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Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Angioedema vibratório

Vibratory angioedema

Márcia Merylane de Alencar Aquino Onofre1,2; Adrianni Barros Costa2; Paulo Eduardo Silva Belluco3

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):225-28

Resumo PDF Português

Angioedema vibratório é uma forma rara de urticária induzida, que pode ser de caráter familiar ou adquirido. Este artigo descreve um caso clínico de uma mulher, com 33 anos de idade, fisioterapeuta, que iniciou sinais de edema e dor local após atividades de lazer ainda na adolescência e se intensificou posteriormente durante atividades profissionais. Aspectos fisiopatológicos foram discutidos, assim como avaliação laboratorial e testes de provocação. Objetivamos com este relato, ressaltar uma patologia incomum, mas que pode ter grande impacto na qualidade de vida do paciente, necessitando assim de um olhar minucioso do médico na prática clínica. Entendemos que neste caso o angioedema vibratório é efetivamente uma doença ocupacional. Constatamos que de modo geral para urticárias crônicas induzidas e no particular para angioedema vibratório, a história clínica minuciosa é a melhor forma de se obter o diagnóstico.

Descritores: Angioedema vibratório, urticária física, doença ocupacional.

Atualização da bateria padrão

Baseline series update

Paulo Eduardo Silva Belluco

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):551-552

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Conexão da Alergia com a Odontologia: precisamos construir pontes

Connecting Allergy and Dentistry: we need to build bridges

Paulo Eduardo Silva Belluco; Eduardo Souza Lima

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):180-182

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Dermatite de contato à metilisotiazolinona - estamos atentos a essa epidemia?

Contact dermatitis due to methylisothiazolinone - are we aware of this epidemic?

Paulo Eduardo Silva Belluco1; Pedro Giavina-Bianchi2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):139-142

Resumo PDF Português

Metilclorotiazolinona e metilisotiazolinona (MCI/MI) são os ingredientes ativos no Kathon CG®, um conservante de cosméticos no mercado desde os anos 80. Eles aparecem numa mistura de conservantes na proporção de 3:1. Metilisotiazolinona (MI) isolada tinha sido aprovada como conservante desde 2005, uma vez que foi considerada menos sensibilizante comparado à porção clorada. Entretanto, ela tem sido usada numa concentração muito maior para ser efetiva, e isso tem causado a atual epidemia de alergia a essa substância. O objetivo dessa revisão foi examinar o atual surto de casos de alergia de contato a metilisotiazolinona (MI) no mundo, um fenômeno que tem sido observado em vários países, inclusive no Brasil. As fontes de dados incluíram os principais artigos originais e revisões indexadas nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e SciELO que foram publicadas nos últimos anos. Os resultados mostram elevado grau de positividade de testes de contato tanto à associação MCI/MI quanto à MI isolada, e significativo aumento da prevalência de alergia a esta substância nos últimos anos. Em conclusão, alertamos que devemos estar atentos a esse importante conservante. Salientamos que a associação MCI/MI nos testes pode não diagnosticar casos de alergia à MI. Apesar dessa substância isolada não se encontrar na bateria padrão brasileira, a pesquisa de sua sensibilidade é fundamental.

Descritores: Dermatite de contato, metilclorotiazolinona, metilisotiazolinona.

Dermatite de contato aos alquil glicosídeos: estamos cientes da importância?

Contact dermatitis to alkyl glycosides: are we aware of its importance?

Paulo Eduardo Silva Belluco1; Carolina Tavares De-Alcântara2; Jullia Eduarda Feijó Belluco3; Maurício Domingues Ferreira4; Rosana Zabulon Feijó Belluco1; Fabíola da Silva Maciel Azevedo5

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):371-376

Resumo PDF Português

Os alquil glicosídeos são surfactantes não iônicos derivados de álcoois graxos e glicose. São amplamente utilizados em produtos de higiene pessoal, como xampus, filtros solares e hidratantes, devido às suas propriedades suaves e biodegradáveis. Importantes casos de dermatite de contato alérgica a substâncias desta família têm sido relatados. As fontes da pesquisa incluíram artigos científicos publicados nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS. Os critérios de seleção dos artigos incluídos abordam a dermatite de contato relacionada aos alquil glicosídeos, publicados nos últimos 10 anos, em inglês e português, e com seres humanos como sujeitos de estudo. A dermatite de contato aos alquil glicosídeos é uma condição significativa e emergente, devido ao uso disseminado desses surfactantes. Sua prevalência é relativamente alta, mas muitas vezes subestimada devido à ausência de inclusão de elementos desta família em muitas baterias padrões. No entanto, decil glicosídeo já havia sido incluído em série americana e foi recentemente incluído na série base europeia. Diante disso, destacamos a necessidade de incluir os alquil glicosídeos em série base nacional e em série de cosméticos, para não deixarmos oculta esta alergia de contato. Desta forma, poderíamos diagnosticar adequadamente os casos suspeitos, e com isso desenvolver estratégias de prevenção mais eficazes, como a inovação na formulação de produtos alternativos.

Descritores: Dermatite alérgica de contato, glicosídeos, tensoativos, cosméticos.

Enfim, uma boa notícia...

Paulo Eduardo Silva Belluco

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):491-493

PDF Português

Imunoterapia com alérgenos fúngicos. Podemos considerá-la como medicina de precisão?

Immunotherapy with fungal allergens. Can we consider it precision medicine?

Maurício Domingues Ferreira1; Paulo Eduardo Silva Belluco2

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):283-284

PDF Português

Prevalência de sensibilização a alérgenos de contato no Brasil

Prevalence of sensitization to contact allergens in Brazil

Claudia dos Santos Dutra Bernhardt1; Eliana Toledo2; Kleiser Aparecida Pereira Mendes3; Melissa Thiesen Tumelero4; Anne-Rose Leopoldina Wiederkehr Bau5; Cristina Worm Weber6; Juliano José Jorge7; Octavio Grecco8; Paulo Eduardo Silva Belluco9; Vanessa Ambrósio Batigalia2; Fabio Chigres Kuschnir10; Ekaterini Simões Goudoris11; Mara Morelo Rocha Felix12; Dirceu Solé13

Braz J Allergy Immunol. 2024;8(4):407-412

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A dermatite de contato alérgica é um subtipo de dermatite de contato, desencadeada por mecanismos imunológicos. O teste de contato é o procedimento diagnóstico padrão ouro, e a bateria empregada deve basear-se em uma série de haptenos mais prevalentes e relevantes para cada população. O objetivo do estudo foi conhecer a prevalência de sensibilização aos alérgenos da bateria padrão brasileira, utilizados na prática clínica, em pacientes com suspeita de dermatite de contato.
MÉTODOS: Estudo transversal observacional de testes de contato com a bateria padrão brasileira composta por 30 substâncias em pacientes com suspeita de dermatite de contato.
RESULTADOS: Entre os 2.996 testes de contato realizados, 2.054 (68,6%) foram positivos a pelo menos um alérgeno, e 31,4% foram negativos a todos os alérgenos. Os mais frequentemente positivos foram: sulfato de níquel (29,9%), timerosal (16%), cobalto (15,3%), perfume mix (15,1%), e bálsamo-do-peru (8,6%).
CONCLUSÃO: O níquel permanece como causa mais frequente de sensibilização de contato na nossa população. Entretanto, em cerca de 30% dos testes não foi identificada a substância causadora da doença. Estudos para conhecer a prevalência de sensibilização aos alérgenos de contato devem ser realizados de forma seriada em diferentes populações para avaliar as mudanças ao longo do tempo.

Descritores: Dermatite de contato, dermatite alérgica de contato, níquel, haptenos, estudos epidemiológicos.

Síndrome de Melkersson-Rosenthal

Melkersson-Rosenthal syndrome

Adriana Pereira de Lira Marques1; Paulo Eduardo Silva Belluco2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):326-330

Resumo PDF Português

A síndrome de Melkersson-Rosenthal é uma doença rara que pode se apresentar como uma tríade clássica de edema orofacial, paralisia facial e língua fissurada ou, mais frequentemente, com características oligo/monossintomáticas. Relatamos um caso que aportou a um alergista para o diagnóstico de um angioedema, e que na avaliação se configurou como a síndrome completa. Diagnósticos diferenciais com angioedema alérgico, hereditário, idiopático e com outras patologias devem ser considerados. Apesar de o diagnóstico ser clínico, a biópsia cutânea foi relevante. Objetivamos alertar o especialista que se depara com angioedema crônico recorrente sobre essa patologia.

Descritores: Síndrome de Melkersson-Rosenthal, angioedema, paralisia facial, língua fissurada.

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