de um diagnóstico preciso e de uma avaliação alergológica completa. Sugere que as diferenças na estrutura química dos anestésicos amida, como o duplo anel aromático único da cinchocaína, podem explicar a falta de reatividade cruzada. Testar o maior número possível de anestésicos do tipo amida é recomendado em casos de alergia tardia a qualquer membro desta família.
Descritores: Anestésicos locais, hipersensibilidade a drogas, dermatite de contato.
Ataxia-telangiectasia: an important cause of progressive ataxia and primary immunodeficiency in childhood
Gleyson da Cruz Pinto; Mara Morelo Rocha Felix; Suely Rodrigues dos Santos
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 173-177
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20230093
PDF Inglês
A ataxia-telangiectasia (AT) é uma doença rara de herança autossômica recessiva causada pela presença de variantes patogênicas em homozigose ou heterozigose composta no gene ATM. Este gene, localizado na região cromossômica 11q22-23, codifica uma serina/treonina quinase, cujas funções estão relacionadas ao reparo de quebras de fita dupla do DNA, estabilidade genômica, controle do ciclo celular e apoptose. As manifestações clínicas são caracterizadas por ataxia cerebelar, telangiectasia oculocutânea, imunodeficiência primária e risco aumentado de malignidades. A incidência global de AT é de 1:40.000 a 1:300.000 nascimentos. Probanda, do sexo feminino, 6 anos, encaminhada ao serviço de Genética Médica para investigação de ataxia e imunodeficiência primária. Filha única de casal jovem, saudável, não consanguíneo, sem histórico familiar de outros casos semelhantes, malformações ou doenças genéticas. A probanda apresenta o fenótipo típico de AT com ataxia de marcha progressiva de início na infância, telangiectasia oculocutânea e imunodeficiência primária. O diagnóstico de AT foi confirmado através do sequenciamento por NGS (Next-Generation Sequencing) do gene ATM com análise de CNV (Copy Number Variation) que identificou duas variantes patogênicas em heterozigose composta.
Descritores: Ataxia telangiectasia, doenças da imunodeficiência primária, quebras de DNA de cadeia dupla, neoplasias.
Provocation tests in cholinergic urticaria: unmet needs
Guilherme Gomes Azizi; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Rossy Moreira Bastos-Junior; Omar Lupi; Solange Oliveira Rodrigues Valle
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 178-179
DOI: 10.5935/2526-5393.20230094
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Connecting Allergy and Dentistry: we need to build bridges
Paulo Eduardo Silva Belluco; Eduardo Souza Lima
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 180-182
DOI: 10.5935/2526-5393.20230095
PDF Português
The role of the ASBAI's Academic League Committee in medical training
Sergio Duarte Dortas-Junior; Gil Bardini; Esther Gomes Andrade Figueiredo-da-Silva; Heloisa de Luca Simoni; Beatriz Giolo Andrade Santos; Yasmin Vieira Braida; João Paulo de Assis; Evandro Monteiro de Sá Magalhães
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 183-184
DOI: 10.5935/2526-5393.2023096
PDF Português
An update on the treatment of hereditary angioedema in Brazil
Eli Mansour; Fernanda Marcelino; Luisa Karla Arruda; Régis de Albuquerque Campos; Herberto Jose Chong-Neto; Pedro Giavina-Bianchi; Anete Sevciovic Grumach; Faradiba Sarquis; Jane da Silva; Eliana Toledo; Solange Oliveira Rodrigues Valle; Fernanda Gontijo Minafra
Arq Asma Alerg Imunol 2024;8(2): 185-186
DOI: 10.5935/2526-5393.20230097
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