Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai
Anaphylaxis and the use of adrenaline
Elaine Gagete Miranda da Silva
Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6): 223-226
DOI: 10.5935/2318-5015.20140030
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Management of anaphylaxis caused by Hymenoptera stings in the emergency setting
Luís Pereira Amaral, Alice Coimbra, José Luís Plácido
Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6): 227-230
ResumoDOI: 10.5935/2318-5015.20140031
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OBJETIVO: Avaliar a abordagem da anafilaxia por picada de himenópteros no serviço de urgência (SU) nos doentes que realizaram imunoterapia com veneno de himenópteros (VIT) em serviço de imunoalergologia (SIA).
MÉTODOS: Análise retrospectiva dos registros clínicos de doentes seguidos no SIA do Centro Hospitalar de Sao Joao (CHSJ-Porto, Portugal), que realizaram VIT entre janeiro de 2005 e abril de 2013. Foram selecionadas as reaçoes anafiláticas mais graves de cada doente, sendo avaliadas sua abordagem no SU e classificaçao de acordo com os graus de Mueller.
RESULTADOS: Sessenta e seis indivíduos, 31 do sexo masculino, com idade média de 38 ± 14 anos (6-68 anos) foram incluídos na presente análise. Cinquenta (76%) realizaram VIT com veneno de abelha, e 16 (24%) com veneno de vespa. Cinquenta e dois (79%) apresentaram reaçoes graus III a IV de Mueller. Adrenalina IM foi administrada em apenas 14 doentes (21%) no SU. Na alta, apenas 9 (14%) receberam prescriçao de um autoinjetor de adrenalina, e a 28 doentes (43%) nao lhes foi prescrita nenhuma medicaçao. Só 5 (8%) foram referenciados diretamente do SU para o SIA. Vinte e oito (42%) foram referenciados ao SIA pelo médico assistente. Destes, apenas 11 (39%) foram enviados no primeiro mês após o episódio de anafilaxia, 12 (43%) entre o segundo e sexto mês, e 5 (18%) com mais de seis meses.
CONCLUSOES: Apesar das recomendaçoes atuais e como referido em inúmeros trabalhos, constatou-se subutilizaçao da adrenalina no SU. Ainda há espaço para melhorar a implementaçao das recomendaçoes mais recentes na abordagem da anafilaxia.
Descritores: Anafilaxia, reaçao a picada de insetos, adrenalina, imunoterapia com veneno de himenópteros.
Assistance to patients with anaphylaxis: learning about the main medical procedures performed at hospital-based emergency departments in the city of Maceió, state of Alagoas
Társis Padula dos Santos; Giuliano Rodrigues Freire de Almeida; Lucas Correia Lins; Iramirton Figuerêdo Moreira
Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6): 231-234
ResumoDOI: 10.5935/2318-5015.20140032
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OBJETIVO: Verificar o conhecimento e conduta de médicos clínicos e pediatras frente ao atendimento de casos de anafilaxia em setores de urgência e emergência da cidade de Maceió, Alagoas.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional transversal, em que foi aplicado questionário a médicos clínicos e pediatras de hospitais público e privados, dos setores de urgência e emergência da cidade de Maceió, Alagoas.
RESULTADOS: Participaram do estudo 95 médicos, dos quais 54,7% já atenderam um caso de anafilaxia. Dos entrevistados, 76,9% indicaram a atençao à respiraçao, ventilaçao e circulaçao como medida inicial. A adrenalina foi indicada como primeira droga a ser administrada no manejo da anafilaxia por 78,9%, e entre eles a via de administraçao subcutânea foi escolhida por 52% dos participantes. O conhecimento sobre a reaçao bifásica foi identificado em 46,3% dos médicos, e o glucagon foi citado por 3,15% dos médicos como fármaco alternativo no manejo de pacientes em uso contínuo de betabloqueador, refratários ao tratamento habitual.
CONCLUSOES: Médicos que atendem nos setores de urgência e emergência possuem conhecimentos para o manejo inicial da anafilaxia, mas há a necessidade de educaçao continuada sobre condutas médicas frente à anafilaxia para uma melhor abordagem, por ser uma condiçao clinica de extrema gravidade e que exige atendimento rápido e adequado.
Descritores: Anafilaxia, conhecimento, assistência médica.
Prevalence of IgE-mediated latex allergy at a university hospital
Cristiane Fernandes; Cristiane M. de O. Silva; Gesmar R. S. Segundo
Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6): 235-240
ResumoDOI: 10.5935/2318-5015.20140033
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OBJETIVOS: Este estudo teve por objetivos determinar a frequência de alergia ao látex IgE-mediada nos trabalhadores expostos a este alérgeno, caracterizar o perfil epidemiológico dos trabalhadores, e identificar fatores preditivos para positividade do teste sorológico para IgE específica para látex.
MÉTODOS: É um estudo analítico, descritivo, transversal, desenvolvido com trabalhadores de diversas áreas de um Hospital Universitário de atençao terciária, cujo critério de inclusao foi o uso de material com látex por pelo menos uma hora por semana. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a outubro de 2013. Foi desenvolvido e aplicado um questionário específico, com posterior seleçao dos trabalhadores sintomáticos e coleta de Imunoglobulina E específica para o látex, pelo método ImmunoCAP. Foi realizada análise descritiva, correlaçoes e associaçoes, e o valor de p< 0,05 foi considerado significante.
RESULTADOS: Participaram do estudo 390 trabalhadores. Foram divididos em sintomáticos e assintomáticos. Os primeiros representaram 14,6% da amostra, e dentre estes 93% foram do sexo feminino. Quanto ao teste da imunoglobulina E específica, somente 4 participantes foram positivos, representando 1,02% do total e 7% dos sintomáticos. Os testes de correlaçao de Spearman e o Odds ratio mostraram associaçao significante entre a positividade do exame e o número de sintomas locais e sistêmicos, além da frequência destes.
CONCLUSAO: A frequência observada de alergia ao látex foi de 1,02%. O uso do número de sintomas e a frequência dos mesmos podem ser bons preditivos para a positividade do teste para IgE para látex.
Descritores: Látex, hipersensibilidade ao látex, trabalhadores da saúde.
Celiac disease: a differential diagnosis to be considered
Adliz da Rocha Siqueira, Claudia Salvini Barbosa Martins da Fonseca, Isabela Maria Barbosa de Paula, Marina Magalhaes Novais
Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6): 241-247
ResumoDOI: 10.5935/2318-5015.20140034
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A doença celíaca (DC) é uma enteropatia imuno-mediada, com uma prevalência de 1:100 a 1:300 indivíduos entre os diversos países. Resulta da interaçao de fatores ambientais (exposiçao ao glúten), predisposiçao genética (presença de HLA DQ 2 e DQ 8) e uma resposta imunológica. Há grupos de risco, aonde a incidência é mais elevada que a da populaçao geral: parentes de primeiro grau de pacientes com DC, diabetes mellitus tipo 1, certas síndromes como síndrome de Down, Turner e Williams, doenças autoimunes de tireoide e fígado, e pacientes com deficiência de IgA. Apresenta-se com uma grande variedade de sinais e sintomas. Os sintomas típicos sao diarreia crônica, esteatorreia e distensao abdominal. As demais manifestaçoes sao bem variadas, incluindo baixa estatura, atraso na puberdade, deficiência de ferro refratária ao tratamento, traumas devido à osteoporose, anormalidades dentárias, urticária, estomatite aftosa, elevaçao de aminotransferases, artralgias e constipaçao crônica. Desta forma, a suspeita clínica de DC deve ser cada vez mais encorajada e questionada, sendo necessário que os profissionais da saúde possam realizar triagem adequada com a dosagem de IgA total e IgA antitransglutaminase e, em casos positivos, realizar biopsia duodenal para constataçao de alteraçao da mucosa intestinal. O tratamento consiste na retirada do glúten da dieta, com melhora total dos sintomas e prevençao de possíveis complicaçoes. Neste relato de caso, quisemos enfatizar a DC como diagnóstico diferencial de alergia alimentar à proteína de leite de vaca nao IgE mediada, e destacar a importância de rastrear DC em pacientes com deficiência de IgA, e de pensar neste diagnóstico em pacientes com urticária crônica sem etiologia conhecida.
Descritores: Doença celíaca, deficiência de IgA, autoimunidade, urticária, hipersensibilidade alimentar.
Component-resolved molecular diagnosis and grass pollinosis in the Brazilian tropic: "a new target"
Francisco M. Vieira
Braz J Allergy Immunol. 2014;2(6): 248-249
DOI: 10.5935/2318-5015.20140035
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