Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai
Drug and food provocation testing: a need within reach for Brazilian allergists
Marcelo Vivolo Aun; Renata Rodrigues Cocco; Yara Mello
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 1-3
DOI: 10.5935/2526-5393.20190001
PDF Português
Adapted doctor's office for practicing Clinical Immunology and Allergy
Antonio Carlos Bilo
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 4
DOI: 10.5935/2526-5393.20190002
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Tribute to Prof. Cristina Miuki Abe Jacob, PhD
Antonio Carlos Pastorino
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 5-6
DOI: 10.5935/2526-5393.20190003
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In vivo tests in hypersensitivity drug reactions - Part II: provocation tests
Marcelo Vivolo Aun; Maria Fernanda Malaman; Mara Morelo Rocha Felix; Ullissis Pádua Menezes, Gladys Queiroz; Adriana Teixeira Rodrigues; Carolina Sanchez Aranda; Inês Cristina Camelo-Nunes; Dirceu Solé; Norma de Paula M. Rubini
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 7-12
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190004
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O diagnóstico das reações de hipersensibilidade a medicamentos é baseado na história clínica, seguida pela realização de testes in vivo, que podem ser cutâneos ou de provocação. Os testes de provocação são considerados o padrão-ouro no diagnóstico, sendo importantes tanto para a confirmação diagnóstica como para o encontro de opções terapêuticas seguras. Recentemente, assim como os testes cutâneos, as provocações com medicamentos foram aprovadas pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para uso no diagnóstico das reações a drogas. Nesta revisão, nosso foco serão as indicações, contraindicações e método dos testes de provocação com medicamentos.
Descritores: Hipersensibilidade a drogas, diagnóstico, alergia e imunologia.
Recipes for double-blind, placebo-controlled oral food challenge
Raquel B. Mendonça; Elaine C. A. Kotchetkoff; Renata M. Boaventura; Roseli O. S. Sarni
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 13-17
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190005
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INTRODUÇÃO: O teste de provocação oral (TPO) é o método mais confiável para verificar a relação entre o consumo de um alimento e o desencadeamento de reações adversas. Dentre as dificuldades na realização do TPO, destaca-se o mascaramento dos alimentos em TPO duplo-cego, controlado por placebo (TPO-DCCP).
OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi elaborar receitas para uso em TPO-DCCP com leite de vaca, soja, ovo e trigo.
MÉTODOS: A elaboração das receitas considerou a necessidade de mascaramento do alimento a ser testado, de modo que a receita real e o placebo fossem indistinguíveis. Foram considerados também a quantidade de alimento a ser testado e o volume final das preparações, bem como a hipoalergenicidade dos demais ingredientes utilizados.
RESULTADOS: Foram desenvolvidas cinco receitas para TPO-DCCP, sendo duas para testes com leite de vaca, e as outras para testes com soja, ovo e trigo. As receitas placebo e real ficaram semelhantes em relação às cores, texturas, consistências, sabores e aromas.
CONCLUSÃO: As receitas aqui apresentadas são de preparo fácil e rápido e atendem à maioria dos critérios exigidos para uso em TPO com alimentos. Há, porém, a necessidade de testá-las em estudos de validação para verificarse a possibilidade de serem usadas em protocolos científicos.
Descritores: Diagnóstico, hipersensibilidade a leite, hipersensibilidade a ovo, hipersensibilidade a trigo, hipersensibilidade alimentar.
Neutrophil extracellular traps: description and autoimmune disease involvement
Jonatha Leonel Ernesto Da-Silva; Laura Fontes Tomaz Finotti
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 18-24
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190006
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Somando a maioria dos leucócitos presentes na corrente sanguínea, os neutrófilos são células polimorfonucleares e especializadas no combate a infecções através da fagocitose do patógeno e liberação de seus conteúdos granulares. Também são capazes de liberar armadilhas extracelulares (neutrophil extracellular traps, NETs), que são estruturas constituídas de componentes intracelulares, como fibras de cromatina e proteínas derivadas de grânulos citoplasmáticos. As NETs são liberadas em resposta a vários estímulos, como de microrganismos, citocinas e complexos antígeno-anticorpo, e possuem o papel de capturar microrganismos e até mesmo matá-los. Porém, quando essas estruturas não são completamente eliminadas pelo organismo, elas podem gerar danos à saúde, pois podem ser produzidos anticorpos contra as estruturas que as compõem. Neste artigo, é feita uma revisão dos acontecimentos que levam à liberação de NETs pelos neutrófilos, a importância disso para a saúde e o envolvimento dessas estruturas em processos de autoimunidade, utilizando artigos publicados desde a descoberta das NETs, que ocorreu em 2004.
Descritores: Armadilhas extracelulares, morte celular, doenças autoimunes.
Allergic rhinitis from a patient's perspective
Cristine Secco Rosário; Margarita Murrieta-Aguttes; Nelson Augusto Rosário Filho
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 25-28
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190007
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Os sintomas nasais têm impacto na vida dos pacientes com rinite alérgica. A maioria das pessoas alérgicas relata impacto negativo dos sintomas de alergia no trabalho e no desempenho escolar. Dentre todos os sintomas de alergia, o mais incômodo é a obstrução nasal, embora outros sintomas também tenham impacto na qualidade de vida dos pacientes, especialmente no sono. Os anti-histamínicos orais e corticosteroides nasais são as medicações mais frequentemente utilizadas para o tratamento de rinite, seguidos por descongestionantes orais ou intranasais. Os pacientes alérgicos frequentemente compram medicações sem prescrição médica nas farmácias, e nem sempre estão satisfeitos com o tratamento que lhes é oferecido. Os médicos devem trabalhar mais na comunicação com os pacientes alérgicos para atender às suas necessidades, abordando medo de efeitos colaterais, preocupações quanto aos sintomas de alergia e como estes interferem na qualidade de vida. Desse modo, a educação do paciente baseada em melhor comunicação pode facilitar o controle da rinite alérgica.
Descritores: Rinite alérgica, hipersensibilidade, sintomas concomitantes, rinite alérgica perene, rinite.
PFAPA (periodic fevers with aphthous stomatitis, pharyngitis, and adenitis) syndrome in children and adults
Leonardo Oliveira Mendonça; Gabriella Melo Fontes Silva Dias; Natália Cândido de Sousa; Renata Francesco; Fábio Fernandes Morato Castro; Myrthes Toledo Barros
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 29-36
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190008
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A síndrome PFAPA (febre periódica, aftas orais, faringite e adenite cervical) é a forma mais comum das doenças autoinflamatórias. Trata-se de uma doença rara, não genética, bimodal, usualmente com início dos sintomas antes dos 5 anos de vida, que também pode prolongar-se ou iniciar-se na vida adulta. A prevalência é variável em todo o mundo, e não há dados estatísticos da doença no Brasil. Diversos pontos da doença são discutíveis, como os critérios diagnósticos, as avaliações laboratoriais, a ausência de mutações genéticas específicas e a abordagem terapêutica e prognóstica. Este trabalho tem como objetivo rever, de forma narrativa e crítica, aspectos relacionados ao diagnóstico e tratamento da síndrome PFAPA em adultos e crianças. Foram feitas buscas nas redes de dados PubMed, Bireme e Cochrane, utilizando o acrônimo PFAPA sem auxílio de qualquer filtro. Quanto ao diagnóstico, os critérios pediátricos foram adaptados para os adultos, com análises variadas e divergentes. Há a necessidade pujante de desenvolver um consenso com diretrizes de diagnóstico de pacientes em populações bem caracterizadas para melhor diagnosticar a doença. Já em relação ao tratamento, a cirurgia com remoção das tonsilas é considerada curativa, com necessidade de se manter acompanhamento após o procedimento para confirmação da remissão da doença. As drogas poupadoras de corticoide ainda são incertas, e o uso de imunobiológicos deve ser reservado somente para pacientes refratários ao tratamento cirúrgico e com grande impacto na qualidade de vida.
Descritores: Febre recorrente, diagnóstico, tratamento farmacológico.
Cost-effectiveness and budget impact analysis of additional treatment of omalizumab in patients with severe uncontrolled allergic asthma
Flavio Sano; Luís Felipe C. Ensina; Norma P. Motta Rubini; Dirceu Solé
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 37-50
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190009
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OBJETIVO: Avaliar a custo-efetividade e o impacto orçamentário da adição do omalizumabe (Oma) ao tratamento padrão [corticosteroide inalatório [CI] em dose média/alta e agente beta 2-agonista de longa ação (LABA)] no tratamento da asma alérgica grave não controlada, sob a perspectiva do sistema privado de saúde no Brasil.
MÉTODO: Na análise econômica, utilizou-se o modelo de Markov baseado na evolução da asma, considerando os seguintes desfechos clínicos: exacerbações graves clinicamente significantes (EGCS) e exacerbações não graves clinicamente significantes (ECS), além de taxa de mortalidade por asma e uso de recursos e custos com o tratamento. Calculou-se razões de custo-efetividade incremental (RCEI) e o impacto orçamentário, com base em dados da saúde suplementar sobre população elegível e horizonte de 5 anos.
RESULTADOS: A análise de custoefetividade realizada mostrou que o tratamento com Oma teve maior benefício, se comparado ao tratamento padrão, e gerou uma RCEI de R$ 60.293,00 por ano de vida salvo, que é três vezes inferior ao produto interno bruto (PIB) per capita no Brasil. A análise de sensibilidade, para avaliar o impacto da incerteza dos parâmetros sobre o resultado encontrado, demonstrou que os resultados permanecem estáveis a favor do Oma. A análise do impacto orçamentário apontou um custo por beneficiário de R$ 0,40 no primeiro ano, chegando a R$ 1,80 no quinto ano.
CONCLUSÃO: A análise econômica demonstrou que a combinação do tratamento com Oma com o padrão para asma alérgica grave não controlada é custo-efetivo no cenário nacional, e a sua incorporação na saúde suplementar é viável.
Descritores: Asma grave, omalizumabe, custo-efetividade, impacto orçamentário.
Omalizumab in the treatment of chronic spontaneous urticaria: cost-effectiveness analysis and budgetary impact
Luis Felipe Ensina; Flavio Sano; Edina Koga Silva; Norma de Paula Motta Rubini; Dirceu Solé
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 51-63
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190010
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OBJETIVOS: Determinar a relação custo-efetividade da adição do omalizumabe (Oma) no tratamento da urticária crônica espontânea (UCE) refratária aos tratamentos convencionais, bem como o impacto orçamentário no contexto da saúde suplementar (SS) no Brasil.
MÉTODOS: Na análise econômica, utilizou-se o modelo de Markov baseado no Urticaria Activity Score for 7 days (UAS7), considerando-se os desfechos clínicos: anos de vida salvos com doença controlada (UAS7 = 0 ou UAS7 ≤ 6), e anos de vida ajustados à qualidade (QALY). Três razõesde custo-efetividadeincremental (RCEI) foram calculadas. O impacto orçamentário foi calculado com base em dados da SS, população elegível e o horizonte de 5 anos.
RESULTADOS: As RCEI calculadas para o desfecho anos de vida salvos com doença controlada nos horizontes de 3 e 5 anos foram R$ 108.935,42 e R$ 166.977,29, respectivamente. O impacto orçamentário, do primeiro ao quinto ano, da incorporação do Oma à SS para o tratamento de pacientes com UCE refratária variou entre R$ 65 milhões e R$ 157 milhões, que equivaleria a R$ 1,38/assistido no primeiro ano incorporação. Sendo assim, ao analisar os custos adicionais por desfecho adicional salvo, nota-se que a RCEI também se mostrou menor que três vezes o PIB per capita no Brasil, podendo-se dizer que o tratamento com Oma é custo-efetivo em comparação ao tratamento atual também neste desfecho.
CONCLUSÃO: A análise econômica demonstrou que o tratamento com Oma da UCE refratária ao tratamento com anti-histamínicos H1 em doses elevadas é custo-efetivo no cenário nacional, e a sua incorporação na SS é viável.
Descritores: Urticária crônica espontânea, omalizumabe, anti-histaminico H1, custo-efetividade, QALY.
Drug hypersensitivity: an alert in patients with autoimmune diseases
Mateus Rios; Luiz Rocha; Gladys Queiroz; Filipe W. Sarinho; Renata Vasconcelos; Almerinda Maria Rego; Emanuel Sarinho
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 64-69
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190011
PDF Português
OBJETIVO: Avaliar a hipersensibilidade a medicamentos em pacientes com o diagnóstico de doenças autoimunes.
MÉTODOS: Estudo clínico, analítico, do tipo caso-controle. Foram selecionadas 35 mulheres com doenças autoimunes e 35 sem esse diagnóstico que participaram do protocolo de pesquisa sobre antecedentes de hipersensibilidade a drogas.
RESULTADOS: As pacientes apresentavam idade variando de 16 a 66 anos, com a mediana semelhante nos dois grupos. A doença autoimune mais prevalente foi o lupus eritematoso sistêmico, 24/35 (68,5%). A proporção de hipersensibilidade a medicamentos, nas pacientes com doenças autoimunes, foi de 14/35 (40%), e apenas 2/35 (5,7%) no grupo controle (p = 0,0029). As reações de hipersensibilidade do tipo tardia foram as mais frequentes, e na maioria dos casos precederam o diagnóstico de doença autoimune em um total de cinco pacientes, sendo que destas cinco, duas apresentaram síndrome de Stevens Johnson, duas exantema maculopapular, e uma eritema fixo pigmentar. O grupo de drogas mais envolvido foi os anti-inflamatórios não esteroides, seguidos pelos anticonvulsivantes.
CONCLUSÃO: Hipersensibilidade a medicamentos foi mais frequente em pacientes portadoras de doenças autoimunes, e pode preceder o diagnóstico, especialmente se for do tipo tardia. Estudos adicionais multicêntricos para verificar uma eventual associação de hipersensibilidade a medicamentos e doenças autoimunes são necessários.
Descritores: Autoimunidade, hipersensibilidade a drogas, lúpus eritematoso sistêmico.
Corticosteroid contact dermatitis in patients with atopic dermatitis
Vanessa Bosi Bissi Denadai; Lara Tawil; Marina França de Paula Santos; Ana Flávia Faria de-Camargos; Ana Luísa Barbosa Belarmino; Paula Savioli Silveira; Veridiana Aun Rufino Pereira; Fátima Rodrigues Fernandes
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 70-76
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190012
PDF Português
OBJETIVO: Avaliar a sensibilização a corticoides tópicos e substâncias do teste de contato padrão e cosméticos em pacientes com dermatite atópica (DA) no Serviço de Alergia e Imunologia do HSPE-SP.
MÉTODO: Estudo retrospectivo com análise de prontuário de pacientes com DA, classificados de acordo com o SCORing Atopic Dermatitis (SCORAD) em leve, moderada e grave, que foram atendidos no ambulatório de Alergia e Imunologia do HSPE-SP, submetidos a teste de contato com baterias padrão, cosméticos, corticoides, incluindo furoato de mometasona.
RESULTADOS: Após análise estatística dos dados de 51 pacientes portadores de DA, foi identificada maior prevalência no gênero feminino (73%). Pacientes com DA moderada/grave apresentaram maior positividade (62%) para pelo menos uma substância. Foram mais propensos a positivar para teste de contato, pacientes maiores de 18 anos. As substâncias que foram mais positivas na bateria padrão foram: sulfato de níquel (33%), neomicina (10%), e bicromato de potássio e cloreto de cobalto (8% cada). O sulfato de níquel foi mais positivo no gênero feminino. Três (5,9%) pacientes apresentaram positividade para teste de contato com bateria de corticoides, sendo positivas substâncias betametasona 1%, budesonida 0,01% e butirato de hidrocortisona 1%, e todos eram portadores de DA leve. Foi identificada relação entre positividade para bateria de corticoides e sulfato de níquel.
CONCLUSÃO: Os testes de contato foram mais positivos em adultos. Houve maior sensibilidade para o sulfato de níquel no gênero feminino. Sensibilidade importante à neomicina na DA moderada/grave. Pacientes com alergia de contato por corticoides podem apresentar alergia a sulfato de níquel. Esse trabalho chama atenção para a porcentagem importante de pacientes com DA acometidos por alergia de contato por corticoides, sendo esse tipo alergia um problema emergente e que tem sido cada vez mais relatado na última década; porém, ainda são escassos os estudos envolvendo esse assunto.
Descritores: Dermatite atópica, dermatite de contato, corticosteroides.
Protein-losing enteropathy related to cryptococcosis: a differential diagnosis of secondary immunodeficiency
Rebeca Mussi Brugnolli; Jessica Bonfim Mendes Cosentino; Rafaella Amorim Gaia Duarte; Ana Catharina de Seixas Santos Nastri; Lucas Teixeira Vieira; Jorge Kalil; Octavio Grecco; Ana Karolina Barreto; Cristina Kokron; Myrthes Toledo Barros
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 77-80
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190013
PDF Português
A criptococose é uma doença oportunista que ocorre com maior frequência em pacientes imunossuprimidos, ocasionando piora clínica e imunológica importante. Porém, é raro quando a doença ocorre em pacientes imunocompetentes. Relatamos aqui um caso de paciente previamente hígido que evoluiu com enteropatia perdedora de proteína, hipogamaglobulinemia secundária causada por criptococose disseminada.
Descritores: Criptococose, enteropatias perdedoras de proteínas, imunologia.
How health professionals understand the term allergy: a clear and concise lexical evidence about a great challenge in education
Debora da-Silva, Bernardo Yassunobu Nakamatsu, Archangelo Padreca Fernandes, Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Jefferson Russo Victor
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 81-85
ResumoDOI: /10.5935/2526-5393.20190014
PDF Inglês
O termo alergia tem sido mal interpretado, embora a doença possa acometer até metade da população em alguns países. Este trabalho objetivou avaliar a compreensão desse termo por profissionais da área da saúde que residem na cidade de São Paulo. Duas questões foram feitas aos participantes: (1) O que é alergia? e (2) Você já desenvolveu ou já viu alguém desenvolvendo uma alergia? Contra o quê? Os dados foram obtidos após entrevistas com mais de 1.000 voluntários. Após a aplicação dos critérios de exclusão, 886 respostas foram consideradas, sendo 606 de profissionais atuantes na área da saúde e 280 de profissionais de outras áreas. Os textos foram submetidos a análise lexical e geração de nuvem de palavras. Como controle adicional, foi utilizada a análise lexical de um texto de referência que define o termo alergia. Os resultados mostraram que a metodologia de análise gerou um bom conhecimento sobre a compreensão do termo alergia e que os profissionais não conseguiram descrever o significado desse termo com precisão.
Descritores: Alergia e imunologia, profissionais de saúde, educação.
Reversible hypogammaglobulinemia secondary to anticonvulsant therapy in adult patients: report of three cases
Rebeca Mussi Brugnolli; Antonio Paulo Costa Penido; Paula Quadros Marques; Ana Karolina Barreto; Octavio Grecco; Jorge Kalil; Cristina Kokron; Myrthes Toledo Barros
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 86-88
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190015
PDF Português
A redução dos níveis de imunoglobulina relacionada ao uso de anticonvulsivantes e que cursa com infecções de repetição tem sido descrita nas últimas quatro décadas. O objetivo deste estudo é relatar três casos de pacientes adultos que evoluíram para hipogamaglobulinemia quando foram tratados com anticonvulsivantes. Os níveis de imunoglobulinas e a população de linfócitos se normalizaram quando as drogas foram suspensas. Deficiências de IgA e IgM relacionadas ao uso de anticonvulsivantes resultam em infecções de repetição, apesar de níveis baixos de IgG terem sido relatados em poucos estudos e relatos de casos isolados. Os mecanismos patofisiológicos da hipogamaglobulinemia secundária a essas classes de drogas não estão completamente elucidados, mas diversos estudos mostram a possibilidade de reversão da imunodeficiência depois da suspensão da medicação, principalmente na infância.
Descritores: Alergia e imunologia, imunodeficiência de variável comum, epilepsia.
MonoMAC and Emberger syndromes in a patient with GATA2 mutation
Mariana Jobim; Enilis Lima Abreu; Jacinta Bustamante; Carmen Oleaga; Tiago Severo Garcia; Luiz Jobim
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 89-92
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20190016
PDF Português
As mutações que ocorrem no gene GATA2 podem ocasionar um amplo espectro de doenças genéticas. Os pacientes podem ter anormalidades na hematopoiese, na linfangiogenesis e na resposta imunológica. Os fenótipos incluem algumas síndromes caracterizadas por monocitopenia e infecção por micobactéria (síndrome MonoMac), síndrome mielodisplásica familiar, leucemia mieloide crônica ou aguda, síndrome de Emberger (linfedema primário), e mais raramente neutropenia, anemia aplástica e deficiência isolada de células NK. A idade da apresentação clínica pode variar desde a infância até a idade adulta. A deficiência autossômica dominante de GATA2 pode permanecer clinicamente silenciosa por décadas, ou mesmo durante toda a vida. Descrevemos o caso de uma jovem brasileira que apresentou a maioria dos problemas ligados à mutação no gene GATA2, observando-se as duas síndromes: MonoMAC e Emberger.
Descritores: Fator de transcrição GATA2, monócitos, infecções por Mycobacterium.
Food patch testing in the etiological diagnosis of eosinophilic esophagitis: useful or not?
Renan Augusto Pereira; Renata Rodrigues Cocco; Dirceu Solé; Marcia Carvalho Mallozi; Carolina Sanchez Aranda
Arq Asma Alerg Imunol 2019;3(1): 93-94
DOI: 10.5935/2526-5393.20190017
PDF Português