Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai
ASBAI 2019/2020 term: a sense of accomplishment
Flavio Sano
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 377-8
DOI: 10.5935/2526-5393.20200059
PDF Português
Biomarkers may guide the choice of biologics in asthma treatment
Rosana Câmara Agondi
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 379-81
DOI: 10.5935/2526-5393.20200060
PDF Português
Clinical practice guidelines: screening, diagnosis and management of acute events and prophylaxis of hereditary angioedema - Part I: Diagnostic approach
Óscar Calderón Llosa; Danny Roy Muñoz Campos; José Ignacio Larco Sousa; Erika Arruda-Chaves; Enrique Cachay Rojas; Javier Rolando Pérez Rojas; Edgar Emilio Matos Benavides; Jeanett Feliciana Carrillo Bermúdez; Mijahil Pavel Cornejo Ortega; Eduardo Tapia Risco; Gonzalo Deza Ruiz; José Enrique Gereda Solari; Jorge Arturo Aguilar Segura; Liliana Mateo Florián; Carlos Enrique Arauco Mejía; Marco Julio García Reynoso; Silvia Vargas Chugo; Isabel Chaw Ortega; Karina Castilla Montes; Carolina Castilla Montes
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 382-93
ResumenDOI: 10.5935/2526-5393.20200061
PDF Português
El angioedema hereditario (AEH) es una enfermedad genética rara, con una prevalencia aproximada entre 1 por cada 50.000 habitantes, caracterizada por episodios de edemas a nivel subcutáneo y de mucosas (abdominal, genitourinario, respiratoria), siendo potencialmente mortal cuando hay afectación de la laringe. En Perú se estiman 600 pacientes con AEH. El AEH se puede clasificar del siguiente modo: con deficiencia del inhibidor de C1 (tipos I y II), y sin deficiencia del inhibidor de C1 (denominado anteriormente tipo III). El diagnóstico de laboratorio incluye prueba de complemento C4, prueba cuantitativa y cualitativa para inhibidor de C1 esterasa, y estudios genéticos.
Palabras clave: Angioedema hereditario, tamizaje, diagnóstico, guía de práctica clínica
Clinical practice guidelines: screening, diagnosis and management of acute events and prophylaxis of hereditary angioedema - Part II: Management and treatment
Óscar Calderón Llosa; Danny Roy Muñoz Campos; José Ignacio Larco Sousa; Erika Arruda-Chaves; Enrique Cachay Rojas; Javier Rolando Pérez Rojas; Edgar Emilio Matos Benavides; Jeanett Feliciana Carrillo Bermúdez; Mijahil Pavel Cornejo Ortega; Eduardo Tapia Risco; Gonzalo Deza Ruiz; José Enrique Gereda Solari; Jorge Arturo Aguilar Segura; Liliana Mateo Florián; Carlos Enrique Arauco Mejía; Marco Julio García Reynoso; Silvia Vargas Chugo; Isabel Chaw Ortega; Karina Castilla Montes; Carolina Castilla Montes
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 394-414
ResumenDOI: 10.5935/2526-5393.20200062
PDF Português
El angioedema hereditario (AEH) es una enfermedad genética rara, con una prevalencia aproximada entre 1 por cada 50.000 habitantes, caracterizada por episodios de edemas a nivel subcutáneo y de mucosas (abdominal, genitourinario, respiratoria), siendo potencialmente mortal cuando hay afectación de la laringe. En Perú se estiman 600 pacientes con AEH. El AEH se puede clasificar del siguiente modo: con deficiencia del inhibidor de C1 (tipos I y II), y sin deficiencia del inhibidor de C1 (denominado anteriormente tipo III). El diagnóstico de laboratorio incluye prueba de complemento C4, prueba cuantitativa y cualitativa para inhibidor de C1 esterasa, y estudios genéticos. Existen tratamientos específicos a nivel mundial para crisis agudas y profilaxis en AEH. Sin embargo, en Perú el único tratamiento registrado actualmente es el ecallantide, útil en crisis agudas; además, podemos utilizar tratamientos alternativos como el ácido tranexámico y el danazol. En esta segunda parte de la Guía de Práctica Clínica, presentamos las recomendaciones para el manejo y el tratamiento del AEH.
Palabras clave: Angioedema hereditario, tamizaje, diagnóstico, manejo, profilaxis, guía de práctica clínica.
IgE-mediated food allergy to cow's milk and egg: baked recipe suggestions
Elaine Cristina de Almeida Kotchetkoff; Raquel Bicudo Mendonça; Renata Magalhães Boaventura; Carolina Sanchez Aranda; Roseli Oselka Saccardo Sarni
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 415-22
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200063
PDF Português
OBJETIVO: Cerca de 50% dos indivíduos com alergia ao leite de vaca e ao ovo podem tolerar esses alimentos em sua forma termicamente tratada. O consumo desses alimentos, mesmo que termicamente tratados, pode ampliar a variedade da dieta de crianças com alergia alimentar. O presente artigo tem como objetivo propor receitas culinárias com leite de vaca e ovo tratados termicamente para serem usadas em teste de provocação oral.
MÉTODOS: Alguns critérios foram adotados para elaboração das receitas: quantidade de proteína alergênica testada por porção (leite de vaca - 1,3 g; ovo - 2,0 g), tempo (30 minutos), temperatura de cocção (180 °C), os ingredientes que devem compor a receita (farinha de trigo como principal ingrediente), volume final da porção a ser oferecida, além de questões de ordem prática relacionadas ao preparo e oferta das preparações.
RESULTADOS: No total foram desenvolvidas dez receitas termicamente tratadas, sendo cinco com leite de vaca (três receitas de bolinho - básica, sem açúcar e sem ovo de galinha; duas receitas de tortinha salgada - básica e sem ovo de galinha) e cinco com ovo de galinha (três receitas de bolinho - básica, sem açúcar, e sem leite de vaca; duas receitas de tortinha salgada - básica e sem leite de vaca).
CONCLUSÃO: É de extrema importância que o teste de provocação oral seja realizado de maneira rotineira e com preparações adequadas e padronizadas, e, em nosso conhecimento, esse é o primeiro estudo nacional que propõe várias receitas tratadas termicamente para auxiliar serviços especializados que atendem pacientes com alergia alimentar.
Descritores: Hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, hipersensibilidade a leite, hipersensibilidade a ovo
Atmospheric pollution in Latin America: impact on health and current regulation - report of the Aerobiology Committee of the Latin American Society of Asthma, Allergy and Immunology
Guillermo Guidos Fogelbach; German Dario Ramon; Patricia Latour Staffeld; Alfonso Mario Cepeda Sarabia; César Augusto Sandino Reyes López; Perla Alcaraz Duarte; Oscar Manuel Calderón; Freya Helena Campos Romero; Sandra Gonzalez Diaz; Rosmary Stanley De-Ramos; Pedro Piraino; Maria Susana Repka-Ramirez; Juan Carlos Sisul; Cindy Elizabeth de Lira Quezada; Rosalaura Villarreal Gonzalez; Rosa Ivett Guzman-Avilán; Barbara Gonçalves da Silva; Juan Carlos Fernandez de Cordova Aguirre
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 423-34
ResumenDOI: 10.5935/2526-5393.20200064
PDF Português
La contaminación ambiental, en todas sus vertientes, tiene un efecto de enormes dimensiones no sólo sobre la existencia del planeta, sino también sobre la salud de la humanidad. América Latina es una región privilegiada ambientalmente, debido a su gran acervo de patrimonio natural, biodiversidad y posibilidades de provisión de servicios ambientales. Pero, a su vez, es una de las regiones más urbanizadas del orbe, con las afectaciones y presión al medio ambiente que esto implica, principalmente en la calidad del aire que se respira, derivadas de antiguos patrones productivos y de ocupación territorial, que se han agudizado como consecuencia del modelo de desarrollo predominante. Los efectos sobre la salud humana de diversas sustancias contaminantes están relacionados a procesos inflamatorios sobre mucosas y al aumento de la morbimortalidad en personas con enfermedades preexistentes, principalmente de los sistemas neurológico, cardiaco y respiratorio, en particular las enfermedades alérgicas respiratorias. La región latinoamericana enfrenta importantes problemas ambientales, determinados por los patrones de uso de sus recursos naturales, los sistemas de producción, los hábitos de consumo de las poblaciones humanas y la regulación gubernamental ambiental, que en muchos casos es laxa o pobremente implementada por los gobiernos en turno.
Palabras clave: Contaminación ambiental, medio ambiente, contaminación, salud.
"Experiencing" an allergy to marijuana (Cannabis sativa), and the reasons for staying "aware"
José Elabras Filho; Solange Oliveira Rodrigues Valle; Sérgio Duarte Dortas Junior
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 435-40
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200065
PDF Português
O primeiro relato de reação alérgica à Cannabis sativa foi publicado em 1971, com a descrição de uma mulher de 29 anos que após fumar maconha pela primeira vez apresentou sintomas compatíveis com uma reação anafilática. A alergia à maconha pode manifestar-se por sintomas diversos, inclusive graves e generalizados, com reações cruzadas, principalmente, mas não exclusivamente, com frutas e vegetais. Portanto, é de suma importância familiarizar-se com os sinais e sintomas da alergia à Cannabis, conhecer as opções disponíveis para o diagnóstico, as perspectivas de tratamento e como orientar o paciente. Esta revisão tem por objetivo destacar a diversidade de rotas de sensibilização e reações à planta, enfatizando a heterogeneidade de apresentações da alergia à Cannabis.
Descritores: Cannabis, alergia e imunologia, alérgenos, hipersensibilidade imediata, anafilaxia
Prevalence and factors associated with symptoms of atopic eczema in adolescents and adults living in southern Brazil - Global Asthma Network (GAN) results
Marilyn Urrutia-Pereira; Lucas Pitrez Mocellin; Herberto Chong-Neto; Laura Simon; Pietro Rianelli; Dirceu Solé
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 441-6
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200066
PDF Português
OBJETIVO: Embora o objetivo da Rede Global de Asma (GAN) seja entender o estado atual do eczema atópico (EA), sua prevenção e melhoria geral em seu manejo, particularmente em países de baixa e média renda, ela permite a avaliação de outras doenças alérgicas, como a asma (A) e a rinite alérgica (RA). Nosso objetivo foi determinar a prevalência de EA e fatores associados em adolescentes e seus pais/responsáveis.
MÉTODO: Adolescentes (13-14 anos; n = 1.058) e seus pais/responsáveis (média = 42,1 anos; n = 896) residentes na cidade de Uruguaiana, RS, sul do Brasil, responderam aos questionários padrão do GAN.
RESULTADOS: A prevalência de EA em adolescentes foi de 8%, e a de formas graves foi de 1,3%, com predomínio no sexo feminino (67,8%). Nos adultos, a prevalência de EA foi de 3,1%. Alguns fatores de risco associados ao EA em adolescentes incluem o consumo de azeite ou de margarina. Em adultos, a exposição à umidade e manchas no passado e atual, uso de cigarros eletrônicos/narguilé, e consumo de outros laticínios foram associados a risco, e o consumo de arroz a proteção.
CONCLUSÕES: A prevalência de EA em adolescentes é alta e predomina em mulheres, assim como o diagnóstico médico de EA em adultos residentes em Uruguaiana. Fatores ambientais, especialmente hábitos alimentares e umidade no domicílio, foram associados aos achados em ambos os grupos.
Descritores: Eczema atópico, dermatite atópica, fatores de risco, prevalência, adolescentes, adultos, Global Asthma Network.
Economic burden of chronic urticaria in Brazil: a 1 year real life study
Priscilla Filippo Alvim de M. Santos; Fabio Chigres Kuschnir; Gabriela Andrade Coelho Dias; Vivian Pena Ruiz; Saint Clair Gomes Junior; Eduardo Costa F. Silva
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 447-57
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200067
PDF Português
INTRODUÇÃO: Os custos da urticária crônica (UC) são desconhecidos no Brasil. O objetivo deste estudo é descrever os custos relacionados ao seu tratamento.
MÉTODOS: Estudo longitudinal descritivo de pacientes com urticária crônica espontânea e/ou urticária crônica induzível, que compareceram a pelo menos quatro consultas em um ambulatório especializado em um período de 12 meses. Foram excluídos aqueles com outras doenças de pele e que interromperam o tratamento. Os pacientes foram submetidos a testes de provocação, avaliação objetiva e tratamento de acordo com as diretrizes mais recentes. Dados sobre custos diretos e indiretos do tratamento foram coletados em cada visita. Foram utilizados os testes qui-quadrado, Mann-Whitney, Anova, t-pareado, post-hoc Tukey, e Wilcoxon's. Foi considerado significativo p < 0,05.
RESULTADOS: De novembro de 2016 a dezembro de 2018, 55 pacientes dos 68 inscritos completaram o protocolo. O custo do absenteísmo foi de US$ 21.125,84, e o transporte, de US$ 3.755,69. O custo indireto total foi de US$ 24.881,53 (US$ 452,39 paciente-ano; DP ± 61,11). As despesas com consultas foram de US$ 3.838,17, e o custo total de exames laboratoriais foi de US$ 6.607,39. O custo total com medicamentos foi de US$ 174.697,58, dos quais US$ 141.582,91 relacionados ao uso de omalizumabe em 12 pacientes. O custo direto total foi de US$ 185.143,12 (US$ 3.366,23 por paciente-ano, DP ± 6.446,58), resultando em um custo anual global relacionado à doença de US$ 210.024,67 (US$ 3.818,63 paciente-ano). Quanto maior a renda familiar, maiores os custos com a urticária crônica.
CONCLUSÃO: A UC tem um custo significativo para a população do estudo. O custo médio total estimado foi de US$ 3.818,63 paciente-ano. Os altos custos com medicamentos, aumentados pelo uso do omalizumabe, que é uma opção eficaz em pacientes com altas doses de anti-histamínicos, resultam na maior carga econômica entre os pacientes com UC.
Descritores: Análise de custo, qualidade de vida, terapêutica, urticária.
Methotrexate in children and adolescents with atopic dermatitis: a case series
Alana Ferraz Diniz; Dayanne Mota Veloso Bruscky; Ana Carla Augusto Moura Falcão; Ana Caroline Cavalcanti Dela Bianca Melo; Décio Medeiros Peixoto; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 458-63
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200068
PDF Português
INTRODUÇÃO: A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica da pele que nas suas formas moderadas e graves afeta profundamente a qualidade de vida dos seus portadores e familiares. O metotrexato tem sido indicado off-label para casos graves e refratários em crianças e adolescentes, pois é uma opção terapêutica acessível e de baixo custo. Existe uma escassez de publicações envolvendo a medicação, sobretudo na faixa etária pediátrica.
OBJETIVO E MÉTODO: O presente estudo busca avaliar as características clínicas das crianças e adolescentes em uso atual ou prévio de metotrexato para tratamento de dermatite atópica moderada ou grave. Foram incluídos 10 pacientes, 60% do gênero masculino, mediana de idade no início do metotrexato de 14 anos (variando de 3 a 18 anos), e mediana do tempo de evolução da dermatite atópica de 14 anos (variando de 3 a 17 anos). Rinite alérgica e asma em 100% e 50% casos, respectivamente, e transtornos psíquicos em 60%.
RESULTADOS: Seis pacientes obtiveram melhora clínica com mediana de tempo de 9 meses (variando de 4 a 14 meses) e mediana do Scoring Atopic Dermatitis inicial de 50,5 (IIQ 13,8) e de 32,5 (IIQ 24,3) após 12 a 15 meses de tratamento. Efeitos adversos foram observados em 20% dos casos, e suspensão do metotrexato em apenas um paciente.
CONCLUSÃO: Nesta série de casos com dez pacientes houve melhora clínica em seis, com poucos efeitos adversos, sendo uma alternativa terapêutica válida.
Descritores: Dermatite atópica, metotrexato, criança, adolescente
Caracterização do perfil de sensibilização molecular de doentes alérgicos à picada de abelha - Associação com a gravidade da reação?
Catarina Coutinho; Fernando Pineda; Miriam Castillo; Elisa Pedro; Maria Conceição Pereira-Santos
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 464-70
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200069
PDF Português
INTRODUÇÃO: A alergia ao veneno de abelha (VA) é uma causa frequente de anafilaxia em adultos e está muitas vezes associada a reações graves. O diagnóstico por componentes moleculares (CRD) contribui para uma melhor caracterização desta alergia.
OBJETIVOS: Caracterização do perfil de sensibilização molecular de doentes alérgicos ao veneno de abelha e possível correlação com a gravidade da reação.
MATERIAL E MÉTODOS: Selecionaram-se doentes com história de alergia a VA, testes cutâneos e IgE específica (sIgE) positivos para VA. Avaliou-se o perfil alergênico por CRD e por Western Blot, utilizando extrato de VA bem caracterizado.
RESULTADOS: 44 doentes, 30 (68,2%) sexo masculino. Média de idades 48,9 ± 17,9 anos, 11 (25%) com reacções locais exuberantes e 33 (75%) com reações sistêmicas à picada (SSR). Um doente tinha sIgE negativa para VA, mas Api m 1, Api m 5 e Api m 10 positivas. A frequência de sensibilização para VA, Api m 1, Api m 2, Api m 3, Api m 5 e Api m 10 foi 97,7%; 75%; 47,7%; 20,5%; 40,9% e 61,4%, respectivamente. Cinco (11,4%) doentes estavam sensibilizados a todos os componentes. Por associação de CRD, detectaram-se 5 (11,4%) doentes sensibilizados apenas a Api m 1, 8 (18,2%) a Api m 1/Api m 3/Api m 10, e 16 (36,6%) a Api m 1/Api m 10. Vinte e oito (84,8%) doentes com SSR tinham Api m 1 positiva e 20 (60,6%) tinham Api m 1/Api m 10 simultaneamente positivas. Observou-se uma diferença estatisticamente significativa para a Api m 1 entre doentes com reações locais exuberantes e sistêmicas (p = 0,0104). Os perfis detectados por Western Blot foram semelhantes, de referir, à detecção de Api m 6 em 28 (64%) e Api m 4 em 16 (36%) dos doentes.
CONCLUSÃO: A análise do perfil de sensibilização através de CRD e a sua associação aumentam a precisão do diagnóstico de alergia a VA. Sensibilização simultânea a Api m 1 e Api m 10 identificados tanto por CRD como por perfil eletroforético, pode estar associada à ocorrência de SSR. Destaca-se a sensibilização a Api m 6 em > 50% dos doentes, podendo ser considerado um alergênio major, e a Api m 4, possivelmente associado a reações durante a imunoterapia com VA.
Descritores: Alergia, veneno de abelha, reação local exuberante, reação sistêmica à picada, diagnóstico molecular, Western Blot.
Do adult asthmatic patients receive guidance on physical activity? A mixed methods approach
Jhéssica Ferreira Alves Vilela; Isabella da Silva Teixeira; Cristina Martins Coelho; Hugo Henrique Oliveira; Bárbara Bragança Badaró; Marissa Rocha Santos; Laura Alves Cabral; Cristino Carneiro Oliveira
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 471-9
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200070
PDF Português
INTRODUÇÃO: A asma é uma doença respiratória caracterizada por sintomas como sibilo à ausculta pulmonar, dispneia e tosse, causados por limitação variável ao fluxo aéreo expiratório. A prática de atividades física pode auxiliar o controle da doença.
OBJETIVO: Investigar o nível de atividade física de asmáticos adultos, e como estes indivíduos reportam receber orientação dos profissionais de saúde quanto à realização de atividade física.
MÉTODO: Este estudo de métodos mistos foi realizado com indivíduos asmáticos, com idade superior a 18 anos. Os participantes realizaram teste de função pulmonar, responderam questionários sobre atividade física e entrevista semiestruturada. A entrevista foi realizada com questões voltadas ao tema central da pesquisa, as respostas foram transcritas de forma literal e analisadas por meio de metodologia da análise de conteúdo.
RESULTADOS: Vinte e cinco indivíduos participaram do estudo, a maioria do sexo feminino (n = 18; 72,0%) e idade média de 36 anos. A maioria dos indivíduos eram "irregularmente ativos" dos tipos A e B (n = 13; 52,0%). Foram identificados sete temas principais nos discursos: "conhecimento sobre os efeitos da atividade física regular" (n = 23; 92,0%), "atividade física específica para pacientes asmáticos" (n = 21; 84,0%), e "influência da orientação de um profissional de saúde" (n = 20; 80,0%).
CONCLUSÃO: Os indivíduos asmáticos reportaram receber orientações dos profissionais de saúde quanto aos benefícios da prática regular de atividade física. Porém, estas informações podem ser insuficientes quanto ao tipo e frequência dos exercícios, modalidades apropriadas, manejo de possíveis sintomas durante ou após a prática da atividade e como preveni-los. Orientações adequadas sobre a prática da atividade regular para indivíduos asmáticos podem contribuir para o automanejo da doença.
Descritores: Asma, exercício físico, pessoal de saúde, educação em saúde.
Kounis syndrome - Report of 4 cases
Catarina Coutinho; Marta Neto; Manuel Branco-Ferreira; Leonor Viegas; Manuel Pereira-Barbosa
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 480-6
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200071
PDF Inglês
A síndrome de Kounis caracteriza-se pela ocorrência de uma síndrome coronária aguda no contexto de uma reação alérgica concomitante desencadeada por exposição a um alergênio. A sua incidência real é desconhecida e não há consenso relativamente à abordagem, uma vez que a maioria dos dados provem de relatos de casos. A síndrome de Kounis não parece ser uma entidade rara, mas é infrequentemente diagnosticada. Apresentamos quatro casos, a sua apresentação clínica e abordagem diagnóstica e terapêutica. Todos os doentes, com idades entre os 44 e os 83 anos, se apresentaram com anafilaxia e dor torácica. Os fatores desencadeantes foram fármacos: anti-inflamatórios não esteroides e antibióticos. Torna-se importante reconhecer a síndrome de Kounis, de modo a que possa ser feita investigação adequada e prevenidos novos eventos. A grande dificuldade reside no fato de que o tratamento das duas entidades (Reação de hipersensibilidade e Síndrome coronária aguda), pode agravar uma à outra. São necessários estudos prospetivos alargados de modo a estabelecer diretrizes definitivas para o tratamento destes doentes.
Descritores: Síndrome de Kounis, síndrome coronária aguda, anafilaxia, alergia.
Accidental use of an adrenaline autoinjector
Vanessa Tavares Pereira; Thiago Said Daibes Pereira; Bruno Emanuel Carvalho Oliveira; Ana Carolina Batista Pamplona de Freitas; Marco Antônio Camarão Pinheiro
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 487-8
ResumoDOI: 10.5935/2526-5393.20200072
PDF Português
A anafilaxia é uma reação alérgica potencialmente fatal. Autoinjetor pode ser prescrito para tratamento precoce nesses casos. Relatamos o caso de uma criança que fez uso acidental de adrenalina autoinjetora que ao exame de imagem evidenciou falange distal com fratura. Objetivamos alertar a importância de orientar o paciente e seus familiares acerca do uso correto desse dispositivo.
Descritores: Epinefrina, autoinjetor, lesão acidental.
Pedro Giavina-Bianchi
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 489-491
DOI: 10.5935/2526-5393.20200074
PDF Português
Paulo Eduardo Silva Belluco
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 491-493
DOI: 10.5935/2526-5393.20200075
PDF Português
Juliana F. Bianchini Garcia; Pedro Giavina-Bianchi
Arq Asma Alerg Imunol 2020;4(4): 493-494
DOI: 10.5935/2526-5393.20200076
PDF Português