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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Dermatite atópica grave: guia prático de tratamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria

Severe atopic dermatitis: a practical treatment guide from the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Evandro Prado1; Antonio C. Pastorino2; Danielle K. Harari1; Marice C. Mello2; Herberto Chong-Neto2; Vânia Oliveira Carvalho2; Dayane M. V. Bruscky1; Jandrei Markus2; Adriana A. Antunes2; Fábio Kuschnir1; Ana Paula M. Castro1; Marcia C. Mallozi1; Gustavo F. Wandalsen2; Clóvis F. Constantino2; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho1; Dirceu Solé2; Norma P. M. Rubini1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):432-467

Resumo PDF Português PDF Inglês

A dermatite atópica (DA) é uma doença cutânea inflamatória, crônica, comum, complexa e de etiologia multifatorial, que se manifesta clinicamente com prurido muitas vezes incapacitante, lesões recorrentes do tipo eczema, xerose e que pode evoluir para liquenificação. Embora o conhecimento sobre a sua fisiopatologia venham crescendo nos últimos anos, ainda as formas graves são frequentes e representam um desafio para o clínico. Para o presente guia realizou-se revisão não sistemática da literatura relacionada à DA grave refratária aos tratamentos habituais com o objetivo de elaborar um documento prático e que auxilie na compreensão dos mecanismos envolvidos na DA, assim como dos possíveis fatores de risco associados à sua apresentação. A integridade da barreira cutânea é um dos pontos fundamentais para a manutenção da homeostase da pele. Além dos cuidados gerais: evitação dos agentes desencadeantes e/ou irritantes, o uso de hidratantes, suporte emocional, entre outros, o uso de agentes anti-inflamatórios/imunossupressores de uso tópico e/ou sistêmico também foi revisado. A aquisição de novos agentes, os imunobiológicos e as pequenas moléculas, melhorou a terapêutica para os pacientes com formas graves de DA, sobretudo as refratárias aos tratamentos convencionais.

Descritores: Dermatite atópica, hidratação da pele, corticosteroides tópicos, inibidores da calcineurina, ciclosporina, imunobiológicos, dupilumabe, inibidores de JAK.

Exposição à poluição do ar interno/poluição do ar externo: os assassinos silenciosos - Estudo piloto

Exposure to indoor air pollution/outdoor air pollution: the silent killers - A pilot study

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto Chong-Neto2; Jennifer Avila3; Natividad L. Vivas4; Verónica Riquelme Martinez4; William López Róndon4; Leticia Auth Rockenbach5; Leticia Beal Dill5; Maiara Rubim Xavier5; Nathaly Ellen Bonow5; Pietro Nunes Rinelli5; Dirceu Solé6

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):267-273

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Identificar possíveis fatores de risco da exposição à poluição intradomiciliar (PID) e extradomiciliar (PED) e sua relação com doenças não transmissíveis (DNT) em homens e mulheres tratados por médicos de atenção primária.
MÉTODO: Quinhentos e cinquenta e um pacientes (382 mulheres) atendidos em três unidades básicas de saúde em Uruguaiana, Brasil, por queixas diversas, responderam a um questionário sobre os fatores de risco para exposição à PID/PED.
RESULTADOS: As mulheres foram significantemente mais expostas aos poluentes da queima de lenha (79,6% vs. 52,7%, p < 0,0001) por terem mais atividades domésticas; os homens praticaram mais atividades ao ar livre e passaram longos períodos no trânsito (47,3% vs. 18,8%, p < 0,0001). Hipertensão arterial (HA) / Doença respiratória crônica (DRC) foram mais frequentes entre as mulheres. Pacientes com HA/DRC foram mais expostos à PED devido ao trabalho (18,1% vs. 11%, p = 0,02), ou por viver perto de uma fonte de poluição do ar (45,6% vs. 29,6%, p = 0,0002), ou em uma rua com trânsito intenso (41,7% vs. 33%, p = 0,04). O fumo passivo, o fumo ativo, o uso de lenha ou carvão para cozinhar, aquecer ou secar ou queimar carvão em ambientes fechados não foram associados a maior prevalência de HA/DRC.
CONCLUSÃO: A exposição à PED foi associada a HA/CRD. As mulheres foram mais expostas à PID pela queima de lenha, e os homens foram mais expostos à queima de combustíveis fósseis. O conhecimento destes comportamentos deve ser direcionado aos médicos da atenção básica e a todos os profissionais da saúde, para que medidas preventivas e educacionais possam ser implementadas.

Descritores: Poluição, doenças não transmissíveis, médicos de atenção primária, profissionais de saúde.

Prevalência e fatores associados a sintomas de eczema atópico em adolescentes e adultos residentes na Região Sul do Brasil - Resultados do Global Asthma Network (GAN)

Prevalence and factors associated with symptoms of atopic eczema in adolescents and adults living in southern Brazil - Global Asthma Network (GAN) results

Marilyn Urrutia-Pereira1; Lucas Pitrez Mocellin2; Herberto Chong-Neto3; Laura Simon1; Pietro Rianelli1; Dirceu Solé4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):441-6

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Embora o objetivo da Rede Global de Asma (GAN) seja entender o estado atual do eczema atópico (EA), sua prevenção e melhoria geral em seu manejo, particularmente em países de baixa e média renda, ela permite a avaliação de outras doenças alérgicas, como a asma (A) e a rinite alérgica (RA). Nosso objetivo foi determinar a prevalência de EA e fatores associados em adolescentes e seus pais/responsáveis.
MÉTODO: Adolescentes (13-14 anos; n = 1.058) e seus pais/responsáveis (média = 42,1 anos; n = 896) residentes na cidade de Uruguaiana, RS, sul do Brasil, responderam aos questionários padrão do GAN.
RESULTADOS: A prevalência de EA em adolescentes foi de 8%, e a de formas graves foi de 1,3%, com predomínio no sexo feminino (67,8%). Nos adultos, a prevalência de EA foi de 3,1%. Alguns fatores de risco associados ao EA em adolescentes incluem o consumo de azeite ou de margarina. Em adultos, a exposição à umidade e manchas no passado e atual, uso de cigarros eletrônicos/narguilé, e consumo de outros laticínios foram associados a risco, e o consumo de arroz a proteção.
CONCLUSÕES: A prevalência de EA em adolescentes é alta e predomina em mulheres, assim como o diagnóstico médico de EA em adultos residentes em Uruguaiana. Fatores ambientais, especialmente hábitos alimentares e umidade no domicílio, foram associados aos achados em ambos os grupos.

Descritores: Eczema atópico, dermatite atópica, fatores de risco, prevalência, adolescentes, adultos, Global Asthma Network.

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