Revista oficial da Associação
Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai
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Guidelines of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics for wheezing and asthma in preschool children
Herberto J. Chong Neto1; Dirceu Solé1; Paulo Camargos1; Nelson A. Rosário2; Emanuel C. Sarinho1; Débora Carla Chong-Silva1; Bernardo Kiertsman1; Antônio C. Pastorino2; Flávio Sano2; Marilyn Urrutia-Pereira2; Gustavo F. Wandalsen2; Ana Caroline Dela Bianca de Melo2; Bruno A. Paes Barreto2; Fábio C Kuschnir1; Joel Cunha1; Luciana R. Silva1; Mariane Cordeiro A. Franco1; Maria Luisa O. Alonso2; Murilo Britto1; Neusa F. Wandalsen2; Norma M. P. Rubini2; Sidnei Ferreira1
Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):163-208
Resumo PDF Português
A asma é uma das doenças crônicas de maior frequência na infância. Parcela significativa de crianças com asma desenvolve sintomas nos primeiros anos de vida, mas nem sempre a sua confirmaçao diagnóstica é fácil. Outras causas de sibilância que podem gerar confusao diagnóstica, além da complexidade para a obtençao de medidas objetivas, tais como a realizaçao de provas de funçao pulmonar nessa faixa etária, sao justificativas para esse fato. Especialistas na abordagem desses pacientes, da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, após revisao extensa da literatura pertinente elaboraram esse documento, onde sao comentados os possíveis agentes etiológicos, prevalência, diagnóstico diferencial, assim como tratamento e prevençao da sibilância e asma em pré-escolares.
Descritores: Asma, pré-escolares, alergia, vírus, tratamento.
Practical guide to approaching children and adolescents with severe asthma: a joint document of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics
Herberto J. Chong-Neto1,2,3, Gustavo F. Wandalsen1,2,4, Antonio C. Pastorino1,2,5, Caroline Dela Bianca2,6, Débora C. Chong-Silva1,3, Carlos A. Riedi1,3, José Dirceu Ribeiro1,7, Nelson A. Rosário1,2,3, Fábio C. Kuschnir1,2,8, Emanuel C. Sarinho1,2,6, Neusa F. Wandalsen2,9, Fernanda C. Lanza2,10, Adriana A. Antunes1,2,6, Maria de Fátima P. March1,11, Renato Kfouri1,12, Luciana R. Silva1,13, Flávio Sano2, Dirceu Solé1,2,4
Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):3-34
Resumo PDF Português
Asma grave é a asma que requer tratamento com altas doses de corticosteroide inalado associado a um segundo medicamento de controle (e/ou corticosteroide sistêmico) para impedir que se torne "descontrolada" ou permaneça "descontrolada" apesar do tratamento. Asma grave é considerada um subtipo de asma de difícil tratamento. A prevalência em crianças evidenciada pelo International Study of Asthma and Allergies in Childhood variou entre 3,8% e 6,9%. Existem diversos instrumentos para avaliação subjetiva, como diários de sintomas e questionários, bem como para avaliação objetiva com função pulmonar e avaliação da inflamação por escarro induzido, ou óxido nítrico exalado. A abordagem terapêutica varia desde doses altas de corticosteroide inalado e/ou oral, broncodilatadores de longa duração, antaganonistas de receptores muscarínicos, até os mais recentes imunobiológicos que bloqueiam a IgE ou IL-5.
Descritores: Criança, asma grave, imunobiológicos.
Updated practical guide on atopic dermatitis - Part I: etiopathogenesis, clinical features, and diagnosis. Joint position paper of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics
Adriana A. Antunes1,16; Dirceu Solé2,18,19; Vânia O. Carvalho3,17; Ana E. Kiszewski Bau4,17; Fábio C. Kuschnir5,16; Márcia C. Mallozi6,18; Jandrei R. Markus7,17; Maria G. Nascimento e Silva8,16; Mário C. Pires9,18; Marice E. El Achkar Mello10,17; Nelson A. Rosário Filho11,18,19; Emanuel S. Cavalcanti Sarinho12,17,19; Herberto J. Chong-Neto13,17,18; Norma P. M. Rubini14,18; Luciana R. Silva15,19
Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):131-156
Resumo PDF Português
A dermatite atópica (DA) é uma doença crônica e recidivante que acomete principalmente pacientes da faixa etária pediátrica. A fisiopatologia inclui fatores genéticos, alteraçoes na barreira cutânea e imunológicas. A prevalência da DA no Brasil, entre adolescentes, oscila entre 7,1% e 12,5%, com tendência à estabilizaçao. O diagnóstico é clínico, e exames complementares auxiliam na determinaçao dos fatores desencadeantes. A identificaçao dos fatores irritantes e/ou desencadeantes envolvidos permite melhor controle das crises. Entre os fatores desencadeantes destacam-se os agentes infecciosos, alérgenos alimentares e aeroalérgenos. Tomando-se como ponto de partida o "Guia Prático para o Manejo da Dermatite Atópica - opiniao conjunta de especialistas em alergologia da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunopatologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria" publicado em 2006, foi realizada revisao e atualizaçao dos conceitos apresentados por grupo de alergologistas, dermatologistas e pediatras especializados no tratamento de pacientes com DA. O objetivo desta revisao foi elaborar um documento prático e que auxilie na compreensao dos mecanismos envolvidos na DA, assim como dos possíveis fatores de risco associados a sua apresentaçao, bem como sobre a avaliaçao subsidiária disponível para a identificaçao dos fatores associados à DA.
Descritores: Dermatite atópica, fatores de risco, diagnóstico clínico, Staphylococcus aureus, IgE específica, teste cutâneo, alergia alimentar.
Updated practical guide on atopic dermatitis - Part II: treatment approach. Joint position paper of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics
Vânia O. Carvalho1,17; Dirceu Solé2,18,19; Adriana A. Antunes3,16; Ana E. Kiszewski Bau4,17; Fábio C. Kuschnir5,16; Márcia C. Mallozi6,18; Jandrei R. Markus7,17; Maria G. Nascimento e Silva8,16; Mário C. Pires9,18; Marice E. El Achkar Mello10,17; Nelson A. Rosário Filho11,18,19; Emanuel S. Cavalcanti Sarinho12,16,19; Herberto J. Chong-Neto13,16,18; Luciana R. Silva14,19; Norma P. M. Rubini15,18
Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):157-182
Resumo PDF Português
Nas últimas décadas o conhecimento sobre a etiopatogenia da dermatite atópica (DA) avançou muito. Além da identificaçao dos principais agentes desencadeantes e/ou agravantes envolvidos na expressao clínica da DA, verificou-se ser a integridade da barreira cutânea um dos pontos fundamentais para a manutençao da homeostase da pele. Assim, no tratamento do paciente com DA, além da evitaçao dos agentes desencadeantes e/ou irritantes, o uso de hidratantes é parte fundamental, e acredita-se que tenha açao preventiva de surtos agudos. Além disso, a aquisiçao de agentes anti-inflamatórios de uso tópico tem permitido o controle de pacientes com formas leves a moderadas da DA. Embora tenham uso mais restrito, os agentes imunossupressores sistêmicos também têm sido empregados no tratamento de pacientes com DA grave ou refratária aos procedimentos habituais. Comenta-se também a imunoterapia alérgeno-específica como tratamento adjuvante da DA para alguns pacientes, sobretudo alérgicos aos ácaros e com manifestaçoes respiratórias associadas. A aquisiçao de novos agentes, os imunobiológicos, também sao apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais. O presente guia prático de atualizaçao em dermatite atópica - abordagem terapêutica teve por objetivo rever os esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com DA, além de apresentar terapêuticas futuras, como os agentes imunobiológicos que em breve estarao à disposiçao para o tratamento de formas mais graves e/ou refratárias da DA.
Descritores: Dermatite atópica, hidrataçao da pele, corticosteroides tópicos, inibidores da calcineurina, ciclosporina, imunobiológico, imunoterapia.
Practical Update Guide on the treatment of asthma exacerbation in children and adolescents - Joint position of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics
Antonio Carlos Pastorino1,2; Joseane Chiabai1; Débora Carla Chong-Silva3; Fabio Chigres Kuschnir4,5; Adriana Azoubel-Antunes4,5; Cristine Secco Rosário1; Marisa Lages Ribeiro1,2; Carlos Antônio Riedi3; Patrícia Gomes de Matos Bezerra3; Herberto Jose Chong-Neto4,5; Gustavo Falbo Wandalsen2,4; Maria de Fátima Pombo Sant'Anna3; Emanuel Sarinho2,5; Luciana R. Silva2; Norma de Paula M. Rubini2,5; Dirceu Solé5
Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):322-345
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Exacerbação aguda de asma é uma condição frequente na criança e no adolescente e uma das causas mais comuns de procura aos pronto atendimentos e de internações. Pode ocorrer em pacientes que ainda não foram diagnosticados como asmáticos, e mesmo naqueles cujo controle da doença não se encontre adequado. Reconhecer a exacerbação e iniciar seu tratamento desde o domicílio até o adequado manejo inicial em ambiente hospitalar é fundamental para evitar sua evolução para complicações que coloquem o paciente em risco de vida. O tratamento compreende o reconhecimento e tratamento da hipoxemia, da obstrução e do processo inflamatório, além de fornecer orientações na alta hospitalar e encaminhamentos para continuidade do tratamento.
Descritores: Asma aguda, exacerbação da asma, criança, adolescente, tratamento.
Rotavirus vaccine: safety and food allergy - Position paper of the Brazilian Societies of Allergy and Immunology (ASBAI), Immunizations (SBIm), and Pediatrics (SBP)
Renato A. Kfouri1,2; Juarez Cunha2; Emanuel C. Sarinho1,3; Dirceu Solé1,3; Eduardo Jorge da Fonseca Lima1; Renata R. Cocco3; Fátima R. Fernandes3; Ana Karolina B. B. Marinho3; Luciana R. Silva1; Norma de Paula M. Rubini3
Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):49-54
Resumo PDF Português
O rotavírus continua sendo o principal agente causador de diarreia na criança, a despeito da ampla utilizaçao de vacinas nos programas públicos de vacinaçao em todo o mundo. No Brasil, a vacina monovalente foi introduzida no Programa Nacional de Imunizaçoes (PNI) em 2006, e a segurança da vacina está bem documentada em diferentes estudos pré e pós-licenciamento. Embora nao haja nenhuma associaçao entre o uso da vacina rotavírus e o desenvolvimento da alergia às proteínas do leite de vaca (APLV), existe o receio, por parte de alguns pediatras e familiares, da vacina estar relacionada ao surgimento ou desencadeamento desta reaçao de hipersensibilidade. Este artigo faz uma revisao dos dados de segurança da vacina e aborda aspectos imunológicos das reaçoes de hipersensibilidade, demonstrando nao haver nexo causal entre a vacina e a APLV, reforçando o posicionamento e recomendaçoes de organismos nacionais, internacionais e das sociedades científicas.
Descritores: Vacina, rotavírus, alergia alimentar, eventos adversos.