Revista oficial da Associação
Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai
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Exercise-induced bronchospasm in the athlete
José Angelo Rizzo MD, PhD1; Adelmir Souza-Machado, MD, PhD2; Flávio Sano, MD, PhD3; Alvaro Augusto Souza da Cruz Filho, MD, PhD2; Faradiba Sarquis Serpa, MD, MSc4; Gustavo Falbo Wandalsen, MD, PhD5; Janaina Michelle Lima Melo, MD, PhD6; Marcelo Vivolo Aun, MD7; Pedro Francisco Giavina Bianchi Jr.7; José Laerte Boechat, MD, PhD8; Eduardo Costa de Freitas Silva, MD, PhD9
Braz J Allergy Immunol. 2015;3(2):47-55
Resumo PDF Português
No presente artigo, os autores realizam uma revisao narrativa sobre a definiçao, prevalência, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento do broncoespasmo induzido pelo exercício em atletas. A prevalência varia de acordo com os critérios diagnósticos adotados, mas nos estudos que empregaram métodos objetivos, pode alcançar até 39% nos atletas de nataçao nao asmáticos, e 51% em atletas de futebol asmáticos. Sao discutidos os aspectos fisiopatológicos do broncoespasmo induzido pelo exercício, incluindo o papel da desidrataçao e da inflamaçao das vias aéreas nos atletas. Para o diagnóstico, sao mostrados dados que confirmam ser inadequado o diagnóstico baseado apenas em critérios clínicos, e é apresentada uma avaliaçao crítica dos métodos objetivos mais empregados para confirmaçao diagnóstica. Para finalizar, os conceitos atuais de prevençao do broncoespasmo induzido pelo exercício sao apresentados, ressaltando que em atletas de elite o máximo desempenho é exigido, e qualquer reduçao da capacidade física pode separá-los da vitória.
Descritores: Asma induzida por exercício, asma, diagnóstico, terapêutica.
DRESS syndrome: case report with genetic testin
Maria Inês Perelló Lopes Ferreira1; Eduardo Costa de Freitas Silva2; Luís Cristóvao Pôrto3; Maria de Fátima Guimaraes Scotelaro Alves4; Anna Carolina Arraes5; Assunçao de Maria Castro6; Sonia Conte7; Denise Lacerda Pedrazzi8; Gabriela Coelho Dias8
Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):417-421
Resumo PDF Português
A síndrome de hipersensibilidade a drogas com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS) é uma rara reaçao adversa a drogas com potencial de morte e sequelas em longo prazo. Os anticonvulsivantes aromáticos estao entre os medicamentos mais relacionados. Relatamos um caso de DRESS em associaçao com o alelo HLA-A*31:01, destacando aspectos clínico-laboratoriais, abordagem diagnóstica e acompanhamento ambulatorial de sequelas tardias. Homem com 69 anos, natural do Japao, internado com suspeita clínica de DRESS. Havia iniciado carbamazepina 4 semanas antes do rash cutâneo para tratamento de epilepsia. Apresentou biópsia cutânea compatível com farmacodermia. O paciente foi tratado com prednisolona por 4 meses. A tipagem HLA-A-B-DRB1 por PCR-RSSO (ONE LAMBDA) e SSP alelo específico revelou HLA relacionado a reaçoes de hipersensibilidade à carbamazepina. O teste de contato realizado com carbamazepina a 10% no primeiro ano após a reaçao foi positivo. A restriçao futura da classe de anticonvulsivantes aromáticos foi recomendada. Oito meses após a aparente resoluçao clínica da DRESS, o paciente desenvolveu aumento dos anticorpos antitireoideanos e doença de Hashimoto. Treze meses após a o início da reaçao, foi observado aumento nos títulos de FAN, sem manifestaçoes clínicas. Este relato de caso descreve aspectos clínico-laboratoriais típicos de DRESS relativos ao diagnóstico clínico-laboratorial e histopatológico, bem como evoluçao clínica em curto e longo prazos. A abordagem farmacogenética e o teste de contato foram importantes para a confirmaçao da imputabilidade da carbamazepina na etiologia da DRESS.
Descritores: Antígenos HLA, hipersensibilidade a drogas, carbamazepina, DRESS.
Practical guide for the use of immunobiologic agents in allergic diseases - ASBAI
Filipe Wanick Sarinho1,2; Norma de Paula Motta Rubini3,4; Aldo José Fernandes Costa5,2; Eduardo Costa de Freitas Silva6,2; Fabrício Prado Monteiro7,2; Faradiba Sarquis Serpa8,9; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci10,2; Martti Anton Antila11,2; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro12,13; Rosana Câmara Agondi14,15; Sérgio Duarte Dortas Júnior16,2; Régis de Albuquerque Campos17,18; Ekaterini Simões Goudouris19,20; Fábio Chigres Kuschnir21,22; João Negreiros Tebyriçá23,2; Nelson Augusto Rosário Filho24,2
Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):339-366
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Os anticorpos monoclonais são uma nova classe de medicamentos que representa um marco na evolução da terapia de doenças alérgicas graves. Além de possibilitar uma terapia imunológica alvo específico, proporciona maior controle de sintomas, redução de exacerbações, melhoria da qualidade de vida e da segurança. A eficácia e a segurança dos anticorpos monoclonais no tratamento de doenças alérgicas estão bem documentadas nos estudos clínicos pivotais, de extensão e de vida real. No Brasil, estão licenciados atualmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) imunobiológicos para asma, dermatite atópica (DA), esofagite eosinofílica (EoE), granulomatose eosinofílica com poliangeíte (GEPA), rinossinusite crônica com pólipo nasal (RSCcPN), síndromes hipereosinofílicas (SHE) e urticária crônica espontânea (UCE). Com a incorporação do uso dessas novas terapias no dia a dia do médico alergologista e imunologista, naturalmente emergem aspectos práticos que exigem orientações práticas perante as evidências científicas mais atuais, a fim de se manter a boa prática médica, com uso criterioso e consciente pelo especialista capacitado. Assim, nesse guia prático, abordaremos os imunobiológicos aprovados até o momento para doenças alérgicas graves, com objetivo de auxiliar o especialista em Alergia e Imunologia na prescrição e manejo dessas medicações, incluindo indicações, contraindicações, monitoramento da eficácia e segurança, notificação de eventos adversos, bem como aspectos associados aos cuidados com vacinas, populações especiais, acesso, transporte, armazenamento e aplicação domiciliar.
Descritores: Anticorpos monoclonais, asma, urticária, dermatite atópica, esofagite eosinofílica, pólipos nasais.