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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Os fatores associados à asma em crianças e adolescentes são universais? Estudo sistemático multicêntrico brasileiro

Are the factors associated with asthma in children and adolescents universal? A systematic multicenter Brazilian study

Dirceu Solé1; Antonio C. Pastorino2; Fabio Kuschnir3; Inês C. Camelo-Nunes4; Bruno A. Paes-Barreto5; Arnaldo C. Porto6; Magna A. Q. Coelho7; Eliana C. Toledo8; Fernanda P. Furlan9; Rejane R. Casagrande10; Fernando Palvo11; Marly S. Freitas12; Sergio L. O. Santos13; Cristina A. Cardozo14

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):272-278

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Comparar os fatores de risco associados à asma em escolares brasileiros habitantes de diferentes regioes do país.
MÉTODO: Participaram estudantes (4-8 anos, n = 4.262; 10-14 anos, n = 10.603) matriculados em escolas privadas ou particulares de onze centros de nove cidades brasileiras, utilizando-se o protocolo do International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC). Após a obtençao das taxas de prevalência de asma, foram selecionados de modo aleatório estudantes com asma ativa (resposta afirmativa para "sibilos nos últimos 12 meses") e sem asma (resposta negativa) mantendo-se como base a proporçao 1:2. A seguir os responsáveis responderam questionário complementar ISAAC sobre fatores de risco. A análise de regressao logística identificou os fatores associados à expressao da asma nos escolares, em cada centro de origem.
RESULTADOS: Na faixa etária mais jovem, ter antecedente de rinite ou eczema atópico, história familiar de doenças alérgicas e ser exposto ao tabaco foram identificados pela maioria dos centros. Entre os adolescentes ocorreu o mesmo: ter rinite alérgica (8/11 centros), ter antecedentes familiares de doenças alérgicas (6/11), ser exposto passivamente ao tabaco (6/11), assim como a animais domésticos, sobretudo gato (5/11), nascer pré-termo, ter baixo consumo de vegetais e suco de frutas foram os fatores identificados.
CONCLUSOES: Os fatores associados ao desenvolvimento de asma em escolares brasileiros nao foram uniformes. Fatores genéticos, como ter outra doença alérgica, ou familiares com doença alérgica, foram identificados pela maioria dos centros participantes. A exposiçao ao tabaco, assim como a animais domésticos, também mostrou ser de importância clínica.

Descritores: Fatores de risco, asma, crianças, adolescentes, fatores de proteçao.

Reações adversas à imunoglobulina humana endovenosa no tratamento de pacientes com imunodeficiência primária

Adverse reactions to intravenous human immunoglubulin for the treatment of patients with primary immunodeficiency

Danielli C. Bichuetti-Silva1; Fernanda P. Furlan2; Fernanda A. Nobre1; Camila T. M. Pereira2; Tessa R. T. Gonçalves2; Mariana Gouveia-Pereira2; Rafael Rota2; Juliana T. L. Mazzucchelli1; Beatriz T. Costa-Carvalho3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):328-334

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Avaliar a incidência e gravidade das reaçoes adversas à infusao de imunoglobulina endovenosa (IgEV) em pacientes com imunodeficiência primária (IDP) e identificar fatores de risco associados.
MÉTODOS: Estudo prospectivo das infusoes ocorridas no período de agosto/2011 a junho/2012 em centro de referência para atendimento de pacientes com IDP. Foi realizada análise descritiva e nao paramétrica (teste do qui-quadrado) através do software Minitab 16r. O valor de p < 0,05 foi considerado significante.
RESULTADOS: Um total de 741 infusoes de IgEV foram realizadas em 93 pacientes, sendo 34% mulheres e 66% homens. A faixa etária variou de 6 meses a 77 anos, e os pacientes foram divididos em 3 grupos: < 10 anos (33,3%); 10-18 anos (21,5%); >18 anos (12,9%). A maioria foi representada por pacientes com deficiências humorais (70,9%). As marcas de IgEV utilizadas foram: Octagamr (31,6%), Flebogamar (28%), Tegeliner (27,2%), Imunoglobulinr (8,6%), Vigamr (2,6%), e Kiovigr (0,9%). A incidência de reaçoes foi 2,8%, ocorrendo em 21 infusoes, (IC95% 1,6-4,0%), sendo 86% de intensidade leve/moderada. O grupo com maior incidência de reaçoes adversas foi o de pacientes < 10 anos. Nao houve diferença significante (p = 0,743) entre os que receberam IgEV com ou sem processo infeccioso agudo. Quanto às reaçoes adversas, 81,2% (13) ocorreram em infusoes com velocidade < 4 mg/kg/min, e 18,8% no grupo com velocidade acima desta; nao houve diferença significante entre os grupos (p=0.21). O uso de Tegeliner quando comparado ao uso de outras preparaçoes de IgEV representou fator de risco significante para reaçao (p=0,002).
CONCLUSAO: IgEV mostrou ser uma droga segura, com baixa incidência de reaçoes adversas, sendo a maioria nao graves.

Descritores: Imunodeficiência, imunoglobulina endovenosa, efeitos adversos.

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