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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

Abril-Junho 2025 - Volume 9  - Número 2

Vol. 9 - Nº 2


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Editorial

1 - O pediatra e a hesitação vacinal

The pediatrician and vaccine hesitancy

Isabella Ballalai

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 119-121

DOI: 10.5935/2526-5393.20250007

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ARTIGOS ESPECIAIS

2 - Reações de hipersensibilidade a vacinas e imunização de pacientes com asma: recomendações conjuntas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Imunizações

Hypersensitivity reactions to vaccines and immunization in patients with asthma: joint recommendations of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Immunization Society

Ana Karolina Barreto Berselli Marinho; Claudia França Cavalcante Valente; Ekaterini Simões Goudoris; Anete Sevciovic Grumach; Fátima Rodrigues Fernandes; Claudia Leiko Yonekura Anagusko; Clarissa Morais Bussato Gerhardt; Gisele Feitosa Zuvanov Casado; Angelica Varela Rondon; Monica Araujo Álvares Silva; Ronney Corrêa Mendes; Antonio Paulo Costa Penido; Lorena de Castro Diniz; Bianca Noleto Ayres Guimarães; Ana Paula Neves Burian; Renato de Ávila Kfouri; Mônica Levi; Fabio Chigres Kuschnir

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 122-146

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250008

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Este artigo oferece informações e recomendações sobre reações de hipersensibilidade a vacinas e imunização de pacientes com asma. Apresenta-se uma análise das reações de hipersensibilidade imediata e tardia às vacinas, enfatizando a importância da avaliação cuidadosa dos antecedentes alérgicos do paciente e do uso de testes diagnósticos específicos para identificar sensibilizações. Discute-se ainda a aplicação de estratégias como a vacinação em doses fracionadas, visando minimizar o risco de reações alérgicas graves. O artigo também explora a segurança e a eficácia de vacinas recentes, como as para dengue, COVID-19, vírus sincicial respiratório recombinante e doenças pneumocócicas no contexto dos pacientes alérgicos, incluindo aqueles com asma. A imunização segura desse grupo de pacientes é essencial não apenas para a proteção individual, mas também para a saúde coletiva, prevenindo surtos de doenças infecciosas e aumentando a confiança nas campanhas de vacinação. As recomendações apresentadas nesta publicação foram adaptadas ao contexto brasileiro e ajustadas por consenso entre especialistas membros da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Descritores: Alergia, asma, hipersensibilidade, imunidade, vacinas.

3 - Vacinação em pacientes com erros inatos da imunidade ou em uso de imunossupressores ou imunobiológicos: recomendações conjuntas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Imunizações

Vaccination in patients with inborn errors of immunity or receiving immunosuppressive or biologic therapy: joint recommendations of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Immunization Society

Claudia França Cavalcante Valente; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho; Ekaterini Simões Goudoris; Anete Sevciovic Grumach; Fátima Rodrigues Fernandes; Claudia Leiko Yonekura Anagusko; Clarissa Morais Bussato Gerhardt; Gisele Feitosa Zuvanov Casado; Angelica Varela Rondon; Monica Araujo Álvares Silva; Ronney Corrêa Mendes; Antonio Paulo Costa Penido; Lorena de Castro Diniz; Bianca Noleto Ayres Guimarães; Ana Paula Neves Burian; Renato de Ávila Kfouri; Fabio Chigres Kuschnir; Mônica Levi

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 147-168

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250009

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Pacientes com erros inatos da imunidade ou em uso de imunossupressores ou imunobiológicos estão sob maior risco de infecções graves, incluindo aquelas preveníveis por vacinas. A imunização adequada é uma estratégia essencial para mitigar esse risco, e deve ser adaptada conforme a doença subjacente e o grau de imunossupressão de cada paciente. Este artigo revisa as evidências científicas disponíveis e melhores práticas relacionadas à vacinação de pacientes imunocomprometidos, oferecendo orientações para otimizar a imunização nessa população, com foco em recomendações adaptadas ao contexto brasileiro. As recomendações são organizadas com base nos tipos de erros inatos da imunidade e tratamentos imunossupressores ou imunobiológicos utilizados. A implementação dessas orientações pode melhorar significativamente a qualidade do cuidado a esses pacientes, reduzindo a carga de doenças infecciosas preveníveis.

Descritores: Imunossupressão, imunodeficiência, imunidade, imunocomprometimento, vacinação, vacinas.

Artigos de Revisão

4 - Avanços no tratamento da Síndrome da Bronquiolite Obliterante pós-transplante de células-tronco hematopoiéticas - uma revisão de escopo

Advances in the treatment of bronchiolitis obliterans syndrome after hematopoietic stem cell transplantation: a scoping review

Gabriela Spessatto; Isabela Grazia de Campos; Guilherme da Silva Martins; Bruno Hernandes David João; Juliana Gonçalves Primon; Thalita Gonçalves Picciani; Herberto José Chong-Neto1; Nelson Augusto Rosário-Filho; Débora Carla Chong-Silva

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 169-186

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250010

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O Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH) é o tratamento de escolha para uma variedade de doenças neoplá-sicas e não neoplásicas em crianças. No entanto, complicações respiratórias no pós-transplante são comuns e resultam em aumento dos índices de morbidade e mortalidade. A Doença Enxerto Contra Hospedeiro (DECH) está entre as principais complicações na fase tardia, sendo a síndrome da bronquiolite obliterante (BOs), a síndrome clínica mais frequente. Caracteriza-se pelo padrão obstrutivo e de caráter progressivo, ocasionado pela obliteração da pequena via aérea. É uma condição desafiadora, uma vez que não existe tratamento específico com eficácia comprovada, além da escassez de dados na população pediátrica. O objetivo deste artigo é revisar estudos que apontam a efetividade dos tratamentos existentes para esta condição, nas diferentes modalidades, desde as terapias convencionais até as abordagens mais atuais, buscando informar os médicos assistentes envolvidos no atendimento deste grupo de pacientes. O manejo preciso e eficaz da BOs é fundamental para interromper o comprometimento da função pulmonar em médio e longo prazo, favorecendo uma maior sobrevida para os pacientes no pós-TCTH.

Descritores: Bronquiolite obliterante, transplante, tratamento, complicações pulmonares.

5 - Tosse crônica e síndrome de hipersensibilidade à tosse

Chronic cough and cough hypersensitivity syndrome

Rosana Câmara Agondi

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 187-195

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250011

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A tosse crônica é uma condição prevalente no mundo, em todas as faixas etárias. Trata-se de um distúrbio complexo e de difícil tratamento, pois diversas condições pulmonares e extrapulmonares podem se manifestar com tosse crônica, que, por sua vez, pode ocorrer sem uma causa identificável ou ser resistente a terapias destinadas a tratar as diversas condições associadas à tosse crônica. A maioria dos pacientes com tosse crônica apresenta hipersensibilidade ao reflexo da tosse, ou seja, apresenta tosse em resposta a estímulos relativamente inócuos, o que causa considerável comprometimento de qualidade de vida e impacto psicológico. Nos últimos anos, houve uma mudança de paradigma no diagnóstico de tosse crônica refratária, reconhecendo-a como uma condição distinta, resultado da hipersensibilidade ao reflexo da tosse ao invés de ser apenas um sintoma decorrente de condições subjacentes. Nesta revisão, temos uma atualização sobre tosse crônica, realçando a hipersensibilidade ao reflexo à tosse.

Descritores: Tosse crônica, hipersensibilidade, receptores de neurotransmissores, reflexo.

6 - Imunobiológicos em doenças alérgicas - desafios e novos rumos

Biologics in allergic diseases - challenges and new directions

Sergio Duarte Dortas-Junior; Norma de Paula M. Rubini; Filipe Wanick Sarinho; Aldo José Fernandes Costa; Eduardo Costa Silva; Fabrício Prado Monteiro; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci; Martti Anton Antila; Ekaterini Simões Goudoris; Fabio Chigres Kuschnir; João Negreiros Tebyriça; Nelson Augusto Rosario-Filho

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 196-215

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250012

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O desenvolvimento e a disponibilização do primeiro anticorpo monoclonal para o tratamento da asma, ocorrido há duas décadas, deu início a uma nova era no tratamento das doenças alérgicas. Desde então, novas terapias foram experimentadas com sucesso utilizando-se anticorpos monoclonais direcionados contra as principais citocinas envolvidas nas reações alérgicas tipo 2 ou os seus receptores, possibilitando o controle de diversas desordens imunoalérgicas como asma, dermatite atópica, esofagite eosino-fílica, granulomatose eosinofílica com poliangeíte, rinossinusite crônica com pólipos nasais, síndromes hipereosinofílicas e urticá-ria crônica espontânea. Os avanços científicos, ao mesmo tempo que trazem respostas, levantam novas questões. O presente artigo procura discutir e aprofundar estas questões como, por exemplo, o uso combinado de imunobiológicos, o conceito de remissão clínica, a potencial influência sobre a marcha atópica e as possibilidades terapêuticas que se descortinam com os ensaios clínicos de novos biológicos para as doenças imunoalérgicas.

Descritores: Anticorpos monoclonais, imunoterapia, imunoterapia sublingual, indução de remissão, remissão espontânea.

7 - Queda da cobertura vacinal no Brasil: causas, consequências e estratégias de enfrentamento

Decreasing vaccination coverage in Brazil: causes, impacts, and intervention strategies

Denise Salotti Augusto Pizani; Márcio Antônio Francisco Dearo; Aline Ferreira de Oliveira Pereira

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 216-226

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250013

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O processo de imunização representa uma estratégia altamente efetiva, adotada mundialmente para controle e erradicação de diversas doenças. Entretanto, nos últimos anos, tem sido registrada uma significativa diminuição na taxa de cobertura vacinal no Brasil. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo evidenciar essa queda, abordando suas causas e consequências para a saúde pública, através de uma revisão da literatura. Para tanto, foram utilizadas como fontes: notícias, sites governamentais e artigos científicos nacionais e internacionais publicados entre os anos de 2014 e 2025, disponíveis nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e sciELO. Após análise criteriosa, 51 publicações foram selecionadas para embasar a redação deste artigo. Dentre os principais fatores associados à redução da cobertura vacinal, destacam-se a disseminação de informações falsas (fake news) e o avanço de movimentos antivacinas. Essas condições favorecem o ressurgimento de doenças anteriormente erradicadas, representando uma ameaça à saúde coletiva. Como resposta a esse cenário, o governo brasileiro tem implementado diversas medidas, como a distribuição de materiais informativos e a intensificação das campanhas de vacinação. Considerando a vacina como um dos principais instrumentos de prevenção em saúde pública e diante da possibilidade de reemergência de doenças como a poliomielite, conclui-se que as estratégias voltadas ao aumento da cobertura vacinal devem ser eficazes tanto na ampliação do acesso quanto na disseminação de informações confiáveis à população.

Descritores: Imunização, vacinação em massa, doenças transmissíveis, vacinas, estratégias de saúde.

8 - Spray nasal de adrenalina no tratamento de reações alérgicas de tipo I graves

Epinephrine nasal spray in the treatment of severe type I hypersensitivity reactions

Fabiana Andrade Nunes Oliveira; Fausto Yoshio Matsumoto; Marilyn Urrutia-Pereira; Dirceu Solé

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 227-234

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250014

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Anafilaxia é a manifestação clínica mais grave das reações alérgicas sistêmicas e apresenta um risco potencial de morte. A maioria dos episódios de anafilaxia ocorre fora de ambiente hospitalar, e para que haja tratamento imediato, dispositivos alternativos de administração de adrenalina, como os autoinjetores de adrenalina, foram desenvolvidos. Todavia, estes não são disponíveis em boa parte do mundo e há relutância com o seu uso, sobretudo por crianças, geralmente fóbicas por agulha. Assim o desenvolvimento de um spray nasal de adrenalina (SNA) representa alternativa interessante no tratamento das anafilaxias, com bons resultados. O presente estudo tem por objetivo realizar revisão narrativa sobre o SNA no tratamento da anafilaxia com relação à sua farmacocinética e farmacodinâmica, assim como os eventos adversos nas diferentes faixas etárias. Estudos comparativos entre a administração de adrenalina intramuscular e por SNA demonstram resultados comparáveis e reforçam a sua utilização como mais uma alternativa para o tratamento de reações alérgicas graves de tipo I, especialmente a anafilaxia.

Descritores: Epinefrina, anafilaxia, adolescente, criança, adulto.

Artigo Original

9 - Análise da cobertura vacinal contra poliomielite no contexto do movimento antivacina e do início da pandemia de COVID-19, no município de Piracicaba em comparação com o Brasil

Analysis of polio vaccination coverage in the context of the anti-vaccine movement and the onset of the COVID-19 pandemic in the municipality of Piracicaba compared to Brazil

Beatriz Caroline Câmara; Talita Bonato de Almeida

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 235-241

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250015

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INTRODUÇÃO: O Programa Nacional de Imunizações é uma das ferramentas de maior impacto no setor preventivo da medicina integrativa do Sistema Único de Saúde. A poliomielite é um dos componentes da lista de doenças de notificação compulsória, a qual foi extinta no Brasil devido à vacinação iniciada em 1961, obtendo em 1994 o certificado de área livre de circulação do vírus selvagem. Porém, o surgimento e crescimento do movimento an-tivacina no país, associado a um período de governos de políticas neoliberais com controle de gastos da área da saúde, mostram-se uma ameaça à cobertura vacinal em território nacional.
OBJETIVO: Comparar dados vacinais da poliomielite de Piracicaba, SP, com os nacionais e discutir os possíveis impactos do movimento antivacina, das fake newse da pandemia de COVID-19 na cobertura vacinal local e federal.
MÉTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo realizado por meio da análise de dados secundários de cobertura vacinal do município de Piracicaba, SP, e do Brasil entre os anos de 2017 a 2022 obtidos nas bases de dados do Departamento Regional de Saúde de Piracicaba, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil e DATASUS.
RESULTADOS: A região de Piracicaba registrou entre 2017 e 2020, 3 casos notificados (mas não confirmados) de poliomielite e uma cobertura vacinal variando entre 91,19 e 103,46% entre os anos de 2017 e 2021 ; enquanto o Sudeste do Brasil registrou uma variação entre 73,11 e 90,04%, nesse mesmo período.
DISCUSSÃO: A partir de 2024, o Ministério da Saúde substituiu gradualmente a Vacina Oral Poliomielite pela versão inativada do imunizante, considerando novas evidências científicas. O objetivo dessas mudanças visa melhorar a eficácia do esquema vacinal frente aos índicios epidemiológicos.
CONCLUSÃO: É possível perceber a interferência e as consequências das fake news persistentes contra a vacinação no período pré e pós-pandemia de COVID-19.

Descritores: Poliomielite, movimento contra vacinação, COVID-19, cobertura vacinal.

10 - Rinossinusite fúngica alérgica - série de casos e revisão da literatura

Allergic fungal rhinosinusitis - case series and literature review

Daniela de Abreu e Silva Martinez; Priscila Novaes Ferraiolo; Fabiana Chagas da-Cruz; Lucas Abreu Arantes; Maria Luiza Oliva Alonso; Solange Oliveira Rodrigues Valle; Sergio Duarte Dortas-Junior

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 242-246

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250016

PDF Português

A rinossinusite fúngica alérgica é um subtipo não invasivo de rinossinusite crônica com pólipos nasais com inflamação do tipo 2. É caracterizada por sensibilização a fungos IgE mediada, mucina alérgica e achados característicos de tomografia computadorizada e ressonância magnética nos seios paranasais. O diagnóstico é classicamente feito usando os critérios de Bent & Kuhn. No entanto, estudos recentes indicaram a falta de especificidade de alguns critérios importantes. O tratamento na maioria das vezes é cirúrgico, e a terapia adjuvante consiste principalmente no uso de esteroides orais e/ou tópicos. O omalizumabe, dupilumabe e mepolizumabe estão atualmente aprovados para o tratamento da rinossinusite crônica com pólipos nasais em geral, mas os ensaios clínicos até o momento com esses produtos biológicos não envolveram pacientes com rinossinusite fúngica alérgica. Descrevemos as principais características dos pacientes diagnosticados com rinossinusite fúngica alérgica de um hospital universitário e revisamos os dados atuais da literatura sobre o tema.

Descritores: Sinusite, sinusite fúngica alérgica, hipersensibilidade respiratória, produtos biológicos.

11 - Sepse recorrente induzida por abuso de corticoide nasal em paciente com imunodeficiência secundária

Recurrent septicemia in secondary immunodeficiency induced by nasal steroid abuse

Bruna Giavina-Bianchi; Adriana Pitchon; André Luiz Oliveira Feodrippe; Pedro Giavina-Bianchi

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 247-251

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250017-en

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Nasal corticosteroids are recommended as first-line therapy for patients with moderate-to-severe allergic rhinitis. We report a case of a patient with secondary immunodeficiency who presented with recurrent septicemia induced by the inappropriate use of nasal corticosteroids, highlighting the risks associated with the misuse of this medication.

Descritores: Secondary immunodeficiency, nasal steroids, septicemia, Cushing's syndrome, corticosteroids.

12 - Por que os médicos devem valorizar as questões sexuais em pacientes com dermatite atópica?

Why should physicians value sexual issues in patients with atopic dermatitis?

Aline Lopes Bressa; Natalia Torres Troncoso; Priscilla Filippo A. M. Santos; Sueli Carneiro

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 252-255

Resumo

DOI: 10.5935/2526-5393.20250018-en

PDF Inglês

A saúde sexual é um componente crucial, porém pouco reconhecido, da qualidade de vida em pacientes com condições eczema-tosas, como a dermatite atópica (DA). Este estudo transversal avaliou 452 adultos atendidos em uma clínica de referência em dermatologia no Brasil entre 2022 e 2023. O impacto sexual foi avaliado por meio do item 9 do Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI). No geral, 23% relataram dificuldades sexuais, mais frequentemente entre mulheres. DA (n=195) e psoríase (n=140) predominaram, com 47 pacientes com DA e 29 com psoríase relatando comprometimento. A maioria dos indivíduos afetados descreveu comprometimento moderado a muito grave da qualidade de vida. Os resultados destacam que a DA, além de suas manifestações cutâneas e sistêmicas, afeta substancialmente a intimidade e o bem-estar. Apesar de sua relevância, a saúde sexual raramente é discutida na prática dermatológica. A potencial utilidade do DLQI tradicional, além de sua pontuação geral, pode servir como uma oportunidade para abordar o sofrimento do paciente em tópicos delicados.

Descritores: Dermatite atópica, disfunção sexual, doenças de pele, qualidade de vida.

CARTA AO EDITOR

13 - Células T de memória residentes nos tecidos: papel e impacto na dermatite de contato alérgica

The role and impact of tissue-resident memory T cells in allergic contact dermatitis

Bruno Emanuel Carvalho Oliveira

Arq Asma Alerg Imunol 2025;9(2): 256-257

DOI: 10.5935/2526-5393.20250019

PDF Português

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