Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai
The power of exercise: in asthma and in chronic pulmonary obstructive disease
L. Karla Arruda, MD, PhD
Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2): 35-39
DOI: 10.5935/2318-5015.20150009
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Exercise-induced anaphylaxis: state of the art
Mario Geller, MD, MACP, FAAAAI, FACAAI
Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2): 40-46
ResumoDOI: 10.5935/2318-5015.20150010
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A prevalência de anafilaxia induzida por exercício é estimada em cerca de 2,3-5% de todos os casos de anafilaxia. As manifestaçoes clínicas da anafilaxia induzida pelo exercício incluem fadiga, rubor, aumento da sensaçao de calor, prurido difuso, urticária, angioedema, broncoespasmo, dispneia, quaisquer sintomas gastrointestinais, hipotensao, choque cardiocirculatório e edema laríngeo. O principal diagnóstico diferencial se dá com a urticária colinérgica, que também pode ocasionalmente apresentar anafilaxia. A anafilaxia induzida por exercício pode estar associada a alimentos, com ou sem sensibilizaçao IgE-específica. Os alimentos mais comumente envolvidos sao trigo (epítopo ômega-5-gliadina), frutos do mar (especialmente camarao), aipo, milho, leite de vaca, banana, farinhas contaminadas com ácaros e amendoim. Curiosamente, exercícios aeróbicos isolados, assim como somente a ingestao dos alimentos alergênicos sem exercícios associados, nao causam anafilaxia nesses pacientes. O efeito sinérgico dos dois fatores indutores é necessário para a ocorrência das manifestaçoes anafiláticas. Pode haver fármaco-dependência na anafilaxia induzida por exercício. Os fármacos e produtos químicos envolvidos incluem aspirina e outros anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), antibióticos (cefalosporinas) e os chamados suplementos energizadores anticatabólicos, como beta-hidroximetilbutirato. Recomenda-se evitar a ingestao dos alimentos que desencadeiam a reaçao quando possível e, nas zonas temperadas do planeta, uma medida adicional de prevençao é nao se exercitar quando há alta exposiçao ambiental aos polens para pacientes atópicos, realizando portanto o exercício em ambiente fechado. Também é aconselhável evitar o exercício em condiçoes climáticas extremas, de muito calor, muito frio ou em ambientes bastante úmidos. O anticorpo monoclonal anti-IgE (omalizumabe) pode estabilizar mastócitos pela regulaçao negativa da expressao de receptores de alta afinidade para IgE (FcεRI), e tem sido demonstrado que esta estratégia terapêutica previne anafilaxia. Epinefrina autoinjetora e educaçao elucidativa para pacientes, extensiva aos familiares, sao essenciais para pacientes com anafilaxia induzida por exercício, bem como para todas as pessoas envolvidas na prática de exercícios e esportes, para diagnóstico e prevençao apropriados, e conduta terapêutica bem sucedida.
Descritores: Anafilaxia, exercício, alimentos, anti-inflamatórios nao esteroides, hipersensibilidade a trigo, gliadina.
Exercise-induced bronchospasm in the athlete
José Angelo Rizzo MD, PhD; Adelmir Souza-Machado, MD, PhD; Flávio Sano, MD, PhD; Alvaro Augusto Souza da Cruz Filho, MD, PhD; Faradiba Sarquis Serpa, MD, MSc; Gustavo Falbo Wandalsen, MD, PhD; Janaina Michelle Lima Melo, MD, PhD; Marcelo Vivolo Aun, MD; Pedro Francisco Giavina Bianchi Jr.; José Laerte Boechat, MD, PhD; Eduardo Costa de Freitas Silva, MD, PhD
Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2): 47-55
ResumoDOI: 10.5935/2318-5015.20150011
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No presente artigo, os autores realizam uma revisao narrativa sobre a definiçao, prevalência, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento do broncoespasmo induzido pelo exercício em atletas. A prevalência varia de acordo com os critérios diagnósticos adotados, mas nos estudos que empregaram métodos objetivos, pode alcançar até 39% nos atletas de nataçao nao asmáticos, e 51% em atletas de futebol asmáticos. Sao discutidos os aspectos fisiopatológicos do broncoespasmo induzido pelo exercício, incluindo o papel da desidrataçao e da inflamaçao das vias aéreas nos atletas. Para o diagnóstico, sao mostrados dados que confirmam ser inadequado o diagnóstico baseado apenas em critérios clínicos, e é apresentada uma avaliaçao crítica dos métodos objetivos mais empregados para confirmaçao diagnóstica. Para finalizar, os conceitos atuais de prevençao do broncoespasmo induzido pelo exercício sao apresentados, ressaltando que em atletas de elite o máximo desempenho é exigido, e qualquer reduçao da capacidade física pode separá-los da vitória.
Descritores: Asma induzida por exercício, asma, diagnóstico, terapêutica.
Prevalence of asthma-chronic obstructive pulmonary disease overlap syndrome (ACOS) in elderly patients
Antônio Carlos Maneira Godinho Netto, MD, MSc; Túlio Gonçalves dos Reis; Cássia Franco Matheus; Tamara Aarestrup de Freitas; Fernando Monteiro Aarestrup, MD
Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2): 56-60
ResumoDOI: 10.5935/2318-5015.20150012
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OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da síndrome de sobreposiçao de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (asthma-chronic obstructive pulmonary disease overlap syndrome, ACOS) em idosos.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional transversal, com amostra composta por 202 idosos, sendo 147 mulheres e 55 homens, que responderam a questionário baseado no módulo de asma do International Study of Asthma and Allergies in Children (ISAAC) modificado para o idoso, e foram avaliados de acordo com critérios estabelecidos pelo Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) para diagnóstico de DPOC.
RESULTADOS: Dos 202 pacientes, 11,3% apresentaram asma definitiva; 5,4% asma provável; 9,9% DPOC; e 6,4% síndrome da sobreposiçao de asma e DPOC. Dentre os pacientes idosos, a frequência de ACOS foi maior em pacientes na faixa etária de 60 a 69 anos (10,6%), e em mulheres quando comparadas aos homens (6,8 e 5,4%, respectivamente).
CONCLUSAO: No grupo estudado, houve uma prevalência de ACOS semelhante à relatada em estudos em outros países do mundo, reforçando a necessidade de realizar diagnóstico correto, para propiciar melhor qualidade de vida aos idosos.
Descritores: Idoso, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, questionários.
Common variable immunodeficiency: diagnostic constraints
Karin Milleni Araujo, MD; Licio Augusto Velloso, MD, PhD; Eli Mansour, MD, PhD
Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2): 61-67
ResumoDOI: 10.5935/2318-5015.20150013
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A imunodeficiência comum variável (IDCV) é a imunodeficiência primária sintomática mais comum, e representa um conjunto heterogêneo de distúrbios que resultam principalmente da deficiência de anticorpos, levando a infecçoes recorrentes. A variabilidade na expressao clínica e o desconhecimento da doença contribuem para o retardo no diagnóstico, aumentando a morbidade e a mortalidade. Neste artigo apresentamos o caso clínico de um jovem diagnosticado com IDCV, ressaltando as dificuldades para se estabelecer o diagnóstico frente aos múltiplos achados clínicos e laboratoriais durante o processo de investigaçao. Tal fato levou a hospitalizaçao prolongada, com grande número de complicaçoes graves e elevado custo.
Descritores: Imunodeficiência comum variável, manifestaçoes clínicas, critérios diagnósticos, diagnóstico tardio.
Cutaneous reactivity in the elderly
Lilian Dias dos Santos Alves; Zamir Calamita
Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2): 69
DOI: 10.5935/2318-5015.20150014
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Drug-induced lupus
Bruno Emanuel Carvalho Oliveira
Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2): 69-70
DOI: 10.5935/2318-5015.20150015
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