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Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
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Anaphylaxis in the emergency room: still a long way to go
Maria Luiza Kraft Köhler Ribeiro1; Ana Carolina Barcellos2; Hannah Gabrielle Ferreira Silva2; Luís Henrique Mattei Carletto2; Marcela Carolina Bet2; Nathalia Zorze Rossetto2; Nelson Augusto Rosário3; Herberto José Chong-Neto4
Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):217-225
Resumo PDF Português
OBJETIVO: Anafilaxia é a mais dramática condiçao clínica da emergência em alergia. O objetivo deste estudo foi verificar o conhecimento de médicos em serviços de urgência e emergência sobre o manejo da anafilaxia.
MÉTODOS: Estudo transversal, onde foi aplicado questionário escrito para 119 médicos em oito hospitais (grupo Hospital) e 210 médicos de nove Unidades de Pronto Atendimento/Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (grupo UPA/SAMU) entre abril e setembro/2016.
RESULTADOS: Entre os convidados, responderam ao questionário 79 (66,4%) médicos que atuavam em Hospital, e 78 (37,1%) em UPA/SAMU. Cento e vinte e dois participantes (78,7%) se formaram há até 10 anos. Sessenta e nove médicos (43,9%) acertaram o diagnóstico de anafilaxia, e apenas 29 (18,5%) identificaram os sistemas que podem ser acometidos na reaçao anafilática. A adrenalina intramuscular foi referida como primeira opçao de tratamento da anafilaxia por 64 (40,7%), e o glucagon foi escolhido como opçao em pacientes que utilizam β-bloqueadores por 19 (12,1%) dos médicos. A orientaçao quanto aos autoinjetores foi referida por 71 (45,3%) dos médicos.
CONCLUSAO: O nível de conhecimento médico em serviços de urgência e emergência sobre o manejo da anafilaxia é baixo.As diretrizes nao sao seguidas e podem resultar em desfecho desfavorável ao paciente com reaçao anafilática.
Descritores: Anafilaxia, adrenalina, conhecimento, serviços médicos de emergência.