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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Características clínicas e autoimunidade nos pacientes com urticária dermográfica

Clinical features and autoimmunity in patients with dermographic urticaria

Rafaella Amorim Gaia Duarte; Raisa Borges de Castro; Franciane Bruschi Almonfrey; Jorge Kalil; Antônio Abilio Motta; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):434-440

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A urticária dermográfica (UD) é a forma de urticária induzida mais comum, com uma prevalência geral de até 5%. Na urticária demográfica, o estímulo físico é decorrente de trauma ou fricção, seja ela por roupa, ou arranhões. A urtica pruriginosa aparece cerca de 10 minutos após o estímulo, e desaparece em 1 a 2 horas. Os anti-histamínicos (AH1) são a primeira opção de tratamento para controle da doença, e não se conhece a etiologia dessa entidade clínica.
OBJETIVO: Avaliar as características clínicas de pacientes com urticária dermográfica ou dermografismo sintomático.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de prontuário eletrônico de pacientes com UD, atendidos em um hospital terciário. Foram avaliados o tempo de doença, associação com urticária crônica espontânea (UCE), o tipo de tratamento, e a frequência de doença autoimune e/ou autoanticorpos.
RESULTADOS: Foram avaliados 161 pacientes com UD em seguimento há mais de seis meses. Cento e trinta e nove pacientes (85,7%) eram do sexo feminino, com média de idade de 48,6 anos e tempo de doença de 10,1 anos. A maioria respondeu ao AH1. Ao longo do seguimento, o AH1 de segunda geração foi utilizado em 73,5% dos pacientes, e o de primeira geração adicionado ao de segunda geração ou isolado em 50% dos pacientes. Quinze pacientes (9,3%) haviam feito uso de corticoide oral para controle dos sintomas. A associação com UCE estava presente em 44,1% dos pacientes. Alguma doença autoimune estava presente em 6,3% dos pacientes com UD associados à UCE, e em 14,5% naqueles com diagnóstico isolado de UD. Autoanticorpos estavam presentes em 34,9% dos pacientes com UD associada à UCE, e em 32,7% naqueles com UD isolada.
CONCLUSÕES: A prevalência de autoimunidade e/ou autoanticorpos foi elevada, independentemente da associação da UD com UCE.

Descritores: Urticária, autoanticorpos, autoimunidade, doenças da glândula tireoide.

Enteropatia perdedora de proteína relacionada a criptococose: um diagnóstico diferencial de imunodeficiência secundária

Protein-losing enteropathy related to cryptococcosis: a differential diagnosis of secondary immunodeficiency

Rebeca Mussi Brugnolli1; Jessica Bonfim Mendes Cosentino1; Rafaella Amorim Gaia Duarte1; Ana Catharina de Seixas Santos Nastri2; Lucas Teixeira Vieira2; Jorge Kalil2; Octavio Grecco1; Ana Karolina Barreto1; Cristina Kokron1; Myrthes Toledo Barros1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):77-80

Resumo PDF Português

A criptococose é uma doença oportunista que ocorre com maior frequência em pacientes imunossuprimidos, ocasionando piora clínica e imunológica importante. Porém, é raro quando a doença ocorre em pacientes imunocompetentes. Relatamos aqui um caso de paciente previamente hígido que evoluiu com enteropatia perdedora de proteína, hipogamaglobulinemia secundária causada por criptococose disseminada.

Descritores: Criptococose, enteropatias perdedoras de proteínas, imunologia.

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