Angioedema hereditário
Hereditary angioedema
Prezada Editora,
Li o seu artigo intitulado Angioedema hereditário e outras formas de angioedema por bradicinina: atualizaçao no diagnóstico e tratamento1.
Fui diagnosticada com angioedema hereditário há três anos e tenho duas primas também diagnosticadas em seguida.
Estou entrando em contato para agradecer pela iniciativa de abordar o assunto.
Demorou por volta de dois anos para encontrar o diagnóstico, acredito que o meu caso é de AEH com C1-INH normal. A doença só se manifestou na fase adulta e, no meu caso, associada à exposiçao a estrógenos por uso de anticoncepcional, trauma físico e possivelmente estresse emocional. Eu apresentava edema facial, algumas vezes laríngeo, edemas gastrointestinais e edema nos dedos das maos e pés, punhos, pés e calcanhares com muita frequência e a qualquer mínimo trauma, o que afetou muito a minha qualidade de vida e meu psicológico.
As duas primas que também manifestam o angioedema sao duas irmas com idades próximas a minha, filhas de um irmao da minha mae que vivem em outro estado. Tinha pouquíssimo contato e demorei para saber que apresentavam os mesmos sinais e sintomas de edema facial. Após isso, obtive meu diagnóstico e elas buscaram avaliaçao e tratamento também.
Desde o meu diagnóstico, interrompi o uso de estrógeno e nao apresentei mais manifestaçoes.
Por fim, novamente agradeço a você e aos demais colaboradores da pesquisa.
Paciente com angioedema hereditário
REFERENCIAS
1. Ferraro MF, Arruda LK, Maia LS, Moreno AS. Angioedema hereditário e outras formas de angioedema por bradicinina: atualizaçao no diagnóstico e tratamento. Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):6-20.