Revista oficial da Associação
Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
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Intravaginal desensitization in a woman with IgE-mediated allergy to seminal fluid: a case report
Erika P. Souza; Mariana S. Soares Peron; Larissa Oliveira F. Silva Lima; Bruna C. Valdivieso; Caroline Rosa Emergente Coutinho; Eli Mansour
Braz J Allergy Immunol. 2024;8(3):257-262
Resumo PDF Português
A alergia ao sêmen é uma doença mediada por IgE, na qual a paciente apresenta diversos sintomas clínicos, localizados ou sistêmicos, após contato com os componentes do liquido seminal do parceiro. Apesar de não ser comum, esta alergia pode gerar um grande impacto psicológico na vida da paciente e de seu parceiro, o que deve ser considerado no momento da escolha do tratamento. As opções terapêuticas englobam, além das ações que visam prevenir o contato da paciente com o sêmen, a possibilidade de intervenção com a dessensibilização específica utilizando o fluido seminal do parceiro sexual. No presente relato, descrevemos o caso de uma paciente com diagnóstico de alergia ao sêmen, tratada com um protocolo de dessensibilização intravaginal ao líquido seminal de seu parceiro. Este tratamento possibilitou a ela ter uma vida sexual ativa, sem necessidade de uso de método de barreira, além da possibilidade de gestação.
Descritores: Sêmen, hipersensibilidade, dessensibilização imunológica.
Icatibant in a pregnant woman with HAE-FXII: a case report
Caroline Rosa Emergente Coutinho1; Daniel Carlos Santos Macedo1; Erika P. Souza1; Larissa Oliveira F. Silva Lima1; Adriana Santos Moreno2; Marina M. Dias2; Luisa Karla Arruda2; Eli Mansour1
Braz J Allergy Immunol. 2024;8(2):151-155
Resumo PDF Português PDF Inglês
O angioedema hereditário (AEH) por variantes patogênicas no gene que codifica o Fator XII da coagulação (AEHFXII) é o tipo mais comum de AEH com inibidor de C1 normal (AEH-nC1NH). O AEH-FXII é altamente influenciado pela exposição ao estrogênio. Pacientes com esta condição tendem a ter piora do angioedema em períodos de elevação deste hormônio, como na gestação. Atualmente, não há tratamentos específicos aprovados para o manejo do AEH-FXII, e durante a gravidez o tratamento pode ser ainda mais desafiador, visto que os medicamentos recomendados como primeira linha nem sempre estão disponíveis. Neste relato, descrevemos o caso de uma gestante portadora de AEH-FXII que recebeu icatibanto em dose única durante crise de angioedema de vias aéreas superiores no terceiro trimestre, com desfecho favorável para a paciente e para o feto.
Descritores: Angioedema hereditário, antagonistas de receptor B2 da bradicinina, gravidez, fator XII.